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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

IP2 – Itinerário Principal 2 e Distrito de Portalegre

IP2 - Itinerário Principal 2, faz a ligação Bragança – Faro.

Situo-me, especificamente, na parte que percorre o distrito de Portalegre e dá ligação a EN4 e A6 – Estremoz, já no distrito de Évora.

Porque percorre o Distrito, de Norte, desde a Barragem do Fratel, até ao Sul.

É um projeto começado, remendado, inacabado. Cheio de constrangimentos. No Distrito, nem é, nem deixa de ser!

Tem imensos bloqueios. Injustificáveis! E que nas dezenas de anos em que supostamente existe já deviam estar modificados.

(Em muitos distritos já foi transformado em autoestrada.)

Portalegre é o único distrito de Portugal Continental que não é servido por uma autoestrada.

Não é que eu seja especialmente defensor de autoestradas, mas reconheço que facilitam bastante a circulação rodoviária. (Se houvesse boas vias-férreas!)

Bloqueios mais significativos: Concebe-se que a travessia inclua passagem diária de veículos – milhares! – imensos pesados de mercadorias - por dentro de localidades: Fortios, Portalegre, Estremoz?!

Surpreende-me que ao longo destes anos, mais de trinta… Deputados, Presidentes de Câmaras, de Juntas de Freguesia, Autarcas, Cidadãos em geral, não ponham em causa estes atropelos à qualidade de vida.

Transformar este itinerário em auto estrada?

Quem percorrer de Portalegre a Estremoz, verificará que o que não falta é terreno para alargar para duas faixas de cada lado.

(Passar a sul dos Fortios, a sul de Portalegre, direto à Zona Industrial, a sul da ESTG.)

Outros bloqueios a resolver:Cruzamento” de Alagoa – Flor da Rosa; Veiros, São Lourenço de Mamporcão, viaduto e “cruzamento” da estação de Portalegre.

Outros haverá, que não me recordo de todos, não sou visto nem mandado para palpites e não me pagam nada para equacionar as melhores soluções.

E Estremoz! Li que já foi lançado concurso público para elaboração do projeto para variante a Estremoz.

Mas que vai ser a Leste da Cidade! A Leste?!

Mas o nó para ligação à A6 e à EN4 não está a Oeste da Cidade?!

(Bem vejo que há por ali umas vinhas… e que o vinho dá de comer(?) a um milhão de portugueses! Comer? Mas isso era o que dizia o Outro…)

(A Leste, vão continuar a prejudicar milhares, milhões de Pessoas, no futuro – mas que interessa o futuro? - como até aqui. É só ver os mapas!)

Senhores que tendes poder, que mandais, ou estais mandatados para mandar, tratem de colocar como prioridade construir o IP2. Transformem-no em autoestrada. Terreno – campo não falta!!!!

Mas não se esqueçam que a Linha do Leste, devidamente ativada, permitiria o transporte de toneladas de mercadorias – milhares e milhares – que todos os dias percorrem algumas das vias rodoviárias que especifiquei.

(E uma ponte sobre o Tejo, no Fratel? Pontes sobre o Tejo?! Isso é só lá para as Lisboas!)

E, por aqui me fico, por hoje, na continuação dos meus contributos de Cidadania!

Mas quem quer saber do que eu escrevo?!

 

Aos Autarcas, atuais e futuros, de Aldeia da Mata!

Projetos que julgo importantes que Autarcas, atuais e futuros, equacionem para um futuro próximo na Aldeia.

***

O Projeto global é estruturar uma entrada, em condições, para a Aldeia Antiga – São Pedro, Rua Larga, Travessa do Fundão, Largo do Terreiro, Adro da Igreja, Rua da Igreja, Rua Industrial, a partir do lado Norte da Aldeia. Possibilitar escoamento de trânsito, estacionamento cada vez mais difícil.

(Investir numa zona da Aldeia, que tem vindo a ser esquecida.)

Este projeto de “obras”, no sentido de possibilitar novas acessibilidades em antigos acessos a Aldeia – “Aldeia Antiga”, tenho consciência, que visto globalmente, pode parecer utópico e pouco concretizável. Mas não é.

