Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Neste 2º episódio há que constatar que, nas informações sobre a mini série já corrigiram o nome errado "O Roubo do Cálice”, atribuindo-lhe o nome verdadeiro: “CÓDICE”.
Quanto ao conteúdo da série, como já referi, ela aborda uma situação verdadeira, a do roubo do “Códice Calistinus”, em 2011, tendo sido recuperado só passado um ano.
A ação decorre em Santiago de Compostela e situa-se maioritariamente nos espaços da Catedral; nos gabinetes da Polícia de investigação, não sei se é designada Judiciária; na sede do jornal, no café, casas particulares dos envolvidos; casa de Manolo, o eletricista, desempenhado pelo “nosso Alcaide Mendonza” e nalguns espaços de ar livre, ruas e jardins da cidade.
O tempo cronológico situa-se, inicialmente, nos finais de setenta do século XX e já no século XXI, 2006 e 2011, pelo menos lembro-me destas datas.
Os contextos e a narrativa centram-se na investigação, inicialmente do desaparecimento do Codex, mas logo se aperceberam que fora roubo. Equacionadas hipóteses de possíveis ladrões, face às pessoas que poderiam ter acesso ao Arquivo onde se guardava o Códice, e que eram muito poucas.
O organista da Catedral foi uma delas, mas após inquéritos preliminares foi descartado.
O próprio deão, diácono, Dom José Maria, “o nosso Drº Devesa”, estudioso e guardião do livro manuscrito, foi outra das pessoas inicial e possivelmente suspeitas, mas logo foi também descartado pelos investigadores. Embora ele seja uma das peças chave em todo o processo, mas não como criminoso!
Dom José Maria, deão, diácono da Catedral, esteve sujeito a chantagem e extorsão de um Fernando Miranda, que inicialmente os jornalistas e os investigadores supunham pudesse ser o recetador do Livro. E que foi o motivo da cena rocambolesca, despoletada pelo “nosso boticário, Cristobal”, agora investigador policial, no seu afã de apanhar o suposto recetador do livro manuscrito roubado, ocorrida no final do 1º episódio.
Este Fernando Miranda, não cheguei a perceber muito bem qual a sua função social, mas na narrativa figurava como extorsionista, chantagista. E foi nesse enquadramento que acabou por ser preso em flagrante, neste 2º episódio, quando se reunia com o Deão, num café, após tê-lo chantageado, exigindo vinte e cinco mil euros pelo seu silêncio. Cena que os jornalistas também documentavam fotograficamente, contrariamente às ordens do Juiz e às ameaças do próprio Fernandito.
Neste 2º episódio, o papel dos jornalistas resumiu-se fundamentalmente à ação do famigerado “Inquisidor, Somoza”, que era jornalista fotógrafo, free lancer, e da jornalista loura, de cabelos compridos, cujo nome não fixei na narrativa e por isso assim a designo na narração.
Se futuramente a RTP2 continuar a transmitir séries galegas, que acho que valem bem a pena, irei fixar os nomes verdadeiros dos atores, pois revelam-nos excelentes desempenhos e merecem que os nomeie. Desta vez passa, pois nem chega a ser propriamente uma série.
Depois da trapalhada de “Cristobal” a investigação regressou à estaca zero.
A equipa ficou um pouco desorientada, mas a argúcia e serenidade da inspetora, a nossa conhecida “Dona Irene”, cujo nome de personagem não consegui reter, foi direcionando a investigação e os investigadores para os locais e pessoa certa: a Catedral, atenção aos pormenores que foram escapando na 1ª investigação, nomeadamente visualizando, de novo, todas as fitas de anos atrás; vistoriando novamente nos locais certos do templo. E foram sendo descobertos elementos aparentemente acessórios, provas documentais não valorizadas na 1ª investigação, mas que acabaram por tornar-se primordiais. Um resto de fita mal gravada em que o eletricista aparecia de costas, no arquivo. Uma caixa de chás, em que encontraram uma chave do arquivo, escondida num fundo falso e na etiqueta a letra manuscrita era também de Manolo.
E estes elementos foram conduzindo a investigação para o “nosso ex – Alcaide Mendonza”, cuja personagem se chamava, Manuel Carvalheiro, conhecido por Manolo.
A inquirição com a inspetora, “rei preto e rainha branca” frente a frente, foi um portento de jogo de xadrez tático estratégico entre dois adversários inteligentes, que às perguntas sábias da investigadora, Manolo respondia sempre capciosa e evasiva, mas certeiramente. Respostas que sendo respostas, acabavam por ser não respostas. O “rei”fugia como uma enguia entre as mãos da “rainha”. “Muchas gracias, senhor Carvalheiro!”, se despediu a dama, do rei!
Que uma das características mais valorizadoras destas séries galegas são os diálogos entre as personagens.
A investigação prosseguiu em diferentes contextos e enquadramentos, mas já com uma certeza confirmada de que o autor do roubo fora o ex eletricista da Catedral, Manolo, que passara a vida a roubar, não só no Templo, mas inclusive até de contas bancárias de um suposto amigo(?). E que muito recentemente comprara dois apartamentos, a pronto pagamento, nas Rias Galegas.
