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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Crónica sobre Sessão de POESIA

Crónica sobre Sessão de Poesia.

cravo-25-abril-53d5 visão.sapo.pt.jpg

No dia 28 de Março, conforme divulguei no post anterior, realizou-se no C.I.R.L. - Clube de Instrução e Recreio do Laranjeiro, a Sessão de Poesia homenageando ARY dos SANTOS.

Estariam no evento umas sessenta ou setenta pessoas, amantes da Poesia.

 

Numa orgânica muito bem delineada, estruturada e conduzida por Professor Alexandre Castanheira intervieram vários Poetas Almadenses, se não de nascimento, pelo menos de coração! Disseram, declamaram, leram, cantaram Poemas sobre Ary e de Ary, havendo ainda no final, um breve espaço para “Poesia Vadia”.

O Professor Alexandre Castanheira iniciou a sessão historiando sobre Ary numa narrativa sobre o Poeta na primeira pessoa. Sobre a sua Poesia, segundo o próprio, do tipo lírico, satírico e de intervenção; o seu pensamento sobre o seu Eu poético, a partir de trechos pessoais em prosa e de versos de poemas autobiográficos.

 

Na segunda parte intervieram vários Poetas, homenageando o Poeta, dizendo poemas sobre ele.

Correia Fernandes leu um poema sobre Ary; Orlando Laranjeiro disse “Ary, poeta vivo!”; José Baião também leu um poema sobre Ary; Vitor Gonçalves, acompanhado à viola por Ricardo Reis, leu “A força das palavras”; Fernando Fitas leu “De Guernica a Badajoz”; tendo também o Professor Castanheira lido um texto sobre Guernica e dito poesia. Rosa Dias disse “Palavras do poeta”, tendo terminado Rita Villaret, também com um poema.

 

Na terceira parte a temática incidiu sobre Poemas de Ary.

Correia Fernandes, tocando viola, cantou “Cavalo à solta”. Orlando Laranjeiro declamou “Homenagem ao povo do Chile”. Vitor Gonçalves também leu um poema de Ary. Fernando Fitas disse “Lhanto para Alfonso Sastre”. Francisco Naia, que chegou entretanto, cantou um poema sobre Ary, “Alentejo” (?) tendo também dito e cantado o poema “Cidade”. Rita Villaret disse o poema “Retrato de herói”; Rosa Dias, “Meu camarada e amigo” e Ricardo Reis cantou “Um homem na cidade”.

 

O Professor Alexandre Castanheira encerrou com “chave de ouro”, com o poema épico “As Portas que Abril Abriu”, acompanhado por Eduardo Bonança, que intercalava melodias tocadas com harmónica, “Grândola…”, “Hino Nacional”…

E ainda houve tempo para “Poesia Vadia”: A “Balada da Neve”, de Augusto Gil, dita por Srº Villaret; um poema de livro de Fernando Fitas, pelo próprio; Rosa Dias declamou, como só ela sabe, um lindo poema de sua autoria; e um Srº da Junta de Freguesia disse uma quadra sobre Ary.

No encerramento foram ainda os presentes convidados para um lanche.

 

Nota Final: De algumas das Poesias não consegui saber o nome, bem como de algumas Pessoas. Caso alguém me possa fazer chegar os dados, agradeço e prontamente farei a correção.

 

E, como apesar de ainda estarmos em Março, já se aproxima Abril, e tanta falta que ABRIL nos faz!…

Segue-se também numa linha inspirada em Ary, um poema simples de catorze versos, escrito em 2004, “Em Abril…”

 

 

 

Em Abril...

  

Em Abril abriu-se um dia

Por dentro deste, outro País

Soltaram-se cravos, rompeu alegria

Mudou-se a planta até à raiz.

 

Foi tamanha a euforia

Que a todos fez irmandade

Em toda a parte se ouvia

Dar loas à Liberdade.

 

Das espingardas e chaimites

Flores brotaram. E o Povo

De um governo de’ artrites

Fez nascer um Poder Novo.

 

Novo, este País sempre Abril

Num dia valendo mil!

 

 

 

Escrito em 2004.

Publicado em Boletins Culturais de “Mensageiro da Poesia” – Associação Cultural Poética:

Nº 71 – Mar./Abr. 2005

Nº 79 – Jul./Ago. 2006

Nº 88 – Nov./Dez. 2007.

