Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
“… Álvaro de Campos nasceu em Tavira, no dia 15 de Outubro de 1890 (às 1,30 da tarde…”) Isto escreveu, entre muitas outras coisas, numa carta, o seu “criador”, Fernando Pessoa. Carta “dirigida a Adolfo Casais Monteiro, sobre a origem dos seus heterónimos. Publicada na revista «Presença», nº 49, Junho, 1937.”
Faria, ontem 130 anos. O poema não saiu ontem. Sai hoje! Ainda se vai a tempo de parabenizar! A POESIA, sempre!
(Fotografia?! De uma Amendoeira. Sendo Álvaro de Campos algarvio, terá visto amendoeiras, digo eu. Esta não viu,de certeza. Nem eu já vejo, que morreu em 2017. Ano terrível: seca e incêndios. Está muito documentada no blogue.)
Mas tenho acompanhado os noticiários, principalmente na net, o que é sempre limitado, mas é o que se pode fazer.
Tenho andado, obviamente, algo preocupado com este aumento de casos de Covid. E quem não andará?!
Muita gente reclama das restrições à “liberdade de circulação”, que parecem querer impor novamente. Terão razão?!
Não se poderá certamente confinar, reduzir, restringir a limites mínimos o funcionamento da sociedade, da economia… Concordo inteiramente.
Mas pode e deve andar toda a gente assim a modos de “tudo ao molho e fé em Deus”, como se não houvesse amanhã e ter que se gozar tudo e mais alguma coisa, não prescindir de um pouco de liberdade individual, para que todos, coletivamente, possamos melhorar um pouco?!
(É claro que, para muito boa e esclarecida gente, falar em coletivo é quase um anátema, uma aberração comportamental, tudo o que cheire a social, é excomungado. Adiante!)
No contexto de pandemia que estamos vivendo…
Não! Não concordo com todas essas festas, festinhas, festanças e festarolas, festividades, acumulando muita gente em conjunto, ademais em espaços fechados ou mesmo abertos, sem os devidos cuidados que se deverão ter.
Não! Não concordo com romarias e romagens, manifs e manifestações, sejam de que cor forem: azuis ou amarelas, encarnadas ou vermelhas ou verdes, às pintas, às riscas, “cor de burra a fugir”…
Essas atividades não essenciais, porque de facto não o são, deveriam ser restringidas o mais possível. E os primeiros a coagirem-se na sua concretização deveriam ser os respetivos organizadores. Tenho dito!
(Ao realizarem-se, deveriam concretizar-se com o mínimo dos mínimos de gente, mesmo eventos familiares, festivos ou de tristeza. Reduzir ao máximo os participantes.)
Mas quem quer saber do que eu digo, ou escrevo?! Não sou influenciador, função tão na moda atualmente(!); não sou comentador, não tenho milhares de seguidores, não tenho agenda política, não tenho suporte partidário, ou de grupo de pressão ou lobby. Sou apenas um Cidadão, que gosta de refletir sobre a sociedade… E opinar!
Já basta quem tem de trabalhar, em atividades que não podem realmente parar, quem trabalha ou estuda em contextos de risco, quem tem de andar todos os dias em transportes públicos, e muitos milhares e milhares de pessoas o fazem diariamente por todo o país.
E pensam que o SNS não colapsa se os casos aumentarem demasiado?!
E quem tem de trabalhar nos Serviços de Saúde?
E os Hospitais Privados não atendem doentes de Covid?
Resguardemo-nos e desenvolvamos as atividades essenciais. Protelemos ou anulemos as supérfluas!
(Título e Fotos? O castigo que dava a essa gente que quer andar a toda a hora no regabofe, no trularu, sem respeitar os outros... era: irem colher carapetos e figos da Índia!)
Abordei a temática deste livro ainda em Setembro. Entretanto li-o, já há vários dias. Tendo-me debruçado sobre outros assuntos, demorei a ter oportunidade de escrever sobre o mesmo.
É um livro interessantíssimo. Extremamente emocional. Deve ser difícil a qualquer pessoa lê-lo, sem chorar ou reter as lágrimas, esforçando-se por não se emocionar demasiado. Também, quando menos se espera, nos proporciona momentos de riso, em que as gargalhadas se soltam, espontânea e saudavelmente. É de uma criatividade extraordinária, é difícil não nos sentirmos envolvidos empaticamente com o personagem primordial, Zezé, também narrador principal.
Zezé, menino de cinco anos, extremamente sensível, inteligente, precoce, que tinha um passarinho que cantava para dentro dele.
