Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Foi lançada no passado dia onze, domingo, a mais recente Antologia da Associação Portuguesa de Poetas. A vigésima segunda. Nela estão representados setenta e nove autores.
O lançamento decorreu no âmbito da Tertúlia do Vá Vá, habitual no segundo domingo de cada mês, a partir das dezasseis e trinta, no célebre café – restaurante da Avenida de Roma, em Lisboa, “Loja com História”, de que as Tertúlias da APP são, indiscutivelmente, parte integrante.
Uma tarde de imensa chuva por toda a Lisboa, talvez esse facto tivesse arredado alguns dos hipotéticos participantes. Apesar desse contratempo, ainda assim estivemos uma dúzia de resistentes. Nem todos os presentes comparticipavam na Antologia, mas numa primeira ronda cada um de nós leu ou disse um dos poemas que compõem o variado conjunto. Quem não integrava a Antologia leu um dos poemas da mesma, à sua escolha.
Disseram presente, Rogélio Mena Gomes e Fernando Afonso, que coordenaram a reunião; Su Sam, Maria Alcina Adriano, Francisco Carita Mata, Feliciana Garcia, Luís Gomes, José Castrelas, o mais recente associado, que leria um dos seus poemas, extra antologia, no início duma 2ª ronda; Maria Deodata, João Murtinheira Branco, Aurélio Tavares, Maria Isilda Gonçalves.
Parabéns a todos os participantes e destemidos face ao temporal. Que continuem a comparecer.
Ainda não li toda a Antologia, mas irei fazê-lo!
Obrigado aos coordenadores e parabéns a todos os antologiados, ao prefaciador e ao autor da capa. (Capa simples, minimalista, mas sugestiva e elucidativa face à temática.)
(Ilustro o post com uma imagem, original DAPL – 2016, reportando para a Luz, dimanada da Poesia, face à escuridão que ensombra o Mundo. Poesia é Luz!)
Na última sessão de “Poesia à Solta”, ocorrida a 27/10/18, na sede da SCALA - Almada, lancei um desafio a todos os presentes e a quem quisesse participar, de organizarmos uma “ANTOLOGIA VIRTUAL”, subordinada ao tema “MAR”.
Antologia Virtual?!
Sim! Muito simples.
Cada um dos participantes escreve um poema, um texto em prosa, um pensamento, ou até um desenho ou apresenta uma foto, em que aborde a sua perspetiva sobre o tema.
O MAR não é indiferente a ninguém. Ademais numa região em que a sua presença e influência são tão marcantes.
Para esse efeito, entreguei uma folha, para que cada pessoa escrevesse o seu texto, quando tivesse oportunidade.
Deixei igualmente um envelope, para guardar os trabalhos obtidos, aí colocando aquele com que irei participar. Uma simples quadra! Que não tem que ser necessariamente o modelo a seguir. Bem pelo contrário. O que importa é que haja criatividade!
Posteriormente, em princípio na próxima tertúlia, recolherei os trabalhos elaborados e face à aderência conseguida, estruturarei e organizarei o que foi obtido.
Numa fase subsequente, em princípio, a partir do próximo ano, começarei a divulgação no blogue: aquem-tejo.blogs.sapo.pt/.
Uma “Antologia”, agrupando diferentes obras, de diversos autores, e “Virtual”, dado que será difundida através da internet.
Esta ação divulgadora é uma metodologia, talvez “Missão”, seguida no blogue “Aquem-Tejo”, desde o início. Dar a conhecer, a Poesia, a Arte, as Atividades Literárias, Culturais, os Acontecimentos, que passam despercebidos aos nossos meios de comunicação, mas que são bem mais importantes que as ocorrências com que diariamente somos bombardeados, a torto-e-direito, às vezes numa repetição exaustiva até ao cansaço.
A divulgação da Poesia, dos vários “colegas” deste ofício de Poetar tem sido uma constante no blogue.
Tanto a nível individual, quando vou a lançamentos de livros, como coletivamente, a partir da participação em Antologias:
Esta “Antologia Virtual” vem precisamente nesse seguimento. Publicar no blogue trabalhos de Pessoas, de algum modo ligadas à SCALA, independentemente de serem sócias ou não.
(Friso que é uma iniciativa minha, pessoal.)
Vamos, então, participar!
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Como mencionei, este repto foi lançada na sessão de “Poesia à Solta” de Outubro.
Quando posso, costumo elaborar uma despretensiosa crónica sobre as Tertúlias que frequento. Desta vez não me foi possível.
Mas não quero de deixar de mencionar quem disse: “Presente”! Dizendo Poesia!
- Maria Gertrudes Novais, Maria Manuela Silva, Arminda Vieira, Maria Amélia Cortes, Manuel dos Anjos Delgado; Carlos Gaspar, a Esposa e a Filha, Margarida; José Rodrigues e Esposa, Maria Emília. Além deste cronista.
Disseram Poesia de sua autoria, ou de familiares e amigos e de Poetas consagrados.
O Srº José Rodrigues teve a amabilidade de dizer o meu poema "Empresta-me um Sonho". Tenho que referir especialmente o facto, pois é sempre gratificante ouvirmos poemas nossos ditos por outras Pessoas. Obrigado!
E desculpem-me e perdoem-me os outros participantes por não referir especificamente os poemas ditos por cada um, mas desta vez não me é possível.
Obrigado também pela Vossa participação, que nos enriquece sempre escutarmos a Poesia dita por todos e cada um, que com o seu saber e labor nos revelam um dos lados mais gratificantes da Humanidade: a Arte de Poetar e Dizer Poesia!