Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Recomeçou a série com o início da 5ª temporada. E última! Esperemos um desfecho adequado!
Sandra esteve presa, tal como Ange, que a transportou, de barco, de França para a Córsega e vice-versa, após o assassinato de Jean Michel Paoli.
Mas estiveram pouco tempo presos. Com o advogado, engendraram um plano maquiavélico, em que, de facto, tendo Ange transportado Sandra na ida e na volta, ela teria falado com o irmão, na resolução dos respetivos diferendos, mas ela ter-se-ia ido embora e quem ficou com Jean Michel foi Mikael Giácomi, tendo sido este indivíduo certamente o último a vê-lo vivo. Não Sandra!
Como o jovem, ex-namorado de Carmen, já está morto, ainda que tivesse sido mal enterrado, não tem como se defender e, supostamente, foi ele o assassino.
Assim, na reconstituição efetuada, com a presença de Sandra, do respetivo advogado, de Ange e perante o juiz e os polícias da investigação, assim, deste modo, foi ela ilibada, com a conivência e anuência de Ange, que também foi industriado para isso pelo advogado.
Desta maneira, rapidamente foram libertados.
Mas continua tudo na mesma.
Sandra, saindo, assume mudar de vida dedicar-se a negócios lícitos, planeia investir nos ferries de Lívia Tavera, cuja empresa tem um passivo enorme.
Independentemente e para além da vontade desta e da sobrinha Carmen, que nem uma nem outra a querem na sua casa.
Nesse negócio, quer juntar Tony e Manu, mesmo sabendo que eles planearam matá-la.
Tudo parece encaminhar-se para concretizar o imbróglio, ainda que, de cada lado da parceria, projetem livrar-se uns dos outros: Sandra livrar-se deles e os parceiros dela!
Novidades, novidades!
Tony Campana deu o nó com Saudade.
Também projeta mudar de modo de vida, ser sério e honesto, ter filhos com a Madame Campana. Mas como vimos, quer aliar-se à Mafiosa, mas desfazer-se dela, logo que possa.
E, para concretizar esse objetivo, juntamente com Manu, já ajudou a despachar Ange, depois de o terem envolvido nas tramoias habituais. De nada a este valeu ter sido libertado ou ter cometido perjúrio.
A maior das novidades é que o personagem Manu, a quem dera um badagaio, afinal não morreu como personagem.
Pelos vistos, o efeito do desmaio repercutiu-se, de facto, no ator. Não no personagem.
E isto porquê?!
Porque, como deve ter reparado, o ator que personifica Manu não é o mesmo.
Particularidades de séries!
Não teria sido mais consentâneo ter deixado cair o personagem?
O que terá acontecido ao ator?! Outros compromissos?!
Em contrapartida, Carmen parece ganhar mais protagonismo.
Oferece 800 mil euros, em dinheiro, à dupla criminosa, para assassinarem a tia.
O que, para eles, é sopa no mel. Ganham em dois carrinhos!
Irá também ela enveredar pelos caminhos das vinganças, ajustes de contas e crimes?!
No final do episódio, após discussão com a tia, vimo-la a apontar-lhe a pistola que Sandra, ousadamente, lhe dera.
(Ou como uma ida aos espargos se converteu numa observação “participante” de um acontecimento desportivo mundial.)
(in. opraticante.pt/)
Nestes dias finais de Fevereiro, 25 a 28, tem estado a decorrer no Alto Alentejo, concelhos de Alter do Chão, Crato e Portalegre, um evento do Desporto designado “ORIENTAÇÃO”, palavra, para mim, tão carregada de significações.
Inesperadamente, para muita gente, de surpresa, viu-se a Aldeia envolvida, “invadida”, tomada, por este evento desportivo extraordinário, que nos dias 25 e 26 decorreu em Aldeia da Mata. No povoado e nos campos limítrofes.
Apenas presenciei uma parte do acontecimento, não em todas as suas vertentes, nem em todos os espaços em que decorreu, mas pude observá-lo naqueles locais, que, habitualmente, frequento. E quero realçar que gostei, não direi muito, mas muitíssimo, do que pude observar e, de algum modo, vivenciar.
Antes de tudo o mais, realçar algo extraordinariamente positivo. Na sequência e no decurso do acontecimento e após a sua finalização, em todos os espaços que percorri, observei algo que raramente acontece nos variados eventos, espetáculos, acontecimentos, que ocorrem por esse Portugal e mesmo no dia-a-dia das localidades portuguesas.
Neste evento, não constatei uma “gota” de lixo por lugar algum dos que eu tenha observado e percorrido.
Esperemos que acontecimentos destes, com esta envergadura ou noutra escala, se venham a repetir!
Foi extraordinariamente belo, ver, campos, por onde não aparece vivalma, percorridos por pessoas de todas as idades e condições, homens e mulheres, jovens e velhos, crianças e adolescentes e das mais diversas nações, de todo o Mundo, dando cor e movimento, a terrenos onde só as ovelhas e bezerros pisoteiam e estrumam todo o ano.