(Sabe o que é cantar para dentro?! Quase todos os poemas que escrevo ultimamente são escritos com música, que canto para dentro. Pena tenho não saber escrever música! Não sei se a música, que canto para dentro, é original ou não, isso já é outro plano de realidade. Mas que canto para dentro, isso é um facto meu, pessoal. Mas deixemos os devaneios pessoais…)
Zezé, que queria ser poeta e usar gravata de laço. Que aprendeu a ler sozinho, antes dos seis anos e assim entrou para a escola mais cedo. Que gostava imenso da Escola e da sua Professora… Que encontrou no Amigo Português, “Portuga”, o Pai que o verdadeiro pai não conseguia ser, vivendo a situação desesperada de desempregado e a sequente miséria de não conseguir governar o rancho de filhos.
Enfim… é um livro que nos toca magistralmente no mais sensível que tenhamos enquanto Seres Humanos.
Toda a pessoa devia ler. Principalmente, nós, os adultos. Quanto às crianças, muito sinceramente acho que não. O relato de vida tão sofredora, daquela criança, não sei se será adequado que outras crianças leiam… (Digo eu...!)
Zezé representa o Autor / Escritor, José Mauro de Vasconcelos, que relata, descreve, romanceia (?) a sua vida de infância.
Um livrinho!… não é um livro grande em dimensão, não chega a duzentas páginas, mas é um Livrão, em termos de qualidade literária, ideativa, sentimental, um romance emocionante.
(A foto?! Original, de flor do quintal. Não sei como se chama esta planta, mas sei que a trouxe, através de semente, já há vários anos, do Jardim Botânico de Lisboa.)
Aniversário do Blogue e Homenagem a Vultos da Cultura Portuguesa
Para elaborar o postal anterior, nº 806, transcrevi o texto poético do livro:
RÉGIO, J. – FADO – Klássicos – A BELA E O MONSTRO, EDIÇÕES Lda. Lisboa – Portugal – 2011.
Apesar de uma das normas da produção literária ser a sua não reprodução, penso que, ao divulgar o Poema de Régio, referindo as fontes, estou a valorizar a Obra e a dá-la a conhecer. (Publicidade, de que não recebo um tostão!)
Este livro é mesmo um clássico e está apresentado em formato de bolso, o que facilita o seu transporte para onde nos desloquemos. Foi comprado em Óbidos, numa Livraria icónica, situada numa antiga igreja católica, dessacralizada. A um preço super acessível: 3 Euros. Em Abril, do ano passado (2019).
Vou lendo e relendo. É daqueles livros que por ser de poesia e de autor que aprecio, vou sempre voltando a ele. É mesmo clássico!
Também pesquisei na net e os textos apresentados são sempre parcelares, relativamente à fonte documental referida. Há, obviamente, outras versões em livro, pois que na Introdução – “Da Vida à Obra”, elaborada por Isabel Pires de Lima, Professora Catedrática da Universidade do Porto, refere que o original é de 1941!
Não sei se essas versões alteraram a dimensão do texto e pormenores, porque também se notam pequenas diferenças, nalguns versos. (É natural que tenha acontecido, pois o processo criativo leva a modificações nas versões apresentadas, que qualquer autor vai realizando.)
A versão apresentada compõe-se de vinte sextilhas.
Estes postais organizei-os para “celebrar” os seis anos do blogue. E para homenagear José Régio, Amália e também Alain Oulman, neste postal.
Como sabemos, Amália cantou vários Poetas nacionais consagrados, neste caso, Régio e para esse facto o contributo de Alain Oulman foi marcante.
Anexo as cinco estrofes apresentadas na net, constituindo excerto do poema de Régio, a parte cantada por Amália. (A Diva não podia, evidentemente, cantar as vinte estrofes. Comparando, pode observar as modificações e o que foi escolhido para cantar.)
“Fado Português”
“O Fado nasceu um dia, quando o vento mal bulia e o céu o mar prolongava, na amurada dum veleiro, no peito dum marinheiro que, estando triste, cantava, que, estando triste, cantava.
Ai, que lindeza tamanha, meu chão , meu monte, meu vale, de folhas, flores, frutas de oiro, vê se vês terras de Espanha, areias de Portugal, olhar ceguinho de choro.
Na boca dum marinheiro do frágil barco veleiro, morrendo a canção magoada, diz o pungir dos desejos do lábio a queimar de beijos que beija o ar, e mais nada, que beija o ar, e mais nada.
Mãe, adeus. Adeus, Maria. Guarda bem no teu sentido que aqui te faço uma jura: que ou te levo à sacristia, ou foi Deus que foi servido dar-me no mar sepultura.
Ora eis que embora outro dia, quando o vento nem bulia e o céu o mar prolongava, à proa de outro veleiro velava outro marinheiro que, estando triste, cantava, que, estando triste, cantava.”
O fado nasceu num dia Em que o vento mal bulia E o céu o mar prolongava, Na amurada dum veleiro, No peito dum marinheiro Que estando triste, cantava.