Envolvendo também outros personagens, em que o Deão era uma peça chave, porque durante as dezenas de anos em que Manolo trabalhara na Catedral, tivera oportunidade de ir conhecendo o seu mau caráter, apesar de o ir protegendo, por que acreditava na sua redenção. Até que em 2006, tantas foram as falcatruas, desde os anos setenta do século XX, que resolveram despedi-lo, através do administrador, um leigo, Dom Pedro, que ao comunicar-lhe o despedimento nunca o olhou de frente! Tal seria o “medo” que este homem inspirava. Talvez resquícios de quando fora “Alcaide Mendonza”!
Mesmo depois de despedido, ele continuava a ir frequentemente à Catedral, a diferentes pretextos, nomeadamente enquanto fiel, mas também a massacrar o Deão para este o admitir no seu trabalho de eletricista na Catedral.
Entretanto foi preparando o golpe. E um dia, já em 2011, lhe aparecerá no próprio Arquivo onde não podia estar, nem era suposto ter chave para o fazer, continuou a insistir na sua readmissão e, com veemência, exigiu que, mesmo ali, o Deão o ouvisse em confissão, que foi uma forma de o silenciar sobre o que lhe contou, que terá sido sobre as falcatruas que fizera e o dinheiro que desviara.
E como Dom José Maria não o quisesse readmitir, ameaçou-o que ele, Manolo, perdia o seu lugar, mas o Deão também perderia o seu.
Mas o cerco foi-se apertando, como se uma caçada se realizasse, o criminoso foi sendo direcionado para o local onde poderia ser capturado, como se de animal acossado se tratasse. Que o receio era que ele pudesse destruir o “Codex”, peça de valor incalculável, no seu valor material, mas muito especialmente no plano imaterial, pelo seu valor documental, histórico, formativo e informativo, que ainda continua a ser estudado.
E que melhor local para apanhar o criminoso e presa, senão o local do crime?!
Conhecidas as suas rotinas, já cartografadas há muito, a Polícia foi apanhá-lo precisamente na Catedral de Santiago, local mítico na cultura ocidental cristã e quase berço, lar e casulo de Manolo, onde se movia como peixe na água, mas também onde estaria mais fragilizado emocionalmente.
Para esta estratégia psicológica, de o ir enredando nas teias da investigação e direcionando-o para ser capturado, muito contribuiu o papel da inspetora, a seu perspicácia, a sua intuição, o seu saber e conhecimento da alma humana.
E foi precisamente na Catedral e na missa celebrada por Dom José Maria que ele confessou à inspetora, que ao lado dele se juntara na bancada do Templo, a autoria do roubo e que não destruíra o livro, que não era um destruidor.
Na entrada da majestosa Igreja de Santiago, estavam os restantes policiais, nossos conhecidos, talvez com receio que ele fugisse.
E, à hora da comunhão ele saiu da bancada, mas dizendo a “Dona Irene”, desculpem-me voltar a este nome, mas continuamos nos mesmos espaços míticos de Compostela, dizendo à inspetora que não se ia embora.
E não foi! Foi simplesmente comungar, que Dom José Maria distribuía a comunhão e, com hesitação, dúvida, lhe deu o sacramento.
E a série terminaria, paralelamente com a prisão dos familiares de Manolo, que também estavam envolvidos, em maior ou menor grau, nos roubos efetuados.
E a localização do Códice resguardado e embrulhado, numa garagem, com as múltiplas tralhas que se guardam nas garagens e alguns objetos, de menor valor, que ele também trouxera do local de trabalho.
E, como é uma série que trata de casos reais, informaram-nos do prosseguimento da vida das pessoas, aqui representadas neste filme de dois episódios.
Os criminosos, após julgados, foram condenados, com diferentes condenações, que também a gravidade dos crimes praticados foi diversa.
Os investigadores continuaram a investigar; o Juiz, a julgar; os jornalistas terão continuado a pesquisar e informar; o diácono/deão retirou-se da Catedral e da Cidade de Compostela, que já atingira a idade de se reformar.
E nós também vamos terminar.
Só nos faltou sabermos e fora uma boa oportunidade de perguntar, se vão apresentar mais alguma temporada de “Hospital Real”, que ficou tanto por concluir.
E reforço o que já referi. Se voltarem a apresentar mais alguma série galega, com estes atores, vou tentar saber os respetivos nomes, ainda que possa sempre reportar-me ao “Hospital”, como referência e também com um pouco de fantasia! Que, no fundo, é sempre o que são as séries.
A legendagem final deveria ser mais nítida, as letras muito pequeninas eram totalmente ilegíveis. Que eu gosto de ler o que posso, enquanto ouço a música.
Códice, foi como designaram, na Television de Galicia, à mini série, de dois episódios, que aborda o roubo do “Códice Calistinus” ou “Codex Calistinus”, em 5 de Julho de 2011 e que viria a ser encontrado em 4 de Julho de 2012. Enquadrando todo o contexto do roubo e a posterior demanda na sua busca e achamento, desse livro manuscrito e iluminado, do século XII, pertença da Catedral de Santiago de Compostela.
A RTP2 volta a exibir nova série galega! Mas por demais interessante, como titulam a série em português de Portugal, muitíssimo diverso do galego, como todos sabemos?!
Pois então! “O Roubo do Cálice”!
Um espanto, estas espantosas traduções. Como diz o ditado italiano, “tradutor é traidor”. Mas aqui não é apenas traição, é quase crime, ou assassinato.
Com uma diferença tão grande de nomenclatura, o mais certo é que, na versão portuguesa, nem achem o objeto desaparecido. Porque a perder-se um livro e procurar-se um cálice, vai uma grande diferença! Mas onde é que terão ido buscar esse título?! Analogia com alguma outra série ou algum best-seller?!
