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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Follow Friday - Poesia!

"Poeta Porque Deus Quer"!

poetaporkedeusker.jpg

 

Hoje, vou participar, pela primeira vez, nesta atividade, de seguir a sexta feira. (?!)

Já ando nisto quase há três anos, então é altura de também entrar nestas aventuras, apesar de ainda ser uma criança.

 

Tomo a liberdade de sugerir o blogue: "poetaporkedeusker", porque nele perpassa excelente POESIA! Normalmente acompanhada de bonitas e sugestivas ilustrações. Muitas, originais.

Aventure-se a navegar e constatará o que digo.

 

Poderia divulgar outros blogues.

Desta vez, é este:

 http://poetaporkedeusker.blogs.sapo.pt/

 

Futuramente, se me correr bem esta ação, poderá ser outro.

Obrigado pela Sua atenção!

 

Ah! E aproveito para agradecer à Equipa do Sapo por me ter destacado o post a felicitar o Nélson Évora!

 

(Nota Final: Imagem "retirada" do blogue "irmão" do sugerido.)

“A Mafiosa – Le Clan” - Temporada 5 – Episódio 8

Série Francesa

RTP2

Episódio Global 40

(08 de Março 2017 – 4ª feira)

 

Mafiosa in. pinterest.com

 

Ocorreu ontem, oito de Março, o oitavo episódio da quinta temporada desta série. O último, segundo as filmagens já realizadas. Se será o derradeiro, isso não sabemos.

Os guionistas dos seriados têm o triste hábito de não concluírem os enredos, para nos deixarem pendurados para eventuais, hipotéticas, presumíveis continuações, em futuras temporadas.

Foi também o que aconteceu ontem.

 

*******

 

Mas antes de começar a abordagem do conteúdo do episódio quero fazer alguns reparos para a RTP2.

 

Estava previsto o findar da série.

Habitualmente o respetivo começo processa-se pouco depois das 22 horas.

Julgo ser uma boa hora para ver séries. Também acho bem que a RTP2 mantenha este horário. (Pese embora todos os facilitismos, que atualmente possuímos, de retroceder na visualização dos diversos conteúdos televisivos.)

Mas a RTP2, numa prática que vários canais televisivos usam e abusam, resolveu introduzir outro programa no horário das séries e empurrar o episódio final de “A Mafiosa”, para quase uma hora e meia depois.

Não gostei. Não se faz.

Estive quase para “postar” a minha discordância, no momento. (Outra facilidade de que dispomos atualmente!)

Não esteve em causa o programa emitido. Que até julgo ser importante. Muito importante. Tratava-se de Teatro. “Trapos e Conversas Frívolas”.

E é, de facto, fundamental que a RTP transmita Teatro. Já o frisei também neste blogue.

Mas não assim, não daquele modo.

Transmitiam o episódio final e, após, passavam a peça de teatro.

Ou então formulo outra sugestão.

Quando terminarem uma série, especialmente se for longa como esta, no dia seguinte, apresentem uma boa peça de Teatro.

Explicando e anunciando devidamente a situação aos telespetadores.

Não apresentem logo imediatamente nova série, novo enredo, novas personagens. Eu gosto de “descansar” um pouco, de um conteúdo, que fica a “macerar”, antes de me atirar logo, logo, para novas temáticas.

Julgo que seria uma atitude mais correta, mais consentânea com o discernimento e inteligência, capacidade de opção e escolha das pessoas que veem as séries.

Assim, do modo como procederam, NÃO!

Fica a sugestão.

 

O que fiz?!

Vi a peça de teatro?! Não. E, provavelmente, teria valido a pena e, se fora posteriormente ao episódio, certamente até veria.

Fiz zapping. (Os senhores programadores televisivos, esquecem que também temos essa funcionalidade?!)

Aterrei no aeroporto JFK, New York, através do Canal National Geographic, onde uma equipa policial nos mostrava como atua perante suspeitos de serem “mulas” / “correios” de droga. Umas vezes com sucesso, outras com insucesso.

Concluído o documentário, continuei a navegar, até começar a série, e, sintomaticamente, aportei à Sicília, onde através do Canal Odisseia, um documentário abordava os relacionamentos entre máfia siciliana, política democrática cristã e a igreja católica, nos anos sessenta, oitenta. (…) O célebre “mega julgamento de Palermo”!

