Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
(Repasto de Inverno, quando faltarem as pastagens. Por vezes ainda no Outono, quando demasiado seco e agreste.
A foto foi tirada hoje, a partir da Azinhaga da Fonte das Pulhas.
Enquadrando o terreno Oeste do "Vale de Baixo", com o feno já enfardado, estão imagens do Pinheiro Manso e do Sanguinho. No topo da imagem - Norte - uma Azinheira.
Na frente da imagem, propositadamente assim escolhida, estão flores de uma planta cujo nome não tenho a certeza. Embude?! )
***
A Romanzeira florida!
Trabalho de Verão.
A romanzeira floresce e frutifica nesta estação, mas os saborosos frutos só estão "disponíveis" bem lá no Outono. No mês dos Santos - Novembro.
Especificamente, no caso desta árvore, nem por isso.
Quase sempre se estragam as romãs e também não são muito saborosas. Têm muito "pau", como se costuma dizer!
Trouxe esta Árvore da "Horta do Porcozunho", já há mais de vinte anos!
Faz uma boa sebe.
***
Bons passeios. Bom Verão. Excelente fim de semana prolongado.
É um dos monumentos mais carismáticos de Portugal. Aí estão plasmados – documentados na pedra - marcos identitários da nossa História, nomeadamente da História da nossa Arte.
Um dos trechos peculiares do Monumento são as designadas “Capelas Imperfeitas”!
Percebo, relativamente, o significado da designação. Porque ao longo dos séculos não foram concluídas.
Mas “Imperfeitas”?!
Se há ali uma verdadeira “Obra Artística” da maior e inexcedível perfeição!? No conjunto, na globalidade e no pormenor dos detalhes!
Antes terem-nas designado por “Incompletas” – “Não concluídas”!