Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
A propósito de um comentário e pedido de esclarecimento.
Relacionado com as “Memórias Paroquiais” de 1758.
Face à solicitação que me foi formulada em comentário, no mencionado postal sobre as Memórias Paroquiais, resolvi publicar foto de documento que tenho na minha posse, fotocópia de “Mapa da Provincia do Alentejo”, de 1762.
Obtive a fotocópia referida, em pesquisa efetuada, julgo que na Biblioteca Nacional – Lisboa – Portugal. Não me lembro a partir de que documento, que não encontrei ainda, entre os meus, os registos respetivos. Essa pesquisa terá sido realizada na década anterior, 2ª década, deste século XXI.
Neste mapa podem ser visualizadas referências a localidades existentes nessa data, atualmente extintas. A localidade do SOURINHO é uma delas.
Outra é a da Aldeia do "MONTE CAMISSO", sobre a qual tenho documentos escritos e narrativas orais que quero documentar no blogue “Apeadeiro da Matta” e também neste, “Aquém-Tejo”.
Este postal insere-se, desde já, nesse objetivo.
Para além das localidades citadas e extintas, figuram as que ainda existem, nomeadamente "Aldea da Mata".
Monte da Pedra ainda não existia. Sobre o facto, consultar as referidas “Memórias Paroquiais” de 1758.
Votos de boas leituras.
Voltarei ao tema da Aldeia do Monte Chamiço e da Família Carita.
Estamos no final de Janeiro. É tempo de as amendoeiras florirem.
Hoje apresento fotos de uma, em flor, no Caminho do Porcozunho. Não tem a exuberância da que mostrei no ano passado, foto tirada em Palmela. Lá estará, certamente, também este ano em floração. Mas nós estamos longe. Saudades!
A que enquadra este postal, está no Vale do Meio, junto à parede norte. Quem a terá plantado?! Não sei se é doce ou amarga, nunca lhe provei os frutos. A propriedade não é minha. Mas não é propriamente por isso que nunca colhi das respetivas amêndoas. Verdadeiramente, não me recordo se alguma vez a presenciei frutificada. Ou terá estado em época que por lá não terei passado!
Não importa. Ficam as fotos. Singelas, é certo. Mas quem dá o que tem…
A foto final não é de amendoeira, mas de uma ameixoeira brava, que floriu em Outubro! Foto de 15/10/22! Também na Azinhaga do Porcozunho ou da Fonte das Pulhas!
Hoje, retornado às lides campestres, andei remendando parede, por onde os javalis têm entrado para as raves! Precisamente, também na Azinhaga do Porcozunho!
Esta Hera é herdeira de um rebento que trouxe de Castanheira do Ribatejo. Do quintal da casa de Dona Júlia Paulino, uma excelente senhora, em cuja casa estive hospedado em 1979/1980. (Eram um casal muito simpático: a Dona Júlia e o Sr. Júlio. Excelentes pessoas!)
Plantei no “Quintal de Cima”. Fez-se um arbusto, quase árvore, que fui replicando no muro sul do quintal. Cobre o muro todo. Este excerto está acoplado a um poste de latada e forma esta estrutura original. Como vai tendo ramos a descair, resolvi entrançar alguns e formar uma espécie de rastas!
O trabalho ainda está no início e vamos ver no que dá o conjunto engenhoso de jardinagem!
Atendendo a que todos estes conjuntos, no muro, no poste, foram sendo obtidos sempre por replicação de ramos, rebentos, será que tenho a mesma planta ou diferentes plantas?!
Hoje, tive conhecimento deste blogue. Por demais interessante. Está noutra plataforma diferente do SAPO. Não dá para seguir com a facilidade com que se seguem os blogues “sapinhos” que nos interessam. É pena! Também não consegui deixar comentário! Daí ter criado este postal para divulgá-lo. Também como forma de agradecimento pela citação que fez do “Apeadeiro da Mata”.
De Autoria de Eugénio Queirós, depreendo centrado na Freguesia da Comenda. Mas motivado por temáticas da Região. Entrei, li alguns postais, fiquei interessado na forma e no conteúdo. Muitos Parabéns. Irei desbravando as leituras, mas fiquei, desde já, fã.
É especialmente importante haver plataformas que nos permitem dar a conhecer o nosso Património Regional, que também é nacional, nas suas variadas vertentes. Se não formos nós a dar valor ao que temos, quem o fará?!
A RTP1 vai transmitir uma série sobre este célebre romance de Eça de Queirós.
Se quiser saber um pouco sobre a temática e enquadramento do romance, consulte aqui, SFF.
Segundo ouvi na publicidade, pretendem ser fiéis ao contexto espácio-temporal em que decorreu a ação da narrativa.
