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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Rosas de Outono 23 – Aldeia da Mata

Rosa acetinada. Original. 11 Out.

Outubro outonal / Belo roseiral!

Ontem e hoje, o postal que publiquei anteontem – 29/10, em “Apeadeiro da Mata” sobre rosas, tem estado destacado nos blogues do SAPO. Obrigado à Equipa.

Mas não é por isso que volto a publicar um postal de rosas, desta vez em “Aquém-Tejo”. Quando, anteontem, organizei as fotos, pensei logo em publicar dois postais. Mas não tive oportunidade. Vai hoje.

 (Aproveito para frisar o que venho escrevendo há meses!... Os postais de Aquém Tejo nunca aparecem em “Últimos postais”!!!!!)

Fotos:

Titulando o postal, foto de uma “rosa acetinada” (11/10). Numa perspetiva invulgar e enquadrada pela folhagem das plantas que rodeiam a roseira: folhas de videira, a das melhores uvas do quintal; ramagem de jasmineiro e de outras plantas cujo nome desconheço.

Rosa da Gulbenkian

Rosa Gulbenkian. Original. Out.23.

Rosa Branca

Rosa Branca. Quintal de cima. Foto original.

Rosa rosa

Rosa rosa. Foto original. Out 23

(As 3 fotos anteriores são de 20 de Outubro.)

Em seguida:

Botão de rosa de Stª Terezinha

Botão de rosa. Foto original. Out 23.

(4 de Out.)

Rosa acetinada

Rosa acetinada. Foto original. OUT. 23

(8 de Out.)

E uma “rosa” que não é rosa.

Hibisco. Original. out. 23

(Que não está no meu quintal. E que não fui eu que plantei.

Está no jardim junto do prédio de Almada, plantada por um vizinho, que a recolheu do lixo.)

(É a flor de um Hibisco, mas o vizinho chamava-lhe “rosa”!)

Falamos de rosas, para não falarmos de coisas tristes, que todos os dias nos atormentam, ademais nesta fase de transição da hora, de redução dos dias, de pôr-do-sol cada vez mais cedo e que me perturba sempre um pouco esta adaptação!

Saúde, Paz e bom Outono!

 

De que precisam os Povos de Abraão?!

Nascer do sol. Original. 09.10.23.

 

Votos de Paz e Amor - Caridade!

 

No Líbano, os cedros das montanhas

Porque gemem suas penas tamanhas?

Porque gemem?

 

Porque choram as nascentes do Jordão?

Porque chora, do rio, o coração?

Porque chora?

 

Na Babilónia porque correm as águas

Nos rios carpindo mágoas?

Porque correm?

 

Que estórias conta Xerazade

Aos meninos de Bagdade?

Que estórias?...

 

Porque silvam nos cumes nevados

Os ventos do Irão tão alterados?

Porque silvam?

 

O que sente quem foge pela serra

Com medo e pavor da guerra?

O que sente?

 

Que semeiam, da guerra, os senhores

Senão destruição e horrores?

Que semeiam?

 

Em que difere o sangue das crianças

Do Iraque, América ou de Franças?

Em que difere?

 

Em Gaza ou Tel Aviv, qual a cor da Esperança

No olhar duma criança?

Qual a cor?

 

Só pode ser a cor... do Amor!

 

Que Sonho perpassa na cabeça de quem passa

Pessoa de qualquer idade, em todo o país ou cidade?

O que perpassa?

 

O Sonho que por nós passa

Gente de toda a raça

Credo, costume ou cor

É sempre e só o Amor.

 

O que muita falta nos faz

É para além do Amor

Que no Mundo haja Paz, muito Amor e PAZ!

Nascer do sol. Original. 09.10.23.

 

Publicado em:

Boletim Cultural nº 113 do Círculo Nacional D'Arte e Cultura, Dezembro 2013. 

Boletim Informativo e Cultural Nº 69 de Associação Portuguesa de Poetas - Out./Nov./Dez. - 2014.

Publicado em “Aquém-Tejo” a 12/11, de 2014 sob o título: “Votos de Natal: Paz e Amor”

Hoje, resolvi reeditar este poema, escrito ainda na 1ª década do milénio, já publicado em diversos contextos.

