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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

De que precisam os Povos de Abraão?!

Nascer do sol. Original. 09.10.23.

 

Votos de Paz e Amor - Caridade!

 

No Líbano, os cedros das montanhas

Porque gemem suas penas tamanhas?

Porque gemem?

 

Porque choram as nascentes do Jordão?

Porque chora, do rio, o coração?

Porque chora?

 

Na Babilónia porque correm as águas

Nos rios carpindo mágoas?

Porque correm?

 

Que estórias conta Xerazade

Aos meninos de Bagdade?

Que estórias?...

 

Porque silvam nos cumes nevados

Os ventos do Irão tão alterados?

Porque silvam?

 

O que sente quem foge pela serra

Com medo e pavor da guerra?

O que sente?

 

Que semeiam, da guerra, os senhores

Senão destruição e horrores?

Que semeiam?

 

Em que difere o sangue das crianças

Do Iraque, América ou de Franças?

Em que difere?

 

Em Gaza ou Tel Aviv, qual a cor da Esperança

No olhar duma criança?

Qual a cor?

 

Só pode ser a cor... do Amor!

 

Que Sonho perpassa na cabeça de quem passa

Pessoa de qualquer idade, em todo o país ou cidade?

O que perpassa?

 

O Sonho que por nós passa

Gente de toda a raça

Credo, costume ou cor

É sempre e só o Amor.

 

O que muita falta nos faz

É para além do Amor

Que no Mundo haja Paz, muito Amor e PAZ!

Nascer do sol. Original. 09.10.23.

 

Publicado em:

Boletim Cultural nº 113 do Círculo Nacional D'Arte e Cultura, Dezembro 2013. 

Boletim Informativo e Cultural Nº 69 de Associação Portuguesa de Poetas - Out./Nov./Dez. - 2014.

Publicado em “Aquém-Tejo” a 12/11, de 2014 sob o título: “Votos de Natal: Paz e Amor”

Hoje, resolvi reeditar este poema, escrito ainda na 1ª década do milénio, já publicado em diversos contextos.

Ilustrado com duas bonitas fotos do nascer do Sol na minha Aldeia, no dia 9/10/23.

Que o Sol, que “nasce” lá para as bandas do Oriente, ilumine os dirigentes destes Povos para que promovam a Paz!

 Francisco Carita Mata

 

Festival Euro Visão 2021

Uma Visão oblíqua e “atrasada” sobre o assunto!

Rosa para França. Foto original. 2021. 05. .jpg

No passado sábado, 22 de Maio, realizou-se a 65ª edição deste festival.

Alguns aspetos me chamaram mais a atenção. Uns mais pelo lado positivo, outros pelo lado negativo.

 

Em primeiro lugar, realço a heterogeneidade da matriz eurovisiva. A base são países europeus, mas alarga-se a outros continentes, até à Austrália.

Essa variedade expressa-se nos artistas representantes dos mais diversos países, com pessoas de múltiplas condições étnicas e culturais, traduzindo essa idiossincrasia do mundo moderno, multicultural, multiétnico, por demais expresso na Europa, para o bem e para o mal, pólo de atração de gente de todo o Mundo.

 

Tanta gente, naquele contexto espacial e temporal, e sem máscaras, pelo menos a maior parte do tempo em que visualizámos. Toda a gente fora testada? Todos deram negativo? Já estavam todas e todos vacinados?

 

Este festival, já há vários anos, ultrapassa em muito e em variados aspetos a competição de canções. É cada vez mais todo um conjunto de execuções artísticas variadas, dança, bailado, mímica, artes performativas diversas, uma barulheira infernal tantas vezes, em que cada artista procura gritar mais que o anterior. Maioria das vezes, as canções perdem-se no meio de todo esse chamariz e engodo de execuções e apelos e atropelos das músicas e letras e respetivas melodias. (Para além de todos os negócios que o sustentam que, per si e à priori, não advirá daí mal ao mundo, diga-se.)

 

A modalidade de votação com base em júris nacionais e do público, via telefone, provoca alterações nas classificações, como se viu nesta vez. Em 2017, quando Portugal ganhou, houve até quase uma unanimidade nas duas modalidades. Saudades: “Amar pelos dois”!

 

A “canção” que ganhou?! Da canção propriamente dita não faço ideia. Toda aquela apresentação artística, uma mistura de iggy pop, david bowie, mick jagger, punk e hard rock e eu sei lá mais o quê de miscelânea representativa andrógina, deixou-me desinteressado da dita cuja.

Preferia que tivesse ganho a francesa, apesar da rapariga também se ter fartado de gritar “Voilá… voilá e mais voilá”!

Enfim… Gritarias e execuções televisivas só para apelar ao televoto compulsivo. Pois… mas não votei!

 

E a cantiga portuguesa deste ano?! A classificação mais justa era a que lhe foi atribuída pelos júris nacionais: sétimo lugar. Ficou em décimo segundo, após o televoto.

 

Peculiar, no mínimo, que países como Reino Unido, Alemanha, Espanha e Holanda tenham ficado nos últimos lugares, Reino Unido com zero votos! (Outros tempos...)

 

Notas Finais: estas competições entre países, noutros contextos também, o desporto por ex., apesar de alguns aspetos negativos que também têm, são milhões de vezes preferidas face às guerras e conflitos que os países travam entre si. Apelo à PAZ!

Digo eu, que não mando nada no assunto.

 

E só realça estes aspetos, dir-me-á, Caro/a Leitor/a.

Certamente há mais situações a destacar. Queira ter a amabilidade de as referir, Se Faz Favor! Obrigado!

 

(A foto: Uma rosa para França!)

E, por sugestão de "Silêncios", uma rosa também para a Suíça. Espero que gostem. 

Rosa para Suíça. Foto original. 2021. 05. jpg

Se Faz Favor, veja se consegue identificar algumas das plantas que enquadram a rosa e a roseira. Obrigado!

 

 

Casa do Alentejo – Mundial. Pormenores e não só!

Azulejos Casa Alentejo. Foto DAPL. 2018.jpg

 

E também o prólogo de uma anedota, a propósito do vídeo-árbitro!

 

No post anterior, nº 595 (!), ao abordar a “Exposição de pintura” do CNAP, também projetei apresentar alguns pormenores artísticos da Casa do Alentejo, como forma de convite a uma visita, para além da Exposição.

Que está quase a encerrar!

(Na Rua das Portas de Santo Antão, em Lisboa.)

 

R. Portas Stº Antão. Foto DAPL. 2018. jpg

 

Além do mais, no decurso desta ausência de escrita, ocorreram acontecimentos mediáticos, de entre os quais, não posso deixar de mandar algum bitaite, especificamente sobre o Mundial.

A equipa francesa venceu.