Analisando, parcelarmente, cada sub-projeto percebe-se da sua exequibilidade. Algumas coisas são tão fáceis de concretizar, que até é estranho não terem sido já feitas. Outras até foram pensadas, planeadas até, alguns anos atrás, mas como se meteram as partidarites…

Se definirmos o Projeto Global, como de médio/longo prazo e os subprojectos a executar gradualmente tudo se torna mais fácil.

É essa síntese que vou procurar fazer.

1 - A proposta mais fácil: Colocar mais 2 lâmpadas nas Azinhagas. Uma na Azinhaga do Poço dos Cães, frente à Azinhaga da Fonte das Pulhas, e outra no início da Azinhaga da Fonte do Salto, frente à Azinhaga do Jogo da Bola. Os postes já lá estão!

(Lâmpadas que darão jeito, quando menos se espera, tal como a que foi instalada no final da Travessa do Fundão / Azinhaga da Atafona.)

2 - Arranjar a primitiva entrada em Aldeia, a Norte.

A valeta da estrada, lado Oeste, precisa ser rebaixada e colocada uma conduta, para escoar as águas pluviais e que funcione como “pontão”.

A ribanceira da propriedade a sudoeste, de argila seca, sem muro, sempre a esboroar-se precisa ser derrubada, de modo a alargar a entrada. (Obviamente, com consentimento do dono.)

3 - A parte de caminho/entrada até ao início efetivo da Aldeia - Rua de São Pedro - que está em pedra / “paralelos” / cubos graníticos, ser tudo alcatroado.

4 - O célebre “entroncamento” de Azinhagas (da Atafona / Travessa do Fundão – Azinhaga Estreitinha) de que tenho falado e proposto uma solução consistente, com alcatrão, canais subterrâneos de escoamento de águas. (Solução que tarda, que apenas tem havido remedeios. Até poderia ser uma das primeiras coisas a fazer.)

5 - A parcela de Chão, a sudoeste desse “entroncamento”, em muro de pedras soltas sempre a caírem, precisa ser tratada – com consentimento do dono. Este é um daqueles trabalhos que a Junta pode fazer, tem meios técnicos e humanos e tenho a certeza de que, conversando, “poriam mãos à obra”.

6 - As Azinhagas da Atafona e Azinhaga do Poço dos Cães transformá-las, alcatroando-as, alargá-las, onde for necessário, até ao Adro da Igreja Matriz. 

(Nos troços confinantes com propriedades minhas já explicitei a minha opinião.)

7 - A “Azinhaga do Jogo da Bola”, devidamente alargada, poderá vir a dar continuidade a essa “nova” entrada na Aldeia. Nos Chãos, a norte do caminho, os respetivos proprietários bem poderão ceder parcelas que permitam o alargamento. 

8 - Toda a ribanceira de Chãos, a noroeste da entrada norte primitiva da Aldeia -esboroando-se e muros a cair, bem podem ser derrubados, de modo a alargar também a entrada. (Obviamente com consentimento dos donos.)

***   ***   ***   ***   ***   ***   ***

Tenho plena consciência que estes trabalhos não podem ser de obrigação apenas da Junta de Freguesia. A Câmara também tem de ser envolvida - não é só a sede de concelho que conta e importa. Também nós, Cidadãos, nomeadamente donos de terrenos, devemos ser envolvidos, participantes e colaborantes. Dar o nosso apoio e disponibilizarmos meios de que disponhamos.  E os Governos, claro, que isto envolverá outros recursos.

A Empresa Operadora de Telemóveis e a ETAR também deverão ser envolvidas, porque também beneficiam. A EDP!

(…)

***   ***   ***

É preciso é Acreditar, Lutar para… e Fazer!

Deverá ser um projeto global, faseado. Independentemente de qualquer partido que seja. É preciso é projetar o bem comum para a Localidade.

Não é um projeto que se execute de um dia para o outro, mas que pode e deve ser feito. Definir um plano de execução e pô-lo em prática.

(Pela minha parte, podem e devem pegar na ideia, e não me precisam de pagar quaisquer direitos de autor!!!)

(É evidente que isto é um esboço. Competirá aos técnicos adequados formular e concretizar com “efes e erres”. Não sou técnico. Faltam aqui pormenores, como é óbvio.)

Pensem, deixem-se de divergências partidárias, partidarites, unam-se e “ponham mãos à Obra”!

