Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Nesse sentido e com esses propósitos, tem esta Instituição organizado, ao longo deste mais de quarto de século da sua existência, múltiplas e variadas exposições de Artistas seus associados, dando-lhes oportunidade de mostrarem as suas Obras.
Deste modo, aqui no blogue, informamos da futura realização de uma Exposição Coletiva, desta vez na Câmara Municipal de Lisboa, no Edifício Central do Município – Centro de Documentação - Campo Grande Nº 25.
Está-se aproximando a altura da colheita dos figos da Índia.
Há alguma dificuldade na respetiva preparação para serem comidos, pois estão sempre bem protegidos pelos celebérrimos picos, que, mal se vendo, teimam sempre em agarrar-nos, se nos descuidamos ao colher os frutos. Quando está calor, até saltam! Pelo que devem sempre ser colhidos, bem cedo, pela fresquinha, com luvas e munidos de faca ou tenaz para serem tirados para um balde, alguidar ou outro recipiente.
Cuidado, no colher, bem como na preparação para saborear!
Tocar neles, diretamente, o menos possível! (Embora, na net, tenha visto a serem colhidos diretamente, com boas luvas. Também me parece que há variedades de plantas menos espinhosas que outras…)
Hoje, vê-se com alguma frequência a respetiva venda ao público, nas mais diversas superfícies comerciais. São previamente muito bem lavados em água corrente, para que os picos caiam. Ou outro tratamento que desconheço.
Antigamente, ouvi contar, que os chamuscavam sobre o lume, de modo a queimar os picos.
Bom, mas estes que vos apresento, não foram nem lavados nem chamuscados, por isso necessitam de cuidados na preparação para serem degustados.
São um fruto muito saboroso, além de nutritivo e vitamínico.
Aqui temos um belo prato de frutos já preparados.
Mas como chegámos até este ponto?!
Eis os passos que vos apresento.
Na imagem seguinte observamos frutos aptos para serem comidos, paralelamente a outros ainda não descascados.
Indispensável: Uma faca para cortar as cascas e um garfo para apoio.
Início dos cortes laterais da casca.
2º corte lateral da casca.
Cortes laterais da casca concluídos.
Início do corte longitudinal para, posteriormente, se poder abrir a casca.
Abertura / separação da casca da respetiva polpa do fruto.
Conclusão do descasque.
Figo da Índia aberto e separada da casca, a parte comestível.
A polpa comestível do fruto, pronta a ser saboreada.
Figos totalmente descascados
Prontos a serem degustados, saboreados.
Sirva-se!
Obrigado, às Mãos habilidosas que executaram o trabalho e à fotógrafa, que registou os vários passos.
Entretanto têm acontecido outras ocorrências mediáticas.
As “redes” sociais têm “ardido”, por acontecimentos, opiniões, mundivisões, atos e ações de maior ou menor relevância…
Não me vou debruçar sobre essas temáticas.
Volto a um tema quente, infelizmente, por demais.
Desenvolvimento:
Só este mês, Julho, se iniciou o período crítico respeitante aos fogos florestais. Paradoxalmente, todos nós sabemos o que aconteceu ainda na Primavera!
E sobre esse fogo, tanto se atenta na respetiva causa imediata.
Inicialmente, fora a trovoada seca, associada a altíssimas temperaturas, ventos ciclónicos e reduzida humidade no ar…
Posteriormente, falou-se em mão criminosa…
Também se falou em descarga elétrica de postos de alta tensão…
Todas causas imediatas possíveis.
Não sei se entretanto surgiu mais alguma explicação…
Mas a causa remota estava lá! E continua a permanecer por quase todo o nosso País. É só olhar com olhos de ver para o que nos rodeia.
Há que prevenir o que ainda pode vir a acontecer. Que os meses mais perigosos ainda estão para vir!
As limpezas de terrenos junto às povoações, os aceires, o corte das ervas e matos nas bermas das estradas, deveria ser uma das prioridades.
Sem os trabalhos e cuidados de limpezas, sem as ações preventivas, bem pode chover dinheiro!
Ter aproveitado o tempo mais fresco que ocorreu no final de Junho, para essas atividades. São Pedro deu uma ajuda. Choveu e esteve bastante fresco na véspera do Santo!
Agora, em Julho também têm vindo alguns dias propícios. Principalmente nas manhãs, bem cedinho. Alternados com outros, impossíveis, de calor!
Também tem chovido. (Pouco, pouco!) E as chuvas após os incêndios…
Mas voltando às limpezas…
Quem fizer uma viagem pelo Interior do País constatará que a atitude dos diferentes poderes concelhios difere de uns para outros.
Verificará que se alguns têm as bermas das estradas limpas, noutros nem por isso.
E neste aspeto, falta de limpeza, não há qualquer diferença por orientação partidária.
Envolve praticamente todas as orientações partidárias.
É um daqueles assuntos locais e nacionais em que todos se devem envolver. Não adianta alijar responsabilidades, nem atirá-las para cima do vizinho.