Ontem à noite, ainda divulguei um post sobre o assunto!
Mas vamos aos finalmentes, que os entretantos nos retardam!
É muito agradável rever os “nossos amigos” da saudosa série “Hospital Real”, agora a desempenharem outros papéis.
Antes de mais, logo o nosso bom amigo “Drº Devesa”, a nossa torre branca, que de médico- cirurgião passou ao papel de clérigo, como deão, diácono da Catedral de Santiago, a cuja guarda estava o referido Códice, que o estudava, mostrava e explicava aos visitantes e estudiosos. Era uma das poucas pessoas que tinham acesso a tal documento.
Na equipa policial de investigação contracenam uma série de nossos conhecidos do “Hospital”.
A equipa da Judiciária local é chefiada pelo comissário, “Dom Leopoldo Alvarez”, o cavalo negro, que de fidalgo falido e trambiqueiro, mandante de assassinatos e também assassinado, morto e ressuscitado, agora coordena a equipa de investigação em Santiago.
Coadjuvado pelo seu assassino, primeiro à sua própria ordem, antes que sendo “criatura”, se ter voltado contra o seu “criador”. De quem falamos? Pois, de “Duarte”, o moço de fretes, “pau para toda a obra” do Hospital, “serial-killer”, que de assassino, ter-se-á regenerado e, agora, desempenha funções na polícia de investigação lá do sítio.
E o outro funcionário, quem é?! Pois nem mais nem menos que “Dom Cristobal”, o boticário, agora não investigando e pesquisando sobre plantas, mas sobre ladrões de livros antigos. E que continua a fazer das suas trapalhadas.
E, esta é a base da equipa de Santiago, mas que teve a ajuda e coordenação de um elemento exterior, proveniente de Madrid, em viagem de TGV. Não sei se é TGV, mas faz de conta, se não for.
E que elemento é esse?!
Pois, a nossa boa “Dona Irene”, a rainha branca, que finalmente viu satisfeitas as suas reivindicações feministas, passados mais de duzentos anos, de as mulheres poderem ascender a profissões livres, a estudos superiores, a igualdade de direitos e até coordenar e dirigir uma equipa de homens. Valeram as palestras que promoveu e o incentivo que deu às jovens da Cidade Compostelana. E ela que estava para ser presa! Mas deve ter sido libertada ou nem chegou a ir para a prisão, que o mundo dá muitas voltas em duzentos anos! Não nos trouxe novas de “Dom Andrés”, o rei branco!
Toda esta equipa trabalha interligada, interdependente, dependente, não sei bem o tipo de elo, com um Juiz, como é de praxe, que já sabemos de “Crime e Castigo”. Mas como o senhor em causa, neste mini seriado, não participou em “Hospital Real” não sei quem é, nem vale a pena saber, que são apenas dois escassos episódios.
Paralelamente à equipa jurídico policial, os jornalistas do jornal local também fazem investigação, formando outra equipa, que procura também deslindar o caso, na perspetiva comunicacional; paralela e entrecruzada com a equipa da Judiciária, criando, estreitando, desenvolvendo até, laços de colaboração mútua, entreajudando-se.
Nesta equipa trabalham vários profissionais, uma jornalista parece-me que a conheço, mas não sei bem e há um profissional, julgo que free-lancer, que era o nosso mal-amado inquisidor, Somoza.
Ele que era um todo-poderoso, a jogar como bispo negro, aqui faz papel de peão, que até foi dispensado, comido, em linguagem de xadrez, porque deu em falar as verdades, que trabalhava e não lhe pagavam. Imagine-se no tempo da sua Inquisição, teria ido logo para a masmorra. Ele a reivindicar pagamento, quando votou contra o recebimento de salário pelas nossas boazinhas enfermeiras!
Da restante equipa redatorial, nomeadamente o diretor, um mal-humorado, nenhum fazia parte dos nossos conhecidos do “Hospital”. Logo, também não importam neste contexto em que só pretendo relacionar as duas séries, pelos personagens que conheço.
Das personagens aparentemente conhecidas, a rapariga que trabalha no café também parece uma cara familiar, mas não tenho a certeza de a identificar!
E resta-nos um personagem que não mudou de caráter! Refinou e adaptou-se aos novos tempos, já que não exerce funções superiores, é um subalterno que desempenha as funções de eletricista da Catedral, desde os finais de setenta, do século XX. Identifico anos 70, pelas roupas, que não me lembro de referiram datação, quando apresentaram as cenas iniciais. Foi sempre protegido de Dom José Maria, o deão, diácono da Catedral, o nosso bom “Drº Devesa”, mas ele “pintou a macaca” na Catedral, por mais de trinta anos.
Fazendo falcatruas de todo o tamanho e feitio, desde o início. Roubando nas esmolas, muitos dos intervenientes nas respetivas recolhas, roubam. Falsificando os contratos a seu favor. Ludibriando no material das instalações que fazia. Enganando sempre que podia!
Foi sendo descoberto, mas foi-se encobrindo e desculpando, manipulando… Até que o despediram já neste milénio! Mas foi sempre ficando pela Catedral a ver se o readmitiam…
Mas quem é mau caráter, uma vez sendo, é sempre!?
E quem era este personagem no “Hospital”?!
