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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Corrida / Caminhada: “Sempre Mulher” – Aldeia da Mata

Vista Aldeia. Foto original. 22.12.21

Amanhã, 26 de Março, Domingo, a partir das 9 h.

Local de Partida: Junta de Freguesia.

Felicito, desde já, todas as Pessoas Participantes. Dou os meus parabéns à Organização.

Giesta florida. 02.04.21.

É muito gratificante divulgar um acontecimento, tão relevante e do meu agrado.

Pôr do sol. Foto original. 23.12.21.

Irão percorrer locais icónicos de Aldeia da Mata. Todos que temos divulgado nos blogues, documentando-os fotograficamente.

Ermida de São Pedro e Cruzeiro. 

Ermida e Cruzeiro São Pedro. Foto original. 01.09.21.

Ermida de Santo António

Igreja Matriz

Igreja Matriz. Foto original. 29.11.21.

Alminhas (Novas)

Alminhas Novas. foto original. 02.02.22

Fonte das Pulhas / Ribeira e Horta do Porcozunho

Cruzeiros: de São Pedro e de Santo António

Rua de Santo António, Rua do Saco

Estrada Nova - Bairro.

Jardim Bairro. Foto original. 31.01.23.

Rua Larga

 Rua Larga. Foto original.25.09.21.

Azinhagas: do Poço dos Cães, da Fonte das Pulhas / Porcozunho / da Fonte da Bica.

Fontes: das Pulhas

Da Bica.

Fonte e Caminho da Bica. Foto original. 01.02.21.

(A sequência dos itens é temática, não geográfica.)

(Tenho muita pena de não estar na “Minha Aldeia”, para testar fotograficamente o evento.)

Deixo Cartaz:

Mapa percurso

E Mapa do Percurso:

Percurso.

É gratificante vermos concretizados projetos que vimos sugestionando há anos.

(Não estou a escrever que tenho algo a ver com o assunto, porque não tenho. Nem que se inspiraram nas ideias semeadas, porque não tenho essa pretensão. Mas que fico muito contente que se operacionalizem estes projetos de Valorização da “Minha / Nossa Aldeia”, lá isso fico.

Tão satisfeito, que publico dois postais: um em cada blogue.)

Se Alguém vir os Gatinhos, diga-lhes: Olá! (S.F.F.)

Gatinhos. Foto Original. 04.02.23.

Votos de boa Caminhada / Corrida / Passeio!

 

O Jardim não foi “betonizado”

Jardim na cidade. Foto original. 20.03.23.

Abençoada “Alma Caridosa” que se empenhou na respetiva manutenção!

Jardim. Foto original. 19.03.23.

Quando venho à “Cidade de Rio e de Mar”, das coisas que observo, logo que chego junto ao prédio, é ver como está o Jardim.

Da última vez que viera, na sequência da reunião de condomínio, ficara apreensivo com a eventualidade de quererem “estragaro Jardim.

Desta vez, mal cheguei, pude constatar que o Jardim lá está, recomenda-se e está óptimo.  Fora devidamente arranjado, limpo de ervas daninhas, de malva de cheiro invasora, mantendo as plantas, arbustos e flores nos conformes. Um brinco! Eu não faria melhor, nem pouco mais ou menos.

Jardim. Foto original. 20.03.23.

Pensei: quem terá sido a “Alma Caridosa” que se empenhou na respetiva manutenção, com tanto esmero, trabalho e cuidado?!

Empresa externa não me parecia. O modo de trabalhar não era de empregados que por aí abundam, nessas empresas de manutenção de jardins, que não destrinçam uma urtiga de uma bonina. Entram com as máquinas e é só arrasar!!!

De habitantes do prédio também não via jeitos. Não percebem nada de poda e, pior, não só não se interessam, como desdenham e “desprezam” o que se faz! E pessoas que se interessam, não podem.

Só poderia ser de Vizinho que, não morando no edifício, mas tem uma das garagens e é Pessoa capaz, competente, para fazer este tipo de trabalho.

Não o vi logo no dia que cheguei, mas no dia seguinte, mal o avistei, dirigi-me a ele, cumprimentando-o, interpelei-o sobre o facto.