E praticando DESPORTO!
(in. sportlife.com)
Nessa manhã e tarde de sábado, ausentes os animais, as Tapadas das Freiras, do Rescão, das Cegonhas, da Lavandeira, o Chão Grande, ganharam outros habitantes, que os humanos raramente as frequentam. (Alguns caçadores, na respetiva época, alguns colhedores de espargos ou túberas, no seu tempo devido.)
Quando chegaram os primeiros corredores, já eu havia executado uma das tarefas que vinha delineando desde o ano passado.
“O que são os espargos?”, me interrogou um português, que acompanhava o filho e a filha, participantes na corrida.
Foi um espetáculo divertido e reconfortante ver, tanta gente e tão colorida, descendo e subindo os alcantilados destas terras com passagem obrigatória pela Ponte do Salto e respetiva Fonte.
“Es potable?”, me perguntou um jovem, sobre a água refrescante, enquanto eu enchia um garrafão.
Lá bebeu e terá ido mais reconfortado.
A Fonte, onde havia um posto de controlo, terá ficado intrigada com tão inusitado movimento, há anos que debita, quase inútil, mas persistente, a excelente água que produz, desligada da indiferença dos conterrâneos!
Já mais pela tarde, uma senhora descia do Caminho da Arca da Fonte, talvez um pouco desorientada, um contrassenso numa prova de orientação, me questionou, aflita:
“- Onde fica a ponte? Onde fica a ponte?”
E a Ponte ali, tão perto… E lá seguiu, agradecendo muito.
(E, a propósito da Ponte, sobre que por vezes se refere a sua provável, possível, hipotética, antiguidade, sabe que nas “Memórias Paroquiais”, tanto nas de 1747, como nas de 1758, não vem qualquer referência à Ponte?!)
Nunca, os Caminhos, do Salto, da Arca da Fonte; as Azinhagas, do Porco Zunho, do Poço dos Cães, a Azinhaga Estreitinha, foram tão movimentados, nem nos tempos em que os campos eram a base da sustentação do povoado, nem sequer quando, crianças e adolescentes ainda brincavam por tapadas, caminhos e ribeiras.
Junto ao Adro de São Martinho se estruturava a chegada dos atletas.
Igreja, torre sineira, araucária, ter-se-ão questionado sobre o porquê de tanto movimento inusitado.
Até a amendoeira, que tem história, gostaria de ter presenciado a ocorrência umas semanas antes, no início do mês, quando ainda estava florida!
Nas ruas só se viam essencialmente estrangeiros, uma verdadeira Babel instalada no povoado, o barulho característico das molas dos sapatos próprios para estas corridas!
Pena que o entrave da Língua, não tenha proporcionado uma maior interação.
Terminado o evento, resta-nos o silêncio das casas abandonadas ou de segunda estadia e a Lembrança e a Saudade dos ausentes.
Na estrada até à ponte da Ribeira das Pedras estava todo o lado nascente da via, com carros estacionados. Não como nesta imagem!
Não tirei qualquer foto do evento, por várias razões.
Primeiro, tenho sempre alguma relutância em fotografar pessoas e divulgar na net. Mas já abri exceções!
Segundo, estou de mal com o telemóvel.
E, terceiro, a minha colaboradora do blogue e que me documenta e fornece o acervo fotográfico, estava ausente.
Mas é precisamente desse acervo e dessa prestimosa colaboração que me sirvo para documentar este post. Para além de uma foto minha, já antiga, que digitalizei.
E este post, além de documental é também um convite, a si que nos brindou com o seu colorido, o seu entusiasmo atlético e desportivo, nos campos e ruas de Aldeia…
E que, preocupado com o mapa, para onde olhava permanentemente, para a localização dos pontos cardeais, eventualmente buscando a direção do sol, e principalmente a localização dos postos de controlo, preocupado em registar com o aparelhómetro no dedo…
Para si, que não olhou, nem observou a beleza destes campos, nem destas ruas e singelos monumentos…
Para que nos visite com mais calma, sem correrias, nem pressa de chegar, ou de ser o primeiro…
E aprecie estes belos campos, que a partir de Março atingem todo o seu esplendor, glorificando a Primavera, explodindo em Maio.
Numa apoteose de cores e perfumes e sinfonia de rouxinóis.
(Bem sei que você não lê Português…
É pena!
Pode ser que ainda consiga traduzir este excerto…)
E, para si que é Conterrâneo, que é Português.
Lembre-se do que frisei no início.
Este pessoal não deixou lixo nos terrenos!
Então, porque deixar lixo nos caminhos velhos, nas bermas da estrada, nas margens da Fonte, no leito da Ribeira do Salto ou de outra qualquer, arremessado para debaixo da Ponte?!
Porquê?! Porquê?!