Não era a que eu desejava que ganhasse, nem era a final que mais gostaria. Teria preferido que a vencedora fosse a Croácia, aliás, julgo que seria a equipa mais merecedora.

Combativa, aguerrida, resiliente, humilde, mas persistente, lutando até ao fim, quase sem desfalecer. Após o terceiro golo, parecia que os atletas se ficavam, mas depressa recuperaram o ânimo. Ao 4º golo, pensei que houvesse uma cabazada, mas os jogadores ultrapassaram essa fraqueza e adorei aquele tirar a bola ao convencido do guarda-redes francês.

Mereciam ter marcado mais golos, mas faltou-lhes capacidade finalizadora.

E, nestas coisas de futebol, que interessam os merecimentos, ou o que nós achamos ou deixamos de achar sobre o assunto?!

Ganha quem mete golos, e pronto!

Aliás, a final que eu mais gostaria seria entre a Bélgica e a Croácia!

(Da equipa francesa, valorizo, muito especialmente, o caráter multicultural, espelho da sociedade francesa!)

 

E aquela do vídeo-arbitro?!

Achei um grandessíssimo disparate, essa de se parar o jogo para o árbitro ir consultar o vídeo e decidir!!!

Ademais por penálti, que achei desmerecido. Não julgo ter havido voluntariedade no tocar da bola com a mão. Digo eu, que não sou “vídeo árbitro”!

Por este andar e com o evoluir tecnológico, mais vale transformar o jogo, num jogo apenas eletrónico. Digo eu, que não sou da “fifia”.

 

E este atuar do árbitro, e para nos reportarmos ao título fundamental do post, “Casa do Alentejo”, lembra-me uma anedota alentejana…

Em tempos que já lá vão…

Sala de jantar. Casa Alentejo. Foto DAPL. 2018.jpg

Quando havia bailes nos salões de antigamente... A dado momento, o mestre-sala, que era assim a modos que um árbitro nos bailes, manda interromper a dança, para um cavalheiro, pai de uma menina dançante, intervir.

E o senhor interveio:

“Alto, e pára o balho! Que roubaram o cordão à minha filha…”

E o balho parou, mas ouviu-se a voz da menina:

… … ...

(Bem, o que a menina disse e o pai respondeu não digo. Fica para outro post.)

Mas o baile lá continuou.

 

É assim o que acontece com o vídeo-árbitro, acho que uma paragem desnecessária. Que não acrescenta nada ao fundamental do jogo, ao jogo propriamente dito, ao jogo per si, independentemente do resultado. Apenas uma interrupção anedótica!

 

Mas o objetivo do texto era divulgar aspetos de pormenor da Casa, em que até o chão, os retoques das paredes, são verdadeiras Obras de Arte.

Mosaicos  Casa Alentejo. Foto DAPL. 2018.jpg

 

Termino com pormenores de dois candeiros...

 

Um para iluminar as decisões dos árbitros.

Candeeiro e clarabóia. Foto DAPl. 2018.jpg

 

Outro para cair no "bestunto" do vídeo-árbitro!

Candeeiro. Casa Alentejo. Foto DAPL. 2018.jpg

  

Visite! Se faz favor!

“Uma Aldeia Francesa” - T. 7 - Tópicos do Enredo

Un Village Français

Temporada 7

Episódios 1 e2

(Episódios Globais nº 61 e 62)

(18 e 19 de Janeiro de 2018) 

RTP 2

 

Enredo. Original DAPL. 2017.jpg

 

Caro/a Leitor/a

 

A RTP2 iniciou a 7ª Temporada desta excelente série francesa, na passada 5ª feira, dia 19/01/18.

Tomo a liberdade de sugerir que faça uma leitura sobre os últimos episódios da 6ª temporada, que passaram no mesmo canal, em Junho de 2016. Bem como os posts referentes a personagensepisódiosenquadramento espacial.

(Assim poderá equacionar melhor os episódios atualmente em curso.)

 

*******

 

Nesta 7ª temporada, a ação continua a decorrer na localidade de Villeneuve, subprefeitura francesa fictícia, do departamento do “Jura”, situada no “Franco Condado”. No Nordeste de França, junto da fronteira com a Suíça.

E próximo da zona de demarcação, definida pelo exército alemão, durante a ocupação de França, de 1940 a 1944.

Só que no ‘tempo atual’ da narrativa, finais de 1945, a França já não está ‘ocupada’ pelo exército alemão.

 

O 1º episódio reporta-se a 7 de Novembro de 1945 e intitula-se “Atrás do Muro – Derriére le Mur”.

O 2º episódio designa-se “O Caderno – Le Carnet”.

 

Nestes dois episódios, um dos temas do enredo incide sobre os julgamentos a que foram sujeitos alguns dos principais “colaboracionistas” com os “boches”: Servier, subprefeito; Daniel Larcher, médico, presidente da Câmara, marido de Hortense; Jeannine, empresária, mulher de Raymond Schwartz e de Philippe Chassagne.

 

Outra das temáticas da narrativa, reporta-se ao modo e à forma como cada personagem vai tentando reconstruir a sua própria vida, agora no novo enquadramento institucional, com a ‘desocupação’ alemã, mas com a presença do exército americano.

Nesta reconstrução, há sempre, em momentos cruciais, um relembrar de acontecimentos, situações passadas, ocorridas nos anos recentes da “ocupação”. Um recordar de pessoas, sentimentos, perceções da realidade vividas nesses tempos…

 

Assim também nós, espetadores, podemos comparar o momento, o agora, com o transato, o passado, e formularmos, também nós, o nosso próprio juízo crítico.

Porque esta série e os assuntos abordados e o tempo e as vivências a que se refere, não nos deixa indiferentes!

 

Outro tema, sempre presente neste seriado, desde o início, ou não funcionasse também a série como um enredo novelístico, é o Amor. Cada personagem procura sempre o seu par, o/a seu/sua Outro/a, que o/a preenche e o/a complementa.

 

*******

 

No que aos julgamentos se refere o assunto e o modo de abordagem são sintomáticos.

A começar pelos Juízes, que a melhor análise sobre os mesmos foi o questionar pertinente de um estrangeiro, que foi chamado a testemunhar sobre Daniel Larcher.

Nem mais nem menos que um alemão, um boche, chefe da SD, ademais amante da mulher do médico… Pois, precisamente, Heinrich Muller!

E o que questionou ele?! …

 

De entre os “colaboracionistas” sujeitos a julgamento, quem se safou melhor, e desde logo, foi Jeannine

Pois, precisamente! O Comité condenou-a a uma “admoestação simples”. Simplesmente.

A razão, a justiça ou a força do dinheiro?!

 

Servier, subprefeito pétanista de Villeneuve e Daniel Larcher são casos que suscitam mais polémica.