Peculiar, sugestivo, e no hiato de “A Mafiosa – Le Clan”!

Aqui fica outra sugestão.

No dia seguinte a uma série como a supramencionada, um documentário destes ficava a matar!

 

*******       *******       *******

 

E por falar em matar!

Vamos ao conteúdo do episódio. Que, na continuação dos anteriores, foi matar, matar, matar à fartazana, se é correto usar esta palavra.

 

E o assassinato de Jean Luc foi, de facto, o leit-motiv para os desenvolvimentos subsequentes.

Tony encabeçou que fora Orso que tratara desse “julgamento sumário”, desse “ajuste de contas”. E, contrariamente aos conselhos ou sugestões de Manu ou mesmo de Sandra, e “dando a volta” a Manu, que, involuntariamente o cobriu, mas foi coberto por ele, (apetecia-me usar outro termo, mas aqui neste blogue não se escrevem palavrões), como disse, Tony assassinou Orso, a sangue frio, como é seu hábito.

Agora, cada vez mais transfigurado, cadavérico, que parece morto e desenterrado, com as mãos cheias de sangue das dezenas que mandou desta para melhor; o coração recalcado de ódio, que nem Saudade consegue amaciar; a cabeça e o corpo a destilar e feder aos cadáveres que atirou borda fora.

Não só se usou de Manu, de quem se diz amigo e irmão, (estranha amizade e irmandade a daquela gente), exige que aquele o “cubra” e se cale, do que, involuntária e inocentemente, Manu foi conivente.

 

Manu, é justo que se diga, andava naqueles imbróglios todos, mas as mortes, os assassinatos incomodavam-no. Havia nele algum resto de humanidade e comiseração.

E digo havia, porque teve o mesmo destino dos outros.

Vou encurtar a narração, que, hoje, já me expandi em considerandos.

Manu também foi morto, cobardemente, por ódio, orgulho, inveja, recalcamento, com um tiro pelas costas, acrescido de outros, a completar a tarefa medonha.

E por quem.

Pois, precisamente por Tony.

 

Tudo isto terá fugido ao controlo de Sandra, ainda que em determinados momentos anteriores, ela isso tivesse desejado e planeado.

Mas, agora, mais amaciada pelos amores de Charly, foi esquecendo mais as vinganças congeminadas.

Talvez até quisesse que eles todos se harmonizassem.

 

Mas esclarecidas as coisas, tendo Tony tomado conhecimento, através de Saudade e de Sandra do papel de padrinho que Manu reservara ao casal, na adoção congeminada pelo advogado, (também estranha e egoísta adoção, diga-se), e consciencializado a “enormidade” do seu ato, consciência pesada, aceitou, complacente, que lhe seja feita “justiça”, à moda daquela gente.

Acordou também ser “justiçado”, à porta do “Aghia”, tal qual falcão que sobrevoe os céus da Córsega. Apenas pediu que não o atingissem na cara, queria que Saudade ainda o beijasse, depois de morto!

E morto seria, com tiros disparados por motociclistas, nem mais que não fossem os filhos de Orso e primos de Sandra.

Esta, qual “Juíza Suprema” decidira, só com o olhar, a execução da “lei”, habitual entre eles, que tem certamente uma designação própria.

 

Que a Lei e a Justiça, as Autoridades não existem naquela terra!

 

Se alguma foi feita, resultou das “normas” existentes no meio em que nasceram e frequentaram toda a vida.

Thomas, o polícia tresmalhado, consciente e conhecedor delas, serviu voluntariamente de seu catalisador.

 

Alain de tudo isso se apercebeu e comprovou.

Ameaçando o colega de o denunciar, se ele não se ausentasse, para outra delegação, este retorquiu que daria conhecimento do acordo de Carmen com os nacionalistas.

Estão todos embrulhados no mesmo saco, para não escrever a palavra que Thomas usou.

 

Mais tarde, Alain iria a casa de Carmen, não a encontrando.

Achou uma missiva, manuscrita: “Meu amor…” Resvalou o rascunho para a piscina e não lemos o conteúdo.

 

Carmen estava na casa da tia, em Cisco, a que ia ser vendida.

Sandra acabara de folhear recordações da família, em álbuns de fotos antigas e findara de visualizar filme de oitenta, em que ela e o irmão Jean Michel, brincavam aos pistoleiros.

Ela também se projetara na tela, tentando agarrar o irmão, a infância, o passado, a vida que perdera.