Pois, Dom Mendonza, o Alcaide, o rei negro, que esteve quase a ser preso, não fora a temporada acabar… e que, pelos vistos, não o prenderam em “Hospital”, vêm prendê-lo no “Cálice”?! Melhor, no “Códice”!
Mas já me estou a adiantar no enredo!
E que mais a dizer?!
O decorrer da ação em Santiago de Compostela, na Catedral, na Biblioteca, nos corredores, sacristias, claustros, daqueles edifícios majestosos e carregados de História!
Alguns efeitos de encenação, montagens e remontagens, toques e retoques de fotoshopes, não sei!
Vamos ver o segundo e último episódio, embora já saibamos a autoria do roubo!
Também estou curioso em ver se mantêm o mesmo estúpido título em português, de Portugal!
No dia 8 de Outubro de 2104 iniciámos este Blogue. Com a ajuda preciosíssima de D.A.P.L.
Por isso mesmo e porque a colaboração tem sido muito preciosa, elaboro este POST comemorativo do 1º Aniversário, com fotos originais de D.A.P.L., dos dias iniciais deste Mês de Outubro!
E ainda e outra vez, o Mar. E a Costa da Caparica!
Mas também tem algumas zonas que precisam de recuperação, que tarda há já muitos anos!
Mas onde também nasce Arte! Grafitti
E há Património inestimável que assim se vai perdendo ou em risco de se perder!
Mas também tem zonas em que essa recuperação já foi feita. Pelo menos, parcialmente!
ALMADA, tem mais encanto!
E terminando, quero agradecer a todas as Pessoas que têm colaborado comigo, nomeadamente com fotografias. E com quem espero continuar a colaborar brevemente!
E às Pessoas que não colaborando diretamente têm a Paciência para me aturar nesta minha "ocupação", que me rouba tempo à respetiva companhia. Que isto de "alimentar" um blogue, dá trabalho e ocupação de várias horas!
E, este blogue precisa de ser reestruturado!
E, por último, mas sem ser em último, um especial agradecimento a todas as Pessoas que têm a amabilidade de visualizar os posts que tenho vindo a publicar. Pois as visitas são um incentivo ao prosseguimento e continuação.
E redobrado agradecimento às Pessoas que fazem comentários e sugestões, que são um incentivo reforçado.
E às Pessoas que têm a paciência de nos seguir, neste trajeto mais ou menos sinuoso, mas diversificado!
E a força do Mar, nestas Fotos originais de D.A.P.L.
E na análise ao 12º episódio, começamos exatamente por Elena.
Hospitalizada, isolada como estiveram outros doentes. Que não sei como uma comunidade tão pequena tem recursos hospitalares tão bons! O que não têm são médicos. Se Drª Margaret morreu… E se destruíram o espaço em que ela estava isolada, onde arranjaram outro tão rápido para colocarem Elena?! Bem, não sei, não sou guionista… nem governador da ilha, nem produtor da série. Que já víramos Hildur a telefonar para o Continente a pedir recursos e reforços. Certamente terão chegado.
Também se viu que queimaram, tudo o que puderam, em Fortitude. Só o fogo realmente podia purificar tal ambiente. E será que conseguiram incinerar todas as vespas?
O mamute foi queimado, que Jason acabou por dizer que ele estava no armazém detrás do supermercado. Uma verdadeira estratégia política de Hildur que conseguiu convencê-lo a revelar o local.
Depois lá estava ela com os seus policiais a supervisionar a destruição do monstro, através do fogo regenerador. O barracão terá sido também um dos edifícios que foi queimado.
Mas voltando a Elena, hospitalizada.
No exterior do gabinete onde ela estava, encontrava-se Dan. “Penso em ti a toda a hora. Na escuridão e à luz do dia!” Temos continuação do romance para a próxima temporada.
E irá ela sobreviver? Uma vez que ela foi atacada pelo monstro que atacara os outros atacantes: Liam, Shirley, que morreu; Jason que também morreria, Ronnie de que não soubemos o destino.
E agora ela! Neste episódio fomos vendo a transfiguração facial e comportamental que foi assumindo. De que ela própria tomou consciência e, com medo dos atos que poderia vir a praticar, porque sabia o que os outros fizeram, quando possuídos dessa loucura incontrolável, ela própria se agrilhoou à cama, como lhe fizera Billy. E ela mesma atirou a chave para longe.
Mas quis o Destino, desta vez, escrever torto por linhas tortas.
Carrie, quando regressou a casa, não encontrando a sua “irmã mais velha”, por ela procurou, e achando-a naquele preparo, a libertou, ignorando que lavrara a sua sentença de morte. Morte macabra e cruel, como a que tiveram os outros assassinados pelos tresloucados, possuídos por essa estranha doença.
Nem Dan a conseguiu salvar, que Elena já a tinha esfaqueado.
E foi trágico e dramático ver Dan, primeiro ter que atirar em Elena, sua amada, e depois pegar em Carrie ao colo e levá-la por Fortidude, como se fosse uma dádiva, um sacrifício atroz, a um altar de deuses cruéis e maléficos.
Bem, ou mal, não sei, Carrie não figurará em próxima temporada. Ou será que ela não morreu?! Sempre pode ficar essa dúvida e os guionistas têm muita sabedoria…
Retomando outros personagens.
Yuri e Max fizeram a perfuração no gelo do glaciar.