Algo que me intriga! Como irão passar ao écran, o conteúdo que realcei na crónica…
«…surge exacerbado um amor afogueado de um jovem padre, Amaro, correspondido por igual amor piegas de uma jovem beata, Amélia, eros que acha satisfação numa enxerga velha de uma cama podre, num quartinho de telha vã no 1º andar da casa do sineiro, nas traseiras da Sé.
Amor amaldiçoado por uma entrevada, filha do sineiro, que agarrada à cama onde jazia a sua invalidez, pressentia o aconchego dos amantes, como se fora “cio de cães”.»
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Que seja uma série interessante. Boas vistas da série!
Acho piada a estas singularidades dos números! Mil cento e onze postais! Uns mais visitados, outros menos, certamente muitos ignorados. Uns mais interessantes que outros, de uma diversidade cromática, abrangendo variados matizes. Fica um registo documental de múltiplos temas sobre que me debrucei, nestes mais de oito anos em que tenho navegado no SAPO. Desde 08/10/2014.
Obrigado à Equipa SAPO, que nos proporciona esta possibilidade de expormos conceitos, ideias, assuntos. De nos expormos também, como é óbvio. Com aspetos positivos, alguns mais negativos.
Mas o balanço é extraordinariamente para o lado mais (+).
Muito Obrigado a todos os Visitantes, Visualizadores, Leitores, que de forma direta ou indireta, nos incentivam, valorizam o que vamos construindo, através destas comunicações.
A Si, Caro/a Leitor/a que nos comenta, opina, sugestiona, nos ensina, o meu muitíssimo Obrigado. O meu e o nosso Obrigado! Em nome de todas as pessoas que direta ou indiretamente nos ajudam, nos constroem estes postais, pois neles muitos trabalhos, nomeadamente em Poesia, não são de minha autoria. Muitas fotos também não. Embora, a partir de quando me entendi com o telemóvel, a grande maioria passou a ser de minha lavra.
Renovados agradecimentos. Votos de muita saúde. Que nos acompanhe por mais 1111 postais!
Retirámos os embelezamentos da porta da Casa-Museu
Aldeia da Mata
Dia de Reis foi anteontem, 6 de Janeiro. Nessa data, tradicionalmente se encerram as festas natalícias. Foi dia de retirar os enfeites, da porta da Casa-Museu de Aldeia da Mata.
Houvera a estilização de uma “Árvore e de uma Coroa de Natal”. Decoradas com inspirações da iconografia natalina e apelo ao respeito da Natureza e significações positivas face à Vida. Os elementos vegetais variaram um pouco do Natal para o Ano Novo.
Os referentes ao Ano Novo retirámos alguns elementos já secos: os alecrins, as murtas, os frutos do espinheiro.
Acrescentámos ramos de oliveira, símbolo da Paz, uns ramos de hera, porque… “era uma vez…” Na verdade, não sei a significação da planta hera. Uma característica que lhe conheço é a persistência. Também a intrusão, intromissão em tudo o que pode e lhe deixam. Características talvez não muito recomendáveis. Enfim…na vida é o que mais abunda por aí…
Acabaram as festas natalinas e seus adereços.
Irão terminar as decorações na porta da Casa-Museu?!
É o que veremos. Nos aguarde. Esperemos pela próxima época festiva. Já estamos a organizar os acessórios.
Votos de um excelente Ano de 2023!
(A foto final é da Coroa que figurou dentro da nossa Casa.)
Consigo, finalmente, operacionalizar a publicação do primeiro postal de 2023!
Formulo votos de um excelente ano de 2023! Para todo o mundo. Para este Mundo, em que anda tudo às avessas. Mesmo, e principalmente, para os que tanto mal fazem, para que lhes entre alguma luz nas mentes, algum afeto no coração e que, tendo poder e força, convertam as suas ações, suas atitudes e comportamentos, em prol do Bem! É esse o meu desejo!
Para Si, Caro/a Leitor/a, que tem a amabilidade de nos acompanhar, votos redobrados de um óptimo Ano Novo. Com muita Saúde, com Paz! Que não lhe falte nada do que mais deseja. Também para todos os seus Familiares e Amigos.
A ilustração é com fotos ainda do ano passado.
De um pôr-do-sol!
De um quarto crescente lunar.
(Ambas de 30 de Dezembro.)
(Certamente de algum local paradisíaco, frequentado na passagem do ano! De uma provável ilha, em país remoto, mas na moda, nestas coisas dos réveillons! Em resort luxuoso, apetecível para os artistas das novelas e dos “shows das irrealidades”, dos futebolistas e glamorosas esposas! Certamente! Os fios visíveis serão de algum teleférico em estância de neves?!)
Saúde! Paz! “Dinero e Amor”, com dizia a cantiga antiga!