(- Saudades da terra firme,
Da terra onde o mar acabe,
Da casinha, e das mulheres,
Guitarra, vem assistir-me,
Que a gente é bruto e não sabe,
Expressa-as tu, se souberes…)
Por esse mar além fora,
A guitarra, dim…dom, chora,
Tem pausas, ais e soluços.
E tão bem faz isso à gente,
Que o triste bruto valente
Chora sobre ela de bruços!
(- Mãe, adeus! Adeus Maria!
Guarda bem no teu sentido
Que aqui te faço uma jura
Que ou te levo à sacristia,
Ou foi Deus que foi servido
Dar-me no mar sepultura!)
Por mar além, chão que treme,
O dim-dom da corda freme
De espanto, angústia, incerteza;
Mas reluz no olhar do triste
Não sei que alto apelo em riste
Contra essa humana fraqueza…
(- Que terra é esta…, este mar
Que só acaba nos céus,
Ou nem lá tem seu fim?...
Ou hei de o eu acabar,
Ou hei de, querendo Deus!,
Ou ele acabar a mim!)
Casada à trémula corda,
Sobe a voz trémula…, acorda
Tristezas do peito inteiro,
E as sereias que enlevadas
Se agarram às amuradas
Do frágil barco veleiro.
(- Ai que lindeza tamanha, Meu chão, meu monte, meu vale, De folhas, flores, frutas de ouro! Vê se vês terras de Espanha, Areias de Portugal, Olhar ceguinho de choro…)
Deitando o olhar às lonjuras,
Só vê funduras, alturas
Das águas, dos céus, da bruma,
E as rijas pomas redondas,
De bico a boiar nas ondas,
Das sereias cor de espuma.
(- Sei eu, sequer, por que venho,
Deixando a jeira de chão
Que ao menos me não fugia,
Atrás de não sei que tenho
Tão dentro do coração
Que inté julguei que existia…?)
E à voz que sobe a tremer,
Morre lá longe…, e ao morrer,
Sobe outra vez, mais se aferra,
Que etéreo coro responde
De vozes que chegam de onde
Não seja nem mar nem terra!
(- Quem canta com voz tão benta
Que ou são os anjos nos céus
Ou é demónio a atentar?
Se é demónio, não me atenta,
Que a minh’alma é só de Deus,
O corpo, dou-o eu ao mar…)
Na boca do marinheiro Do frágil barco veleiro, Morrendo, a canção magoada Diz o pungir dos desejos Do lábio a queimar de beijos Que beija o ar, e mais nada.
(- Mãe, adeus! Adeus, Maria! Guarda bem no teu sentido Que aqui te faço uma jura Que ou te levo à sacristia, Ou foi Deus que foi servido Dar-me no mar sepultura!)
Sob o alvor da lua cheia,
Naquela noite, a sereia,
Cujo seio mais se enrista
Da aurora até ao sereno
Beijou o corpo moreno
Do moço nauta fadista…
(- Que terra é esta…, este mar
Que só acaba nos céus,
Ou nem lá tem seu fim?...
Ou hei de-o eu acabar,
Ou hei de, querendo Deus!,
Ou ele acabar a mim!)
Nas vias-lácteas faiscantes
Que esmigalhado em diamantes
O luar no mar espraia,
Um dim-dom…, dim-dom tremente,
Mais doces queixas de gente,
Vão ter a uma certa praia.
(- Ai que lindeza tamanha, Meu chão, meu monte, meu vale, De folhas, flores, frutas de ouro! Vê se vês terras de Espanha, Areias de Portugal, Olhar ceguinho de choro…)
E as mães de filhos ausentes
Acordam batendo os dentes,
Torcendo as mãos, e carpindo,
Sabendo todas que é a morte
Que chega daquela sorte
No luar funéreo e lindo…
Ora eis que embora, outro dia, Quando o vento nem bulia E o céu o mar prolongava, À proa doutro veleiro, Velava outro marinheiro Que estava triste e cantava.»
In.
RÉGIO, J. – FADO – Klássicos – A BELA E O MONSTRO, EDIÇÕES Lda. Lisboa – Portugal - 2011
Uma criança ainda, sem direito a entrar no 1º Ciclo, julgo eu, que não sei muito bem como são agora as regras de entrada. Ainda terá de ficar mais um ano na Pré-Primária.
Apesar de criança, já produziu um número considerável de postais. Este é o nº 805!
Desde o primeiro, “Como começar?”, expressando a dúvida existencial face ao que fazer, como entrar neste mundo da realidade virtual, que, no referente aos blogues, desconhecia em absoluto. Agora pouco sei, face ao conhecimento incomensurável e sistemática atualização e renovação desses conhecimentos e novas aprendizagens. Mas, observando, notam-se alterações, algumas significativas, sobre a forma de estruturação e conteúdos desta minha plataforma comunicacional.