Acabada a película, apenas ela se projetava na parede, chorando suas mágoas, agora completamente iluminada pelo foco do projetor.

 

Carmen apontava-lhe uma pistola, não no filme caseiro e antigo, mas na “realidade” da série.

Mas as mãos tremiam-lhe.

Carmen! Falou Sandra, para a sobrinha, num misto de ternura maternal e algum desassossego e inquietação.

 

Não vimos disparar. Não ouvimos tiros. Não sabemos se Carmen disparou ou não. Ou se, eventualmente tendo disparado, terá ou não acertado.

Não sabemos nada. Se foi feita a “justiça”, à moda daquela gente.

Os guionistas adoram deixar-nos nessas incertezas, com é o seu apanágio!

 

 

(Este episódio final teve algumas cenas que ainda quero realçar.

A missa do funeral de Manu. Tantas viúvas negras! Apelando a cenário de tragédia grega.

E, por contraponto, a cena de família, em piquenique na praia, cinco meses depois.

Foram paradigmáticas! A escuridão da noite e a claridade do dia!)

 

E, por hoje, termino a narração deste episódio oito. E o narrar sobre esta série.

“A Mafiosa – Le Clan” - Temporada 5 – Episódio 7

Série Francesa

RTP2

Episódio Global 39

(07 de Março 2017 – 3ª feira)

 

Canal + Premiere.fr.jpg

 

 

Sandra parece ter tudo sobre controlo.

 

As autoridades aparentemente não têm como lhe pegar.

A sobrinha, Carmen, deu-lhe os ferries de mão beijada, para não ter que se confrontar com ela.

Conseguiu cair novamente nas boas graças do tio Orso, pois “libertou-lhe” o filho, Jean Marie, da prisão. Em princípio, também ficará bem vista perante a esposa deste, pois desenvolveu essa ação a seu pedido, e, cumulativamente, não revela esse facto.

Perante os capangas principais, consegue mantê-los mais ou menos na linha, amenizando os atritos entre eles, que designa como sua nova família, face à família tradicional alargada, representada por Carmen e o tio Orso.

Ofereceu-lhes paridade nos negócios. Proporcionou-lhes a recuperação do Dakota, onde realizaram uma festa de arromba.

Todavia, cada vez mais azedo e amargurado, agora mais ainda, que sabe não poder ter filhos, (também tamanha a inconsciência sua), Tony permanece sempre na retranca, desconfiado e pronto a disparar.

Nas aparências, tudo se apresenta pelo melhor, mas os ódios destilam no fundo.

 

Será apenas uma estratégia sua para os desarmar?!

Veremos o que nos reserva o episódio derradeiro!

 

Voltando aos policiais, impressiona a sua ineficácia e inépcia.

Sandra confirma que Alain anda com a sobrinha, pois ele não deve ter casacos de couro, que não mais largou o do pai da namorada, por acaso, Jean Michel Paoli, criminoso acelerado, embora morto e irmão de Sandra, que já se usara desse blusão como cinzeiro!

 

O comandante da polícia, Thomas, está cada vez mais destrambelhado.

No final do episódio, invadiria o bar, já terminada a festa, apenas presente Jean Luc e após uma cena de faroeste, a propósito de uísque, dispara sobre o criminoso, não sem que também seja ferido e, por resposta, acaba por matá-lo, tal e qual têm feito os capangas de Sandra.

Fica com uma excelente folha de serviço!

 

Em que medida este facto irá influenciar a narrativa?

 

E, Carmen, como irá proceder, aconselhada por Alain a não falar do acordo e cláusula secreta com os nacionalistas?

(No final vimo-la, numa boa, na cama com Alain e, paralelamente, a tia Sandra também de amores com Charly.)

 

E interrogações que se nos formulam sobre o desfecho da narrativa.

E a Justiça?! Os media?! Os poderes instituídos?! A opinião pública?! O povo?! As autoridades nacionais?!

 

Aguardemos o desfecho final!

 

Não se esqueça, que é apenas uma série.

Pena é que a realidade...

 

 http://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-fraude-bedrag-episodios-17-e-18

 

 

 

 

 

“A Mafiosa – Le Clan” - Temporada 5 – Episódio 6

Série Francesa

RTP2

Episódio Global 38

(06 de Março 2017 – 2ª feira)

 

 

mafiosa córsega in.pinterest.com

 

Neste antepenúltimo episódio da série, assiste-se novamente à violência “gratuita” e descontrolada.