Haja Luz, que a escuridão entristece!

***

Postais em que já explicitei estes assuntos:

“Entrada para o “São Pedro” e para o “Cristo Rei”!

 As Azinhagas a Projeto de Estrada?!

“Governanças e Bitaites - Outubro 2024”

"Governanças" e Bitaites - Outubro 2024

Eleições… Poder Local… Lembranças de outros tempos… Governanças… Bitaites…

Aproximam-se as Eleições para os Orgãos das Autarquias Locais. Para daqui a um ano – Set./Out. 2025.

Já por aí andam muitas movimentações, que o pessoal dos partidos “não perde eira nem jeira”!

As eleições são sempre fundamentais. As do Poder Local são muito importantes. Assim os eleitos se interessem por promover as localidades.

O Poder Local, nos anos seguintes a 1974, foi um dos motores de desenvolvimento do País. Os autarcas contribuíram, implementaram muitas das infraestruturas básicas que faltavam por todo o lado. E não falo apenas nas localidades do Interior. Também das Cidades. Sei, sabemos do que falo.

(Em 1974 e 1975, “corri” Lisboa e alguns arredores, em inquéritos de opinião, estudos de mercado, sobre os mais diversos assuntos. Em part-time, por conta de duas empresas que não sei se ainda existem: Norma e IPOPE. Subi e desci escadas e escadas e elevadores, calcorreei ruas, avenidas, ruelas, becos e travessas. Questionei sobre as condições das habitações, vi, porque também me mostravam. E, nalguns bairros, nomeadamente os mais tradicionais, e mais pobres, faltava o básico, tal como nas Aldeias do Interior. Percorri desde os bairros mais estruturados e mais ricos da Cidade, aos das classes médias, médias baixas, dos trabalhadores mais diversificados, operários, que ainda havia muitas indústrias, aos bairros mais pobres e miseráveis. Lembro-me de fazer entrevistas, por ex., no Casal Ventoso, muito antes dos ventos alterosos e perigosos que o haveriam de invadir na década de oitenta. Que, aliás, também invadiriam um pouco todo o País. Muita miséria, mas pessoas simpatiquíssimas. Em 74, ainda cheias de Esperança, que Abril trouxera a todos, não direi a todos - todos, porque para “muito boa e santa gente”, Abril ainda é um espinho na garganta! Mas há vidas e vidas…

Vi de tudo e registei, nas respostas aos inquéritos para as empresas referidas, o que era de registar e documentar. As mencionadas empresas faziam esses estudos de mercado por conta de outras empresas e entidades, as mais diversas. Não sei se também por conta própria. Eu era apenas entrevistador, em part-time. Não tinha qualquer vínculo. Assinaria um acordo temporário, talvez, que já não me lembro. Sei que não fizeram qualquer desconto para as coisas que, agora, são de praxe, nem sei se naquela altura isso seria obrigatório. Sei, porque, quando me reformei, fui saber e não havia nada. Se calhar, à data, também não seria obrigatório. Também isso nada me preocupava, era demasiado jovem para pensar que também haveria de ser velho.

Todo este arrazoado de conversa veio a propósito de nada, só porque me apetece falar sobre coisas de há cinquenta anos e também de agora.

A pobreza, a miséria, eram ainda mais generalizadas. Faltavam muitas das condições básicas que hoje nem consciencializamos: água, saneamento, eletricidade, educação, saúde, habitação, além da vida consumista que temos.

(Bairros da lata em redor das Lisboa(s)?! Nem se fala!)

***   ***   ***

Nestes últimos anos temos andado em muitas eleições legislativasdesnecessárias, frise-se.

As legislaturas são para serem cumpridas. Esta, que está em curso, tal como deveriam ter sido as duas anteriores. Mas isso são águas passadas…

Agora, a atual legislatura também deve ser cumprida. Mas sendo este governo minoritário, acha que deve continuar a comportar-se como se tivesse maioria absoluta?!

Deve negociar, chegar a acordos, a consensos. Ser mais humilde, menos arrogante.

Mas é o que vemos e temos…

Não podem pensar que têm a faca e o queijo na mão, lá por “Deus estar com os Anjos”!

