Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
(Um dos meus trabalhos de Verão, de quando tinha vagar, não havia estas coisas da internet para uma pessoa se entreter e tinha paciência e inspiração, e tempo...
Meados de anos oitenta do séc. XX!)
Caro/a Leitor/a, neste postal de “Aquém-Tejo”, exponho mais um dos meus “trabalhos artísticos”. Artísticos, é como quem diz. “Presunção… cada um toma a que quer”!
(Galerias disponíveis para apresentarem os meus trabalhos é o que mais há, eu é que não tenho disponibilidade!)
Com ele, apresento alguns enigmas para decifrar.
Gostaria que tentasse responder a algumas questões, no sentido de encontrarmos a decifração do(s) enigma(s) subjacentes ao trabalho.
Veja se consegue, SFF! Obrigado pela sua colaboração.
Onde, em que “objeto”, está o trabalho executado?
Qual o algarismo que se repete em cada figura desenhada?
Qual o significado global do “trabalho artístico”?
Quais os significados particulares de cada desenho?!
Que se passa com os posts de “aquém-tejo.blogs.sapo.pt” e as “tags”?!?!
Porque é que os postais do blogue “Aquém-Tejo” não aparecem nas “Tags” (Etiquetas) habituais?
Antes de mais, atrevo-me a afirmar que deverei ter feito alguma das minhas aselhices. Não sei! O que sei é que já há algum tempo, não sei precisar desde quando, publico postais neste blogue, e não surgem referenciados nas “etiquetas” / tags mais comuns e que registo.
Na tag “últimos posts” deveria surgir sempre por inerência funcional. Também coloco “poesia”, habitualmente “quotidiano”, por vezes “opinião”. Os postais não aparecem.
Já os que escrevo em “Apeadeiro da Mata” aparecem.
Gostaria que a Equipa que coordena o SAPO me esclarecesse e elucidasse para que eu pudesse resolver a situação. Se faz favor! (SFF!)
Muito obrigado!
(Era para ter publicado, ontem, este postal simultaneamente com o que publiquei em “Apeadeiro”, mas foi-me impossível.
Foto?! Também de uma rosa singela!
O Verão chega hoje?! Por aqui, já chuviscou. E está fresco. Gosto do Verão fresco!)
Excertos de quotidiano de 1º domingo de Junho e algumas opiniões!
Quem conheça os vários espaços da Fundação Calouste Gulbenkian não terá dúvidas em opinar que será uma das melhores Instituições Culturais, existentes no nosso país. As coleções de arte do Museu, as diferentes mostras culturais nos mais diversos enquadramentos artísticos, o Centro de Arte Moderna… a investigação, as empresas a que está ligada; uma vasta panóplia de ramos artísticos, científicos, educativos, económicos, culturais… (…)
Tem estado em exposição alguma parte do acervo do Centro de Arte Moderna, em obras desde antes da pandemia, em vários espaços do edifício central, nomeadamente no salão de exposições e também no exterior.
No 1º domingo de Junho conseguimos dar um saltinho, a visitar.
A Arte Moderna tem os seus quês e porquês e o que poderá parecer apenas trivial, ali, naquele espaço e contexto, ganha estatuto de Arte! Quem sou eu para opinar?!
Mas… Friso que, na Gulbenkian, entre muitos aspetos relevantes, algo que me fascina é o Jardim. (Designemos assim.) É de uma riqueza vegetal dificilmente igualável.
Mas… a meu ver, tem uma falha. As plantas deveriam estar classificadas, nomeadas. Não direi todas, mas por tipos. Gosto de conhecer os nomes (vulgares e científicos) e, embora identifique a maioria delas, algumas escapam-me.
Ilustro com algumas das “obras” expostas e começo por um enquadramento titulando o postal de duas, icónicas e, digamos, que mais “clássicas”, dentro da Arte Moderna. (Digo eu, sei lá!)
A 2ª foto reporta-nos para o enquadramento vegetal.
O célebre “Carvalho”, que referem ter sido semeado por um Gaio!
Observa-se uma etiqueta e dirigi-me a ela, julgando ser identificativa da Árvore, porque quero conhecer o tipo de “Quercus”, dado que temos um pequeno exemplar envasado, nascido de uma bolota apanhada na Praça de Espanha. (Donde o gaio também terá levado a bolota que originou o exemplar da foto!)
Só que a etiqueta identifica a “Obra de Arte” seguinte.