Boletim Cultural do CNAP - Círculo Nacional D'Arte e Poesia:

Nº120 - Ano XXVI - Jun. 2015

Nº 127 - Ano XXVIII - Março 2017.

 

Crianças e Militares confraternizam thumb_opm1041

 

Foto: "Crianças e militares confraternizam", Foto Nº 25 - Centro de Documentação 25 de Abril - Universidade de Coimbra. 

Foto de cravo vermelho, in: visão. sapo.pt

Sessão de Poesia sobre ARY

SESSÃO de POESIA

 

ARY dos SANTOS não morreu!

 

No próximo sábado, dia 28 de Março, Poetas Almadenses vão promover uma homenagem a José Carlos Ary dos Santos (1937 - 1984), no C.I.R.L. – Clube de Instrução e Recreio do Laranjeiro, a partir das 16h, dizendo POESIA sua.

www.agendalx.pt ary santos.jpg

Ary dos Santos, tornou-se-me conhecido, bem como provavelmente para a maioria dos portugueses, no final da década de 60, primeira metade da década de 70, quando as suas canções venceram Festivais da Canção, à data, acontecimentos de caráter nacional, dados os condicionalismos específicos da época.

 

Em 1969, a canção “Desfolhada” cuja letra escreveu, com música de Nuno Nazareth Fernandes e cantada por Simone de Oliveira venceu o Festival, tendo representado Portugal em Madrid. E para quem não viveu esses acontecimentos já terá visualizado reportagens sobre o assunto quando a RTP, por vezes, recorda esses tempos…

 

Em 1971, também com música de Nuno Nazareth Fernandes, venceu a canção “Menina do Alto da Serra”, cantada pela Tonicha, também uma canção muito bela.

 

E em 1973 venceu a canção “Tourada”, cantada por Fernando Tordo, também autor da música. Esta canção também foi uma “pedrada no charco” no panorama artístico e cultural ao tempo, por tudo o que metaforicamente ela representava e pela simbologia acutilante com que criticava a “sociedade podre” em que se vivia. Continua atualíssima!

 

Nesses anos as canções de Ary dominavam os festivais. Em 73, quatro canções eram da sua autoria. Com a sua participação nos festivais e no mundo da canção lusitana, Ary elevou o respetivo nível a um patamar de qualidade nunca atingido até então nem sei se alguma vez igualado posteriormente. Foram muitos os cantores que cantaram poemas seus, que ainda hoje são recriados por artistas atuais, pois a sua qualidade é inexcedível e intemporal.

 

Para além de letrista de canções, que eram verdadeiras POESIAS, Ary foi um POETA de intervenção! Escreveu vários livros, declamou, disse as suas poesias, foi um CIDADÃO interveniente…

Para quem quiser saber mais, consultar: wikipédia.

Ary

Simone

Tonicha

Fernando Tordo

Amigos

Aliás foi através da wikipédia que também fiquei a saber que a canção “Portugal no Coração”, cantada pelo grupo “Os Amigos”, de que me lembrava, mas não sabia que também era da sua autoria.

 

POESIA de ARY dita por outros POETAS, haverá uma tarde de excelente CULTURA!

C.I.R.L. – LARANJEIRO

Sábado 28 de Março – 16h.

cirl.jpg

 CIRL

 

 (Foto de Ary, in: www.agendalx.pt ary santos.jpg)

POESIA!

Hoje dia 22 de Março, domingo, vou lembrar:

  • A Sessão de Poesia, "FESTA da POESIA", realizada na passada 6ª feira, dia 20/03, na Biblioteca Municipal de Lisboa, na Rua do Combro, promovida pelo Círculo Nacional D’Arte e Poesia – C.N.A.P.

Aí vários poetas e poetisas disseram/leram/declamaram/recitaram os seus poemas ou de outros autores, cada um ao seu modo e estilo, na sua “Arte de Dizer”, mas em que todos engrandeceram a arte nobre que é a Poesia. Sócios do Círculo, a maioria, ouvimos: Adelaide Freitas, Cacilda Duval, Fernanda Carvalho, Francisco Carita Mata, Francisco Matos Serra, João Francisco da Silva (Poeta da Arruda), Josefina Almeida, Lithales Soares, Manuel Costa, Manuel Faria Bento, Maria Manuela Mendonça, Maria Olívia Diniz Sampaio e Rosa Redondo.

Parabéns a todos, à organização do evento e obrigado à Biblioteca e seus colaboradores.

