Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Lá se vai Agosto, deixando no rosto, marcas do mar e raios do sol, que ao nascer e ao pôr, pode até ter, ao seu dispor, um ar de arrebol!
E pra comemorar “Dia dos blogues” e pra que não te afogues, se fores nadar… deixo-te uma rosa, por demais formosa, para que sempre sorrias nesse teu olhar!
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Parabéns e Obrigado a todo o Pessoal Blogueiro que (Com)partilha as suas expressões criativas neste Universo SAPO.
Este postal ilustra a chegada das “Despedidas de Verão”. Este ano, a modos que chegaram mais cedo! Nascidas no “Quintal de Cima” estas plantas, exóticas, são por demais peculiares. As folhas só são visíveis praticamente no Inverno e na Primavera. Ao chegarem estes calores desalmados do Verão, as folhas secam, as plantas como que desaparecem do solo. Mas ao anunciarem o quase findar do verão, o primeiro sinal de vida é o nascimento destas lindas flores, umas mais rosadas que outras. Também com um odor levemente adocicado. Renascem assim, nos locais mais regados do Quintal – Jardim. Talvez, por isso, este ano parece que apareceram mais cedo.
Sejam bem-vindas. Anunciando Setembro. Aproximando o Outono.
Quem também se despediu, ainda no Verão, foi a Senhora Ministra da Saúde, Drª Marta Temido. Já se temia que isso acontecesse ou que não acontecesse?! Sei lá! Não acredito nada neste pessoal da política. Nem acredito que vindo outro ou outra as coisas mudem realmente.
Mas que têm de mudar lá isso têm!Também não tenho a pretensão de saber como, quando, em que contextos, mas quem para lá vai tem a obrigação de saber os quês e os porquês, as linhas com que se cose a Saúde. E como o SNS está a ser cozido em lume brando!
A nível dos utentes / doentes, que somos todos nós. Efetiva ou potencialmente nessa condição.
A nível dos Profissionais de Saúde, especialmente sobrecarregados os que têm de trabalhar neste mês. Porque são menos os que estão em serviço, mas o serviço não diminui, provavelmente até aumenta, pois há muito mais gente por aí a cirandar. Turistas e “turistame” por tudo quanto é sítio. Sempre numa boa, mas quando as coisas dão para o torto… onde vão parar?! Às urgências dos hospitais públicos, claro!
Não sei. Mas quem vier para o ministério, que venha com conhecimento de causa e com vontade de pôr alguma ordem na Saúde em Portugal.
De plantas, de árvores, dispostas, plantadas por mim ou por antepassados meus.
De frutos colhidos também em Agosto e já em Julho e até em Junho, só faltam nesta composição as amoras silvestres, de que já falei no blogue. Mas essas, frutos das silvas, como nascem espontaneamente não constam desta cornucópia. Ademais, porque as colhidas neste mês já estão congeladas, para Alguém muito especial fazer compota, tal como no ano passado. E que ficou uma delícia!
O/A Caro/a Leitor/a, consegue, certamente, identificar todas as variedades apresentadas.
Dirá: Figos, figos e mais figos. Algumas uvas e amêndoas de casca! Não há qualquer dificuldade.
É verdade. Mas ele há figos e figos! Desde logo, os figos "autóctones", de que também já falei e sobre que disse “Colher figos não é roubar”! Que prometi desenvolver o tema e ainda não consegui organizar-me para tal.
Para além dos autóctones, também figuram os figos da Índia, mas que não são originários desse subcontinente. Por engano de Cristóvão Colombo e seguidores… Adiante…
Já estão descascados, prontos a degustar. E a trabalheira que dão! Especialmente a colher. Devido aos picos, que afinal são folhas e o que parece folha, afinal é tronco. Que esta planta é toda ela uma confusão! Mas que os frutos são deliciosos, lá isso são! Arranjadinhos, guardados no frigorífico, são mais saborosos que ananás.
Dos figos autóctones apresentam-se várias qualidades. Também não sei todas as designações. Uns são brancos, outros pretos, que aqui não há racismo. Por fora. Por dentro, vão dar quase à mesma cor, pérola, amarelo, esbranquiçado, uns a tender mais para o avermelhado, rosado.
Consegue identificar alguma das variedades?!
Figos-reis, figuram alguns. Pequeninos este ano, que a chuva tem sido escassíssima. Embora, por vezes, regue as figueiras, nada como alguma chuva, menos calor e menos vento suão. A Natureza, apesar de todas as adversidades, continua a ser pródiga e Mãe para todos nós!
Também há figos verdeais e figos de pingo mel. São brancos. Consegue distingui-los? Uma qualidade, cujo nome desconheço e figos “abebos”, que também já figuraram no blogue. Estes são pretos por fora, tal como os figos-reis.
Para além dos figos também se documentam as amêndoas de casca, doces. E as uvas. Penso que Dona Maria!
“Trabalhos do bicho tem a amiga do padre”. Enquanto eu fazia a composição dos frutos para a fotografia, a minha Mãe fez o comentário anterior. Assim como uma espécie de provérbio, aforismo, dito popular. Algo que se diz sobre trabalho, tarefa, talvez um pouco sem jeito, despropositada ou cujo labor não tem proveito nenhum. Digo eu.
Sobre algumas histórias mais, sobre as árvores que produziram estes frutos, escreverei no outro blogue.