Jardim. Foto original. 20.03.23.

Fora ele que se empenhara no trabalho. Dei-lhe os parabéns, felicitei-o pela obra feita, agradeci-lhe. Elogiei o resultado.

Fazemos o que podemos.” Está excelente, retorqui. “Então, quer dizer que fiquei aprovado?!” Aprovado, com distinção, rematei eu.

E está! Eu não faria nem mais, nem melhor!

As fotos não são deveras elucidativas do resultado, estão aquém do observado. Mas valem pelo que valem.

Jardim. Foto original. 20.03.23.

Ainda bem que há sempre “Almas Caridosas” que se empenham pelo bem comum!

Renovados agradecimentos e muitas felicitações pelo trabalho desempenhado e respetivo resultado.

 

4 Quadras desgarradas!

Alecrim. Foto original. 10.03.23.

(Em complemento de três quadras já publicadas!)

Ameixoeira Brava. Foto Original. 14.03.23.

(4 Fotos articuladas!) 

Jacinto. Foto original.10.03.23.

As 4 Quadras:

 

Não chores por mim, não chores.

Eu não sou de se chorar.

E por mais que tu m’implores

Não irás me consolar!

 

Chorando, não te demores.

Choro é água do mar.

‘sperando que tu melhores

Lágrima pode secar!

 

A ‘sperança não descansa

Nem se cansa d’ esperar.

É ela que em ti lança

Essa lança no olhar!

 

Na rua onde eu nasci

Já só mora a Saudade

Qu’ a gente que conheci

Não tem tempo nem idade!

Pôr-do-sol. Foto Original. 14.03.23.

*******

Notas: Estas 4 quadras complementam as três publicadas em postal anterior.

Julgo que só a última é que terá já sido publicada.

Fazem parte dum conjunto de 7 que disse nas Tertúlias referidas da APP e da SCALA, em 2019. Antes da pandemia. Que depois veio essa interrupção. “A Vida segue dentro de momentos!” Estive bastante tempo sem “Dizer Poesia”, em público. Voltei em 2022, na Rádio Portalegre, depois em “Momentos de Poesia” e na minha Aldeia. Este ano ainda não disse poesia em público. Até me estou a esquecer dos poemas!

Fotos?!

pré - Primaveris!

 

3 Quadras Vagabundas!

Plátano do Rossio. Foto original. 17.03.23.

Errantes e Desatinadas!

Em Dia Mundial da Poesia!

 

A Homem velho e só, transpondo Avenida

Casal de Anjos deu a mão na passadeira

Arlequim e Columbina, Vá – Vá da Vida

A Tertúlia, levam o Poeta Silveira!

 

Poet’ errante, vagabundo da Palavra

Em ti se trava, inexorável Destino

Por mais venerável que seja tua lavra

Nela, a Vida desbrava o Desatino!

 

Nesta dança de palhaços, como a Vida

Dois namorados se enlaçam no Amor

Ao ouvido, diz ele: Amo-te, querida.

Responde ela: Gosto de ti, linda flor!

Jacinto. Foto original. 10.03.23.

*******

(Não queria deixar de publicar Poesia em Aquém - Tejo, como fiz em Apeadeiro.

Escolhi estas 3 quadras vagabundas, perdidas nos meus apontamentos. Julgo que nunca as publiquei.

Escrevi-as em 2019 e também as disse em Tertúlias. Da APP – no Café Dâmaso – Lisboa, 12/10/19. Da SCALA - Almada, também em outubro desse ano, pré-pandemia!

A 1ª sintetiza uma situação observada na Avenida de Roma, em que um jovem casal ajudou um velho a atravessá-la. Ia para a Tertúlia do Vá-Vá, que nesse dia não se realizou ali. Fora mudada para a Sede, aos Olivais.

Nunca cheguei bem a saber quem era o senhor, que também não conheciam na APP- Associação Portuguesa de Poetas.  Só sei que se chamava Silveira e vivia ali perto.

As duas quadras seguintes vêm um pouco nessa sequência.