Foram autoridades, representantes do governo francês de Pétain, sujeitos à ocupação estrangeira, colaborando com essas mesmas forças ocupantes, tal como Jeannine, diga-se.

 

Sobre Larcher incidem casos problemáticos.

Na qualidade de médico e cidadão, insinuam a morte da mãe de Tequiero, o envio do respetivo pai, Alberto Rodriguez, também para o ‘homem da gadanha’…

Enquanto presidente da câmara: a “deportação dos judeus”.

Também o acusam de ter sido colaborador – informador dos alemães (SD), a partir de um documento engendrado por Muller, a pedido da amante Hortense, para os oficiais alemães o libertarem da prisão, quando nela permanecia com o irmão Marcel

 

(Nós sabemos como esse documento é falso. E as insinuações e acusações insidiosas.

Veja episódio 9 - Temporada 5…, SFF.)

 

Que testemunhas são arroladas em sua defesa?!

Nem mais, que a mulher, Hortense, que fora a amante de Muller e o próprio Heinrich.

 

(Cenas antológicas estas, da série!)

 

E foi na interpelação a Heinrich Muller, que este interpelou os próprios juízes sobre a sua própria legitimidade em julgarem um homem honesto como Daniel, face ao papel que eles mesmos haviam desempenhado durante a ocupação.

Qual deles se opôs à ocupação e qual deles não foi colaborador com o regime de Vichy?

(É caso para dizer e constatou-se nas cenas apresentadas, que eles puseram o dito cujo, entre as pernas…)

Será ele condenado?!

Merece ele estar sujeito a toda aquela ignomínia de julgamento?!

Será sujeito à pena de morte, como ele tanto teme?!

 

Será que se recusam a ver, a percecionar, o seu lado bom, de resistente, que também foi, de como ajudou no que pôde e como pôde, naquele contexto de ocupação?!

 

Ajuíze, avalie, teça o seu próprio juízo de valor, caro/a leitor/a!

 

Sobre Servier, o caso fia bem mais fino.

Entre as muitas atividades de colaboração, que não fez outra coisa, apontam-se-lhe o envio de cidadãos franceses para fuzilamento, à ordem dos dirigentes alemães.

Temos consciência que não foram situações lineares, preto no branco, e os contextos em que viviam não eram de decisões livres, mas também não isentas de responsabilidades…

Em sua defesa invocou que o número de condenados à morte pelos boches era muito maior que os que foram fuzilados e que essa diminuição resultou das negociações que ele foi realizando com os ocupantes.

Pelo que, na sua ótica e lógica, ele não enviou dez homens para a morte, mas sim, livrou dez homens da morte!

Porque as ordens não partiam dele!

 

Mas assumiu que foi ele, sozinho, quem redigiu as listas dos indivíduos a serem executados!

Veremos no que dá o julgamento.

Merece a pena de morte ou não?

(…)

 (Fotografia original DAPL - 2017 - "Enredo".)

*******

Sobre “Amores e Desamores”, publicarei outro post.

“A Mafiosa – Le Clan”

Série Policial Francesa

RTP2

Temporada 4 – Episódios 5 e 6

 

Há algum tempo que não me debruço sobre a temática de séries. Praticamente este ano ainda mal abordei o tema. Não que não ande a seguir nenhuma. Que até tenho andado. Só que não me tem puxado para a escrita.

 

A última sobre que comentei foi A Fraude – Bedrag”. Vi os dois últimos episódios, mas também não perorei sobre os mesmos. Que deveria tê-lo feito. Mas fui adiando, preguiçando, e acabei por não falar sobre os mesmos. Talvez ainda, um dia, teça alguns comentários, pois apontei algumas notas e verifico nas visualizações, que a temática do seriado ainda é procurada. Pode ser que desentorpeça.

 

A “Mafiosa”, tenho acompanhado desde o início.

Mas a temática não me motivou muito para escrever. E ainda bem. Porque se fosse escrevendo, episódio a episódio, como tenho feito nos seriados que me motivam, por vezes nem saberia como pegar nos assuntos.

E, ao princípio, nem entendia muito bem toda a trama e os personagens sempre a mudarem. Sim, porque nesta série são tantas, mas tantas, as mortes violentas e macabras, melhor dizendo, os assassinatos, que os personagens estão sempre a mudar.

 

A série já vai na quarta temporada. São cinco, de oito episódios cada uma. Quarenta episódios no total. Chegou ao trigésimo ontem, 4ª feira, 22/02, 6º episódio da temporada em curso. Temporada que está quase a terminar, em princípio, na próxima 6ª feira. Na próxima semana iniciar-se-ão os episódios da 5ª e última.

 

mafiosa5 in.veja.abril.com.br.jpg

 

Mas vamos aos finalmentes. Deixemo-nos de entretantos.

 

A ação, na trama, decorre principalmente na Córsega, ilha mediterrânica, território francês. Pátria de Napoleão, o corso. Terra de corsos, nos vários sentidos da palavra.

Também Marselha e Paris acolhem cenas e excertos de episódios, à medida que os negócios dos Paoli se alargam e estendem ao território continental.

 

Sandra Paoli, desempenho de Héllène Fillières, é a personagem principal. Herdou os “negócios” do pai, François Paoli, que, oficialmente, seria seu tio.

Segredo que só lhe foi revelado em adulta.

Os “negócios” incluem todo o tipo de atividades lícitas e ilícitas, legais e não legais, ligadas ao submundo do crime organizado, na ilha e no continente. Portanto, predominantemente ilícitas e ilegais.

Não foi muito bem aceite a sua “legitimidade” nessa herda, dentro da própria família, nomeadamente, pelo “meio-irmão” Jean Michel Paoli. Ela foi-se entrosando no meio, construindo e conquistando esse “direito”, ao longo das primeiras temporadas, consolidando-o, e alargando-o até, afirmando-se como chefe do clã.

 

Essa construção assentou em dezenas de mortes “matadas”, assassinatos, por encomenda, por ordem sua, direta ou indireta, ou resultantes das guerras entre os vários gangs rivais, na Córsega e no território continental.

Nessa sua pretendida e conseguida afirmação, num mundo de “homens machos”, para além de ordenar mortes também as executou. Nem mais nem menos a de figuras poderosas no meio, “milieu”.

A de um dos chefes principais dos “nacionalistas” e a do próprio irmão.

Estas mortes trouxeram-lhe o almejado “respeito” e temor, mas também os ódios de muita gente e o enredar cada vez mais apertado nas malhas policiais.

 

Mas mais grave e forte e acutilante no seu ser, no seu sentir, no seu viver, foi o assassinato do irmão, às suas próprias mãos.

Foi esse assassínio, planeado e executado a sangue frio, por cupidez, vingança, calculismo, que a está a levar à sua auto destruição. Drogas, álcool, comportamentos psicóticos, visões, audição de vozes acusadoras, obsessão pela morte, fobia de perseguição, em todos vendo eventuais denunciantes.