Mas chegou Eric. As bravatas do costume, nas coboiadas, que nalguns aspetos esta série tinha laivos desse género cinematográfico. Pistola para aqui, rifle para ali e antes já Max fugira na moto que Eric trouxera, que nem todos são heróis. Esgotadas as armas de fogo, que nem dispararam, porque o russo não carregara a dele e Eric é por demais ingénuo, envolveram-se à pancada. Murro dum lado, canelada do outro e Eric perdeu, ficando inconsciente no gelo.
Yuri preparou-se para descer pelo buraco no gelo e, de supetão, depressa chegou ao fundo.
Pensáramos que tivesse morrido, mas não. Vê-lo-íamos na base do glaciar, que no contacto com o solo se derrete e abre cavernas e simultaneamente se desloca, lenta mas inexoravelmente, erodindo as montanhas em que assenta.
E como queria Hildur aí construir um hotel no gelo? Flutuante, já se vê!
Iremos ter Yuri em futura temporada?! Que este assunto das presas de mamute ainda tem pano para mangas.
Eric, passado o efeito do murro, acordaria, gritou para o buraco a saber de alguém, sem obter resposta, que Yuri ficou embasbacado com tamanha riqueza, e Eric partiu no camião que levava a broca, que como presente levou para a sua amada Hildur, estacionada no carro, a quem disse que amava, dito que ela primeiro ignorou, mas após chamá-lo com a buzina, ele para junto dela foi e foi vê-los beijando-se que nem amantes remoçados.
E temos continuação da parelha para futura época.
E, finalmente, vamos ao início do episódio, que já sabemos que estas narrações não respeitam a sequência da narrativa.
No hospital e no compartimento onde estava a Drª Margaret internada em cuidados intensivos, que isto dos médicos se tornarem pacientes, para mais numa pequena comunidade isolada, é caso de bradar aos céus!
Mas também é para alertar do perigo de contágio a que os médicos e outros profissionais de saúde estão sujeitos, que põem em risco a sua própria vida para salvarem a de outros.
E o mesmo acontece com os cientistas, como Vincent.
No mesmo compartimento, juntamente com a médica e milhares de vespas assassinas, cujo nome não consegui fixar.
No exterior, Dan e Natalie questionavam como matar todo aquele enxame, sem matar o jovem cientista.
Natalie teve a ideia de injetarem, o espaço isolado, de oxigénio e hidrogénio, que havia garrafas no laboratório e tubos e mangueiras para executar o procedimento. E foi o que fizeram. Vincent, arriscando a sua própria vida, abriu internamente as válvulas dos dois gases, que combinando-se, formam uma mistura explosiva.
E Vincent acendeu o isqueiro!
E foi uma explosão daquelas!
Vincent, que se sacrificara a bem da ciência, da medicina, de Fortitude e da Humanidade, porque se aquelas vespas se soltassem sabe-se lá, quase morreu, mas Natalie conseguiu salvá-lo!
E Vincent também ficou hospitalizado, todo queimado e picado das abelhas. Provavelmente não estará infetado, porque segundo pesquisa efetuada por Natalie, estas vespas pré históricas não tiveram tempo suficiente para atingirem a maturidade sexual. Pelo que estará apenas picado, mas não infetado pelos respetivos ovos, que elas injetam na corrente sanguínea dum hospedeiro vivo, de que se alimentam de dentro para fora. Foi o que aconteceu à médica!
Uma aberração da criação, que Darwin considerava impossível, Deus tivesse criado!
Um deus de amor não pode ter criado um ser tão maléfico!
“Não são as vespas que fazem duvidar da existência de Deus. Somos nós os seus filhos!”
Esta citação pertence ao professor Markus, que foi visitar Vincent.
Que também questionou se o que Frank lhe fizera não terá consequências. Se o facto de terem aberto Shirley, sem qualquer autorização, também não terá consequências. Que a atitude dela para com a mãe resultou mais do facto de ela ter sido toda a vida humilhada pela própria mãe, do que dessa teoria formulada pelos cientistas que, segundo ele, não faz qualquer sentido.
Fará? Não fará?
Ficaremos à espera da comprovação ou refutação na próxima temporada.
E, se nem todas as vespas tiverem sido exterminadas ?!
Pois exterminemo-las, por agora, que está na hora de terminar este conto! E de o publicar, tarde e a más horas!
Como é que na RTP2, nos anúncios que têm do filme, ou mini série, que no original se designa "Codice", reportando-se ao roubo do referido Códice, um livro, podem "traduzir" o nome deste filme ou mini série para "O Roubo do Cálice"??!!!!!
Anexo uma imagem de um cálice!
Por favor, emendem o título para: "O Roubo do Códice Calixtino"!
Ocorreu ontem a visualização do 12º episódio da série britânica, “Fortitude”. Décimo segundo e último.
Que dizer?
Não foi uma série de que gostasse especialmente. Mas vi quase todos os doze episódios, exceto quando tive um problema técnico com a TV.
Mas então o que me prendia à série?
Ocorria em contextos pouco habituais, com cenários, julgo que realistas, impressionantes; com um elenco internacional de atores e atrizes excecionais; abordando temáticas ambientais, eu veria uma metáfora para os cuidados a ter com regiões terrestres isoladas (?) ainda relativa e aparentemente preservadas, como é o Ártico, mas que está sujeito a grandes pressões internacionais e irracionais para uma abertura à exploração, nomeadamente mineira intensiva e especificamente petrolífera!
Com um enredo iniciado precisamente com essa problemática dos efeitos da poluição, mesmo em ambientes supostamente imaculados e livres desse flagelo.