Em todas elas há alguma “vivência” de Régio e do seu irmão pintor. Andava a “ler” obras de ambos.)

 

«Aleluia»  (Poema de Miguel Torga)

Ameixoeira. foto original. 16.03.23.

 

 

 

 

 

 

 

 

«Não foi milagre ressurgir, Senhor,

Num dia natural de primavera.

Tudo ressurge quando tem calor.

É por calor que toda a morte espera.

 

Milagre era acordar no inverno, era

Subir da cova frio como a dor,

E, com neve nas dobras da quimera,

Mostrar a Madalena a carne em flor.

 

Contra a seiva da vida e a sua lei

É que valia a pena demonstrar…

Viver dentro da morte é que era um salto!

 

Assim, vejo-te apenas como sei:

Um corpo que parou de levedar,

E veio à tona ver o céu mais alto.»

 *******

Plátano. Foto original. 17.03.23.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poema de “LIBERTAÇÃO” – 1944

In. ANTOLOGIA POÉTICA – Miguel Torga – 9ª Edição –Publicações Dom Quixote – Maio 2019 – pag.72

*******

J. Régio

 

Visita ao Boi D’Água: Março 23

“Olha o meu perfil”!

Ir ou vir à Cidade de Régio e não dar um passeio pela Serra é ficar aquém dos encantos desta Cidade.

Assim, fomos dar um passeio a este vale incrustado nas faldas da Serra de São Mamede, virado a Sudoeste. Local de várias peregrinações pela Natureza.

Neste tempo, a “Cascatinha” está sempre a cantar.

Cascatinha. Foto original. 16.03.23.

(Gravei um vídeo, mas não sei colocar no blogue.)

Ficam as fotos.

A Ameixoeira brava: uma noiva, aguardando a Primavera, que está chegando.

Ameixoeira Brava. Foto Original. 16.03.23.

Um mirone já habitual nestas visitas. Também já figurou em postal.

Mirone. Foto original. 16.03.23.

(A fazer-se à “Selfie”. “Olha o meu perfil”!)

Placa indicativa de “Rua do Boi d’Água de Cima”!

Placa de Rua. Foto original. 16.03.23.

Quer dizer que por onde costumamos caminhar será “Boi D’Água de Baixo”!

Não concordo com a designação de Rua. Faz mais sentido chamar “Caminho” ou “Estrada”.

E, novamente a “Cascatinha”!

Cascatinha. Foto original. 16.03.23.

Bons passeios, com saúde e paz. Vem aí a Primavera.

 

Cidade de Régio: Pormenores e Pormaiores!

Serra da Penha!

Serra. Foto original. 16.03.23.

(Repare na crista do "Dragão", que percorre a Serra desde o topo até ao vale.)

A Sé!

Sé. Foto original. 17.03.23.

(Recentemente restaurada, de cara lavada, está lindíssima. Luminosa!)

O Calvário e contrafortes do morro em que assenta.

Calvário. Foto original. 17.03.23.

(Estes suportes do morro, em pedra granítica, resultaram da intervenção do Programa Polis.

Sendo de granito, deverão pesar toneladas. Todavia, quando os observo, sugestionam-me extaordinária leveza! Sugestões!)

Remate de frontaria!

Remate de frontaria. Foto original. 16.03.23.

(Rua Garrett - Antiga Rua do Mercado!)

(Quantas vezes passei por esta Rua indo e vindo para e do Liceu!)

Publicidade original e tradicional!

Trabalho em cortiça. Foto original. 16.03.23.

Em Casa de Artesão de trabalhos em cortiça.

Rua que segue do  Café Alentejano para o Largo da Sé.

E Poesia!

Momentos!

Chamiço: Cruzamentos de Vidas!

Ponte antiga. Foto original. 02.02.23.

Neste postal nº 1139, abordo alguns aspetos referentes aos dois Autores cujos trabalhos escritos divulguei sobre o povoado “Chamiço”.

O texto de Professor Manuel Subtil, a partir de fotocópia do Jornal “A Mensagem”, publicado em data que desconheço. Deduzo ser transcrição de texto publicado no Jornal “Brados do Alentejo” de Estremoz, na década de trinta. Cito:  blogue Em Comenda.