(E tem havido grandes sustos já. Este mais recente, dos desacatos, e os incêndios…)

Toda esta conversa, porque quero expor alguns assuntos, propostas para os candidatos, lá para as minhas bandas de nascimento, pensarem como projetos futuros… (independentemente dos partidos…)

Mas isso ficará para o Apeadeiro.

(Se alguma vez se apearem nele e lerem o que eu escrevo e proponho.)

Aliás, o apeadeiro real continua apenas a ver passar os comboios, de vez em quando.

Até já, ou até logo…

 

 

O Vá Vá Fechou?!

Mas, ali, naquele sítio, mais tarde ou mais cedo irá reabrir!

Digo eu, que não sei nada.

Li, hoje, num blogue, "Pau para Toda a Obra", que o Vá-Vá fechou!

Também remeto para um historial de autoria de Lauro António (18/08/42 - Lisboa - 03/02/22 - Lisboa) sobre o Vá-Vá.

Obviamente, que eu não frequentei o Vá-Vá, nos seus tempos áureos.

Apenas frequentei este Café nas Tertúlias da APP - Associação Portuguesa de Poetas, nos anos imediatamente antes da pandemia, quando realmente (re)comecei ou comecei (?) a "Dizer Poesia".

Praticamente, apenas, em 2018 e 2019!

(Muito longe, dos tempos de glória do Café.

Mas, por acaso, lembro-me muito bem, de ter visto, algumas vezes, o cineasta Lauro António, num "canto", na sala central, também café, não sei se a almoçar se a lanchar, não tive o desplante de ir incomodar o senhor, como é óbvio!)

Das Tertúlias que frequentei, escrevi algumas crónicas, remeto para algumas:

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/3-quadras-vagabundas-403275

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/tertulias-de-poesia-225027

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/ementa-de-natal-a-base-de-poesia-171011

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/xxii-antologia-de-poesia-da-app-170911

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/157985.html

***   ***   ***   ***   ***

Também me lembro de ter ido uma ou duas vezes a Tertúlias, no tempo de Dona Maria Ivone Vairinho - (27/02/1936 - 07/09/2012) - enquanto Presidente da APP. Mas não dei continuidade, porque, nessa época, a minha Vida era diferente. Ainda não estava reformado.

Nos tempos áureos do Café / Restaurante, andava eu lá pelos Alentejos, de minh'alma!

E, quando vim para Lisboa, em 73, não tinha vida, nem dinheiro, para andar em cafés "chiques", nem era "menino das avenidas novas"! Nem sei, sequer, se sabia que havia o Vá-Vá!

Mas isso não interessa para nada.

O que importa é que , tarde ou cedo, também frequentei "Tertúlias no Vá - Vá". Ademais de Poesia. E da Associação Portuguesa de Poetas. Com muito gosto e orgulho!

Viva a Poesia! Viva a APP - Associação Portuguesa de Poetas. Viva o Vá-Vá!

 

Carlos Cardoso Luís: Homenagem

«Uma Voz Aberta»

Hoje, presto a minha Homenagem e Agradecimento ao Carlos Cardoso Luís.

(Nasceu em Lisboa – 28 de Março de 1946. Faleceu recentemente – 11 de Outubro de 2024, também em Lisboa.)

Publico um seu Poema que fui buscar à XXIII Antologia – APP – 2019, p. 16.

(Por puro acaso, que é a Antologia que tinha “mais à mão”, como se costuma dizer.)

***

«Uma Voz Aberta»

«“Minha laranja amarga e doce”

Seiva vermelha a jorrar

Daquela árvore que cresce

Raízes fortes no chão a soluçar

Foi “cavalo à solta”

Fúria força em movimento

Potro doido

Animal ferido

Em galopar poético

À caça das palavras

Voz aberta

Lábios vadios

Ousadia denúncia

Segredos e podridão

“Réstia de luz intensa”

Em céu enganador

Espelho do povo gente certa

Margens apertadas mar profundo

Lutador temerário

Numa fragata sem fundo

No convés revoltado

Com pena pesada e leve

Sem amarras nem grilheta

As palavras lado a lado

A namorar com o Poeta.»

 

Carlos Cardoso Luís

***

Lindo!

Obrigado, Carlos.

Que, onde estejas, com os teus talentos multifacetados, estarás em Paz, com Poesia, Fado, … Arte!