Loucura que só engendra novas mortes, mesmo dos amigos indefetíveis, como Jean Santini, um pau mandado, “cão” fidelíssimo, que ela não teve pejo de mandar assassinar, nem os “amigos” de executarem a sentença.

 

Nesta quarta temporada assiste-se a esse caminhar inexorável para o abismo, à transfiguração física da sua própria personagem e imagem, cada vez mais masculinizada, andrógina, mórbida, cruel e vingativa, quase desprovida de sentimentos.

Às suas ordens tem uma série de assassinos, destacando-se Manu e Tony, capazes de matar qualquer um a sangue frio, despudoradamente.

 

Dos vários grupos envolvidos no enredo tem-nos praticamente todos contra ela. Os donos dos maiores casinos de jogo de Paris, os Acquaviva, mandantes do atentado que sofreu, mas que ela acaba por ter nas mãos, que além de um dos filhos do sócio principal, morto selvaticamente e queimado, também mandou executar o outro sócio.

O pequeno atentado que ela sofreu, executado por um dos destacados “nacionalistas”, para quem ela é um alvo a abater, também já foi retaliado, tendo sido esses nacionalistas também já vitimados pela ação dos “amigos” de Sandra. E o chefe principal também foi ameaçado para se remeter ao silêncio.

Pelo que, se no 5º episódio ela parecia até fisicamente em vias de derrotada, no sexto, parece ressurgir em toda a sua cruel criminalidade.

 

A polícia de Bastia, que para ali tem andado enredada nos novelos traçados pelos criminosos e pelas dificuldades de ação dimanadas na execução da Lei; finalmente, e pela ajuda preciosa de uma jovem polícia, tem um organigrama estruturado com o enredo das mortes, a partir de escutas e telemóveis. Aliás, eles já sabem, através da viúva de Jean Michel, que foi Sandra que o matou. Precisam de o confirmar e estruturar a informação, para eventualmente apresentarem em tribunal.

Isto se lá chegarem os criminosos. Que tanto se vão assassinando entre eles, que poucos restarão.

 

E será que Sandra lá chegará?! Certamente, que ainda está para vir a quinta temporada!

 

Internamente, parece que a própria estrutura ameaça ceder, pelas dissensões que vão surgindo entre alguns dos protagonistas.

 

Na própria família, o papel da sobrinha de Sandra e filha de Jean Michel, Carmen, está a ser relevante para o desenrolar e desfecho interno dos acontecimentos. Cada vez mais, questiona sobre a morte do pai, a todos interroga e pergunta, a todos os que sabem, mas não lhe dizem.

Até onde irá a sua capacidade de perguntar e até onde e quando os envolvidos e sabedores aguentarão as perguntas?!

Irão despachá-la como têm feito a todos os que os incomodam?

E até quando os que sabem irão guardar o segredo?

 

E a polícia conseguirá estruturar meios de prova contra os criminosos?

Haverá uma atitude pedagógica e didática na narrativa?!

 

E volto ao início, e à minha dificuldade em estruturar a minha escrita sobre o conteúdo da trama. Residia ela, entre outros aspetos, nos personagens principais e nas suas ações. Todos eles são execráveis. Não há ali ponta por onde se pegue. Não há a possibilidade de “pegar” nuns, contrapondo-os a outros. São todos, farinha do mesmo saco.

Só agora, a polícia parece estar a colocar alguma “ordem” na narrativa, com o surgimento daquela jovem idealista e cheia de genica!

 

http://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-mafiosa-le-clan-episodio-global-31

http://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-mafiosa-le-clan-temporada-5-137997

http://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-mafiosa-le-clan-temporada-5-138900

http://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-mafiosa-le-clan-temporada-5 

"Hospital Real" em 2ª reposição na RTP2

Television de Galicia

5º Episódio, ocorrido no sábado dia 10 de Dezembro de 2016

 

De facto, a RTP2 volta a repor esta excelente série galega.

 

Agora, aos sábados, após a hora do almoço, em vez da sesta, que é inverno, pode ver ou rever esta notável série. (Não sei ainda a hora exata, mas haverei de saber, e contar.)

No sábado passado ainda ocorreu apenas o Episódio nº 5 – quinto episódio.

 

Não é uma série de grandes recursos técnicos, nem de grandes efeitos especiais. Também não terá um orçamento por aí além, digo eu, que não fui visto nem achado no assunto.

Mas consegue captar-nos a atenção. E muito!

E, pelos vistos, não apenas a mim, pois se a RTP2 já vai na terceira apresentação da série é porque ela está a ser vista e apreciada. O que eu também noto nas visualizações dos posts respetivos no blogue.

 

E porquê?! Porque terá este seriado tanto sucesso?!

 

Falo por mim, evidentemente que revi este último episódio, lembrava-me muito bem do enredo, mas visualizei-o com o maior dos interesses.

Indubitavelmente, pela sua qualidade.

hospital-real-tvg2- Atores. In. ABC Galicia.jpg

O facto de ser um seriado histórico, sobre uma época conturbada, o dealbar do século XVIII, 1793, o ocaso do Antigo Regime, o prenúncio de uma nova sociedade, a ascensão da burguesia como nova classe a tornar-se dominante, o declínio e perda de importância da nobreza e do clero.

Fundamentalmente as mudanças sociais e políticas que se sentem e pressentem na vida, no Hospital, um microcosmos da sociedade mais geral.

Em pano de fundo, a Revolução Francesa e seus efeitos

 

A reconstituição histórica, nomeadamente no trajar dos personagens. Apesar da teatralização representativa com aqueles fatos sempre tão impecáveis. Sente-se muito esse sentido de palco que, se por um lado, nos afasta do conceito mais real, associado a filme, por outro nos aproxima mais do conceito de teatro.

 

E que falta faz o bom Teatro na televisão!

Talvez o facto de esta série, de algum modo, tão “próxima” do teatro, ter agradado tanto, talvez, digo eu que sou leigo no assunto, talvez seja sinal de que o público anda ávido de bom Teatro e de boas representações.

Deixo esta dica à consideração de quem gere a programação das RTPs.

 

Talvez, precisamente essa representação tão teatralizada funcione como um chamariz para o público.

Na verdade, temos que reconhecer que o Teatro é um tipo de espetáculo que anda praticamente ausente das nossas televisões, assoberbadas com outros processos narrativos.

Há quanto tempo não passa um bom Teatro na televisão?

 

Os diálogos, estruturando um enredo, em que com o que dizem é mais o que escondem do que o que demonstram abertamente, sempre em jogos táticos, definidores do poder e posição social de cada um.

Os olhares dizendo-nos tanto ou mais do que o que foi verbalizado oralmente.