Sobre este Autor, remeto para ligação, in. RUAS COM HISTÓRIA”…

Transcrevo dois excertos:

«MANUEL SUBTIL, Professor e Educador, nasceu na Freguesia de Vale do Peso (Crato), a 05-02-1875, e faleceu em Lisboa, a 15-04-1960.  (…)

Entre 1925 e 1944, integrou o corpo docente do Instituto de Orientação Profissional, na sequência de um convite de Faria de Vasconcelos.» **    (…)

O seu nome faz parte da Toponímia de: Crato (Freguesia Vale do Peso – Rua Professor Manuel Subtil). Fonte: “Dicionário de Educadores Portugueses”, (Direcção de António Nóvoa, Edições ASA, Edição de 2003, Pág. 1350, 1351 e 1352)

*******

Caminhos e ruas. foto original. 02.02.23.

** Nunca conheci o Professor Manuel Subtil, apesar de sermos de localidades próximas. Faleceu, era eu criança. Mas é curioso o facto de ele ter sido Professor no I.O.P. – Instituto de Orientação Profissional -, de 1925 a 1944, Instituto onde eu haveria de ser aluno em 1985 /87! A Vida tem destas particularidades!

Através do texto narrativo “O Chamiço, antiga freguesia do Priorado do Crato” “voltamos a cruzar-nos”. Sendo o senhor de Vale do Peso, localidade próximo do “Chamiço”, é muito natural que se tenha debruçado sobre o assunto. Nasceu em 1875, já o povoado era extinto. Todavia terá ouvido contar sobre o tema, dada a proximidade espacial e temporal. Provavelmente terá visitado. Terá até conhecido pessoas que lá viveram. Tinha conhecimento, oral, das deslocações semanais da lavradora, de apelido Carita, a Vale do Peso, para assistir à missa. Senhora Carita, minha Trisavó, uma das minhas ascendentes, que haveria de abalar para Aldeia da Mata, determinando que seja minha terra natal!

Como as Pessoas e as situações estão interligadas, sem elas disso terem conhecimento, porque mesmo vivendo em espaços, tempos e contextos completamente diversos, acabam por se entrecruzar!!

*******       *******       *******

Sobre Professor Doutor José Leite de Vasconcellos, remeto também para ligação na internet. Foi uma Pessoa notabilíssima, eminente, da nossa Cultura, como se pode verificar da leitura do texto da Wikipédia. Visitou o Norte Alentejano e a povoação do Chamiço, por volta de 1930, tirou fotos, figs. 122, 123, 124 e 125, registadas em “Etnografia Portuguesa”. Fez recolha oral junto de dois velhos de Gáfete, na data referida.

 Não concordo que refira que “lavradora, de apelido Carita” foi a primeira que abalou, porque não foi.

*******

Fotos escolhidas simultaneamente para divulgar a antiga Povoação e o respetivo Património. A ponte precisa de manutenção e proteção, sob pena de se ir destruindo. (A primeira vez que vi foto desta ponte, na net, ela estava em melhor estado.)

E também estas fotos, por simbolismo, significação: Ponte como sinal de união, ligação entre espaços e tempos. Cruzamento de caminhos / antigas ruas: metáfora dos cruzamentos na Vida).

“Alpendre” das festas: Ligação do presente ao passado e ao futuro.

alpendre festas. Foto original. 02.02.23.

Urge, classificar o Sítio, como Monumento.

 

Pôr-do-sol: 12/03/23 - Aldeia da Mata

Pôr-do-sol, ontem, 12 de Março.

Pôr do sol. Foto original. 12.03.23.

O Sol já se põe depois das dezoito e quarenta minutos.

Pôr do sol. Foto original. 12.03.23.

Cada vez mais a Norte.

Pôr do sol. Foto original. 12.03.23.

Estas fotos já as tirei do Chão da Atafona.

Pôr do sol. Foto original. 12.03.23.