 

Os capangas de Sandra, os menos conhecidos, os homens de mão, pistoleiros assassinos, criminosos cruéis e sanguinários, após terem torturado selvaticamente Bonafedi, ter-lhe desfeiteado completamente o rosto, e sabido o roteiro das idas e vindas dos principais nacionalistas, mandaram entrar no hangar, Sandra, Tony e Manu, para abaterem o nacionalista com dezenas de tiros, sem dó nem piedade, como se fora um alvo de tiro e descarga emocional de ferocidades e recalcamentos.

Embrulharam o corpo num oleado e para onde o terão ido atirar?!

 

Procedimento, igualmente cruel e sanguinário, tiveram com os outros principais companheiros de Bonafedi, que surpreenderam numa emboscada, no interior da Ilha, quando estes no interior dum carro, aguardavam a passagem dum comboio numa passagem de nível.

Foi descarregar as cartucheiras até ao fim, sobre os indivíduos e o carro, que ficou um passador.

 

Como irão reagir as autoridades? A opinião pública? Os media?

E Carmen? Qual vai ser o respetivo papel?

Irá ela revelar que fez o célebre “acordo” com os nacionalistas e a cláusula secreta que originou todo este derramamento de sangue?!

 

O polícia jovem, Alain, que no meio de todo este descalabro ficcional de violência, mostra alguma sensatez, basicamente o único personagem, que vem revelando alguma humanidade, bem que avisou Carmen, que o acordo que ela fizera, nunca assumido, é certo, iria levar à morte de muita gente.

 

 E foi o que vimos ontem.

 

Enquanto decorriam as cenas de perseguição aos nacionalistas e subsequentes homicídios, Sandra, Tony e madame Campana, Manu e a namorada Christelle, estavam jantando, animadamente num restaurante de luxo e da moda, em local bem destacado, de modo a serem vistos e terem um alibi, para a hora e o momento!

 

E são assim estes protagonistas.

Conseguem ser mais que detestáveis.

Mas não será precisamente essa atitude, modo de avaliar, que o(s) guionista(s) querem que nós interiorizemos?!

E não será mesmo assim que deverá ser?!

Estas séries, filmes, devem ou não ter um conteúdo didático?

O que acha?!

 

Como irão eles desenlaçar todos estes novelos do enredo, uma vez que esta temporada irá terminar a série?!

 

No regresso a casa, Tony não entrou logo. Ficou a fumar na rua.

 

Na soleira de uma porta próxima, Orso espreitava.

 

E, por aqui me fico, que ainda quero colocar este post e ver o penúltimo episódio.

 

Muito fica por contar, é certo!

Festival RTP da Canção - 2017

Canção “Amar pelos dois

Salvador Sobral – Luísa Sobral

 

AAnSOGS in.rtp.pt.jpg

 

Então não haverei de perorar alguma coisa sobre o Festival RTP da Canção?!

Pois então!...

A este último, o realizado domingo transato, cinco de Março, também assisti. Na TV, é claro, não tive convites para ir ao Coliseu. Falo em convites, mas não sei se as entradas eram por convites ou se os bilhetes eram adquiridos. Mas havia lá tanta gente ligada às televisões, muito predominantemente à RTP, que infiro, que a maioria daquele pessoal era todo convidado.

 

Na década de sessenta e na de setenta, só não via o Festival quem não podia ou não tinha TV. Sim, porque, nessa época, ter TV era um privilégio. E a preto e branco! Na década de oitenta ainda vi algumas vezes. Posteriormente estive muitos anos que não vi. O de 2017, acompanhei quase tudo.

 

Se gostei da canção vencedora?! Inteiramente. Tem uma letra simples, mas muito bonita e poética, versos curtos, rimas interessantes e harmoniosas e uma linda melodia e música.

Acho que ganhou a melhor canção.

 

viva-la-diva-860x507 festival rtp canção.jpg

 

Só que penso não ser a mais direcionada para o Festival da Eurovisão. Para esse fim, julgo, seria mais adequada a canção do grupo “Viva La Diva”, pese embora o nome do conjunto não ser propriamente original nem a sua estrutura. Mas a canção que eles defendiam, “Nova Glória”, considero-a mais focalizada no evento internacional.