Mais propriamente com uma morte muito mal explicada, logo no início, apanágio dos seriados; a que se foram seguindo outras, provocadas por causas ainda mais ocultas e desconhecidas.
Teias romanescas de amores mais ou menos conseguidos, melhor ou pior traídos! Amor, ódio, sentimentos diversos mais ou menos exacerbados, expressos ao longo da trama.
E doses de ação, perigo, mistério, pancada quanto baste, à moda de um Oeste de Klondike! A que não faltavam mineiros exaltados, um hotel e bar, geridos por uma fogosa espanhola, que deixava a cabeça à roda, mesmo do mais gélido e atrapalhado xerife.
A que não faltavam também tiros, pistolas e rifles e até ursos tresloucados pelo mercúrio e a que o xerife sacrificara um bandido sem escrúpulos, minerador, à procura de tesouros, a que chamei, erradamente, geólogo!
E a vinda de um detetive do Reino de Sua Majestade, precisamente para investigar essa morte estranha, e de que a sua insistência em descobrir a verdade, também lhe provocaria a sua própria morte!
A estrutura narrativa das próprias séries, que são sempre organizadas de modo a prenderem-nos à narração, ao que virá a seguir no próximo capítulo, apesar de hoje termos a net, de que me socorri, para além do recurso das imagens. “Que uma imagem vale por mil palavras!”
E, só isso?! …? …!
Também diria que não apenas e tão somente isso!
Na série anterior “Hospital Real” verificou-se uma grande adesão ao que escrevia o que eu constatava nas visualizações dos posts. Mérito da série em si, que deve ter tido grande audiência televisiva na RTP2, o que se projetava nas visitas no blogue.
O que também se verificara em séries anteriores, nomeadamente “Crime e Castigo” e “Borgen”.
Essa situação entusiasmou-me na escrita.
E incentivou-me a continuar a escrever sobre a série, mesmo se e apesar de não ter tido, nem de longe nem de perto, a adesão que tivera com “Hospital Real”!
E estes serão, assim em modo rápido de síntese alguns aspetos que me cativaram no seriado.
“Não é de um hotel que precisamos, em Fortitude. É de uma morgue maior!”, dissera Hildur, outra vez!
E eu acrescento.
Neste episódio e no seguinte, o que irão precisar é de um inseticida! De um potente inseticida!
E lá vamos nós à narração!
Após alguma indecisão de Dan, alguma é como quem diz, que o pedido de Henry foi formulado no episódio anterior, décimo, e cumulativamente interpôs-se o fim-de-semana, de modo que só ontem, 2ª feira, no episódio XI, é que se processou a intervenção de Dan.
Bem, de helicóptero chega-se rapidamente. E ao chegar, Dan, logo constatou a dimensão do desastre. Henry, estendido na neve gelada, um tiro na cabeça, vermelho de sangue a colorir o branco gelado.
Encostado à moto, Morton, afinal ainda não estava morto, apenas moribundo, eu é que julgara que ele morrera na 6ª feira. Mas não! Esteve todo o fim-de-semana para morrer, que sábados e domingos os serviços públicos estão encerrados. Morton, quase acabado, ainda esperava que o xerife chegasse, mas não quis que o levasse para ser socorrido, queria ficar já ali, que o glaciar é um sítio ideal para se encontrar a serenidade e a luz e com ela a morte, para mais com a garantia de se poder ficar congelado até à eternidade, ou até à próxima alteração climática!
Mas antes de partir, quis que Dan lhe contasse a verdade!
E Dan contou. Verdade nua e crua, trágica e cruel, para mais tendo ocorrido num dia sagrado. Num dia de Natal! E soubemos, através do relato para Morton, como tudo ocorrera, e que Dan sempre fora, de facto, o assassino de Billy Pettigrew. Que guardava esse crime na sua consciência também atormentada.
Não vou relatar os pormenores dos trágicos acontecimentos a esse assassinato associados. A foto apresentada, no post anterior, diz tudo.
Lembrar, só e apenas, que amor e ódio são duas faces da mesma moeda, que foi por amor a Elena, que Dan entregou a morte de urso, Billy, por quem o amor à sua amada se transformou em ódio a Billy, que a quisera possuir, agrilhoada à cabeceira da cama! Grilhão que serviu para acorrentar o geólogo ao poste do farolim, como isco para ursos tresloucados de fome.
“Confessa! Ou nunca terás Paz!” Lhe disse Morton, para que Dan fizesse.
Só depois, Morton morreu, suponho que em paz. Soube a verdade do que buscava, desde que chegara a Fortitude, que fora essa a sua razão de chegar. E, sabendo, já poderia partir!
Que partiria, o seu corpo, não para o Continente, que ele, como cidadão britânico, também é de uma ilha! A sua alma, essa terá ficado eternamente aprisionada no gelo do glaciar.
E Dan, após muitos avanços e recuos, conseguiu confessar a Elena, o que por várias vezes e em diversos episódios, ela lhe perguntara. Se fora ele que matara Billy.
Confessou e uma vez confessado, também ficou mais liberto para lhe confessar, ao seu jeito desajeitado, o seu amor, desde que Elena chegara a essas terras de fim de mundo gelado.
E depois de explicados os comos e os porquês, textos e contextos, de tudo o que e como e porquê se passou, Elena rematou à laia de conclusão:
“Estamos juntos, sozinhos!”