E o que tinha de acontecer, na casa paroquial, entre o padre que não é padre e a comissária de polícia, na qualidade de homem e de mulher… foi acontecido! Não que nós, factualmente, tenhamos visto, com olhos de ver, que esta série não é propriamente para mostrar essas cenas assim claramente, de forma explícita. Observámos os sinais exteriores do caso. E, na verdade, vimos, sim, vimos, através da imaginação da comissária, que ela nos mostrou, para que víssemos e não houvesse dúvidas sobre o caso havido entre ela, mulher, e o padre que não é padre, enquanto homem. Quando no autocarro seguiam para Berlim, mais o coro da povoação, o padre que também ia, supostamente a um encontro com o bispo e a avó da comissária, uma velhota meia talharola.
E as cenas que a velhota proporcionou neste episódio mais o padre, que não é padre, mas que toda a paróquia julga que é!...
E quando se descobrir que ele não o é na realidade?!
E quando se souber que ele e a comissária têm um caso?!
O que os guionistas desvendarão primeiro, o caso entre os dois ou o facto de ele aparentemente sendo padre não o ser realmente?!
Pois os guionistas que se desenrasquem, até lá vamos seguindo o desenrolar deste novelo do enredo.
Este sexto episódio, mais uma vez superinteressante!
O jovem padre, cujo nome ainda não retive, mais uma vez se envolveu nos meandros da sua vida de carteirista, agora, em Berlim. A pagar a dívida ao grupo criminoso, prevalecente na cidade, que sequestrara o compincha, de que falei no postal anterior e que, afinal, é seu irmão.
Essas cenas na capital deram pano para mangas e, me perdoem, mas não posso narrar todos os assuntos.
Digo apenas que o chefe desse gang, julgo que se chama Jurek, tem um infiltrado na polícia central e a “nossa” comissária, por meios pouco ortodoxos, acabou por descobrir quem ele é. E, por acaso, é um seu antigo conhecimento, que se arma em superior face à jovem, pelo facto de ter subido na carreira de investigador policial, enquanto ela foi remetida para um postozito de província, numa vilória do interior: Lautenberg(?), que nem sabemos onde fica.
(Não há meio de fixar os nomes dos personagens, se o seriado continuar e a modos que continuará, “Perspectivas e Olhares” falou-me em três temporadas, face a tantos episódios terei de os nomear.)
O jovem entra nessas cenas de habilidoso carteirista, mais o irmão, mas parece querer afastar-se desses maus caminhos. Efeitos celestiais…
E, abreviando…
acaba, mais uma vez, por protagonizar um extraordinário episódio de salvamento ou salvação, concretamente da velhota talharola, por acaso, avó da comissária.
Não! Não vou contar todas as peripécias, que elas foram narradas na RTP 2 e, em Berlim, tiveram direito a serem passadas nos écrans espalhados pela cidade. A modos que lá é moda divulgarem imagens da vida real nos outdoors eletrónicos!
Ontem, 2ªfeira, 08/08/22, foi exibido o 5º episódio, da 1ª temporada, desta divertida série alemã. E, finalmente, o falso padre, que toda a comunidade julga que o é realmente, teve acesso à custódia original, de ouro. Valiosíssima!
E ficará ele com essa preciosidade, que tanto ambiciona, para destrocar em dinheiro e pagar as dívidas das falcatruas que tem feito mais o seu compincha de habilidades de carteirista?
Isso saberemos hoje à noite, que, entretanto, teve a visita inesperada, mas desejada e expectável, da senhora comissária de polícia. Já?! Mas que polícia eficiente, diremos!
Não! Ela não entrou na casa paroquial enquanto polícia, mas na qualidade de mulher. E que mulher! Ademais armada com uma poderosa garrafa de vinho, para afastar possíveis pruridos do padre. Do “padre”, que não é padre!
Estão a repetir esta 1ª temporada. Ignoro se para dar continuidade a segunda leva deste seriado.
O enredo centra-se no desempenho quotidiano de um suposto padre católico numa povoação do interior da Alemanha. Onde?! Não sei muito bem. Nem em Berlim sabem!
Vi, parcelarmente, alguns excertos de alguns episódios no decurso da primeira apresentação. E observei a narrativa precisamente na perspetiva do referido no parágrafo anterior. De que o protagonista principal era realmente um padre. Não vira o episódio inicial e não fiquei grudado na série. Precisamente porque achei que as ações do padre não correspondiam ao tipo normativo das respetivas funções eclesiásticas. Praticamente desisti de continuar a ver.
Faz hoje oito dias, na passada 3ªfeira, 02/08/22, voltaram à apresentação do seriado. E logo que, no 1º episódio, num comboio, um habilidoso revisor ia pedindo os bilhetes aos passageiros, aliviando-os simultaneamente das carteiras, dos telemóveis, do que que vinha a calhar…. Sempre com um sorriso e umas amáveis palavras! Fiquei pegado à TV. Porque a série prometia. (O habilidoso carteirista era o atual "padre"!)
E, realmente, cada episódio tem sido por demais interessante. Cenas de farsa, assentes fundamentalmente no facto de sabermos que ele não é sacerdote, mas a comunidade em que se inseriu acredita que é.
Simultaneamente também verdadeiro e emotivo, porque o jovem padre se insere socialmente muito bem e desempenha excecionalmente a função social do sacerdócio num contexto moderno, imbuído do espírito de ajuda aos outros, dos mais fragilizados.
Mas fico-me por aqui. Resumir os episódios anteriores é complicado e estou com pouquíssimo tempo.
Vejamos o 6º episódio! Para sabermos como se vão desenrascar o senhor padre e a senhora comissária de polícia. Mais a garrafa de vinho. E a custódia!
A Custódia?! Raios partam o padre! A custódia de Belém?! Belém?!