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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Neve no Alentejo?

Chão da Pereira. Foto Original. 18.02.23.

Não posso crer!

Chão da Pereira. Foto Original. 18.02.23.

Não acredita?! Vá ver, Se Faz Favor!

Chão da Pereira. Foto Original. 18.02.23.

No Chão da Pereira, no passado dia dezoito, sábado.

Chão da Pereira?! Não há lá pereira nenhuma. Terá havido, certamente.

No Caminho da Fonte das Pulhas, agora uma quase avenida...

Caminho fonte das Pulhas. Foto original. 19.02.23.

Logo após o “Vale de Baixo”, antes da “Tapada do Rescão”. Observe e veja com atenção.

Não sei se a neve já terá derretido. Ontem, ainda vi o campo matizado de branco…

Em Aldeia da Mata, claro. No Alto Alentejo, sim!

Chão da Pereira. Foto Original. 18.02.23.

Bons passeios. Boas caminhadas ao ar livre!

 

Parem a guerra! Façam a Paz!

Estas guerras que por aí proliferam não fazem qualquer sentido.

Nomeadamente a da Ucrânia. É algo que não imaginaríamos que viesse a acontecer neste séc. XXI. Na Europa, tão martirizada no séc. XX.

Impressiona-me, como há dirigentes de estados que se julgam no direito de invadir outros estados soberanos!

Como possuindo, tantos estados, arsenais nucleares destruidores, possam imaginar que com a respetiva utilização maciça ficaria pedra sobre pedra na superfície terrestre. (É de loucos!)

Como num mundo globalizado, em que todos são interdependentes, com acesso a meios de informação globais, haja chefias que julguem poder dominar os outros povos que aspiram à liberdade e independência.

Como com a Natureza, que realmente domina na Terra, avisando-nos com as mais diversas catástrofes, ainda haja seres humanos (?) achando que são os senhores do Universo!

Como certos seres julgam que o respetivo umbigo é o centro da Terra e eles o respetivo eixo!

(…)

Ocaso. Foto original. 20.02.23.

*******

Ilustro com imagem do sol, ontem, 20 de Fevereiro, quase no Ocaso. Efeito das poeiras do Sahara, o astro estava branco, enquanto nuvens de pós se sobrepunham na sua projeção, por elas toldada, obnubilando a Luz.

Ocaso. Foto original. 20.02.23.

(As fotos são de telemóvel, não consigo melhor, embora noutros dias com outra luz, por vezes obtenha melhores resultados.)

Perspetivas sombrias de um Inverno nuclear!

Ocaso. Foto Original. 20.02.23.

Ligações para alguns postais em que me debrucei sobre esta guerra sem sentido:

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/as-duas-quadras ...

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-guerra-na-ucrania

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/duas-quadras-almejando-a-paz-

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-paz-sem-vencedor-e-sem-vencidos-

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/bloqueios-de-escrita-e-guerra

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/stop-the-war-parem-a-guerra-

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/primavera-e-paz-

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/somos-todos-ucranianos-

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/na-guerra-o-preconceito-racial

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-paz-nao-a-guerra-

(https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/ataques-e-mais-ataques.)

 

O “Pacote” da Habitação!

Casas na minha Aldeia da Mata.

Casa abandonada. Foto original. 11.01.23.

(O Mundo é uma aldeia e uma Aldeia é um Mundo!)

(Políticas – Politiquices e outras esquisitices.)

Casa abandonada. Foto original. 22.05.22.

Volto novamente a estas temáticas das "políticas..." . Não que não tivesse tido vontade de ter entrado nas polémicas que têm varrido este país, ao longo dos últimos meses. Propositada e conscientemente não entrei nessas “tempestades”, que regularmente inundam as redes. Que tão depressam se incendeiam, como se esfumam com o vento suão. Quais poeiras do Sahara!

Talvez por isso mesmo - das poeiras - hoje, elas aí estão, bem visíveis nas capotas dos carros.

