Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
“A Revolução antes da Revolução” – Luís de Freitas Branco – Zigurate – Lisboa - MMXXIV
“Des(a)fiando contos” – José da Xã – DG edições – Abril / 2024
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O 1º livro está concluído. Li de uma assentada. Há algum tempo que não lia assim de forma tão entusiasmada. É um livro excepcionalmente interessante! Ademais, quando vivenciámos muitos dos acontecimentos, factos, ocorrências, situações aí narradas, descritas, referenciadas. Excelente!
“A Revolução antes da Revolução”, refere-se ao ano de 1971 e à colheita, produção, preparação, edição musical, da designada “música popular portuguesa”. Um ano extremamente rico, no que concerne a este aspeto. Revolucionário, preparatório, premonitório da Revolução a ocorrer três anos depois.
Se tiver oportunidade, voltarei a escrever sobre o conteúdo do livro. E penso reler.
(Comprei no Fórum, na Almedina, pouco mais de 18 euros.)
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“Des(a)fiando contos”foi-me oferecido por José da Xã. A quem desde já agradeço. Chegou na semana passada, através do correio.
Só ainda li o 1º conto: “O cego”. Impactante! Final completamente inesperado, que nos provoca um baque, um aceleramento cardíaco. Motivador para continuar a ler, com muito interesse.
Dizem os entendidos, que um livro nos deve prender, logo nas primeiras leituras. Então, o mote está dado para este livro de José da Xã.
Renovados agradecimentos e parabéns. E Saúde!
(Não esqueci o livro “De altemira fiz um ramo”, que enviarei ao José, logo que tenha oportunidade.)
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Obrigado, Caro/a Leitor/a, pela sua atenção.
Votos de boas leituras. Com Saúde e Paz, que tanta falta faz!
A última que me aconteceu foi “dizerem-me”, no início de Agosto, que não podia publicar mais fotografias. Atingira o limite máximo no “MEO Clouds”!
Já me haviam dito o mesmo, não sei se no ano passado – 2023 – se em 2022! Relativamente ao “SAPO blogs”. Também atingira o limite de fotos no espaço!
Ora, em muitos dos meus postais, as fotografias têm uma função documental. Atestam, mostram e provam sobre o que se refere nos textos. Noutros casos, embelezam!
Não são nada de especial, é certo. Mas também, nesse aspeto, depende de muitos fatores. E da perspetiva de cada um!
Bem, não importa!
Não podendo publicar fotos, o que fazer?!
Migrar para outra plataforma?! Já pensei aderir ao “Instagram”, para publicar. E escrever os textos no SAPO, reportando para outro espaço visual!!!??
Não sei!
Já estou muito habituado ao SAPO, apesar de os postais de “Aquém-Tejo” também não aparecerem nas “tags” habituais. (Estarão clandestinos?!)
Mas os blogues estão quase a “fazer anos”!
“Apeadeiro” fez anos no dia 10 deste mês de Setembro e até me esqueci, pensava que era no dia 21!!!! “Aquém-Tejo” fará 10 anos, no dia 8 de Outubro!
E tenho aprendido muito nesta plataforma. Há toda uma comunidade virtual a que nos ligámos.
No início de 2020, não só não tirava fotos, como nem lidava com estes telemóveis que tiram fotografias e que têm net. Este ano, 2024, já conseguia, inclusive, editar as fotografias diretamente nos blogues, pelo telemóvel, sem passar pelo computador. E até publicar postais diretamente através do celular!
Tudo isto poderá parecer trivial para quem trata estas tecnologias por tu: tu cá, tu lá…
Para mim, tem sido uma aprendizagem gradual, muitas vezes com ajuda preciosíssima, ultimamente, “desemburrando” por si.
É a Vida!
E, a propósito de Vida, têm sido também as vicissitudes da Vida, que também têm condicionado as escritas e estes interregnos nos blogues.