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Deixo alguns links, se quiser aprofundar mais sobre o evento.
Agradeço as imagens que tomei a liberdade de retirar de sites alusivos à ocorrência.
E, hoje, dia em que nos media e nas redes sociais e no universo da blogosfera, o assunto de que mais se fala é dos "Óscares", trago-vos, como informação, a realização do supracitado "Encontro de Coros Femininos".
São espetáculos sempre muito interessantes, especialmente quando realizados em salas devidamente vocacionadas para o efeito, como realmente merecem todos os intervenientes. Neste caso, todas as coralistas.
São Cultura Popular. Cultura Pop, ou "Pop Culture", se gostar mais da expressão ou estiver mais direcionado/a para o universo dos "óscares"!
Nestes eventos é sempre indispensável também que quem vai assistir esteja igualmente com atenção. Todas as pessoas envolvidas merecem a nossa maior consideração, por isso, quem vai, vai para ouvir e para escutar, respeitando o trabalho de quem está ali para dar o seu melhor!
Outro aspeto que também não quero deixar de referir é que estes espetáculos devem sempre ser realizados em recintos fechados. De preferência, com as melhores condições possíveis. Não ao ar livre, não na rua, onde se perde completamente a qualidade artística. Ainda no sábado, dezoito deste mês, em Cacilhas, frente ao posto de Turismo, presenciei um Grupo de Reformadas que não conseguiu apresentar o seu trabalho, por falta de condições técnicas para tal.
Este reparo também já o ouvi a diversas coralistas.
Carmen realmente ficou destroçada, não falou diretamente com a tia, de cuja casa saiu, regressando a penates, para junto da madrasta, com quem também não teve coragem de abordar o assunto.
Só desabafou com Toussaint, uma espécie de tio-avô, não sei se é exatamente esse o seu parentesco, um “corso” da velha guarda, o membro mais antigo do clã, que tem conseguido sobreviver à mortandade generalizada, mesmo às mãos de Tony Campana, assassino destemperado, que o poupou, graças aos amores de Saudade, nome lindo, português, não sendo ela portuguesa!
Toussaint ouviu a confissão da miúda, está farto de saber que Sandra matou o irmão, mas deu a volta a Carmen, tirou-lhe essa ideia da cabeça, para a rapariga não se voltar contra a tia, a moça acreditou, voltando novamente a conviver com Sandra.
Toussaint não deixou, contudo, de exercer a sua atitude de revolta recalcada e indo ao cemitério, à campa do jovem assassinado pela irmã, daí retirou a placa de mármore onde Sandra expressava “amores fraternos” para a posteridade e atirou-a para o caixote do lixo.
E seria Sandra que acompanharia a sobrinha ao exame de condução.
E seria nessa ida para o exame, em Bastia, que após cenas rocambolescas de uma perseguição policial, que estou a adiantar-me na narração e a saltar muitos enredos, Carmen assistiria à prisão de Sandra Paoli, sua tia, amiga, confidente e compincha mais velha; como assassina do seu próprio pai, Jean Michel Paoli.
Incrédula, estupefacta, a jovem bem clamou a inocência da tia, o seu elo afetivo mais forte, que mal tendo ainda saído da idade dos “teens”, Carmen já bem conhece o desamparo e desconforto das perdas violentas.
E assim terminou este trigésimo segundo episódio global, oitavo da quarta temporada.
Hoje, iniciar-se-á a quinta, a última desta série, com término previsto para sete de Março!
E resumiu-se a este excerto, o episódio?!
Não, de modo algum. Foi bem mais movimentado, bem mais rico e cheio de adrenalina.
Mas hoje, ainda gostaria de postar mais alguns assuntos.
Não deixo, todavia, de realçar o papel da jovem polícia, Mika, a forma pueril, mas eficaz e corajosa, como ela pôs aqueles polícias “velhos” a mexerem-se e os obrigou a encetarem uma perseguição, que não tinham de todo planeado.
Veremos qual o papel que lhe será reservado na próxima temporada ou se a remetem para uma prateleira qualquer, cumprindo o que lhe disse o chefe da polícia, que não queria “ver-lhe mais o focinho de delatora à sua frente”!
Veremos e aguardemos!
Ah! Outro dos tópicos da narrativa vem assentando nas dissensões internas no clã e nas desconfianças ou discordâncias veladas face ao comportamento de Sandra e às suas fraquezas na liderança e às suas atitudes cada vez mais neuróticas e destrambelhadas.
Pois! Essas discordâncias, que se vinham anunciando, tiveram expressão cabal neste episódio trinta e dois.
Tony Campana que, no fundo, aspira à liderança do clã e é personagem que não olha a meios, quando se trata de usar as armas, conseguiu arregimentar todos os outros capangas, para a organização de um atentado contra Sandra, a “chefe” de todos eles, que só não teve o epílogo pretendido, porque Mika, a agente novata, mas muito perspicaz, através das escutas e da geolocalização dos telemóveis, nos carros em andamento, e do seu discernimento juvenil, detetou essa tentativa de assassinato. Que foi gorada, como presenciámos.