Mas não é por isso que quero mandar alguns bitaites sobre este assunto da habitação. Já sobre isso tenho opinado e sugestionado, algumas vezes, nos blogues.

Casa abandonada. Foto original. 17.09.22.

No respeitante às medidas consideradas integrantes do designado “Pacote da Habitação”, o que eu gostaria, muito sinceramente, seria que, através delas, operacionalizassem uma solução para as casas minhas vizinhas, documentadas nas fotos.

Que elas fossem arranjadas. De modo a não caírem e porem em causa as pessoas, os transeuntes, os automóveis estacionados ou em circulação nas ruas.

Casa abandonada. Foto original. 17.09.23

No referente às hipotéticas “medidas”, pouco me importa se, ideologicamente, são de esquerda, de direita ou de centro ou de onde se queiram situar. 

Se quem as implementa é da cor azul, branca ou preta, roxa ou amarela, encarnada ou vermelha ou da “cor de burra a fugir”!

Se são promovidas pelo partido X ou Ypsilon, Z , C ou só se for D!

Não. Não me importa absolutamente nada disso!

Casa abandonada. Foto original. 17.09.23.

O que realmente gostaria era que estas e outras casas, na minha Aldeia, nas Vilas e Cidades deste nosso querido País, as que estão por aí apodrecidas, por tudo quanto é lado, fossem recuperadas, valorizadas!

Tenho pleníssima consciência que as propriedades privadas são, em primeiro lugar, dos seus respetivos donos. Dos seus proprietários. São estes que têm o direito sobre elas. Mas… são também eles que têm o dever de as manter, de as arranjar, de modo a não as abandonar, deixar cair e colocar em perigo todos os que junto delas passam ou vivem diariamente. Que eles estando não sei onde, não sendo das localidades, nem se preocupando, as deixam degradar a ponto de porem em perigo os outros.

Destas que documento em fotos, que conheço razoavelmente a história, sobre as quais não vejo que os hipotéticos donos - proprietários privados - nelas intervenham positiva e construtivamente, o que fazer?!

Deixá-las cair de vez?!

Ou haver intervenção pública?!

Questões, que levanto, aqui no blogue. Que irei continuando a transmitir também a quem de direito público.

*******

Votos de: Saúde. Paz. E Boas políticas de habitação!

 

A Laje de Santo Estevão - Monte da Pedra.

Perto de Monte da Pedra. Junto à estrada para a Cunheira.

(A visita à “aldeia” do Chamiço "deu pano para mangas".)

De regresso, já quase sol-posto, o Amigo Casimiro achou por bem irmos visitar a “Laje de Santo Estevão”.

Laje de santo Estevão. Foto original. 02.02.23.

Saindo de Monte da Pedra para a Cunheira, passado o entroncamento com a estrada do Monte para o Crato, onde se localizam as antigas Escolas Primárias – tristeza, tanto abandono! – e dois “palacetes”, que também já tiveram melhores dias, talvez nem um quilómetro, logo vemos uma placa em madeira, assinalando o local rústico.

Mais uma distância curta, em caminho vicinal, logo estamos perante este sítio geológico. Não é um espaço que dê muito nas vistas. É uma laja. Logo rasteira. Mas de uma extensão deveras considerável. As fotos não são suficientemente elucidativas, face à dimensão do local. Uma foto através de drone mostrar-nos-ia muito melhor a dimensão, ou através do google maps. Não sei. Dou o que tenho e sou capaz! (Não tenho drone, nem sei usar e através do google não seria foto minha.)

Laje de santo Estevão. Foto original. 02.02.23.

Junto ao lajedo está uma antiga casa em ruínas, toda construída em pedra.

Laje de santo Estevão. Casa desabitada. Foto original. 02.02.23.

Uma questão que me surge sobre a lajem. Será que nos tempos das debulhas e descamisadas esta lájea seria utilizada para tal fim?! Quem sabe?!

Saúde! Paz! E bons passeios.

 

As pedras também têm nome de baptismo?!

