Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
"Agora é que se lembra dos 50 anos de 25 de Abril?!"
Questionar-me-á o/a Caro/a Leitor/a.
E com razão.
Mas o ideário do 25 de Abril de 74, não será para ser vivido ao longo dos 365 dias do ano?!
Bem sei que, para muito boa e santa gente, basta comemorar de ano para ano!
Para alguns nem isso!
As fotos são as três de minha autoria. As duas primeiras são imagens captadas numa Biblioteca de Almada. A terceira são de rosas brancas da Roseira da minha Avó Rosa. Estão no "Quintal de Cima", também quase há 50 anos!!! Vieram de rebento - ladrão, do quintal da minha Avó. Há quantos lá estaria a roseira original?! Sempre me lembro de lá estar a planta. Provavelmente, a planta primitiva terá para aí um século! Sabendo que o exemplar que tenho no meu quintal é um clone da original...
E porquê esta foto de roseira branca?!
Porque o branco é símbolo de Paz.
Paz que tanta falta faz!
Ligações para outros postais em que publiquei sobre o 25 de Abril:
Um rebento tardio de Olaia, florido, na Avenida Pio XII, no espaço do Hospital:
Estevinha branca florida, no Caminho do Boi D'Água de Baixo:
Planta muito peculiar, que desconheço nomenclatura, também no Caminho referido:
Já se sabe. Imagem icónica da Cidade!
Imagem pouco canónica, relativamente a limpeza de ruas:
Estes restos de frutos são de árvores que bordejam a Avenida, anteriormente referida, tal como as Olaias, no lado do Hospital. Globalmente, designam-se "Ácer".
Uma sugestão que formulo às Entidades Camarárias da Cidade.
Não plantem mais Plátanos, nem destes "Ácer". Nem Olaias! Os respetivos frutos e as folhas enxameiam as ruas e passeios e os pós tornam o ar pouco respirável.
Se querem plantas que deem frutos e de folha caduca, usem os Carvalhos Negrais. Sempre são autóctones e podem apanhar as bolotas e dar-lhes alguma utilidade! (Digo eu, que nada sei!)
Se querem plantas de poucos frutos usem Loureiros, Aloendros, eu sei lá...
Fica a recomendação. Haverá mais plantas, para além das que referi. Preferencialmente autóctones.
Tão iluminadas, pela solina de ontem à tarde, que tive que me colocar contra o sol, para lhes retirar luminosidade e atenuar a reverberação da luz!
Algures, na entrada de um centro comercial famoso, de uma Cidade não menos famosa!
Vá lá a gente entender o tempo!!!
Ontem e hoje, têm estado verdadeiros dias de Verão! Primavera?! Isto parece mais Verão. Pior é que, há bem poucos dias, tinhamos dias de verdadeiro Inverno!
Atualmente estão espalhadas por várias regiões, nomeadamente em contexto urbano. Frequentam, com à vontade, as povoações, nidificando nos locais mais insólitos, aparentemente indiferentes à presença humana! Ou talvez atraídos por ela e com quem interagem, naqueles seus movimentos peculiares.
Se ainda nunca observou, preste atenção, SFF, que qualquer dia surge-lhe um destes pássaros a saltitar-lhe à frente.
Bons passeios, que o tempo, hoje, mais do que primaveril, pareceu de verão. Em contrapartida, no início da semana, os dias foram de verdadeiro inverno!
Já sabemos como são os nomes comuns das plantas. Têm as mais diversas nomenclaturas, conforme as regiões.
A esta, cuja foto apresento, e que nasce espontânea nos quintais, chamam-lhe Verças. Também Alabacinhas, Alabaças, Espinafres Azedos e Catacuzes. Estes os nomes que conheço. Haverá mais, certamente!
Destas ervas, faz-se uma sopa excelente! Também fazem esparregado.
Esta também é um planta, neste caso, Árvore, que "noiva" ainda no Inverno.
Temos uma planta destas no "Quintal de Baixo". (Deram-nos em Almada.) E há muitas espalhadas pelos campos do Norte Alentejano, "noivando" agora, já com a Primavera!
Feliz segunda feira de Páscoa, apesar do frio, da chuva, do vento.
Que o Inverno irrompeu por esta Primavera de 2024, ainda em Março e, pelos vistos, também irá continuar em Abril. A não ser que nos queira enganar neste "Primeiro de Abril"!