Não é um local tão alto como o Adro da Igreja. Mas tem a vantagem de ter árvores e de se conseguir um enquadramento mais sugestivo com a moldura formada pelas plantas.

As que consegui enquadrar foram as Oliveiras, que dominam no Chão.

Um Carvalho Roble, ainda sem folhas. A ele ainda não chegou a Primavera. E que está no topo Leste do Vale de Baixo.

Pôr do sol. Foto original. 12.03.23.

E um Eucalipto, atualmente a árvore mais volumosa do Vale. 

Pôr do sol. Foto original. 12.03.23.

(Plantado pelo meu Pai, Domingos, ainda nos anos noventa.)

 

Ainda o despovoamento do Chamiço…

Igreja Chamiço. Foto original. 02.02.23.

A Trisavó Rosa de Matos e o “Monte Chamiço”

Resto de Casa. Foto Original. 02.02.23.

(O que me relatou o Primo António Carita.)

“…Os salteadores foram roubando as pessoas que viviam na freguesia do Chamiço. Que iam ficando sem nada. Devido a essa situação foram abalando, abandonando a povoação com medo dos assaltos. Deslocaram-se para as terras mais próximas: Monte da Pedra, Vale do Peso, Aldeia da Mata, Gáfete… Até que, a dada altura, só lá vivia a Trisavó Rosa com algumas pessoas que para ela trabalhavam enquanto lavradora. Já não havia ninguém na povoação. Já haviam retirado gado, tudo o que pudessem.

Até que um dia, também os ladrões a assaltaram na sua própria casa. Deitaram-na num cadeirão, foram buscar um alguidar, de aparar o sangue dos porcos, e uma faca, ameaçando-a de morte, caso ela não lhes desse o ouro que tinha. “Tem que nos dizer onde tem o ouro, sabemos que tem ouro. Tem que nos dar, se não nos der, matamo-la”. Intimidavam-na.

A Trisavó perante essas ameaças, e nessa aflição, viu-se na contingência de lhes dar o que tinha. Face à situação também ela acabou por abalar da aldeia do “Monte Chamiço”, despovoando-se assim a terra na totalidade. Foi a última a sair da “aldeia”.

A Casa da Trisavó ainda lá existe, na parte central do que resta da antiga localidade, a cerca de oitenta / cem metros da igreja e relativamente à mesma distância das habitações e construções ainda existentes, a sudoeste, junto à ribeira.  …”

*******

Esta é a versão que escrevi a partir do relato oral que me foi descrito pelo Primo António Carita, no dia 12/02/23. A sua Mãe, Tia Maria Carita (1918 – 1997) viveu em jovem, em casa de Tia Maria de Sousa e de Tio Francisco Carita, filho da “célebre” Trisavó Rosa de Matos. A última habitante da antiga povoação do “Monte Chamiço”, juntamente com os seus criados / trabalhadores mais fiéis.

Em todas estas narrativas há algo que nunca foi referido até aqui. Infere-se que esta Trisavó, à data destas ocorrências, já seria viúva do Trisavô João Carita, de quem ela herdou o apelido.

Volto a mencionar que os filhos deste casal foram: Maria Conceição Carita, minha bisavó e de todos as minhas primas em 1º grau, do lado paterno e primo António Carita; Manuel Carita, bisavô de Prima Arlete Carita - e respetivas irmãs e irmão - que me disponibilizou fotocópia do artigo de Prof. Manuel Subtil. E o já várias vezes referido Francisco Carita, pai de Drº João Carita de Sousa, falecido cerca dos trinta anos e sem descendência.

*******

Fotos: Volto a divulgar o Património do povoado, que importa salvaguardar, preservar. Valorizar! Classificar!

1ª foto: A frontaria da ermida, tutelando o postal.

2ª foto: Restos de uma casa a que atribuem funcões na “Romaria de Santo Isidro”, em Maio.

Estrutura cuja funcionalidade parece intrigante.

Foto original. 02.02.23.

A ponte, lado jusante, e parte do antigo moinho.

Ponte. Foto original. 02.02.23.

Parte da estrutura do moinho.

Moinho. Foto original. 02.02.23.

 

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