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P.S. -

Também peculiar que o Carlos, neste seu Poema, cite um dos Poemas e Canções que mais gostei. De Ary dos Santos e de Fernando Tordo! Com que eles concorreram ao Festival da Canção de 1971 e que ficou em 3º lugar. Ganhou Tonicha, com “Menina”.

Lembro-me muito bem deste Festival.

Interessante também que andei a ler o livro “A Revolução antes da Revolução, de Luís de Freitas Branco, em que também este assunto é abordado.

Tudo coincidências, nada planeadas. A Vida é assim!

(https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/leituras-de-setembro)

Saúde e Paz, para todos os Tertulianos que possam estar, no domingo, na Sede da APP.

E, no sábado, na apresentação do livro do Amigo Rogélio.

Saudações Cordiais e poéticas,

Francisco Carita Mata

 

Tertúlias de Poesia – Outubro 2024

SCALA – Almada  ***  APP – Lisboa

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SCALA – Almada

C O N V I T E

TARDE CULTURAL

 

“A SCALA-Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada

Convida-o a estar presente no dia 26.outubro às 15h no Salão das Carochas,

na Rua Conde de Ferreira em Almada para assistir a “POESIA À SOLTA NA SCALA”,

Grupo de Dança da Usalma, Variedades da Scala e o Grupo de Danças e Cantares do Clube Recreativo de Vale Flores.

Entrada Livre”

 

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APP – Associação Portuguesa de Poetas – (Olivais) -Lisboa

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Sede da APP – Rua Américo de Jesus Fernandes – 16 A

LISBOA (Olivais) – Portugal

27 de Outubro – Domingo – 15 horas.

(Moderação: Maria Helena Barradas)

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Apresentação de nºs 8 e 9 da Revista “Poiesis”

(Coordenação Rogélio Mena Gomes)

***

Declamação de Poemas de Carlos Cardoso Luís,

(recentemente falecido),

em sua homenagem.

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Declamação de Poemas dos Associados.

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Excelentes tardes de Poesia! Viva a Poesia! Viva Camões!

 

Resposta a Comentário "Anónimo" sobre SNS - OUT. 2024!

“Mas não é esse o papel deles? Não fazem mais que a respetiva obrigação.”

Resposta a Comentário que virou postal!

E... partindo de Almada, ciranda pelo Mundo e acaba em Portugal!

***

Muito obrigado, Caro/a Anónimo/a, pela sua atenção.

A sua opinião é pertinente. E exige uma resposta algo alongada.

A minha postagem sobre este assunto, tão pessoal, um pouco contrária aos meus hábitos de publicação, deve-se a várias razões.

Sendo pessoalíssimo o problema, a respetiva envolvência é pública. Enquadra-se institucionalmente, suportada e presenciada por dezenas de Pessoas e com custos também públicos.

(Sobre estes, frise-se, pago os meus impostos, de todos os tipos, e faço descontos para as entidades que tutelam estas situações, há dezenas de anos! Dezenas! Mensalmente! Sem falhar, nem “fugir” a eles. De certo modo, já paguei, já pagámos, muitas das minhas / nossas intervenções. Antecipadamente! Eu, e a grande maioria dos Portugueses. Há, por aí, muito boa e santa gente que não o faz. Nem são só propriamente aqueles, sobre os quais, por aí, alguns altifalantes berram, a toda a hora.) … Adiante…

Se é verdade que os Profissionais no exercício das suas atividades fazem o respetivo dever, também nos merecem a nossa consideração. Afinal, é para nós que estão a trabalhar. Por isso o “por favor” e o “obrigado”. Sempre! A qualquer pessoa, de qualquer condição e situação. “Desculpe”, quando incomodamos esse exercício de atividade.

Falta-nos o hábito, a cultura do Elogio. O Reforço Positivo!

As relações interpessoais melhorariam muito, se institucionalizássemos estes hábitos, comportamentos e atitudes. Os Valores fundamentais seriam engrandecidos.

***   ***   ***

Outra razão desta publicação, prende-se com toda a propaganda negativa que tem vindo a ser feita contra o SNS, nomeadamente dos media, nas redes sociais… Há anos!

(Atualmente não sei muito bem como anda a comunicação social, que não vejo noticiários, há meses! Não tenho paciência para tanta peroração e gritaria! E andava com este problema de saúde…

Além do mais, agora, com estas “Governanças”, estão de bem: Deus e os Anjos!