Gorada, sim e também, porque Manu, que estivera sempre relutante face ao golpe de traição contra a chefe, teve novamente um badagaio e não sei se lhe deu para morrer ou ficar apenas a chamar pela sua Christelle!
Como já se vinha delineando, Carmen Paoli está a ser um elemento fundamental no desenrolar da narrativa.
As suas tentativas de saber quem matou o pai não param.
Desenlaçados alguns nós no enredo, caso da descoberta do corpo de Mikael Giacomi, as dúvidas e interrogações da jovem continuam e prossegue a sua demanda da verdade.
A tantas portas bateu, a todas as que lhe foram possíveis, que desembocou na esquadra, a saber do andamento das investigações.
Calhou-lhe na rifa a, igualmente jovem, aprendiz de polícia judiciária: Mika.
Conversa de praticamente duas adolescentes: uma a perguntar, Carmen, a outra a responder, Mika, sem nada dizer de concreto e, para desespero de Carmen, também Mika faz perguntas.
Entrada no gabinete dos dois polícias mais velhos, que chamando Mika ao exterior, lhe dão um raspanete, por ela estar assim a atender Carmen, de forma tão superficial e ligeira, dado o caso em causa e o tipo de pessoas em questão.
Voltando ao gabinete, o chefe da polícia, após interpelar Carmen se ela queria saber quem realmente matou o pai, para desespero do outro colega e perplexidade da jovem polícia, coloca-a perante a audição da gravação de telemóvel, em que um dos “empregados” do pai dá a conhecer à madrasta, que Sandra Paoli foi a assassina do irmão, Jean Michel.
Calcule-se como ficou a jovem Carmen! Desamparada e destroçada de todo, vagueando nas bermas dos ancoradoiros do porto, amargando as lágrimas do sal da traição.
Veremos como ela irá agir e se os objetivos do polícia terão algum resultado no futuro processo de investigação, que, como ele se desculpou para Mika, para a sua atitude, com as escutas e os telefones não resolvem nada, nem convencem qualquer juiz, pois não têm qualquer consistência de prova. Assim talvez os criminosos se esgadanhem entre eles e prossigam a auto destruição.
Para Mika terá sido o constatar de uma dura realidade, pois que, embora sabendo que os Paoli são uns “sacanas”, eles, polícias, na sua visão adolescente e romântica, de quem quer muito aprender, não o seriam, nem deveriam comportar-se do mesmo modo.
Veremos como estes jovens vão continuar. E, principalmente, como Carmen se irá aguentar e o modo como irá proceder!
E como irá agir relativamente à tia, que também se encontra destroçada. Para além da morte do irmão que lhe pesa na consciência, como uma corrente de prisão, agora vê-se igualmente rejeitada pelo namorado, Enzo Manfredi.
E nela, o desespero e a loucura paranoide que a possuem, o consumo exagerado de álcool e drogas, poderão levá-la a ações ainda mais loucas que as que já vem cometendo.
E qual será o papel do sobrinho de Tony Campana e da sua mãe, nessa inexorável auto destruição?!
Aguardemos o findar desta quarta temporada, que será hoje.
Mas, como notas finais, que poderiam figurar no início, como introito, não posso deixar de frisar que:
O chão que Sandra e os “amigos” pisam está juncado de cadáveres.
O ar que respiram tresanda ao sangue derramado, ao cheiro nauseabundo dos mortos mal enterrados nas montanhas córsicas. Ao odor do medo que infundem aos cidadãos inocentes, que querem viver as suas vidas e exercer os seus misteres, de forma livre e honesta.
O dinheiro que manuseiam está manchado da extorsão, tem sangue espalhado nas notas, o trato e o tacto da ignomínia, da traição, da perfídia e chantagem.
Há algum tempo que não me debruço sobre a temática de séries. Praticamente este ano ainda mal abordei o tema. Não que não ande a seguir nenhuma. Que até tenho andado. Só que não me tem puxado para a escrita.
A última sobre que comentei foi “A Fraude – Bedrag”. Vi os dois últimos episódios, mas também não perorei sobre os mesmos. Que deveria tê-lo feito. Mas fui adiando, preguiçando, e acabei por não falar sobre os mesmos. Talvez ainda, um dia, teça alguns comentários, pois apontei algumas notas e verifico nas visualizações, que a temática do seriado ainda é procurada. Pode ser que desentorpeça.
A “Mafiosa”, tenho acompanhado desde o início.
Mas a temática não me motivou muito para escrever. E ainda bem. Porque se fosse escrevendo, episódio a episódio, como tenho feito nos seriados que me motivam, por vezes nem saberia como pegar nos assuntos.