 

Mas, de facto, ganhou a melhor canção.

 

Uma interpretação, no mínimo, peculiar, do cantor, que “criou” (?) aquele personagem. Que ele canta bem. Tem uma voz melodiosa. Mas, quanto à interpretação, foi ele mesmo que fez a sugestão: chamou a irmã, para cantar com ele em dueto, na apresentação final e habitual da canção vencedora. É essa a sugestão que a RTP deverá seguir. Colocá-los a cantarem em dueto, os dois irmãos, em Kiev. Salvador e Luísa Sobral.

 

E quanto ao espetáculo global?

Achei demasiado extenso, muito demorado, muitas evocações, muitas homenagens, muitos cromos a debitar bitaites, muitos a fazerem-se de engraçados, muitos discursos.

Em suma, muita peroração.

 

Não que as evocações ou homenagens não tenham sido justas e relevantes. Que foram! Justíssimas. Só que deveriam ter centrado o festival ou os respetivos enquadramentos, nesse contexto e perfil (Festival da Canção), e organizarem, que certamente irão fazê-lo, outro espetáculo mais para esse fim evocativo, de homenagens, de agradecimentos.

Mas havia que aproveitar o andamento do Festival! Compreende-se.

 

Quanto ao que irá ocorrer em Kiev?! O deus Pã, que nos ajude.

Mas se o resultado for o habitual, de que nos haveremos de surpreender?!

Em anos em que foram super canções, cheias de expetativas, foi o que se viu.

 

Lembre-se da “Desfolhada”, Simone de Oliveira, 1969.

Uma das justíssimas homenageadas!

 

 

“A Mafiosa – Le Clan” - Temporada 5 – Episódio 5

Série Francesa

RTP2

in. filmow.com.jpg

 

Episódio Global 37

(03 de Março 2017 – 6ª feira)

 

Carmen, afinal, está possuída do mesmo ódio, do mesmo rancor, da mesma sede de vingança, dos outros protagonistas da série.

Não se aliou aos nacionalistas por uma questão de estratégia empresarial, nem ela disso percebe ou quer perceber.

Também não quer saber da Córsega, nem do seu povo, corsos ou não, nem da empresa que herdou.

Quer apenas vingar o pai, Jean Michel Paoli.

Foi para isso que se aliou aos “nacionalistas” e lhes ofereceu 60% da empresa “Ferries Tavera”.

Foi isso mesmo que lhes disse, em reunião, num barracão, algures na Ilha, perante uma assembleia de apaniguados da independência, todos de rosto tapado.

Apenas Bonafedi dá a cara, pela causa, perante tudo e todos, nos mais diversos contextos, mesmo perante Sandra e compinchas, que o colocam na mira de tiro. Tony, assassino militante, a esforçar-se para não premir o gatilho.

E foi a cabeça de Sandra que Carmen lhes pediu em troca e foi isso que ficou acordado, nessa reunião com os caras tapadas, mas cujo conteúdo ali ficou, dali não pode sair.

Contudo, todos sabem ou deduzem que foi essa a moeda de troca, inclusive a tia e seus compinchas. Afinal, ninguém melhor que eles conhece as leis do mercado, pelas quais se regem os comportamentos de toda aquela gente.

 

E os nacionalistas não tardaram. Logo que puderam, organizaram um ataque em força ao reduto da “Mafiosa”, quando ela e os seus capangas se reuniam num jantar de convívio, em momento inesperado e de relax.

Foi esta a cena que visualizámos no final do episódio, de que, obviamente, ignoramos o desfecho e que aguardamos, para o episódio de hoje, o trigésimo oitavo global, sexto da quinta temporada.

 

E, entre Carmen e Alain, o romance concretiza-se mesmo. Que a jovem é persistente, está decidida, tudo faz para conquistar o polícia, e este, apesar das muitas reticências que terá, certamente, em embrenhar-se num namoro com uma jovem metida nestes imbróglios todos, acaba por não resistir. E, sem meias medidas, acaba por atirar-se, mesmo vestido, para a piscina, para se lançar nos braços e beijos da moça. Só não sei se tirou sapatos e meias, mas isso também veremos, talvez(?!), no subsequente episódio!

Aliás ele é dos poucos que, no enredo, revela algum bom senso, que diz à jovem para não se usar da vingança, para não ser como a tia.

Mesmo relativamente ao colega comandante, sempre o chamou à razão, perante os disparates que aquele engendrava.