E haverá melhor definição para aquele amor?! Aguardemos o último episódio, que provavelmente, como é apanágio das séries, deixa tudo em aberto, para futuras temporadas. Estratégias de guionistas!
Voltando a Billy, morto logo no 1º episódio, mas cujo tema foi estruturando todo o enredo.
Nessa célebre, trágica e fatídica noite de Natal, ele, com os copos, desatara a língua com o russo Yuri, sobre o célebre tesouro escondido no glaciar. Centenas, milhares (?) de presas de mamute, aprisionadas no gelo! E, após a briga com Eric, para além de ficar com as ventas partidas, também perdeu o célebre documento cartografando o local de tão precioso e macabro achado! Documento que o russo apanhou.
Com base nele, Yuri, estudara as coordenadas do local e, neste episódio XI, com a ajuda de Max, resolveu assaltar o armazém onde se encontrava a broca para furar o gelo do glaciar, transportá-la no camião onde ela estava acondicionada e irem procurar o cemitério dos mamutes, para recolherem o marfim.
Consegui-lo-ão?!
Também só o saberemos no derradeiro episódio. Que Eric, apenas armado de rifle, também se dirigiu para o local onde eles se encontram, mas pensando que fora Jason que roubara a broca!
Que Jason, também já sabemos, está igualmente possuído por essa doença que atacou Liam, que matou Charlie Stoddart, o cientista; Liam que contaminou Margaret, a médica; que contagiou a filha, Shirley, que atacou a própria mãe. “Doença” que também terá contagiado e esventrado Ronnie, que estará escondido na cave da sua própria casa.
“Doença”, que tudo indica terá sido despoletada na sequência da descoberta macabra do mamute, que Ronnie e Jason esconderam num armazém, para onde Jason se foi refugiar novamente, obcecado por tão terrífico achado, que tantos dissabores trouxe à pacífica Fortitude. Antes tivesse ficado onde estava, ou tivessem tido o procedimento correto, dando a conhecer à comunidade científica, que até dispõem na ilha, que teria procedido com os formalismos adequados e exigidos nos protocolos próprios.
Mas a ganância, a ambição, a fome do dinheiro fácil, sobrepõem-se a tudo o mais!
E nisto ficamos. Jason agarrado ao mamute, após ter passado no laboratório e ter pregado um susto de morte a Natalie.
E a comunidade julgando que fora ele o autor do roubo da broca.
E pergunto eu. E Carrie não terá sido contaminada?!
No episódio apenas soubemos que ela, juntamente com Elena, foi visitar o amigo Liam. E que foram recebidas por Jules e que Frank também apareceria um pouco mais tarde.
E foram conversando todos, circunstancialmente!
E vamos para o excerto final desta narração.
A parte científica, que é o tema do enredo que ainda está por deslindar, uma vez que em princípio, os principais crimes estão esclarecidos.
Natalie e Vincent continuam nas suas investigações e centram-nas no cão do cientista, que, quando Vincent entrou na cozinha, onde estava o corpo de Charlie, reagiu muito agressivamente para Vincent. Que o cão poderia ter sido contaminado por aquilo que contaminou o dono.
Por acaso, ironia da sorte, ou perspicácia do guionista, o dito cujo estava para ser embalsamado, pelo já falado xamã, que não queria sê-lo, que era apenas embalsamador, conforme referiu a Henry.
E fazendo autópsia ao animal, inicial e aparentemente inconclusiva, mas graças à persistência de Natalie, acabou por ser descoberto um verme estranho no interior do tubo digestivo do cão.
O que seria? Como evoluiria?! Que o verme corresponderia a um estádio larvar de desenvolvimento de outro animal qualquer. E o que será?!
Não tardámos a saber de forma bem preocupante e arrepiante!
Os jovens cientistas decidiram avançar na investigação e partir para a pesquisa na própria médica, Drª Margaret, não sem antes se terem questionado sobre a ética de tal procedimento numa pessoa ainda viva!
E, foram!
Mas a evolução natural das coisas não se compadeceu com quaisquer procedimentos ou pruridos éticos ou não éticos.
Estando Vincent no compartimento isolado em que a Drª Margaret estava deitada, e começando a observá-la, foi ficando sem palavras, mudo de espanto, admirado e estarrecido com o que os seus olhos viam! Sem acreditar, nem dizer palavra.
E até nós, apesar de sabermos estar em ficção.
Do rosto, dos braços, do corpo, da senhora, formavam-se furúnculos, abriam-se pústulas, de onde brotavam dezenas, centenas de insetos voadores que encheram o compartimento.
De onde vinham tantos bichos?!
Lembremos que as zonas boreais, as planícies de tundra, no verão boreal, são infestadas por milhões e milhões de mosquitos que fazem a vida negra às renas.
E aquela bicharada toda terá ressuscitado do túmulo em que estivera trinta mil anos guardada no gelo do corpo dos mamutes? E, agora, subitamente tendo encontrado hospedeiro adequado, regressavam à vida, passados milénios?!
Aguardemos como irão proceder para extirpar tal ameaça.
Que Natalie ainda não havia entrado no compartimento isolado e providenciou a vinda de Dan, o xerife, que no exterior já observava aquele aterrador espetáculo.
E como exterminá-los sem eliminar também Vincent, encerrado também naquele contentor de morte?!
Quando vi a cena dos insetos a brotarem do corpo da médica, não pude deixar de me lembrar do filme “Allien – O Oitavo Passageiro”, quando aquele ser estranho brotara repentinamente do corpo do astronauta! Esse fora um viajante no Espaço!