As “politiquices”, nomeadamente face aos fogos, não fazem qualquer sentido! (Nem relativamente a outro qualquer assunto, frise-se!)
Agora só se fala em milhões e milhões.
Mas ouso questionar.
Se há tanto dinheiro, à posteriori, porque não terá havido para os trabalhos prévios?!
Se há tanta solidariedade, de tanto lado, de tanta gente, e ainda bem que há, porque não se envolvem os cidadãos em ações de prevenção, das mais diversas maneiras?!
(Já aqui abordei estes assuntos de cidadania em vários posts!)
E toda essa massa irá ter aos destinos certos?!
E irá ser usada da forma mais correta?!
Tanta desgraça se evitaria se houvesse uma verdadeira prevenção em que todos participassem!
Bem se pode, agora, falar e falar, perorar e perorar, tanta solução futura, tantas opiniões mágicas para daqui a anos, mas não havendo cuidados continuados e anuais…
Bem se pode falar em acabar ou reduzir as florestas de monocultura de espécies combustíveis (pinheiros e eucaliptos), que é imperioso executar; em reflorestar com espécies autóctones (carvalhais perenes e de folha caduca), indispensáveis, mas não havendo prevenção anual e atempada, de nada valerá tanta peroração!
(Tanta conversa é apenas “trovoada seca”!)
E é só nos campos?! Não!
Repare na sua Cidade!
Na minha Cidade, olho a serra a norte da Unidade de Saúde Distrital… e o mato que vejo!
Deus nos livre, de trovoadas secas! De mão criminosa ou descuidada! De uma beata de cigarro mal lançada… De descargas elétricas de alta tensão! Das altas temperaturas que continuarão. Que o Verão ainda mal começou!
E no perímetro urbano da Grande Cidade, em Lisboa, como é?!
Agora anda toda a gente nos festivais… Tanto festivaleiro para aqui, tanto festival para ali.
E tanto “cuidado” que há! Só se lembram quando há “Andanças”!
E como ficam os recintos após a festivalada?
Toneladas de lixo!!!
O papel e a responsabilidade dos cidadãos é inquestionável. Há que mudar hábitos, atitudes e comportamentos.
A protagonista, a policial investigadora e detetive, Sandra Winckler.
Jovem profissional, divorciada, mãe de duas filhas, que tem à sua guarda, mas como difícil é conciliar profissão altamente exigente e absorvente e vida pessoal, em especial o exercício da maternidade…
Neste primeiro episódio, o surgimento de mais um crime macabro, com raios de surreal.
Num autocarro, estacionado numa estrada sem movimento, numa região quase deserta, encontravam-se quinze corpos de homens, congelados, sentados nos bancos, devidamente enfarpelados de fatos domingueiros, penteados, de rosa na abotoadeira, com ar festivo, como se aguardassem o início de uma viagem celebrativa e libertadora no Além…
Iniciadas as devidas investigações por toda uma equipa de vários técnicos especializados, de diferentes domínios, em diversos contextos, rapidamente (!) se cruzam as linhas investigadoras e se entroncam num ponto comum.
Todos eles haviam desaparecido, há pelo menos três anos e todos tinham em comum o conhecimento de uma mulher, fotógrafa de profissão, Catherine Keemer, também ela sem dar sinais de vida no mesmo espaço temporal. Que apenas dissera "adieu" ao marido e às filhas, acenando um adeus e até já e nunca mais ninguém lhe pusera a vista em cima…
Subitamente e nem a propósito, reaparece, perdida, amnésica, numa rua movimentada da cidade, não sei bem qual, saída de um carro, atarantada, perguntando: “Onde está ele? Onde está ele? …”
Perante a evidência dos factos, além de internada no hospital, também é presa…
(Cabe aqui um parêntesis.
Porque quem protagoniza esta personagem é nem mais nem menos que a talentosa atriz Audrey Fleurot, a célebre Josephine de “Um Crime, Um Castigo” e a celebérrima Hortense, de “Uma Aldeia Francesa”!
Promete esta 2ª temporada.)
Prosseguindo nas investigações…
Sandra Winckler descobriu a relação de semelhança deste crime com outro acontecido cinco anos antes.
Também um autocarro fantasma, onde fora encontrado também um corpo de homem congelado, também uma mulher envolvida, que à data, também fora recentemente mãe.
Ah, sim! Falta, entre muitas outras coisas que omito, dizer que, relativamente a Catherine Keemer, os médicos, nas observações que lhe fizeram, detetaram que ela fora recentemente mãe, há cerca de seis meses.
E este facto parece ser o elo que irá permitir à personagem ir recuperando a memória. (E à atriz compor o seu papel, que é sempre notável o desempenho de Audrey Fleurot.)
No final do episódio, enquanto Catherine, fugindo da enfermaria em que estava internada e prisioneira, se quedava extasiada a olhar os bebés na maternidade do hospital; Sandra investigava o autocarro fantasma de há cinco anos, abandonado num sucateiro de automóveis velhos.
Subitamente, como que por magia, ou descuido da investigadora que não apagara o cigarro (?), o dito autocarro fantasma incendiou-se…