O trabalho dos atores e das atrizes, com excelentes desempenhos, praticamente sustentados nas falas de cada um, nas réplicas, tréplicas e subentendidos.

Representação quase apenas centrada nos rostos, na expressão facial, traduzindo-nos ideias, pensamentos e sentimentos. Que com aqueles trajares pouco se observa dos corpos, nem assim vestidos pouco podem transmitir de expressivo.

Mas os trajes, per si, são definidores de cada personagem, do seu papel a desempenhar.

E, nestes aspetos, acentuamos novamente o lado da teatralização.

 

O jogo do poder pela conquista da gestão do Hospital, como se de um jogo de xadrez se tratasse, cada personagem, uma peça, no xadrez dessa batalha pela conquista do almejado lugar de administrador.

Estruturante também os assassínios em série(?).

hospital-real-tvg1- Medicina In. ABC Galicia.JPG

A questão da Medicina. Dos conhecimentos, da respetiva prática, da deontologia médica, dos valores de cada um e dos “progressos” que se sentem. Os instrumentos cirúrgicos. Os meios disponíveis, se tal se pode assim mencionar.

Este é também, indubitavelmente, um dos campos de interesse na narrativa.

 

O enredo, o guião, os atores e atrizes, já o disse, mas não é demais repetir.

 

hospital-real-tvg3 Heroi e Mocinha In. ABC Galicia

 

E o(s) romance(s), claro!

 

Todos estes aspetos e mais alguns, que não disse, ou a minha perspicácia não observou e aqueles que fui abordando nas minhas narrações sobre a série, que fará o favor de ir lendo, todos estes aspetos nos prendem ao seriado.

 

Veja, se faz favor.

Reveja, caso já tenha visto. Ou até reveja o revisto, que até está a ser o meu caso!

 

E, espante-se e maravilhe-se!

Portugal – Polónia

Parabéns à Equipa Portuguesa.

Parabéns à Equipa Polaca.

Velodrome in. journaloleme.com

 

Parabéns a todos os intervenientes, portugueses e polacos, que nos proporcionaram emoção e espetáculo. Qualquer das Equipas poderia ter ganho.

Mas, felizmente, ganhou a Equipa Portuguesa.

“Bye, Bye, Polska!”

Força Portugal!

 

Vitória in. sapo.desporto.pt.jpg

 

Parabéns especiais:

- Ao guarda-redes, Rui Patrício, que ao defender um penalti, permitiu pensar na vitória.

Já imaginou a angústia de um guardião, perante o remate de um penalti?!

(...)

- A Quaresma, que conseguiu aguentar e ultrapassar todo o stresse correspondente e marcar o golo final.

- A todos os marcadores dos penaltis que, perante a enorme responsabilidade que lhes pesaria nos ombros, não falharam, a começar pelo Capitão, Ronaldo, que deu o exemplo!

- Ao Renato Sanches, que traz a juventude e frescura à Equipa e marcou o golo que possibilitou ganhar e manter a Esperança.

- Parabéns a todos os Jogadores que nunca desistiram, não soçobraram!

 

Já observou bem a Equipa Portuguesa e de como ela é o espelho do Mundo Atual, na riqueza e harmonia da sua Multiculturalidade?! No reflexo positivo da Globalização?! No lado redentor da Inclusão e do desenvolvimento e crescimento Pessoal e Social?!

 

Pois, é também sempre bom, nós olharmos o Futebol e o Desporto, pelo seu lado Humano e Libertador!

 

England, Exit! – Englexit!

Inglaterra – 1 Islândia - 2

 

A Inglaterra que nunca aderiu ao Euro, moeda, preferindo a sua Libra esterlina...

Após ter votado maioritariamente a sua saída da União Europeia e arrastando a Escócia e a Irlanda do Norte, concretizando o designado “Brexit”.

 

Foi ela, agora, afastada do Euro, mas do futebol.

Graças à Equipa da Islândia!

 

in. diariodigital.sapo.pt.jpg

 

Para quem, em jeito de despeito e vedetismos, tenha menorizado esta Equipa, mire-se nela.

Jogar como equipa!

Não há ali vedetas.

Há uma floresta móvel, na defesa; um guarda-redes, que cumpre meritoriamente a sua função e atacantes que não largam a bola; aliás todos os jogadores procuram a bola e marcam os jogadores que lhes competem. Não desistem, não se acanham, ninguém está à espera que lhe mandem o esférico!

 

Como disse, não há estrelas!

Até no nome! Todos têm aqueles nomes esquisitíssimos, quase tão impronunciáveis como o do tal famigerado vulcão que, há alguns anos, provocou o encerramento de muitos aeroportos do Norte da Europa...

Todavia, não sei se todos os nomes, mas muitos deles têm o sufixo, “son”. Terá o mesmo significado que em inglês?!

 

Tenha ou não, quem lhes estará a chamar “son” of “qualquer coisa”, serão os adeptos ingleses.

Mas acalmem-se. Quiseram o “Brexit”, agora têm o “Englexit”!

Bye, Bye, England!

 

Parabéns Islândia! Parabéns a toda a Equipa!

 

Falta ali muita coisa, no jogo, no plantel, na estratégia, na tática, eu sei lá?!

Pois claro que falta.

Mas essa parte cabe mencionar, a quem sabe do assunto muito mais que eu!

 

Que apenas quis dar os meus parabéns a esta Equipa humilde, mas aguerrida, batalhadora, persistente, trabalhadora, motivada!

"Congratulations"!

E espelhem-se nela!

Uma Aldeia Francesa: "Les Personnages"

"Un Village Français"

Elenco in. gettyimages.com

 

Intróito:

Ainda me aventuro a elaborar um último post sobre "Uma Aldeia Francesa".

O que publiquei no início da série sobre os personagens, estruturado a partir do  site da wikipedia e do que já vira até ao momento, está algo incompleto, contudo é bastante visualizado.

Neste post, apresento um excerto do site já referido, respeitante aos personagens. Não me atrevo já a traduzi-lo, também não tenho muito tempo e as minhas traduções são o que são e, nalguns casos, deixam muito a desejar.

Atrevo-me a deixar também o link com a versão para português, mediante o "tradutor google".

Leia o original em francês, se souber e compare com a "tradução" do conversor referido.

Mesmo que não consiga ler no original em francês, divirta-se a ler a tradução "google".

Obrigado pela sua atenção e paciência por me ler e não deixe de o fazer só pelo facto de não ir continuar a escrever sobre a série. Pelo menos sobre a que está a ser transmitida: "O Paraíso", baseada em "Au Bonheur des Dames!"

E até pode ser que escreva, sabe-se lá...

Sobre o que ainda quero mandar alguns bitaites será sobre o Br.Exit e sobre o "Euro".