Que muita coisa foi dita, mas ainda mais ficou por dizer!
A aproximação de Dan a Helena, através de Carrie.
No final do IX Episódio, Dan mostrou, escondida num saco, uma luva do pai de Carrie e, baixinho, conversou com Elena… Que já só procuravam um corpo…
Carrie via TV, aparentemente absorta nos desenhos animados.
Elena ficou de, mais tarde, tentar explicar a situação a Carrie.
(…) (…)
E, mais tarde, foi Carrie quem tomou a iniciativa, interrogando sobre o que haviam estado a sussurar.
Elena lhe disse que tinham que estar preparadas para o pior, que haviam encontrado uma luva do pai. Lamento imenso, Carrie.
A criança reagiu mal, que o pai não morrera, que viria para casa. E empurrou Elena, que se magoou ao bater contra a parede. E Carrie trancou-se no quarto.
O pai de Carrie, Ronnie, encontra-se agonizando na cave?!
Elena encosta-se ao umbral da porta do quarto onde Carrie se encerrou e fala de si, para si mesma, dos tempos que esteve na prisão, que não é o pior, mas sim o acordar todos os dias e ver-se a apunhalar. Nunca mais voltaria a ser a mesma. Só por causa de um único momento!
E Carrie saiu do quarto e foi ao frigorífico buscar um saco de ervilhas congeladas, que deu a Elena, para colocar no hematoma da cabeça, que era assim que a mãe fazia, quando o pai chegava do boxe, cheio de pancada.
E Jason…
Também Jason, colega mineiro de Ronnie, se encontra com sintomas estranhos. Na casa de banho todo ensanguentado, com feridas nas mãos e no corpo, a lavar-se na banheira.
A mulher que chega com as filhas e o encontra assim naquele preparo, olhar ausente, vista revirada.
E sem haver médico na ilha, que Drª Margaret também está à beira da morte.
E Jason saiu de casa, o mesmo ar abstraído, ausente, olhar focado no infinito, aparentemente sem rumo, num caminhar sem destino nem regresso, que já Liam e Shirley haviam trilhado.
Dirigiu-se na direção da casa de Liam e viu-se este em casa. Isto ainda antes de a mãe o ter levado para o aeroporto para fugirem.
Como tenho dito esta narração tem sido totalmente enviesada.
O que estou a narrar hoje são excertos referentes a estes personagens, que julgo alguma coisa ainda nos dirão nos episódios futuros, que julgo serem dois.
Tanto Ronnie como Jason estão ligados ao mamute descoberto por Carrie e Liam.
E tudo o que contei neste post refere-se a situações ocorridas antes ou durante o decorrer de outras já descritas e sobre outras personagens.
Aguardemos o desenvolvimento do enredo, nomeadamente sobre o mistério da morte do geólogo, Billy Pettigrew, com que a série se iniciou, e que parece ter sido mais complexo do que aparentemente se apresentara.
Que ele havia descoberto algo muito comprometedor e valioso...
“Quase todos aguentam a adversidade. Mas se querem testar o caráter de um homem, deem-lhe o poder!”
Abraam Lincoln
Este pensamento serviu de “leit motiv” deste episódio.
Parabéns, Birgitte! Adeus Birgitte!
Parabéns!
Parabéns, em primeiro lugar à RTP2, por ter transmitido esta excelente série europeia e mais especificamente dinamarquesa.
Trouxe-nos outras perspetivas da realidade e da realidade política.
Uma visão construtiva da Política. A repetição foi bem pensada. Até organizada de modo a que o episódio das eleições na ficção, coincidisse com o dia das eleições reais em Portugal. Só terá sido pena, que os nossos políticos, tão assoberbados com as lides partidárias, não tivessem podido ver, porque fazia-lhes tanta, mas tanta falta, que visualizassem esta série.
Bem, que hoje em dia, quase ninguém precisa de ficar condicionado aos programas e horários das televisões, para ver as séries. Poucas pessoas estão dependentes desses condicionalismos.
Por isso, e para bem de nós todos, eles ainda a irão visualizar, nomeadamente este episódio final!
Só lhes fará bem!
E tanta falta lhes faz!
Parabéns, Birgitte Nyborg!
“Eu tenho o Poder. Agora!”, afirmou.
Com 13 deputados, em 180 (?) consegue condicionar a formação de governo. Consegue contar até 90.
Só no Reino da Dinamarca! Mas que dá lição de Democracia. Democracia avançada!
Saber negociar, criar consensos e acordos, promover o diálogo e a concertação, exercício e defesa da cidadania; estruturar princípios básicos para apoiar a governação do 1º Ministro: Política económica responsável, Defesa do Estado Social, Identidade Verde, Integração de imigrantes, …
Exercício do poder político em coligação, construída após as eleições e conhecidos os resultados eleitorais, mas defendendo os princípios por que vinha lutando.
Abdicar da oferta do cargo de 1º Ministro, para apoiar e fazer parte de um governo, em que pretende pastas fundamentais: para si, Ministério dos Negócios Estrangeiros, propor também a Justiça e Economia, para membros do seu partido.
“Acho que fiz o melhor pelo meu País!”
É para o País, para o Povo, para os Cidadãos, que os Políticos devem trabalhar.
Independentemente dos partidos a que pertencem.
E esta é a grande lição que esta série nos transmite!