Pedras peculiares no “Couto do Chamiço”

Pedra. Foto original. 02.02.23.

Isto de dar nomes às pedras será um dom?! Haverá quem lhe chame outra coisa. Mas… “isto cada um é como cada qual”.

Pedra. Foto original. 02.02.23.

Bem, na visita à Pedreira das Mós, no Couto do Chamiço, o senhor que nos guiou, também nos interpelou e comentou sobre duas pedras muito particulares, especialmente uma, sensivelmente a sul sudoeste da Pedreira. Em que, por acaso, eu logo reparei, mal cheguei ao espaço, pois ela, apesar de pequena, destaca-se face a todo o conjunto ambiental.

As fotos da pedra são elucidativas.

Pedra. Foto original. 02.02.23.

Nas fotos, a que mostra o lado sul da pedra, quando ela está praticamente em linha reta com a pedreira, nota-se um maior desgaste. O Srº Aníbal Rosa, certamente conhecedor e observador do espaço, há dezenas de anos, e intrigado com a situação, questiona-se e questiona-nos sobre o eventual facto de essa pedra ter desempenhado alguma funcionalidade face às pedreiras.

Pedreira. Foto Original. 02.02.23.

Não tenho qualquer resposta opinativa sobre o assunto. Que desconheço na totalidade. Inclusive, ignorava a existência da Pedreira. (Todavia, é interessante referir que a minha Avó Carita, a dos contos tradicionais e narrativas sobre a sua Avó do Chamiço, tinha lá uma propriedade que, por herança, pertence atualmente aos meus primos, filhos de Tia Maria Carita. Propriedade que se chama “Tapada das Mós”! Não a visitei, desta vez. Isto das conversas…)

Mas voltando à pedra….

Pedra. Foto original. 02.02.23.

Outra perspetiva.

Pedra. Foto original. 02.02.23.

E uma outra pedra, que o nosso “Cicerone” também tem batizada.

Pedra. Foto original. 02.02.23.

Caro/a Leitor/a, não vou dizer o nome de batismo. Desta lembro-me do nome por ele atribuído. Da outra não.Tentarei saber.

Se a(s) batizasse, que nome lhe(s) atribuiria?!

E, por aqui me fico, sobre pedras… por agora.

Pedras que tal como nós acabam por ter o mesmo Destino!

“ÉS Pó…”

(Demoram é muito mais tempo.)

 

A Pedreira das Mós – Couto do Chamiço

Uma entrada de acrobata e saída de javali!!!

A visita à “aldeia” do Chamiço, naquele “Dia da Senhora das Candeias ou da Luz”, no passado 02/02/23, com o Amigo Casimiro, foi uma visita verdadeiramente iluminada. Para além de termos calcorreado o antigo povoado, observando a ancestral localidade, também conhecemos realidades completamente novas.

Mó. Foto original. 02.02.23.

O nosso cicerone, Sr. Aníbal Rosa, fez questão de nos levar a visitar um local que nos era completamente desconhecido e improvável de conhecer, não fora a sua sugestão. - Que ao abalar, o seguíssemos. O que fizemos. Fomos por outro caminho, que se dirige a Monte da Pedra, em muitíssimo melhor estado do que o que trouxéramos à ida. Este caminho vicinal vai desembocar perto de Monte da Pedra, na estrada que desta localidade segue para Gáfete.

Mó e pedreira. Foto Original. 02.02.23.

E que local é esse?! Pois. Precisamente uma pedreira onde eram feitas as mós utilizadas nos antigos moinhos, espalhados pelas redondezas. Até à época em que estes eram utilizados na fabricação de farinha, antes do advento das panificadoras industriais. Talvez até aos anos quarenta / cinquenta do século XX, digamos, como limite aproximado, do findar da respetiva utilização.

pedreira. Foto Original. 02.02.23.