E, ao princípio, nem entendia muito bem toda a trama e os personagens sempre a mudarem. Sim, porque nesta série são tantas, mas tantas, as mortes violentas e macabras, melhor dizendo, os assassinatos, que os personagens estão sempre a mudar.
A série já vai na quarta temporada. São cinco, de oito episódios cada uma. Quarenta episódios no total. Chegou ao trigésimo ontem, 4ª feira, 22/02, 6º episódio da temporada em curso. Temporada que está quase a terminar, em princípio, na próxima 6ª feira. Na próxima semana iniciar-se-ão os episódios da 5ª e última.
Mas vamos aos finalmentes. Deixemo-nos de entretantos.
A ação, na trama, decorre principalmente na Córsega, ilha mediterrânica, território francês. Pátria de Napoleão, o corso. Terra de corsos, nos vários sentidos da palavra.
Também Marselha e Paris acolhem cenas e excertos de episódios, à medida que os negócios dos Paoli se alargam e estendem ao território continental.
Sandra Paoli, desempenho de Héllène Fillières, é a personagem principal. Herdou os “negócios” do pai, François Paoli, que, oficialmente, seria seu tio.
Segredo que só lhe foi revelado em adulta.
Os “negócios” incluem todo o tipo de atividades lícitas e ilícitas, legais e não legais, ligadas ao submundo do crime organizado, na ilha e no continente. Portanto, predominantemente ilícitas e ilegais.
Não foi muito bem aceite a sua “legitimidade” nessa herda, dentro da própria família, nomeadamente, pelo “meio-irmão” Jean Michel Paoli. Ela foi-se entrosando no meio, construindo e conquistando esse “direito”, ao longo das primeiras temporadas, consolidando-o, e alargando-o até, afirmando-se como chefe do clã.
Essa construção assentou em dezenas de mortes “matadas”, assassinatos, por encomenda, por ordem sua, direta ou indireta, ou resultantes das guerras entre os vários gangs rivais, na Córsega e no território continental.
Nessa sua pretendida e conseguida afirmação, num mundo de “homens machos”, para além de ordenar mortes também as executou. Nem mais nem menos a de figuras poderosas no meio, “milieu”.
A de um dos chefes principais dos “nacionalistas” e a do próprio irmão.
Estas mortes trouxeram-lhe o almejado “respeito” e temor, mas também os ódios de muita gente e o enredar cada vez mais apertado nas malhas policiais.
Mas mais grave e forte e acutilante no seu ser, no seu sentir, no seu viver, foi o assassinato do irmão, às suas próprias mãos.
Foi esse assassínio, planeado e executado a sangue frio, por cupidez, vingança, calculismo, que a está a levar à sua auto destruição. Drogas, álcool, comportamentos psicóticos, visões, audição de vozes acusadoras, obsessão pela morte, fobia de perseguição, em todos vendo eventuais denunciantes.
Loucura que só engendra novas mortes, mesmo dos amigos indefetíveis, como Jean Santini, um pau mandado, “cão” fidelíssimo, que ela não teve pejo de mandar assassinar, nem os “amigos” de executarem a sentença.
Nesta quarta temporada assiste-se a esse caminhar inexorável para o abismo, à transfiguração física da sua própria personagem e imagem, cada vez mais masculinizada, andrógina, mórbida, cruel e vingativa, quase desprovida de sentimentos.
Às suas ordens tem uma série de assassinos, destacando-se Manu e Tony, capazes de matar qualquer um a sangue frio, despudoradamente.
Dos vários grupos envolvidos no enredo tem-nos praticamente todos contra ela. Os donos dos maiores casinos de jogo de Paris, os Acquaviva, mandantes do atentado que sofreu, mas que ela acaba por ter nas mãos, que além de um dos filhos do sócio principal, morto selvaticamente e queimado, também mandou executar o outro sócio.
O pequeno atentado que ela sofreu, executado por um dos destacados “nacionalistas”, para quem ela é um alvo a abater, também já foi retaliado, tendo sido esses nacionalistas também já vitimados pela ação dos “amigos” de Sandra. E o chefe principal também foi ameaçado para se remeter ao silêncio.
Pelo que, se no 5º episódio ela parecia até fisicamente em vias de derrotada, no sexto, parece ressurgir em toda a sua cruel criminalidade.
A polícia de Bastia, que para ali tem andado enredada nos novelos traçados pelos criminosos e pelas dificuldades de ação dimanadas na execução da Lei; finalmente, e pela ajuda preciosa de uma jovem polícia, tem um organigrama estruturado com o enredo das mortes, a partir de escutas e telemóveis. Aliás, eles já sabem, através da viúva de Jean Michel, que foi Sandra que o matou. Precisam de o confirmar e estruturar a informação, para eventualmente apresentarem em tribunal.
Isto se lá chegarem os criminosos. Que tanto se vão assassinando entre eles, que poucos restarão.
E será que Sandra lá chegará?! Certamente, que ainda está para vir a quinta temporada!