Segue-se então o texto sobre os Personagens, alguns documentados por imagens.

 

"Les Larcher"

daniel Hortense in. toutelatele.com

 

  • Daniel Larcher (Robin Renucci) : médecin de campagne, premier adjoint puis maire de Villeneuve après la disparition du maire précédent et époux d'Hortense(saisons 1 à 4); père adoptif de Tequiero ; frère de Marcel ; oncle de Gustave. Son père veuf décède en 1941. (56 épisodes)
  • Hortense Larcher, née Laude (Audrey Fleurot) : infirmière, épouse de Daniel(saisons 1 à 4) ; mère adoptive de Tequiero ; maîtresse de Marchetti (saison 2) ;maîtresse de Müller (saisons 3 à 6) ; tante de Gustave. (53 épisodes)
  • Tequiero Larcher (Lucas Tondelier-Roth,Tom Tondelier-Roth) : fils adoptif de Daniel et Hortense. Sa mère meurt en juin 1940. Son père apparaît en 1940 pour reprendre son enfant mais, avec la complicité de Jean Marchetti, Daniel et Hortense le gardent et l'adoptent officiellement. (Son père réapparaît en 1943 sous les verrous dans la même cellule que Marcel, il est fusillé peu après son incarcération. En septembre 1944 il est envoyé chez la mère d'Hortense).
  • Maria (Emmanuelle Michelet) : bonne des Larcher jusqu'en 1941(il n'est pas expliqué pourquoi elle est partie). (4 épisodes)
  • Sarah Meyer (Laura Stainkrycer), juive d'origine tchécoslovaque. Employée des Schwartz (renvoyée parMme Schwartz) puis des Larcher. Maîtresse de Daniel(depuis la saison 4) (elle est arrêtée par la milice française avec Ezechiel (Denis Sebbah), un juif recherché que Daniel et elle cachaient durant la saison 5). (32 épisodes)

Marcel e familia in. coolclassicseries.wordpress.jpg

 

  • Marcel Larcher (Fabrizio Rongione) : veuf de Micheline ; frère de Daniel et père de Gustave. Employé de la scierie. Amant de Suzanne, militant local du PC clandestin. Son père veuf décède en 1941(meurt exécuté sur ordre de Müller à la fin de la saison 5). (40 épisodes)
  • Micheline Larcher (Judith Henry) : femme de Marcel et mère de Gustave(décède d'une longue maladie au milieu de la saison 1). (3 épisodes)
  • Gustave Larcher (Maxim Driesen) : fils de Marcel et de Micheline. Neveu de Daniel et Hortense.(38 épisodes)
  • Théophile Larcher (Roger Dumas) : père de Daniel et Marcel Larcher, veuf, fervent patriote convaincu, il n'apprécie pas les idées communistes de son fils cadet(meurt de vieillesse en 1941 au début de la saison 3). (1 épisode)

Les Schwartz

Raymond in.toutelecine.challenge.tv.jpg

 

  • Raymond Schwartz (Thierry Godard) : patron de la scierie, il fournit les Allemands en matériaux ; époux de Jeannine(saisons 1 à 4) ; père de Marceau ; amant de Marie Germain (saisons 1 à 3 et 5) ; veuf de Joséphine (saison 5) et donc beau-frère d'Antoine (depuis la saison 5) ; entre dans la Résistance (à partir de la saison 5) (47 épisodes)
  • Jeannine Schwartz (Emmanuelle Bach) : épouse de Raymond(saisons 1 à 4) ; mère de Marceau ; épouse du nouveau maire Philippe Chassagne (saison 5) ; chef de l'entreprise « Schwartz Béton ». (40 épisodes)
  • Marceau Schwartz (Max Renaudin) : fils de Raymond et de Jeannine(part à Paris en saison 4 chez son grand-père maternel). (16 épisodes)
  • Joséphine Schwartz (Nathalie Bienaimé) : employée des Schwartz(saisons 3 et 4) ; épouse de Raymond Schwarz (saison 5) (se défenestre en saison 5 pour protéger son frère). (12 épisodes)
  • Antoine (Martin Loizillon) : beau-frère de Raymond Schwartz(saison 5). C’est le petit frère de la seconde épouse de celui-ci, Joséphine. Il est réfractaire au STO, se sauve dans le maquis où il prend la tête d’un groupe de réfractaires et devient le chef du maquis Antoine (s'engage dans l'armée à la suite de la libération de Villeneuve, en 1944) (17 épisodes)

Les Germain

  • Lorrain Germain (Dan Herzberg) : métayer des Schwartz ; époux de Marie(saisons 1 et 2) ; père de Raoul et de Justin (décède en saison 2 tué par sa femme). (8 épisodes)
  • Marie Germain (Nade Dieu) : épouse de Lorrain(saisons 1 et 2) ; mère de Raoul. Elle fait partie de la résistance gaulliste avec Albert Crémieux, Jules Bériot entre autres. Elle devient chef d’un mouvement de résistance. Maitresse de Raymond Schwartz (saisons 1,2, 5 et 6) (meurt pendue par Marchetti en 1944). (46 épisodes)
  • Raoul Germain (Thomas Mialon) : fils aîné de Marie et Lorrain(arrêté par les Allemands en fin de saison 4 et libéré par Antoine et Raymond Schwartz lors de la saison 5). (14 épisodes)
  • Justin Germain (Julien Labbé) : fils cadet de Marie et Lorrain(on ne le voit que dans la saison 3 lorsqu'il est réfugié avec sa mère et son frère chez Henri De Kervern et Judith Morange, il est ensuite envoyé dans la famille pour rester à l'abri). (4 épisodes)

Les Crémieux

  • Albert Crémieux (Laurent Bateau) : industriel juif qui vend son entreprise à Raymond Schwartz et s'engage dans la Résistance aux côtés de Marie, Jules Bériot et Vernet(meurt en saison 4 lors de l'action menée par la police de Vichy contre son réseau). (18 épisodes)
  • Anna Crémieux (Hélène Seuzaret) : femme d'Albert ; juive autrichienne(envoyée à Drancy lors de la saison 4 et probablement assassinée à l'Est) (7 épisodes)
  • Hélène Crémieux (Lucie Bonzon) : fille d'Anna et Albert(envoyée à Drancy lors de la saison 4 et probablement assassinée à l'Est) (10 épisodes)

Au commissariat

polícia toutelatele.com

 