Sensivelmente a meio caminho entre a “aldeia” do Chamiço e a aldeia do Monte da Pedra, parou a camioneta e incentivou-me a saltar a vedação do Couto, encimada por arame farpado, que ele empurrou para baixo, para eu poder saltar, utilizando a rede como escada. Não foi fácil, friso. Estive para desistir, não fora o seu incentivo. Que ele, mais novo, já estava dentro da propriedade. Não foi a primeira vez que fizera essa acrobacia, pois tem levado várias pessoas a visitar o local. (É a sua função de “Cicerone”!)

(O amigo dele, bastante mais velho e o amigo Casimiro, ficaram nas respetivas carrinhas.)

Eu, apesar da dificuldade, consegui ultrapassar o obstáculo (entrada de acrobata) e em boa hora o fiz, porque o local é bem merecedor de visita.

Pedreira. Foto Original. 02.02.23.

No local, existem algumas, poucas, mós, acabadas. Outras em processo de fabricação. Muitos pedaços de pedra, já partidos, mas ainda em bruto, à espera que os cabouqueiros as trabalhem e aperfeiçoem em jeito de mós. (Bem podem esperar, sentadas, melhor, deitadas a esmo, amontoadas na pedreira, esperando hora de abalada, que nunca mais vem.)

A 1ª foto titulando o postal é de uma mó, pronta, para ali abandonada.

A 2ª foto é a mesma mó perspetivada face à pedreira.

As anteriores fotos nº 3 e nº 4 são de excertos da pedreira. Bem como a seguinte:

Pedreira. Foto Original. 02.02.23.

Uma pedra singular, não identificável, em confronto com mó acabada e quase soterrada.

Pedra e mó. Foto original. 02.02.23.

Uma perspetiva do espaço.

Couto do Chamiço. 02.02.23.

Ao longe, uma barragem... O sol a caminho do ocaso... E uma pedra peculiaríssima, dificilmente visível na foto, que merecerá destaque em futuro postal.

*******

Saída de javali!!?? Porquê?!

Porque, no regresso, já não me atrevi a saltar a rede e optei por uma das saídas utilizadas pelos javalis. (Hão de servir para alguma coisa!) Neste caso, o Srº Aníbal levantou a rede do nível inferior do cercado e eu, qual “javaleco”, saí do Couto do Chamiço para o caminho vicinal.

Aventuras campestres... Uns eucaliptos... 

Eucaliptos. Foto original. 02.02.23.

 

“Betonizar” o Jardim! (II)

Intolerância(s)!

No postal anterior não coloquei fotos. Venho, neste, complementar a temática.

A 1ª foto é de um narciso florido.

Narciso. Foto original. 05.02.23

Não, não é ainda do jardim do prédio. (Este espaço ajardinado situa-se no lado norte da edificação de três andares. Nesta fase de Inverno, o sol pouco lá bate. O desenvolvimento das plantas atrasa-se mais. Mas os narcisos florirão, que por lá plantei alguns bolbos. Bem como rizomas de lírios roxos e brancos, de junquilhos, bolbos de nardos, de despedidas de verão. Violetas, malvas sardinhas, malvas rosas, roseiras várias, alecrins, lúcia-lima, açucenas, aloés. E mais plantas que não me recordo e outras morreram. Um vizinho plantou um hibisco e malmequeres. Outro deu-me uma planta exótica, cujo nome desconheço.)

Planta que desconheço. Foto original. 08.02.23

De onde é a flor do narciso?! Do “Quintal de Cima”, na minha Aldeia, onde tenho várias plantas destas, espalhadas em redor do espaço. Este floriu num dos locais virados a nascente, onde o sol logo surge pela manhã, iluminando e aquecendo o espaço. Por isso foi o primeiro a florescer.

As outras imagens são efetivamente do “Jardim do Prédio”, de algumas das plantas, que pela razão anteriormente referida, pouca exposição solar, e ser Inverno, ainda não abriram.

Aloés e roseiras. foto Original. 08.02.23

Mas abrirão! É preciso é ter paciência. Que a Natureza não funciona exatamente como nós queremos, segundo os nossos caprichos. Tudo tem o seu tempo.