Ilustrado com duas bonitas fotos do nascer do Sol na minha Aldeia, no dia 9/10/23.

Que o Sol, que “nasce” lá para as bandas do Oriente, ilumine os dirigentes destes Povos para que promovam a Paz!

 Francisco Carita Mata

 

As ondas do mar… … surfando “peneiras”!

 Estremecem nos barcos velas...

Porto de pesca. Foto original. 07.09.23.

As ondas do mar ignoram

A razão do seu sofrer

Batem n’ areia, imploram

Essa razão conhecer!

 

Gaivotas com elas choram

Choram sem s’ aperceber

Voando quase que oram

Num voo d’ estremecer!

 

Estremecem nos barcos, velas

Vento desfralda bandeiras

Mar emprenha caravelas.

 

Mundo parindo asneiras

E nós cavalgando nelas

Empolgando de “peneiras”!

 

Gaivotas no porto. Original. 07.09.23.

As duas quadras já foram publicadas em postal de 5 de Outubro. Os tercetos escrevi-os, a partir das duas quadras, a 07/10/23, reportando-me um pouco para esta “floresta de enganos” em que vivemos.

Hoje publico o conjunto formando um sonetilho.

O poema e as fotos são de minha autoria.

O tempo está completamente diferente. Ontem choveu imenso, uma tempestade "Aline" (?). Hoje esteve um excelente dia. Sol criador!

Saúde! Paz, que tarda!

 

Rua da Amargura: Quadras

 Cidade de Régio - Portalegre

Rua da Amargura. Foto original. Set. 23

Quando publiquei o postal sobre a Rua da Amargura e o “Museu de Arte Pastoril” do Sr. “Galguinho”, lancei um desafio, com base em dois versos sobre a Rua, a quem quisesse glosar o assunto, criando uma quadra: Na Rua da Amargura... / Que de amarga nada tem! / ...

Rua da Amargura. Foto original. Set. 23

Responderam:

maiordesessenta  07.10.2023  14:35

Sobre a Rua da Amargura

Que afinal é bem bonita

Sinto não estar à altura

De contrariar tal desdita.

  

☺️cheia  07.10.2023  17:07     

Na Rua da Amargura

Há arte do Sr. “Galguinho”

De cortiça, com formosura

Dê lá um saltinho.

 

Maria João Brito de Sousa  07.10.2023  20:47

Tropecei, mas não caí

Nesta Rua da Amargura:

Gostei de tudo o que vi

Talhado em cortiça pura.

 

Cotovia@mafalda.carmona  11.10.2023  17:43

"Na rua da amargura
Que de amarga nada tem!"
Pois entre o amar e a - gura
Se pode por um hífen!

Assim ficam bem ligados,
Como amigos, sem brigar.
São tiroliros e tirolirolós,
Juntinhos sem guerrear.

Quem não vai gostar
É a câmara municipal.
A placa vai ter de mudar
Para fazer jus ao casal.

Temos agora um ex-libris,
Na cidade Portalegre.
A Rua da Amar-Gura,
que afinal é doçura.

E, eu também completo a minha quadra:

 Na Rua da Amargura... 

Que de amarga nada tem!

 Nela existe ternura

 E alegria também!

 

Obrigado aos participantes, que aceitaram o “desafio”.

Mercado Municipal. original. Jul. 23

Saúde e Paz para todos. Com Poesia!

*******

Quadras originais dos Autores referidos.

Fotos de minha autoria: da Rua e do Mercado Municipal, ali ao pé!

 

“Momentos de Poesia”: Homenagem a Miguel Joanes.

Castelo de Vide – Sábado 21/10/23 – 15h. 30’ – Igreja de S. Tiago.

Cartaz Momentos Poesia. Out. 23.

Ontem, apresentei divulgação de “Tertúlia de Poesia do CNAP“, em Lisboa.

Hoje, voltamos ao nosso querido Alentejo! Para divulgarmos outro Evento Poético: “Momentos de Poesia”.

Este acontecimento poético, pioneiro, único na Cidade de Régio – Portalegre, no próximo sábado, desloca-se a Castelo de Vide, outra das bonitas localidades deste Alentejo do Nordeste.

Para homenagear Miguel Joanes.