E, nós, de mãos postas…)

Pela propaganda, parece que o SNS é um descalabro. Quando vivenciamos as situações, por dentro, verificamos que a realidade é bem diferente. E os Profissionais merecem a nossa maior consideração. (Não estou a dizer que é tudo um mar de rosas! Bem pelo contrário. Há muitas, muitas contrariedades.)

***   ***   ***

Gosto de apresentar o que de positivo, construtivo, encontro no meu dia-a-dia.

Já basta o descalabro do Mundo. Estas guerras absurdas, altamente destrutivas, sem respeito pela Dignidade Humana. Comandadas por indivíduos que só querem o poder, o egoísmo, nem sei se o dinheiro, porque não lhes deve faltar.

Assim, nós, modestamente, muito modestissimamente, espalhamos alguma LUZ, nesta enorme escuridão!

Só se fala em guerra, guerra, guerra… Não põem a PAZ, na mesa de negociações. A Paz! A Paz!

(Lembro-me, nos anos sessenta/setenta, na época da guerra do Vietname, fartavam-se de tentar negociar a Paz. Até que ocorreu, julgo que em 1975! Mas nestes conflitos, só se fala em guerra…guerra! De todos os lados. É claro que os criminosos têm nome.)

***   ***   ***

E terminando. Sobre esta nossa querida “Casa Portuguesa”, já sabemos que “Deus está de mãos dadas com os Anjos”!

Anda tudo de cabeça levantada, nariz empinado, prosápia, arrogância, vaidade…

Por isso, vai tudo bem no “Reino da Dinamarca”!

A calmaria é tanta, digo eu, que não vejo TV, que, de vez em quando, se agitam as águas com minudências…

Há tempos… Alguém quis ir libertar Olivença! (Mas já visitaram essa linda Localidade?! Se visitarem, e merece bem a pena, atestarão aí, in loco, a nossa Portugalidade, independentemente de fronteiras.)

A mais recente é a da “Cidadania”!

Tem que se abanar o capacete, senão, nem a Cidadania abala a calmaria!

E, por aqui me fico. E muitíssimo obrigado, Caro/a Leitor/a Anónimo/a, por me suscitar estas reflexões e publicações.

Bem Haja! Com Saúde e Paz!

 

“Alta Celestial”!!!!!

Saberá, o/a Caro/a Leitor/a, o que é uma “alta celestial”?!?

Não se admire, se não souber, que eu também soube apenas há poucos dias. E achei um piadão ao termo! Salvo seja!

Na noite em que dei entrada no Hospital Garcia de Orta – Almada, para a intervenção cirúrgica no dia seguinte, fiz montes de exames, análises, controles de temperatura, sei lá mais o quê. Como é lógico e, mais ou menos, todos sabemos. (Processo metodológico e terapêutico que decorreu em todos os dias em que estive internado.)

              Mas… adiante…

Na noite em que dei entrada, já aí pela meia-noite, fui, de cadeirinha empurrada por senhora bem-disposta, fazer uma TAC (Uma! Não um. TAC é uma Tomografia Computorizada - feminino.) (Eu até dissera à senhora que podia ir a pé, mas ela corrigiu-me que, para sair da Unidade e ir em tratamento, vai-se sempre acompanhado e de cadeira ou maca. Não se sai pelo seu próprio pé. Percebo e compreendo perfeitamente!)

Após concluída a intervenção – as aparelhagens são novas, modernas, funcionais, rápidas, eficientes, eficazes - nada claustrofóbicas, como as da ressonância magnética, em que entro em pânico, saímos do compartimento.

Já no corredor, de saída, no cruzamento com outro corredor que julgo de acesso às urgências, vem outra colega desta Auxiliar.

Esta nova Auxiliar empurrava uma maca - mesa, com um recipiente em cima, supostamente de alumínio, tapado - a modos de um meio cilindro truncado longitudinalmente, cerca de metro e meio a metro setenta / oitenta. Fiquei curioso e intrigado??!!!