Malvas rosas. Foto Original. 08.02.23.

As imagens finais são de um bordo-negundo e de uma olaia, árvores ainda jovens que podei no mês passado. Semeei olaias naquele espaço semipúblico. Uma acabou por vingar. O bordo negundo nasceu no “Jardim do Prédio”. (Há vários nas ruas.) Transplantei-o para o local onde está, que não existem construções perto e assim se pode desenvolver.

Olaia e Bordo negundo. Foto original. 07.02.23.

Que haja Paz, especialmente nos países em guerra. Saúde para todos. Que nos países martirizados pelos terramotos, ainda encontrem muitos sobreviventes. Que também tenham Paz!

Narciso. Foto original. 05.02.23

 

"Betonizar" o Jardim! (I)

Reunião de Condomínio!

Face às desgraças que ocorrem por esse mundo fora, o que vou abordar não passa de trivialidade!

Sim. Os sismos ocorridos na Turquia e Síria, altamente destruidores. A guerra neste próprio país e noutros países do Oriente Médio. A guerra na Ucrânia. Guerra(s) sem sentido. Nestas situações tornam-se ainda por demais absurdas. A Natureza comanda, domina a vida na Terra, por mais que o Ser Humano se julgue omnipotente. Os “donos” do mundo, os “senhores da guerra” não consciencializarão que não faz qualquer sentido a respetiva ação destruidora das guerras que promovem e alimentam?!

Mas o assunto que quero abordar também contém esse gérmen destrutivo da violência sem qualquer ideário. 

Na passada 2ª feira, dia 6 de Fevereiro, participei numa reunião de condóminos. Já não vinha a reuniões há quatro ou cinco anos, ainda antes da eclosão da pandemia. Não mais participara, pelo ambiente tóxico que se vinha criando nas assembleias. Desta vez, resolvi deslocar-me propositadamente para comparecer, julgando que o ambiente houvesse melhorado. E porque não podemos ausentar-nos sistematicamente, pois demitimo-nos das nossas próprias responsabilidades e arriscamo-nos à tomada de decisões com que não venhamos a concordar.

O ambiente não melhorou. Pelo contrário, piorou deveras. Quase chegaram a confronto físico. Houve ameaças, ofertas de porrada e milhentas cenas que não vou escalpelizar, que são desprovidas de conteúdo válido. A “violência” verbal, intolerância, as acusações que intoxicam o relacionamento interpares. Adiante…

Apenas vou referir o aspeto que me implicou mais, relacionado com um pequeno jardim, pertencente ao prédio, localizado a norte do edificado, no respetivo lado esquerdo.

Jardim que delineei, estruturei, que nele trabalhei durante alguns anos, a partir de 2014 ou 15. Que fui mantendo, regando, regularmente.

Entretanto, ainda antes da pandemia, por diversas razões, nomeadamente as minhas ausências mais prolongadas, deixei de fazer a manutenção. Mas alguns vizinhos esporadicamente foram fazendo alguns trabalhos de arranjos. Foram também regando.

Nunca consegui que houvesse uma aderência global da vizinhança, que era um objetivo subliminar que eu pretendia. A maioria não mostrava qualquer interesse. De algumas pessoas, até se deduzia alguma indiferença / oposição. (Estou a sintetizar a narrativa, que poderia ser um pouco prolongada.)

Estive vários anos ausente da participação nas assembleias, como disse.

Mas, na ata da penúltima reunião, li que equacionavam “betonizar” o jardim! Obviamente essa hipótese mexeu comigo. O considerar sequer essa possibilidade entendi como desconsideração pelo trabalho que ali investi. Que o espaço esteve anos às urtigas, sem que se ralassem. ("É gozar com quem trabalha..." Como diz o "Outro".)

Agora, “betonizar”?! Que fazer?! Voltarei a futura assembleia, apesar de ter dito que não mais iria, dada a toxicidade do ambiente?!

(…   …   …)

Ver, também, S.F.F.

 

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