Internamente, parece que a própria estrutura ameaça ceder, pelas dissensões que vão surgindo entre alguns dos protagonistas.
Na própria família, o papel da sobrinha de Sandra e filha de Jean Michel, Carmen, está a ser relevante para o desenrolar e desfecho interno dos acontecimentos. Cada vez mais, questiona sobre a morte do pai, a todos interroga e pergunta, a todos os que sabem, mas não lhe dizem.
Até onde irá a sua capacidade de perguntar e até onde e quando os envolvidos e sabedores aguentarão as perguntas?!
Irão despachá-la como têm feito a todos os que os incomodam?
E até quando os que sabem irão guardar o segredo?
E a polícia conseguirá estruturar meios de prova contra os criminosos?
Haverá uma atitude pedagógica e didática na narrativa?!
E volto ao início, e à minha dificuldade em estruturar a minha escrita sobre o conteúdo da trama. Residia ela, entre outros aspetos, nos personagens principais e nas suas ações. Todos eles são execráveis. Não há ali ponta por onde se pegue. Não há a possibilidade de “pegar” nuns, contrapondo-os a outros. São todos, farinha do mesmo saco.
Só agora, a polícia parece estar a colocar alguma “ordem” na narrativa, com o surgimento daquela jovem idealista e cheia de genica!
Fundação Calouste Gulbenkian – 19 de Fevereiro – Domingo
(Imagem "Rising Stars" - cortesia Claudia Hohne)
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A “Gulbenkian Música” reeditou este ano “Portas Abertas”, hoje, domingo, 19 de Fevereiro. (Clique em "Portas Abertas", para conhecer o programa, se faz favor.)
Foi um evento memorável, pelo menos nos concertos a que assistimos.
No Grande Auditório, ouvimos Horácio Ferreira, em clarinete, acompanhado por DávidBekker, ao piano, pelas quinze horas.
Mariam Batsashvilli, ao piano, pelas dezassete.
Pelas dezanove, Tamsin Waley-Cohen, em violino, acompanhada ao piano por James Baillieu.
Não teve oportunidade de assistir a nenhum dos concertos ou outras atividades realizadas hoje na Gulbenkian?! Nem sabe o que perdeu!
Nunca me lembro de ter visto a Fundação com tanta gente. Em concomitância, decorre a Exposição sobre Almada Negreiros.
De modo que nem lhe digo. Imensa gente por todo o lado, na parte de tarde. De manhã, não sei!
De tarde, além da Música e atividades correlativas, gratuitas, a entrada nos Museus também é grátis.
Filas na restauração, filas nas atividades musicais, filas nos museus e respetivas entradas.
Gostámos especialmente do clarinetista, Horácio Ferreira, para que remetemos o seguinte link no youtube.
(Para além da música, não quero deixar de relator a postura do executante. Praticamente ele dança com o clarinete, com ele mesmo e com a pauta. Um aparte a registar.
A executante ao piano, Mariam Batsashvilli, para além da sua maestria enquanto artista, também é muito característica na sua expressão corporal. E executa várias peças sem pauta. De memória, certamente!)
Se não teve ocasião para assistir, no programa distribuído, referem que a RTP – Antena 2 gravou os “Concertos Rising Stars”. Aproveite. Não perca!
(Com tanta gente, acabam por ocorrer sempre os momentos caricatos:
Os inefáveis e inseparáveis telemóveis e, hoje, domingo, as imprescindíveis crianças “obrigadas” a participarem nestes acontecimentos. Pois, a quem os deixar, se é fim de semana?!)
Este post é ilustrado com algumas fotografias, originais de D.A.P.L., 2016. Lamento, mas não consegui enquadrar todos os poemas com fotografias originais.
Também, para documentar a "flor de mandacaru", que eu não sabia o significado, pesquisei na net. Mandacaru é um tipo de cacto. Também tenho um exemplar deste tipo de plantas, cuja flor apenas floresce por um dia. Plantei-a em 2015. A primeira vez que deu flor foi nesse mesmo ano, pela noite de São João: 23 para 24 de Junho. Em 2016 não sei se deu flor ou não. Não tive oportunidade de presenciar.
Finalmente consigo organizar-me para dar continuidade à divulgação dePoesia da XX Antologia da APP – 2016. Agora um sexto grupo, neste post nº 490.
Este será o grupo dos eFes, em que também me incluo.
Seguem-se os Poemas de: Feliciana Garcia, Felismina Mealha, Fernando Corte Real, Fernando Sousa, Filipe Papança, Filomena Fonseca e Francisco Carita Mata.
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FELICIANA GARCIA
(Maria do Tempo)
“POEMA DEDICADO À MINHA FILHA (MÃE)”
“Aquele pedacinho lindo
Que um dia de mim nasceu,
É hoje, mulher e mãe.
E tem tal e qual como eu,
Dois pedacinhos também.
Abençoai-nos Senhor,
São pedacinhos de mim
Gerados pela linda flor,
Que nasceu no meu jardim.”