Miguel Joanes é um Poeta ímpar. “Repentista”! De improviso, cria Poesia! Por várias vezes em que assisti ou participei em “Momentos de Poesia”, no final, este Poeta “Dizia a sua Poesia” sobre o acontecimento. Em verso, nos contava – rimando - sobre a ocorrência, os participantes, os organizadores, particularidades, aspetos de realce ou que lhe despertaram atenção, no decorrer da sessão poética. Algo digno de se presenciar, de ouvir, de ver o seu estro, enfatizando a Palavra, o Verbo, a narrativa poética.

Bonita e merecida homenagem!  

O cartaz, em epígrafe, especifica sobre o assunto.

E também, para homenagearmos o Poeta, inserimos um dos poemas de sua autoria, de sugestivo título: Amigos!

          « AMIGOS»

«Eu tenho muitos amigos

Amigos serão de verdade

Meus amigos do presente

Amigos de toda a gente

Nas doenças e amizades

Amigos quantas saudades

Tenho amigos, muitos amigos,

Até não sei quantos são

Amigos do coração,

Na vida que imagem linda

Tenho amigos, sempre amigos

Quantos são, não sei ainda!...

 

Amigos dos bons “MOMENTOS”

E os d’alegres divertimentos

Os d’aventuras reais

Amigos, cada vez mais

Que sonham na vida e na paz

Cada amigo é bem capaz

De lutar p’la união

Eu tenho amigos, e amigos…

Amigos do coração!!!»

                                                               Miguel Joanes

*******

Flores silvestres. Março 2021

Parabéns a todos os Organizadores, com especial realce a Drª Deolinda Milhano e Sr. José! Votos de excelente evento!

Felicitações a Miguel Joanes e que ainda tenha oportunidade de o ouvir “Dizer a sua Poesia!

(Saúde e Paz!)

***

(Imagens:

Cartaz, cedido pela organização, bem como Poema.

Flores silvestres, da Serra de Portalegre: foto de minha autoria - Março - 2021.

Poema de Miguel Joanes.)

 

Tertúlia de Poesia do CNAP - Lisboa

Círculo Nacional D’Arte e Poesia

 Lisboa - Portugal - Out / 23

Rosa acetinada. Foto original. Out 23

Volto a divulgar eventos de Poesia.

Há algum tempo que não participo em eventos de Poesia na “Grande Lisboa”. Desde a pandemia, mais precisamente.

Não podendo estar presente, convide-o a si, Caro/a Leitor/a, a participar, caso tenha possibilidade ou a divulgar entre os seus conhecimentos.

Anexo texto divulgativo, dimanado dos organizadores:

O Poeta Rolando e a Poetisa Maria Olívia.

***

“Olá, pessoal

A próxima tertúlia terá lugar no mesmo Local : Av. Alm. Reis, 74. Café Docel.

Será na 5a. Feira, dia 19, às 15.30 h.

Obrigado a todos. Bem-vindos.

Olívia e Rolando.”

Café Docel. imagem da net google

Formulo votos de que corra tudo pelo melhor, com muita saúde e Paz.

Um grande abraço,

Francisco Carita Mata

*******

(Imagem da rosa de minha autoria.

Da Pastelaria, a partir do google, julgo que da própria Pastelaria, passe a publicidade.)

 

Pôr - do - Sol / 14 Outubro 23

Aldeia da Mata - Chão da Atafona

Vistas para os lados do sul do Porcozunho.

Pôr do sol. Foto original. Out.23.

O sol já se põe cada vez mais cedo. Hoje, cerca das 18h 55'.

E cada vez mais a Sul!

Pôr do sol. Foto original. Out.23.

 

Ontem anunciava-se chuva . E choveu bastante, de noite e de madrugada.

Também se prenunciava o Outono. Mas, a modos que ainda parece Verão. Continua o sol quente, não tanto como até ao dia doze, mas ainda assim, calor! Verão dos marmelos?!

Ou Verão verão?!  

Saúde, Paz, que tarda e se complica cada vez mais. E bons passeios outonais ou estivais!

 

O Outono se prenuncia!

Outono. Original. 13.10.23.

Poesia outonal!

 

A chuva se anuncia

Dando um ar outonal

E o astro qu’alumia

Esconde o seu astral.