Elas conhecendo-se, não se vendo há algum tempo, cumprimentaram-se oralmente, foram simpáticas uma com a outra. Olá, como estás? Há muito que te não via, vai tudo bem? Então hoje, estás nas urgências?! Como vais?! Bem, obrigado, … O trivial nestas coisas, que estas senhoras são habitualmente expansivas, conversadoras, atenciosas e simpáticas. Estavam apressadas, não chegaram, obviamente, a vias de afetos, nem as condições de trabalho permitem ou sugerem, ademais após a pandemia…

Seguimos para o corredor / hall que acede aos elevadores para o sexto piso e, então, lancei a minha pergunta. Sou muitíssimo cusco. (Costumo dizer que pergunto como é, para saber como foi!)

Minha senhora, peço desculpa, mas o que levava a sua colega dentro daquele recipiente sobre a maca – mesa?! Era comida?!

A senhora, obviamente, achou piada, riu-se. (Também a pergunta era para isso.)

Não sabe o que vai ali naquela maca-mesa?! Pois eu digo-lhe. É uma “Alta Celestial”!

(E eu também me ri).

Estamos sempre a aprender, retorqui. Aprendi uma expressão nova, que desconhecia completamente: “Alta Celestial”! Nunca ouvira falar!

E o/a Caro/a Leitor/a, sabe o que é uma “Alta Celestial”?!

…   ….   ...

 

SNS - Serviço Nacional de Saúde - 2024

Unidade Local de Saúde ALMADA - SEIXAL

Caro/a Leitor/a

É sempre satisfatório comunicar nos blogues, embora nem sempre me seja possível com a regularidade que desejaria.

Se me acompanha, nestas minhas escritas, deambulações em prosa ou em verso; em fotos, quando e enquanto isso me foi possível tecnicamente, constatará que não sou muito de divulgar situações muito, muito pessoais. (Sem qualquer preconceito por quem o faz, como é óbvio.) Sempre divulgo, mas de uma forma mais indireta!

Mas haverá coisa escrita mais confessional do que a Poesia?! (Questionará O/A Caro/a Leitor/a.)

              Adiante…

Este postal, hoje, contraria essa metodologia. Até porque e, principalmente, embora sendo pessoalíssimo, é também, de certo modo, público, na sua envolvência geral.

E aqui vai o assunto, que até poderá dar mais do que um postal!

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Para Unidade Local de Saúde ALMADA - SEIXAL

Estive recentemente internado no Hospital Garcia de Orta – Almada.

Motivo: realização de cirurgia a “macro adenoma hipofisário”, no Serviço de UCI Neurocirurgia Nível II.

Internamento na Unidade de Cuidados Continuados, nos dias referidos.

Durante os dias em que estive internado, antes e depois da cirurgia, pude observar o trabalho desenvolvido pelas diferentes Equipas de Profissionais, que, evidentemente, não consigo discriminar todas as especialidades / funcionalidades. Mas, obviamente: Medicina, Enfermagem, Auxiliares, Outros Técnicos, Fisioterapeutas, Serviços de Alimentação, de Limpeza, de Manutenção, eu sei lá todas as tipologias funcionais que aí foram desempenhando atividades. Sempre em benefício, bem-estar, melhorias e cuidados de saúde dos variados doentes que ali dão entrada e permanecendo, até terem alta. (Um trabalho coletivo desde o topo da pirâmide até à base, em que todos têm o respetivo papel, de maior ou menor relevância, mas fundamental, para uma meta final.)

Com algumas das Pessoas, por variadíssimas razões, estabeleci laços de mais proximidade, de empatia, de algumas consegui fixar o nome, nem de todas, disso peço desculpa. Também o meu estado, físico, mental e espiritual, não foi igual: quando cheguei, enquanto estive e quando saí.

(Não especifico nomes, não querendo ferir suscetibilidades, não tendo identificado nominalmente todas as Pessoas!)

Mas a todas, de todas as equipas, das variadas funcionalidades, desde o topo da pirâmide hierárquica, até às bases, quero agradecer o desempenho profissional. Que se estendeu também ao relacionamento humano, simpatia, empatia, cordialidade, disponibilidade, compreensão, aceitação do outro – o doente - fragilizado, a quem sempre procuravam disponibilizar ajuda.

A todos também – sem exceção – procurei sempre cumprimentar, situação recíproca. E também agradecer.