 Biblioteca Municipal de Camões

 

E divulgo uma poesia publicada na IX Antologia do Círculo Nacional D’Arte e Poesia – CNAP – 2006.

IX Antologia CNAP 2006.jpg

 

Poesia obrigada a mote

 

Belas Brandas, Brisas Breves

Soprando Soltas, Serenas…

Passam Suaves e Leves,

Levam Mágoas, Lavam Penas.

 

Ardendo, arde leve aragem

Quente na quietude do quintal

Ramo rumoreja na ramagem

Piando parte, perdido, o pardal.

Temente que fora o suão

Dormente, o guardião desperta.

Somente aragem, fora em vão

Que acordara de sonos leves

Ouvindo o vento que liberta

Belas Brandas, Brisas Breves.

 

Escorrendo doces e amenas

Brisas bordam belos beijos.

Massajam mouras morenas

Delicados dedos, desejos

Acenando afáveis, almejam

Destinos de encantamento.

Encantos quebrados mourejam

À chuva e sol, em tormento.

Voam brisas tão terrenas

Soprando Soltas, Serenas…

 

Soltam sonhos, devaneios

Passam desejos, anseios

Revelam-se sentimentos

Criam-se laços, enleios

Ideias e pensamentos

Infinitos e momentos

Tacto, sabor e fragrância

Na memória tudo escreves.

Sonhos da tua infância

Passam suaves e leves.

 

As penas do teu penar

Moira, mulher de mourama

Ninguém as queira igualar

Ardente fogo, acesa chama.

Que a luz do teu olhar

Tem condão de perdoar

Por penas leves de aves

Mais leve, a leveza apenas

Que ventos calmos, suaves

Levam Mágoas, Lavam Penas.

 

 

O mote é do Poeta Francisco Matos Serra.

 

 

 

Escrito em 2003.

Publicado em:

IX Antologia do Círculo Nacional D’Arte e Poesia – CNAP – 2006

 

PRIMAVERA das Flores

Giestas floridas Foto original  DAPL 2014.jpg

 

 

PRIMAVERA das Flores

 

Do chão verde brotam flores

Poemas, hinos de beleza

Exalam perfumes, odores

Desperta assim a Natureza.

 

Exulta a paleta das cores

Na garridice das papoilas

No corpo explodem amores

Na brejeirice das moçoilas.

 

Canta melro, canta grilo

Canta toda a bicharada

Cada canto tem seu trilo

Cada manhã, sua alvorada.

 

Com tão linda sinfonia

De tão perfeita singeleza

Mão Divina é harmonia

É Primavera, de certeza!

 

Escrito em 2006.

Publicado:

Boletim Cultural Nº 101, C.N.A.P., Ano XXII, Abril 2011.

 Boletim Cultural Nº 115, CNAP, Ano XXV, Maio 2014.

Boletim Cultural Nº 127, CNAP Ano XXVIII - Março 2017.

Fotos de D.A.P.L. 2014.

Foto DAPL 2014 Cristas de Galo.jpg

 

 

 

 

 

PRIMAVERA é Esperança

Foto original de DAPL Primavera é Esperança 2014 Aldeia.jpg

 

PRIMAVERA é Esperança

 

Quando a Primavera chega

Com ela chega a Esperança

No Sonho que se aconchega

No coração de Criança.

 

Chegam bandos de andorinhas

Fazem ninhos nos beirais

Esvoaçando as avezinhas

Destronam, no ar, os pardais.

 

De amarelo, as colinas

Adornam-se de giestais

No plaino, brancas boninas

Reverdecem os trigais.

 

Reverdece a Natureza

Reverdece a Mocidade

Estonteia de Beleza

Pessoa de qualquer idade.

 

Quando chega a Primavera

No verde que é Esperança

Posso sonhar no que era

De menino, a lembrança.

 

 

Escrito em 2006.

Publicado em: Boletim Cultural Nº 83 do C.N.A.P. – Ano XVIII – Julho 2007.

 

Foto original de DAPL Primavera 2014 Aldeia.jpg

 

Fotos originais de DAPL - Aldeia - 2014. 

ARRONCHES

 Continuo com a divulgação das poesias publicadas em Antologias. Hoje, da IX Antologia do C.N.A.P., de 2006.

IX Antologia CNAP 2006.jpg

 

ARRONCHES

 

Arronches, és linda terra

Vila grata, de agradecer

Teu poder em ti encerra

A arte de bem receber.