 

Tanta nuvem não se via

Há tempos em Portugal

Toda a gente dizia

A seca não tem igual!

 

Hoje, sexta, treze – dez

Parece ser esta vez

Finalmente vai chover!

Alentejo lés a lés

Já basta tanto sofrer

Nova erva vai nascer!

 

Outono. Original. 13.10.23.

(Fotos e poema de minha autoria. De hoje, 13/10/23 - 6ª feira. Poema inspirado no tempo retratado pela foto, em que a chuva parece vir a chegar! Que saudades da chuva! O dia já esteve muito mais fresco, nada do calor que, ainda ontem, nos atormentava!)

Votos de muita saúde, bons passeios outonais. E que venha a Paz. Que as guerras destroem a Humanidade!

 

Pores do Sol, em Outubro de 2023

Ocasos em Aldeia da Mata

Pôr do sol. Foto original. Out.23.

Poentes com fotos tiradas a partir do Chão da Atafona.

Nestas datas, o sol já se põe muito próximo das 19 horas. No dia nove, praticamente a essa hora! Cada vez mais cedo. E, quando mudar a hora, mais cedo será. Com o calor que tem estado, os ocasos também proporcionam cores condizentes.

Este tempo não é tempo deste tempo! Imenso calor, sol muito baixo e de verão tórrido. Todavia, proporciona poentes muito interessantes.

Vou lançar um desafio, caso queira aceitar.

São imagens do Pôr-do-Sol nos dias dez, nove, oito, sete, seis, quatro, um de Outubro.

Em todas elas se observa o recorte de árvores no Chão ou no Vale de Baixo.

É capaz de, através do recorte das folhas, decifrar que árvores são?!

As árvores que dominam nestas duas propriedades são as oliveiras, plantadas por antepassados meus.

Depois, as que eu plantei, a maioria semeadas previamente, incluem: Catalpas, carvalhos robles / alvarinhos, cedros, uma grevília, uma palmeira. Um eucalipto plantado pelo meu Pai.

Saberá identificar as plantas, pelo recorte das folhas e ramos?!

(A 1ª foto é de 09/10/23.)

***

Ontem, 10/10/23:

Pôr do sol. Foto original. OUT.23.

Anteontem, 09/10/23:

Pôr do sol. Foto original. Out.23.

08/10/23:

Pôr do sol. Foto original. Out.23.

07/10/23:

Pôr do sol. Foto original. Out.23.

06/10/23:

Pôr do sol. Foto original. Out.23.

04/10/23:

Pôr do sol. Foto original. Out.23.

01/10/23:

Pôr do sol. Foto original. Out.23.

Obrigado pela sua atenção e participação.

(Fotos de minha autoria.)

Votos de saúde e paz. 

(Outros Ocasos / Poentes / Pores do Sol!)

 

9 anos de Aquém -Tejo!

Nascer do sol. Original. 25.09.23.

Obrigado a todos e, muito especialmente, a Si, Caro/a Leitor/a, que me acompanha e incentiva.

Rosa acetinada. Foto original. Set 23

“Sonetilho dos 9 Anos!”

 

Nove anos, quem diria

Navegando no Sapal

Saúde, Paz, Poesia

Nas terras de Portugal!

 

Nove anos! Não sabia

De mundo assim igual

Amizade - Alegria

Ainda que virtual!

 

Obrigado a quem manda

E, na roda de ciranda

Manda SAPO navegar.

 

E, também para louvar

A quem me comenta e lê

Gratidão para Você!

 

Pôr do sol. Foto original. 27.09.23.

O Blogue “Aquém-Tejo” faz, hoje, nove anos!

Desde o dia 8 de Outubro de 2014, venho publicando postais, neste espaço comunicacional.

Desta vez, assinalei o acontecimento com um sonetilho. Trabalho modesto, mas sentido.

Para terminar o postal, só posso usar a palavra que mais vezes haveríamos todos de utilizar: OBRIGADO!

Ilustro com fotos de minha autoria, tal como o sonetilho.

(Fotos: Nascer do Sol – 25/09/23; Rosa acetinada – 26/09/23; Pôr-do-sol – 27/09/23. Aldeia da Mata.)

 

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