 

Mal sabe Alain que Thomas perdeu completamente as estribeiras.

Para além de incendiar o carro de Tony, para que este julgasse ter sido Orso, o que aconteceu… Também executou, posteriormente, um atentado contra o próprio Orso, não o matando, mas para que este e família culpem Tony e companhia.

Assim pretende acirrar os ânimos entre estes esbirros assassinos e que eles se envolvam aos tiros, uns contra os outros.

Não sabemos se o conseguirá ou se o feitiço se voltará contra o feiticeiro.

Sandra tenta apaziguar os ânimos entre estas fações, dentro do seu próprio clã, porque os seus fins são outros e não quer executar vinganças, enquanto não detiver a posse dos ferries.

Será que vai conseguir?

De momento tudo parece encaminhar-se para o lado dos “nacionalistas”.

E é com eles que Sandra tem que se confrontar agora, que não esperaram por delongas e acabam de lhe mover uma emboscada, em grande escala, como presenciámos.

 

E são também os nacionalistas que capitalizam o descontentamento popular, liderando uma manifestação de mais de vinte mil pessoas, em Bastia, contra a violência. Que, obviamente, o povo, em geral, está farto de tantos assassinatos, insegurança, atentados, mortes violentas. Quer é paz e sossego e prosseguir as suas vidas normais sem atropelos. Para essa manifestação, Bonafedi convocou Carmen e com ela e na sua presença deram ambos uma entrevista aos media, com projeção televisiva, a que Tony e capangas assistiram em direto, tomando conhecimento da decisão de Carmen.

 

E também sabemos que Sandra já encomendou a morte de três encapuçados. O difícil será saber-lhes o nome.

 

E deixando a violência e retornando ao enredo romanesco, que não pode faltar em série que se preze, para além de Carmen e Alain, também Manu e Christelle estão numa de recomeço. Saudade e Tony tentam gerar filiação, sujeitando-se ambos a exames, pois a coisa está complicada.

Sandra continua de namoro com Charlie, que contratou à semana, para a sua casa, ao seu dispor.

 

E por aqui nos quedamos, aguardando o episódio de logo à noite!

 

 

Parabéns, Nélson Évora!

Post 501

 

N Évora radionova.fm.jpg

 

Então, toda a gente felicita Nélson Évora e eu não posso felicitar?!

Pois, muitos Parabéns!

Somos teus fãs deste 2008, tu, (desculpa, lá, o tratamento), em Pequim; eu, no Hospital São João de Deus, Montemor-o-Novo.

Parabéns e, Obrigado, pelas alegrias e exemplo que és para os Portugueses!

 

 http://desporto.sapo.pt/atletismo/artigo/2017/03/05/nelson-evora-saltou-para-a-medalha-em-belgrado

 

http://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/julho-mes-de-ouro-no-desporto-nacional

 

http://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/e-vencemos-os-europeus

 

http://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/portugal-austria-questoes-pertinentes

 

 

http://www.tirodepartida.pt/biografia

Post 500º - POESIA!

Lírio - Original DAPL 20160124.jpg

Este é o Post Nº 500.

Poderia fazer um balanço do blogue, mas é algo que já fiz noutras situações.

 

Este ano propus-me divulgar, mais ainda, a Poesia.

Por isso, neste quinto-centésimo post, aproveito para dar a conhecer a Agenda da APP – Associação Portuguesa de Poetas, de Março, como tenho feito ao longo destes anos de blogue.

 

AGENDA EVENTOS Março 2017.jpg

 

Não esqueci a divulgação da Poesia da XX Antologia!

 

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Anexo dois links, para blogues que subscrevo e sigo sempre com atenção, que nos trazem sempre lindas Poesias, ilustradas por sugestivas e belíssimas imagens:

poetaporkedeusker

rumoaonossosul.

 

E também solpaz, que nos brinda sempre com belos poemas declamados por sócio da APP.

 

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E também para Poetas e Poetisas, sócios do CNAP, que também aqui tenho apresentado. 

E de "Momentos de Poesia"!

Pena tenho que ainda não tenha conseguido organizar-me com um tema sobre "Mensageiro da Poesia"!

 

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Deixo igualmente ligações para posts em que divulguei Poetas Consagrados:

 

António Gedeão

 

Jorge de Sena

 

José Régio

 

Luís Vaz de Camões

 

E para a Poetisa Florbela Espanca.