(Porque os Profissionais estão a fazer o seu trabalho, mas em nosso proveito. Por isso o “por favor” e o “obrigado”!)

(Nestas situações de internamento, embora estejamos doentes, há sempre outros pacientes que estão em situações muitíssimo piores que a nossa. Já estive internado várias vezes em hospitais e, neste, também constatei este facto.

A meu lado, noutra cama, estava outro paciente – jovem - em situação muitíssimo pior que a minha. Neste caso e como se compreende – os Profissionais desdobraram-se ainda muitíssimo mais, tentando resolver caso tão problemático.

E, de facto, constatei os progressos que o jovem foi tendo, ao longo dos cinco dias em que estive internado.

Bem Hajam por tudo isso!

E que o jovem melhore ainda mais e todos os que ainda ficaram internados.)

Pela minha parte e da minha Família, agradecemos-vos encarecidamente todo o Vosso empenho e ajuda na minha recuperação.

Grato muito especialmente também a Drª Joana, por se ter disponibilizado a operar-me, logo que lhe foi possível.

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Obrigado é mais q’uma palavra! / Nela se grava nobre sentimento / Sentir que nosso coração nos lavra / E em nós desbrava um nov’alento!

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E assim termino, Caro/a Leitor/a!

Formule o seu próprio juízo de valor, SFF!

Saudações Cordiais, Alentejanas e Poéticas!

Saúde e Paz!

 

Gulbenkian, CAM, Pala e Jardim da “Dona / Santa Gertrudes”

Relevância da Flora Autóctone...

...ademais Mediterrânica

Bem, como já referi, o que mais me agradou, nesta remodelação do CAM, foi o jardim. Melhor, a flora aí inserida: árvores, arbustos, plantas, flores. Não é que não valorizasse a pala, bem pelo contrário. Mas sou fascinado por jardins e pelos seus elementos fundamentais: as plantas, que acabam por condicionar todos os outros componentes, nomeadamente os humanos e os animais.

Já consciencializou que, para respirar, precisa das plantas?! (Com tudo o que isso representa.)

Já aqui falei das novas plantas que observei incorporadas no “Jardim da Dona Gertrudes”. Que afinal é de “Santa Gertrudes”. (Santa, aos olhos do filho, o Eugénio. Sabemos lá nós se a Senhora era Santa ou não!)

Mencionei: sobreiros, azinheiras, carvalhos cerquinhos. Acrescento: Carvalho roble, até observei um recém-nascido; alfarrobeira, amieiro, olaia. (Pluralize-se!)

Plantas mais arbustivas: referi aroeiras, lentiscos, murtas, loureiros… Também há: espinheiros, sanguinhos, sabugueiro. E medronheiro.

De arbustos, especifiquei: alecrins, alfazemas, rosmaninhos (?), troviscos.

Alfazemas e alecrins são mais que muitos. Alfazemas não sei quantas variedades.

Ainda: tomilhos, pascoinhas, sálvias, vincas, heras, acantos, fetos, avencas. E montes de violetas!

E mais não sei quantos tipos de plantas, muitas e variadas, de que ignoro os respetivos nomes.

Um cardápio enorme de plantações, da nossa flora autóctone, ademais da mediterrânica.

E mantiveram as árvores já existentes que, per si, constituem um elemento patrimonial de destaque.

Por enquanto, o Jardim tem muitos espaços abertos, claros, iluminados e luminosos.

Quem me dera estar cá, ainda, daqui a dez anos e em condições de visitar o espaço e as transformações que absorverá, com o crescimento das novas plantas. Muitas são árvores e arbustos que crescerão, com ajuda das excelentes regas de que já dispõem.

(Na verdade, não observei aloendros, não digo que não existam, mas não vi. São também plantas autóctones, que embelezam e perfumam os jardins e têm imensas cores e tonalidades que os pintam de garridice. Eu também não tenho nos meus jardins devido à toxicidade, mas penso reconsiderar.)

(Um trabalho excelente, de Pedro Neves, sobre este novo Jardim da Gulbenkian. Entre nas ligações nele inseridas, SFF.)

Visitar o Novo Jardim da “Dona / Santa Gertrudes” foi um dos objetivos da última visita à Gulbenkian, passado domingo, dia 6/10.

(P.S. - Não se esqueçam que, hoje faço 10 aninhos!)

 

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