 

Forte, bela e formosa

Prazenteira, donairosa

No primavera trajar

Luminosa, brincalhona

Divertida, foliona

No verão, a festa a reinar.

Monumentos, construções

Do tempo de paz e guerra

De tão nobres tradições

Arronches, és linda terra!

 

Tens um museu de a brincar

O passado ao futuro ensinar.

Dos gaivões numa lapa

Que ao vandalismo não escapa

Estilizadas, singelas pinturas

De homens de outras lonjuras.

Orvalhada, planta pinheira

Vista nesta vez primeira

Aprendemos a conhecer.

Vila grata, de agradecer!

 

Assunção, da vila é freguesia

Mosteiros, de Moitas também.

Esperança é ridente alegria

Freguesia mais além.

Hortas de Baixo e de Cima

Barulho e Marco à fronteira

Aldeias, lugares de rima

De encanto, beleza altaneira.

No povo, no campo e na terra

Teu poder em ti encerra.

 

Em Julho houve uma roda

No Centro, poetas a versejar

Cada um disse à sua moda

Sua forma de encantar.

Arte, humanismo e cultura

São herança que perdura.

Estar entre gente fraterna

Família e poetas reconhecer

Cortesia de quem ordena

A arte de bem receber!

 

 

Escrito em Julho de 2003.

Publicado em:

- Boletim Cultural Nº 65 do Círculo Nacional D’Arte e Poesia – Set. 2003.

- IX Antologia do Círculo Nacional D’Arte e Poesia – CNAP – 2006.

VII Antologia CNAP 2003.jpg

 

 

 

 

 

 

Notas Finais:

Esta narrativa poética, sob a forma de "décima", foi escrita na sequência do lançamento da VII Antologia do CNAP, em Arronches, 2003, em jeito de agradecimento à forma como fomos recebidos.

Ficava bem uma foto da Vila. Talvez um dia calhe... Fica a sugestão!

 

 

Centésimo Post

 

Este é o 100º post que publico neste blog.

Não sou muito de efemérides. Contudo achei que devia frisar tal acontecimento que só a mim interessa verdadeiramente.

E como fazê-lo?

Após várias ideias, achei que a melhor era enquadrar esse acontecimento na temática que mais me motivou na construção do blog. Isto é, a POESIA.

E até porque estamos em Março e muitíssimo próximo do “Dia Mundial da Poesia”.

Então resolvi utilizar este espaço para divulgar um acontecimento referente a este tema.

Aproveito para divulgar que:

No dia 20 de Março, 6ª feira, a partir das 16h, se vai realizar uma SESSÃO de  POESIA na BIBLIOTECA CAMÕES, LISBOA, promovida pelo CÍRCULO NACIONAL D’ARTE E POESIA.

CNAP logotipo.jpg Convidam-se todos os amantes de Poesia, a participarem!

Biblioteca Camões Lisboa. in site da Biblioteca jpg

Biblioteca Municipal de Camões

 

XII Antologia Poesia_convite dig_exp.JPG

 

*******       *******       *******

 

E como POESIA e CANTE são duas realidades culturais interligadas, divulgo também:

Tarde de Cante Alentejano 

a  realizar no Salão de Festas do CRF-Clube Recreativo do Feijó

dia 21/3/2015 - pelas 16h.

cartaz 29º aniversário - 2015-03-11.JPG

Grupo Coral Amigos do Alentejo do Feijó

 

Cais da Saudade

Antologia Poética VOL III Mensageiro da Poesia 2004

Cais da Saudade

 

Tanta água, tanto mar

                                e  tantos cais

Onde o marinheiro embarcar.

Tanta mágoa, tanto choro

                                   e tantos ais

Se o marinheiro não voltar.

 

Tantas esperanças, anseios

                                          levais

Marinheiros ao partir.

Tantas dúvidas e receios

                                      deixais

Em quem se fica a despedir.

 

Tantos sonhos e projetos que tais

Na bagagem, no porão, ao navegar

Tantas saudades nos amores, nos amigos

                                                   e nos pais

Em terra ficando, de lenços à’cenar.

 

 

 

Escrito em  2003.

Publicado em:

Boletim Cultural Nº 67 do Círculo Nacional D’Arte e Poesia, Março 2004.

Antologia Poética Vol. III - Mensageiro da Poesia –Associação Cultural Poética -2004

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