 

Penso ir continuando com outros Poetas e Poetisas, à medida que for tendo oportunidade.

 

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E gostaria de deixar neste Post também dois Poemas de um Poeta e uma Poetisa, que tiveram muita relevância na Associação Portuguesa de Poetas.

Mas ainda tenho que fazer pesquisa documental sobre o assunto.

 

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E sobre o 500º Post, e, por agora, é tudo!

Se for clicando pode navegar pelo Blogue e pela Poesia! Acredite, que não se arrependerá!

 

A foto ilustrativa é de D.A.P.L. – 2016.

“A Mafiosa – Le Clan” - Temporada 5 – Episódios 2, 3 e 4

Série Francesa

RTP2

Episódios Globais 34, 35, 36

(28/02 e 01 e 02 de Março 2017 – 3ª, 4ª e 5ª feira)

carmen e alain in. pinterest.com

 

Carmen vem assumindo cada vez mais protagonismo. Tem sido ela quem confronta e mais se opõe diretamente à tia.

Tendo apontado a arma a Sandra, na realidade, não a disparou. Ou porque não conseguiria, nunca o fez anteriormente, ou porque não é esse o caminho por que pretende enveredar, apesar de ter oferecido todo aquele dinheirame aos assassinos, Tony e Manu.

Ou porque o guionista da série nos quer direcionar num outro sentido na narrativa.

 

Tony e Manu estão aliados, estrategicamente, a Sandra e vice-versa. Mas projetam eliminar-se reciprocamente.

Por sua vez, a Mafiosa também se juntou ao tio Orso Paoli, com o objetivo principal de este a ajudar na erradicação definitiva dos compinchas criminosos.

Estão todos taticamente unidos no projeto comum de conseguirem “comprar” o passivo da empresa de Lívia, os ferries Tavera, tomando assim conta desta firma e, de certo modo, enveredarem por negócios mais claros e legais!

 

Como o dinheiro de que dispõem não é suficiente, mesmo após os dois compinchas terem vendido todos os “negócios” legais que têm na Córsega, unem-se num golpe, um assalto a uma Caixa de Fundos, julgo que em Paris ou Marselha, que não sei bem.

Neste golpe, habitual e já planeado por Orso e filhos, a eles se juntaram os “capangas” de Sandra, por sua exigência.

O assalto não correu mal, se é correto ver o assunto nessa perspetiva.

Houve tiros, cena policial ou “coboiesca”, à americana. Um dos filhos de Orso foi salvo por Tony, que assim ficou credor e, nestas cenas se geram laços, apesar de estarem todos uns contra os outros, prontos para se matarem à mínima oportunidade.

Arrecadaram dez milhões, que guardaram numa garagem de Christelle, num anexo de um complexo habitacional.

 

A polícia, que nesta temporada já parece estar mais “desperta” e que os tem todos vigiados, alertada pelas notícias, imagens guardadas e escutas telefónicas, prendeu a trupe na totalidade, a chefona incluída.

 

Nos interrogatórios subsequentes, todos eles se fizeram de parvos, mas há sempre um elo mais fraco, algo que lhes escapa.

Um dos filhos, o que conduziu a carrinha na ida e volta, tinha uma chave suspeita.

Vai-se a ver, era da garagem da irmã.

E aí, valeu o faro do comandante da polícia, Thomas. Seria descoberto um malão a abarrotar de maços de notas! Do assalto realizado no continente.

Pierre Marie Paolli reclamou a posse do dinheiro e, em princípio, pagará ele vinte anos por esse assalto.

 

Ficaram, deste modo, de mãos a abanar.

 

A polícia judiciária, protagonizada por dois comissários, Alain e Thomas, está mais atuante.

Para o processo em causa, também protagoniza um Juiz de instrução.

Thomas, para quem a suprema satisfação seria que eles, os criminosos, se matassem todos e nesse sentido tem agido, sempre que pode, trabalhou, (ou trapalhou?) algumas vezes de forma pouco convencional, ilegal até, e com o Juiz tem sido incorreto, frise-se, ultrapassando e ignorando as respetivas diretivas e ordens.

Por um acumular de situações, verá o caso ser-lhes retirado e transferido para a “gendarmerie”!