  • Henri de Kervern (Patrick Descamps) : compagnon de Judith Morhange(quitte Villeneuve en saison 4) ; ancien commissaire de police de Villeneuve (saisons 1 à 2) ; s'engage dans la Résistance (saison 2) ; subalterne de Marchetti (saison 3) ; apparaît au chevet de son épouse Judith (saison 4) ; préfet de De Gaulle à Villeneuve en 1944 (saison 6). (Est blessé par les miliciens et sauvé par transfusion par Daniel à l'aide de Kurt , il est ensuite convalescent et obligé de ne pas marcher pendant 3 mois). (22 épisodes)
  • Jean Marchetti (Nicolas Gob) : agent desRG en charge de le la traque des communistes (saison 1), commissaire de police de Villeneuve puis chef de la police, collaborateur. Amant d’Hortense Larcher puis de Rita de Witte, une juive qu’il cache. Elle aura un enfant de lui : David. Il est arrêté par la police française et transfété à Dijon pour y être jugé fin de saison 6.(46 épisodes)
  • Rita de Witte (Axelle Maricq) : maîtresse de Jean Marchetti et enceinte de lui. Juive, sa mère (Annie Mercier) est internée à Drancy à cause de Marchetti(fuit en Suisse à la fin de la saison 4 après la découverte du rôle de son amant, est expulsée et revient en saison 6 , elle part en Palestine en fin de saison 6 avec Ezechiel , sa fille et David après l'arrestation de Jean). (12 épisodes)
  • Antoine Loriot (Olivier Soler) : policier, bras droit de Marchetti. Il devient chef de la Police de Villeneuve en fin de saison 6.(25 épisodes)
  • Vernet (Olivier Ythier) : policier résistant. Janvier et ses miliciens les assassinent, lui, sa femme et leurs deux jeunes enfants, en août 1944(épisode 1, saison 6).(16 épisodes)
  • Delage (Bertrand Constant) : policier résistant, agent double entre la Résistance et le commissariat. On ne sait pas ce qu'il advient de lui après la saison 5.(14 épisodes)

À l'école

Lucienne in. richardcotman.com

 

  • Lucienne Borderie (Marie Kremer) : institutrice, violée par Heinrich Müller, le chef de la Gestapo, maîtresse de Kurt, un soldat allemand(saisons 1 à 3) avec qui elle a un enfant ; épouse Jules Bériot après la mutation de Kurt sur le front de l’Est (depuis la saison 4). (45 épisodes)
  • Judith Morhange (Nathalie Cerda) : directrice de l'école ayant perdu son travail parce qu'elle est juive ; puis compagne du commissaire Henri de Kervern, envoyée à Drancy ; elle échappe à la déportation grâce à l'intervention du sous-préfet Servier, elle revient à Villeneuve, mourante(décède en saison 4). (28 épisodes)

Beriot in. programme.tv.jpg

 

  • Jules Bériot (François Loriquet) : Il succède à Judith Morhange à la direction de l'école et épouse Lucienne Borderie(depuis la saison 4) ; Franc-maçon et opposé au régime de Vichy, il devient responsable de la Résistance à Villeneuve. Il devient sous-préfet de Villeneuve en septembre 1944 en remplacement de DeKervern , convalescent.(38 épisodes)
  • Marguerite (Amandine Dewasmes) : nouveau professeur de chant de l'école de Villeneuve ; homosexuelle ; courrier de la Résistance qu'elle dénonce sous la pression(tuée par Vernet avec la complicité de Lucienne en fin de saison 5). (12 épisodes)

Résistants communistes et gaullistes

Resistentes in.premiere.france.jpg

  • Suzanne Richard (Constance Dollé) : maîtresse de Marcel ; agent des Postes et militante socialiste(saison 1), rejoint le PC clandestin. (31 épisodes)
  • Edmond (Antoine Mathieu) : cadre local du PC clandestin ; stalinien.(26 épisodes)
  • Max (Yann Goven) : militant local du PC clandestin ; proche de Marcel.(porté disparu après l'attaque contre le domicile du chef de la milice, probablement abattu par les soldats allemands dans la saison 6). (25 épisodes)
  • Natacha (Armelle Deutsch) : prostituée engagée dans la résistance(tuée par Lorrain à la fin de la saison 2). (5 épisodes)
  • Émilie (Maëva Pasquali) : ménagère révoltée ; finit par entrer au PC(déportée et probablement exécutée en saison 3). (5 épisodes)
  • Madame Berthe (Judith Rémy) : patronne de la maison close locale ; proche d'Heinrich Müller(saison 2) et des communistes (saison 4). (5 épisodes)
  • Yvon (Cyril Descours) : résistant qui rejoint le PC local(tué par Muller en saison 3). (6 épisodes)
  • Victor Bruller (Laurent Manzoni) : cadre du réseau gaulliste(tué par Morel en saison 4). (5 épisodes)
  • Vincent (Jérôme Robart) : transmetteur radio(meurt lors de l'action menée par la police de Vichy contre son réseau en saison 4). (5 épisodes)
  • Claude (Alexandre Hamidi) : compagnon de fortune d'Antoine. Il a étudié l'art dramatique à Paris(tué - selon Antoine - à la fin de la saison 5). (11 épisodes)
  • Anselme (Bernard Blancan) : paysan membre du réseau de résistance de Marie Germain. Devient chef du réseau après la mort de cette dernière.(14 épisodes)

Habitants de Villeneuve

Baile in.programme-tv.net.jpg

 

  • Ezechiel (Denis Sebbah) : juif tentant de fuir en Suisse, perd son fils ;(saison 2),retenu à l'école avec d'autres juifs,perd sa femme qui se suicide et fuit avec sa fille (saison 4), revient à Villeneuve et caché par Daniel Larcher puis arrêté par la milice avec Sarah Meyer (saison 5). Parvenant à s'échapper (on ignore comment) il revient à Villeneuve et rencontre Rita. (16 épisodes)
  • Eliane (Léa Betremieux) : amoureuse de Raoul, son père est quincaillier(saison 4), maîtresse de Marchetti et indic à la scierie Schwartz, tuée par Antoine (saison 5) (7 épisodes)
  • Inès (Annick Boyer) : secrétaire de Raymond à la scierie(quitte en saison 4 la scierie pour travailler en Allemagne). (9 épisodes)

Autorités françaises

  • Servier (Cyril Couton) : sous-préfet pétainiste de Villeneuve.(37 épisodes)
  • Philippe Chassagne (Philippe Résimont) : nouveau maire collaborateur ; mari de Jeannine(meurt fusillé sur ordre de Müller à la fin de la saison 5)(16 épisodes)
  • Morel (Pascal Casanova) : sous-brigadier, nommé brigadier en remplacement de Dupas, gendarme collaborateur et pétainiste convaincu(meurt lors de l'opération, tué par Vincent en saison 4)(7 épisodes)
  • Dupas (Bruno Rochette) : brigadier de gendarmerie chargé de l'arrestation des Juifs, rétrogradé après l'évasion de l'un d'eux(saison 4). (3 épisodes)

Autorités allemandes

Muller in. tumblr.com

 