Verdadeiramente o primeiro postal de conteúdo comunicacional foi o segundo. Uma crónica sobre acontecimentos locais de Aquém - Tejo. Incidindo sobre Poesia, Cante, Música, Corais…
Verdadeiramente o postal comemorativo, celebrativo do aniversário, será também o seguinte, em que irei juntar Poesia e Fado!
“Le Bureau des Légendes” / O Mundo da Espionagem! / Série Francesa - RTP2
Temporada 5 - Episódio 10 - (6ª feira – 02/10/2020)
A Agência, “Bureau des Légendes” é um Departamento que funcionava no âmbito da DGSE – Direção Geral da Segurança Exterior. Nela, eram formados e dirigidos “à distância”, os agentes “clandestinos” mais importantes dos serviços secretos franceses, de informação externa.
Eram colocados num país estrangeiro, em “missão” de observação de possíveis pessoas suscetíveis de serem recrutadas como informantes.
Aí viviam longos anos, “imersos” nesse país, sob essa identidade fabricada, falsa, mas totalmente interiorizada como verdadeira, em permanente dissimulação.
Guillaume Debailly / Paul Lefebvre / Malotru / Pavel, diferentes nomes / anexins, atribuídos ao agente mais marcante do Departamento, personagem principal no enredo e narrativa da série.
Ao longo das cinco temporadas, desenvolveu a sua missão em vários países, para além de França, no Médio Oriente, na Ucrânia, na Rússia, onde agia nesta última temporada, possivelmente a derradeira, apesar de poder ficar em aberto um episódio extra, a meu ver, que tenho esta mania.
A série começou a ser transmitida ainda em 2016, em Outubro. Escrevi sobre ela principalmente na 1ª e 2ª temporadas. Embora tenha visto a 3ª e 4ª, vários episódios, não sei se quase todos, não me puxou para a escrita. Na passada 6ª feira, 02/ 10/ 20 concluíram a 5ª temporada, de que visualizei os dez episódios.
Com alguns personagens novos, mantinham-se alguns dos iniciais. Para além do principal, também Marie – Jeanne, Raymond Sisteron, Marine Loiseau, Nadia El Mansour.
(Não vou contar todo o enredo desta temporada quinta. Apenas alguns tópicos conclusivos.)
Marie – Jeanne foi escolhida, entre pares, após “análise curricular”, para chefiar os Serviços de Informações da DGSE. Raymond deu o seu apoio, mas gostaria e achava que merecia ter sido ele o escolhido. (A nova diretora quer acabar com a Agência Clandestina, que acha prejudicial.)
Marine exerce as funções de ligação com agentes no terreno no Médio Oriente.
Guillaume, que ao longo das cinco temporadas desempenhou funções como agente principal, em diversos contextos, como agente duplo, com ligações à casa mãe - DGSE, mas também à CIA, esteve preso, tanto no Médio Oriente, como na Rússia, foi torturado, foi julgado morto na Ucrânia, foi considerado traidor.
Nesta derradeira temporada desempenhava funções supostamente para os Serviços Secretos Russos (FSB?), mas também para a França. Conseguiu captar um dirigente máximo desses serviços para o colocar ao serviço da França. Para isso foram utilizados vários estratagemas, tendo sido esse dirigente, Mikael (?) e família levados para Paris, passando a desenvolver a sua atividade também como agente duplo – Kennedy, nome de código, com uma grande história.
Nadia, que fora ter com Guillaume a Moscovo, onde se reconciliaram, também teve um desempenho marcante nestas cinco temporadas (50 episódios). Também passou um bom bocado! Também conseguiram trazê-la para Paris, na mesma época em que Guillaume foi ex filtrado e o Russo e a família.
O agente russo, marcado pela sua própria traição, a que não conseguiu fugir, pela teia que Pavel / Guillaume lhe tecera, após ter recebido passaportes da mulher e do filho, suicidou-se.
Esta foi mais uma das mortes que pesam na consciência de Guillaume, que vive marcado com esse peso atormentador. Também consciente que o “Agente Russo” / Kennedy não era pessoa para se ficar assim, sem deixar qualquer “bomba” com detonador à distância!
E o que seria?! Algo contra a Agência francesa? Algo a incidir sobre Guillaume?!
Pois, exatamente!
No final do décimo episódio, vimos um assassino do Cazaquistão, disparar à queima roupa uma série de tiros sobre Nádia, enquanto esta, no carro parado no semáforo, aguardava que o sinal verde abrisse.
Atingia o agente francês, múltiplo nos disfarces e nas serventias, bem no coração!
(Isto sabemos nós que vimos no episódio. Se Guillaume sabe ou não, não sabemos nós, que não nos foi dito ou mostrado.)
Ficaram imensas pontas soltas que davam para elaborar um episódio realmente derradeiro. O quinquagésimo primeiro: 51º!