Num ato de transgressão, ou de paranoia, que parece ir possuindo aquela gente toda, não esteve com meias medidas, bêbedo, rouba o carrão de Tony, leva-o para um descampado e pega-lhe fogo, tal e qual como os criminosos usam e abusam.

Quererá, certamente, lançar mais achas para a fogueira e colocá-los ainda mais uns contra os outros, como tem sido a sua estratégia. Deixá-los matar-se entre si.

 

Mas estou a deixar de lado o fulcro da narrativa nestes episódios e temporada: os ferries Tavera e a luta pela conquista do respetivo controlo, através da compra da dívida de sessenta milhões.

Lívia recebe ofertas do grupo de Sandra, através do respetivo advogado, contratado para fazer como os três macaquinhos.

Que Lívia rejeita, que não quer nada com a mafiosa.

E também do grupo dos nacionalistas, que fomentam uma greve, como chantagem, e que mais ainda arruína a firma. Que ela também recusa, que não os quer na direção da empresa.

Procura financiamento externo, consegue-o e realiza um contrato com um estrangeiro, Freeman, na presença de Carmen, que Lívia puxa para trabalhar com ela.

Mas Freeman será ameaçado de morte por encapuçados, os capangas de Sandra, que lhe partem o carro.

 

Lívia não desiste, busca soluções e será Carmen, cada vez mais próxima da “madrasta”, que lhe dará uma deixa, supostamente a pensar que assim dissuadiria a tia.

Lívia fá-la sua legatária universal.

Desta situação a jovem vai dar conhecimento à tia, enfrentando-a novamente e na presença do advogado dos macaquinhos!

“- Se queres ficar com a empresa é à tua sobrinha que a tens que arrancar!”

 

mafiosa in. pinterest.com

 

Desiste Sandra?!

Nem pensar!

Menos ainda Tony e Manu. Mais o primeiro, que é uma autêntica hiena, (desculpem-me as ditas), sempre à procura de carne mortiça e dinheiro.

 

E decidem os três atemorizar, mais ainda, Lívia. Com recomendação de Sandra, que Carmen não assistisse.

 

Bomba colocada no carro da empresária, morta esta, Carmen quase indo também desta para melhor, não fossem os escrúpulos e remorsos de Manu, que até se confessara antes e que, por isso, acionou a bomba antes da moça entrar no veículo.

(Esta gente é também dada a religiosidades, Sandra, inclusive.)

 

Carmen foi hospitalizada, inconsciente e assim permaneceu algum tempo.

A tia foi visitá-la, ainda ela a dormir, e até o polícia Alain, que agora liberto da investigação, se deu ao incómodo de fazer uma visita à jovem, agora, herdeira universal de Lívia.

Seria ele que a moça viu logo que acordou.

Seria ele que a rapariga chamaria, quando ao regressar para casa, na primeira noite sozinha, sentiu alguma apreensão.

Haveremos daqui rimance?!

 

Nesta temporada o romance tem prosseguido por caminhos improváveis, para além de Tony e Saudade, que já tem mais que saudades dos tempos de solteira (!); Manu e Christelle reataram, apesar de mudar o ator e até Sandra tem protagonizado uma verdadeira peça de teatro com uma siciliana! Sem contar com o comandante da polícia, Thomas, que vive numa rulote no parque de campismo e se dedica a incendiar carros e provavelmente também foi ele que “atuou” na casa de Saudade e Tony, quando este esteve preso!

 

No funeral de Lívia, Carmen desempenha papel de destaque. É a herdeira. Não só de bens patrimoniais, mas de todo um legado imaterial, duma vontade, de um modo de vida.

Encarou o Juiz: “Está satisfeito?!”

Recebeu oferta dos nacionalistas para “entrarem” nos ferries.

 

Passou pelo porto, observando os cartazes dos grevistas.

Foi para a empresa, para o lugar da madrasta.

Recebeu telefonema da tia e, contrariamente ao que fizera até aí, atendeu-a.

Marcaram encontro.

Conversaram, mas não acordaram.

 

“- Já não tenho mão. Não sou eu que mando. É o sistema!”, respondeu Sandra, perante a acusação da sobrinha de que ela nunca assumia as respetivas culpas.

 

Mais tarde, após o incêndio do carro executado pelo comandante Thomas, vê-la-íamos a telefonar ao chefe dos nacionalistas, Paul Bonafedi, a dizer-lhe que quer fazer acordo!

 

 http://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/gomorra-serie-rtp2

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