  • Helmut von Ritter (Götz Burger) : Kreiskommandant de Villeneuve(muté sur le front de l'Est à la fin de la saison 2).
  • Heinrich Müller (Richard Sammel) : chef de la Gestapo(saison 2). Il devient l'amant d'Hortense. Muté sur le front de l'Est (fin saison 3), il revient ensuite à Villeneuve comme chef de la police allemande pour l'Est de la France (saisons 4 et 5), déserte pour fuir avec Hortense avant d'être arrêté par les américains (saison 6). (39 épisodes)
  • Kollwitz (Peter Bonke) : Kreiskommandant de Villeneuve en remplacement de Von Ritter(saison 3). Il est remplacé par Schneider (saison 5). (12 épisodes)
  • Kurt (Samuel Theis) : amant de Lucienne et père biologique de sa fille(muté sur le front russe durant la saison 3, de retour à Villeneuve en saison 6, grièvement brûlé, tué par Bériot, ivre). (14 épisodes)
  • Ludwig (Jochen Hägele) : officier d'ordonnance d'Heinrich Müller (Capturé par la résistance à la fin de la saison 6).(13 épisodes)
  • Schneider (Christopher Buchholz) : Kreiskommandant de Villeneuve en remplacement de Kollwitz(saison 5). Il quitte la ville avec la garnison pour fuir l'avance des Alliés (meurt abattu par Marchetti afin de sauver Rita et son enfant que l'officier allemand s'apprêtait à faire fusiller avec d'autres juifs dans la saison 6)(8 épisodes)
  • Krüger (Stefan Konarske) : Chef de la division dePanzers qui entre dans Villeneuve après le départ de la garnison allemande et qui fuit l'avance des troupes Alliés. Kurt se trouve dans son unité, il quitte Villeneuve après avoir soigné ses blessés. (3 épisodes)

Milice française

Milicians in. telestar.fr.jpg

 

  • André Janvier (Bruno Blairet) : chef de la Milice de Villeneuve. Fasciste convaincu et psychopathe sadique (blessé mortellement par Antoine en saison 6).
  • Alain Blanchon (Bruno Fleury) : commissaire de police de Villeneuve(saison 5), second puis chef de la Milice (saison 6) à la mort de Janvier (il meurt fusillé par Suzanne en même temps que ses camarades miliciens en fin de saison 6).
  • Alban (Fabrice Richert) : réfractaire au STO(saison 5), se fait arrêter par Marchetti et est reversé dans la Milice sous les ordres de Janvier, son parrain qui l'a pistonné (il meurt pendu par Raoul en septembre 1944 en fin de saison 6).
  • Xavier (Théo Cholbi) : jeune milicien, fasciste convaincu (il est probablement fusillé peu de temps avant ses camarades après avoir tenté de faire sauter l'école de Villeneuve en septembre 1944 en fin de saison 6).

Autorités américaines

  • Bridgewater (John-Christian Bateman) : capitaine américain auquel Marie demande de faire mouvement vers Villeneuve pour faire fuir les Allemands et empêcher une répression.(saison 6). (3 épisodes)

*******

**************

Refratários in. tvmag.lefigaro.com

 Claude e Antoine, inicialmente refratários, posteriormente envolvidos na Resistência.

Antoine comandou a polícia, após a Libertação.

Portugal - Croácia

Allons enfants de la Patrie!”

 

“E este é também o apelo aos jogadores em França, para o embate com a Croácia. Que também não posso deixar de relacionar com essa realidade. Que melhor seria que as disputas entre povos se resumissem aos jogos, ao desporto em geral. Que este ano também é de Jogos Olímpicos e lembremo-nos como agiam os antigos gregos!”

Escrevera eu, ontem, no último post, sobre o episódio 12, da  6ª Temporada, da série “Uma Aldeia Francesa”.

 

E os atletas, apesar do apelo, desenvolveram um jogo frouxo e murcho, sem brilho nem chama, durante o tempo regulamentar. Apenas no final da segunda parte do prolongamento atingiram o fulgor próprio de um embate tira teimas. Ganhar ou perder!

 

E, numa jogada fulgurante da juventude, Renato Sanches, que arrancou do meio campo do adversário, coadjuvada pela experiência, por Nani e com Ronaldo na ala direita a acompanhá-lo, posicionando-se para o golo, (sempre à coca do golo!), Renato passou-lhe a bola, o ídolo rematou com a força e destreza conhecidas, a inteligência e a estética marcantes, a rasar o obstáculo - guardião, direcionando o esférico em diagonal à baliza, não fora a bola desviada por esse mesmo entrave, como era seu dever, o guarda-redes!

Mas há destinos e Destinos e nesta jogada, breve e mágica e feliz de equipa, surgiu o temperamental Quaresma, pela ala esquerda, correndo para estar no local certo, no momento exato e numa cabeçada instintiva, oportuna e sábia, colocou o esférico, onde ele mais almeja estar: dentro da baliza.

E, nesse momento mágico e glorioso, Quaresma passou a “Semana Santa” da fase de grupos; o “Calvário” dos empates e deu-nos, a todos, um “Domingo de Páscoa”! Mesmo sendo sábado!

 

Portugal in. maisfutebol.iol.pt. jpg

 

Vivam todos, sem exceção!

Que é em jogadas de equipa bem direcionada que se ganham os jogos! Por mais destacados que individualmente uns sejam relativamente a outros.

 

E, agora a Polónia!

Estudem a dinâmica da equipa, pontos fortes e fracos, estratégias e táticas, unam-se num objetivo comum e ganhem o jogo!

(Sugestões de quem nada sabe do assunto.)

 

E sobre a equipa da Croácia?

 

Que dizer daquele jogador chamado “Vida”, com várias oportunidades perdidas?

Que nível de frustração não terá sentido!

Calculo que o respetivo nome não tenha o mesmo significado que em português, mas será caso para mencionar...

Que dizer ao “Vida”, senão que: Raio e azar de vida!

Parabéns também à equipa.

 

E não posso também deixar de comentar o resultado do jogo entre o “País dos Galos”, melhor, “de Gales”, que até tem direito a Príncipe, o “de Charles”, e a Irlanda do Norte.

Num autogolo, um jogador irlandês, do norte, diga-se, deu a vitória ao “Principado” de Sua Majestade!

Teria sido o choque do Br – Exit? Britânicos, fora?!

Que na Irlanda do Norte e na Escócia até votaram maioritariamente pela permanência.

Não sei. Ignoro.

E, já agora, volto a insistir. Sendo um Reino Unido, porque apresentar-se, no desporto, pelos vistos não apenas nesse campo, assim dividido?!

Porque não só e apenas uma seleção do Reino, (real)mente unido?!

 

E, para finalizar e relativamente à nossa equipa, reforço o apelo:

Allons enfants de la Patrie!”

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