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FELISMINA MEALHA
“PEQUENA ODE AO BERÇO”
“Abres-te a Sul como quem diz:
“Sejam Bem-vindos!”
E, desde o Moinho do Nica
Desces pressurosa até à quinta!
Aí, espraias-te, como um mar chão…
E abres a nossos olhos, as belas terras do Pão!
Ferragial da Volta
Cerca Grande
Cerca do Sr. Loução…e,
Ao fundo… a Corte com a charneca…
Os Barrancões, a Crimeia…
E caminhas abrasada, até ao Garvão!
Por esses caminhos, quantas estórias
Meu irmão?
A Funcheira, em cujo cais, tantas lágrimas,
Foram ali derramadas
Em cada separação!
A escola! A algazarra!
A brancura das batas
As canções de roda
As Amoreiras, o muro
As letras… o futuro!
O tempo escuro, muito escuro…
Mas, ao fundo, a luz da esperança!
A casa! Oh, a casa!
Lugar onde sempre encontrei
A força, a coragem, a preocupação, a luta!
A abordagem dos temas, os lemas…
O carinho, a alegria, a segurança!
A vida, ofereceu-me sem reservas
Uns olhos de ver contente,
A minha terra, a minha gente!
O meu chão seco, ou florido,
E as aves voando em bando
Acordando este meu grito!
Ia atrás delas, voando
Com minhas asas de sonhos
Cheia de sonhos…cantando!
Havia naquela casa
Dois pares de olhos tão belos
e dois corações tão perfeitos,
que me fizeram pensar
Que o mundo se multiplicava
em corações e olhares
Daquele jeito… perfeito!
Oh! Como eu guardo dessa casa
E desses corações, as asas
Com que voei tanta vez,
até cair e acordar desse sonho tão bonito…
Tão perfeito, que o bendigo,
por dele me recordar!
Terra! terra de cheiros agrestes
da esteva, do rosmaninho,
do alecrim, da arruda…
Terra muda, mas gritando
a fome desses teus filhos,
Que desde muito novinhos,
Saudosos… te iam deixando!...
Terra, que tanta luz me ofereces-te
Tanta beleza me deste
Tanto verde salpicado de amarelo,
Aonde esse Sol tão belo, se revia namorado!
Oh terra onde nasci!
Nunca me esqueço de ti,
O meu presente…é passado!
Cantar-te-ei minha terra
Ao Sol nascente de Julho
Ao Sol poente de Agosto
Ao Sol rubro de Setembro, prometendo…
Um amadurecer dos frutos
E de homens resolutos
Que vão nascendo e morrendo
Tanto vermelho papoila
Gritando na Planície,
E desenhando nos trigais
Verdes-rubros, por de mais…
Uma Bandeira de esperança!
Uma Bandeira, Saudade,
dos meus dias de criança!”
*******
FERNANDO CORTE REAL
“CASCA DE NOZ”
“Eu…
Que me sinto às vezes uma casca de noz
E como um barco desço o rio das madrugadas
Que tenho no teu corpo a mais bonita foz
Sou um tonto à deriva nestas águas inspiradas.
Eu…
Que por vezes não entendo os teus sinais
Nem tenho na distância o sabor da felicidade
Que desejava ver no silêncio dos meus ais…
Só me afundo no perfume de uma saudade.
Eu…
Que nesta vida não sou mais nem menos
Nem quero a distinção de quem passa por mim
Que a diferença só traz sonhos obscenos
E todos vamos caminhando para o mesmo fim.
Eu…
Que ando nesta selva de gritos prepotentes
Em que as árvores morrem sem saber porquê
E não é o vento que nos mata as sementes
Mas o poder com o machado que ninguém vê.
Eu…
Que já estou cansado de não ter o sossego…
A Paz que desejava quando quero aqui escrever
Não as palavras a que o mundo tem apego
Mas tudo o que me impede de ser livre e o dizer.
Eu…
Que levantei o rosto para ver a desgraça
Daqueles a quem são negados direitos universais
Navego por este rio e digo a quem passa…
Eu sou poeta, às vezes casca de noz, e nada mais.”
As Fotografias são todas originais de D.A.P.L. - 2016, tiradas em vários locais do País: Alentejo, Algarve, Grande Lisboa. Fazem parte de um acervo de que disponho e com que, habitualmente, ilustro os posts. De uma forma bastante livre, é certo. O que se verificará também neste, no respeitante aos vários Poemas. Me desculpem os Poetas e Poetisas! Mas lembremo-nos do conceito: "Liberdade Poética"!
Há algum tempo que não publicava. Outros afazeres. A inércia que, por vezes, me ataca: outro nome para a preguiça.
Este post que foi demorado a estruturar, até na divulgação online, pois que esta Introdução só nasceu após a divulgação dos poemas, embora as ideias já andassem a germinar há dias…
Assim, fui protelando, adiando…
Finalmente, chegou, hoje, o Dia!