Um banco de jardim cromado!
(Lá está! Ali, naquele espaço e contexto e sendo de quem é, é Obra de Arte! É obra, mesmo!)
(Também já poetei sobre "banco de jardim"!)
E, para finalizar, um bonito enquadramento de Lantana e Madressilva, entrelaçadas.
Espero que tenha gostado e quando puder e, se puder, visite, SFF.
Obrigado pela sua atenção.
E… informo, a quem se interessar, que esteve a chuviscar aqui no Norte Alentejano!
In. "O Livro de Cesário Verde” – Publicações Anagrama, Lda. – Porto – Colecção Clássicos – 15.
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(Comprei este livro em 06/06/1984, numa Feira do Livro. Preço? Parece-me que registei 125$00! Em moeda atual e em valor nominal, correspondem a 62.5 cêntimos!!!!!)
Porque me lembrei de publicar um poema de Cesário Verde?!
Quando pesquisei sobre Camões, “Dia de Camões”, “Dia de Portugal”, observei um site sobre “O Sentimento dum Ocidental”, de Cesário Verde. Que havia escrito este poema em 1880, por ocasião das comemorações do 3º centenário da morte de Camões. Comemorações essas que deram muito que falar na época e tiveram muitas repercussões.
No blogue, tenho como um dos propósitos ir divulgando Poesia de Poetas Consagrados e de Poetisas. Tenho de Florbela, de Sophia,… de Camões, de Régio, de Pessoa… que me lembre, de cor… Então Cesário calhava.
Lembrei-me deste livrinho, materialmente muito singelo, mas muito rico de conteúdo. Reli muitos dos poemas que lera na década de oitenta, quando o comprara. Fui selecionando e, face à circunstância de publicar no blogue, optei pelo óbvio. Talvez dos poemas mais conhecidos. Também dos mais alegres, mais luminosos.
Uma série de circunstâncias respeitantes ao mês em que estamos – Junho, já referidas anteriormente.
Se analisarmos o conteúdo do poema, poderemos depreender que a ação em que decorre a narrativa também se reportará, muito provavelmente, a este mês de Junho.
Há uma série de circunstâncias felizes que abonam para escolher esta poesia, para identificar um Poeta, que não terá tido uma vida muito feliz.
(Cesário Verde: Lisboa – 25/02/1855 – Lisboa – 19/07/1886. Morreu de tuberculose, com 31 anos.)
Desejo que o/a Caro/a Leitor/a tenha gostado. Saúde, paz e poesia!
In. “… Sonetos e Canções (Camões) – para o 5º ano dos Liceus – Porto Editora – Porto
Por J. Simão Portugal e M. Francisco Catarino
Edição: Anos 60? (séc. XX)
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(No respeitante à transcrição deste Soneto de Luís Vaz de Camões poderão ser formuladas diversas críticas metodológicas. Aceito-as.)
Pretendo apenas divulgar mais um Poema do Poeta dos Poetas, lembrando-o, recordando-o, que apesar de no dia 10 ter sido comemorado, oficialmente, o seu “Dia de Camões”, certamente apenas os/as Poetas, dele se terão lembrado. Nomeadamente a APP. Honra lhe seja feita!
O/A Caro/a Leitor/a me desculpe, mas nas comemorações oficiais, nos discursos oficiais, alguém, algum personagem ilustre, lembrou o Poeta, lendo um dos seus Poemas?!
Até os Professores, em vez dum cartaz horroroso de feio, poderiam ter recitado ou transcrito alguns versos de Camões. Tantos haverá condizentes…)
Como, pelos vistos e ouvidos, ninguém se lembrou da Poesia de Camões, resolvi transcrever este Poema. (Mais vale tarde… E todos os dias são “Dias de Poesia”!)
Desejo que o Caro/a Leitor/a tenha gostado!
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(P.S. - Foto?! Gostou?! Se O/A Caro/a Leitor/a conseguir adivinhar onde existe a roseira, ofereço-lhe 1 Livro!)
A 1ª planta, na respetiva flor (?) toda a gente conhece.
Estamos em Junho, vêm aí os Santos Populares. São João, São João… Numa das localidades em que os respetivos festejos são mais exuberantes, este “martelinho” era muito usado para bater no bestunto dos folgazões… Também a cidreira, em ramo… Atualmente?! (…)
A 2ª planta, também em flor. Como se chama?! Como a designa?