Continuo e volto com a Poesia. Agora alguns textos meus.
(Não, não esqueci que ainda irei continuar com a XX Antologia da APP.)
Dos meus, que agora publico, a maioria já foi dada a conhecer no blogue.
Mas, então, questionar-me-ão: Porque divulgar novamente?!
Resolvi estruturar este post, com todos estes poemas, pelo facto de todos eles terem sido publicados, em suporte de papel, na Revista“Família Cristã”, nos anos oitenta: 84, 85, 86, 87 e 88.
Foi precisamente nesta Revista que comecei a divulgar alguns dos poemas que já tinha escrito.
Publicados na Secção “Lugar aos novos”, coordenação de Padre Agostinho Correia.
O 1º poema que publiquei foi precisamente “Realização”, na revista de Fevereiro de 1984.
Seguiram-se:
“Desencontros” – Março 1985
“Cavalo de Ferro” – Novembro 1985
“A Esperança” – Abril 1986
“Caminhadas” – Fevereiro 1987
“Alma de Poeta” – Junho 1987
“Somos Mar!” e “Um Quadro” – Fevereiro 1988.
Provavelmente, tudo isto, atualmente, nos tempos que correm, com todos os meios comunicacionais existentes, com o acesso à divulgação relativamente facilitado, parecerá uma simples redundância, algo irrelevante.
Mas não foi! Para mim, à data, foi extremamente importante. E gratificante!
Foi a primeira porta que se me abriu à divulgação do que escrevia.
E, foi por isso, para realçar a importância desse facto e também para agradecer essa possibilidade, que agora, com toda esta comodidade técnica existente, não será fácil ajuizar sobre o valor que, para mim, teve essa oportunidade!
Obrigado! Agradecer, nunca é demais.
A ordem na publicação não foi a que apresento no blogue.
No post, apresento os poemas por ordem cronológica da respetiva escrita, iniciando-se pelos mais recentes:
“Caminhadas”, “Somos Mar”, de 1986;
“A Esperança”, 1985;
“Cavalo de Ferro” e “Alma de Poeta”, 1982;
“Desencontros” e “Realização”, finais de 70 (?)
“Um Quadro”, 76/77.
São alguns dos poemas que escrevi neste período de tempo: 76/77 até 86.
Escrevi mais neste período. Alguns publicados noutros meios comunicacionais. Outros inéditos. Alguns nunca serão divulgados.
Bem, seguem-se os poemas, que a prosa já vai longa e estas minudências só a mim interessam.
Alguns ilustradas por bonitas fotografias.
CAMINHADAS
Pouco a pouco, os Sonhos são quimeras
Arredados nos Caminhos percorridos em Outrora.
No tecido da urbe que habitamos
Os passos do presente registamos
Deixando sempre outros caminhos
Passos, ruas, por correr…
Entramos em casas, nunca em todas
Qu’impossível se torna estar em todas.
Saímos, fechando algumas portas
Que abertas, ficar deviam. Todas!
Mas nem sempre podem.
Vai havendo sempre novas portas
Para abrir.
Enquanto conseguimos.
E portas há que nunca abrimos
Fechadas “ab aeterno” pelos Deuses.
Mas cada vez mais quedados em nossas casas
Quando não no nosso quarto, já sem asas
Cada vez mais em si mesmo dados.
Por vezes nos achamos em becos sem saída
Ou em quartos sem janela
Nesta cidade cada vez menos construída
Para nós, Homens, vivermos nela.
Resta-nos rasgar paredes e, nelas
Inscrever o Sol, a Luz, o Mar de barcas – belas
O Tempo das calmarias sem procelas.
Sabendo que mais fácil é dizê-lo
Do que, todavia, será fazê-lo.
Marca-nos sempre ao Longe termos
O Campo, Santo que a Natureza (humana)
Povoou d’esguias árvores apontando
O Céu, o Astro, o Sol, a Vida!
E, enfim, os olhos descansaremos
Nessa imensidão Sem Fim, do Mundo!
(Escrito em 25/04/1986, comboio, Entroncamento ----» Aldeia da Mata
Publicado: Revista “Família Cristã”, rubrica “Lugar aos Novos”, Ano XXXIII, Fev. 1987 – Francisco Lopes.
As fotografias são originais de D.A.P.L., de 2016, obtidas em vários locais de Portugal: Algarve e na Grande Lisboa, em 2016.
Não foram tiradas com o objetivo de ilustrarem este ou aquele poema específico. Não houve na objetiva fotográfica qualquer objetivo preciso. Constituem um acervo de fotos global que possuo e, de entre as disponíveis, seleciono as que, na minha visão personalizada, se adequarão mais ou menos à documentação do texto poético. Por vezes, certamente, só eu visualizarei a relação. Talvez!
De qualquer modo, atrevo-me a opinar que valorizam e enriquecem o texto. De forma livre, é certo!