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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

2 Quadras – 1 Sextilha

Não compõem 1 Soneto!

Ou será que formam um soneto?!

 

Meu amor, não vás embora

Não te vás tu d’abalar

Não me deixes nesta hora

Que eu me fico a chorar.

 

Meu amor, não vás agora

Deixa-te aqui ficar

Qu’ o tempo não se demora

P’ra nós dois, enfim, levar!

 

*******

 

Meia-noite, uma guitarra

Uma espada cimitarra

Trespassa teu coração.

Meio-dia, meia-lua

Na minha mão e na tua

Vai nascer nova ilusão!

 

 ***   ***   ***

Continuo com uma de Poesia. Poemas repescados em cadernos de apontamentos antigos, que resolvo ir publicando. Para que não fiquem sufocados, entre folhas resguardados, sem verem a luz do dia, na Casa da Dona Internete! (São de 2021!)

 

Tudo se compra e vende?!

Soneto de irreverência. Estrambótico?!

À moda de Bocage…

 

Num mundo em que tudo se compra e vende

Há algo que por demais todo o mundo dá

Que aos ditos e às cujas nada nos prende

Por vezes se soltam. Voam ao deus-dará!

 

Por ditos e falas muita gente s’ ofende

Sobre tais sons e tais cheiros… D’onde virá?!

Que tal património geral nada nos rende

Transversal, comum a todos, ou não será?!

 

Rico, pobre, nobre, plebeu, todos iguala

E, do assunto, jocosamente se fala

Tal nos manda etiqueta e decência.

 

Por bem e por mal, em nome da ciência

Não nomeio. E o que pense não me rala

Não sabe, não digo. Tenha paciência!

 

Se não dá… Venda! Compre! Por excelência!

*******   *******   *******

(Escrevi este poema antes da pandemia. - (2019).

Resolvi passá-lo a computador, reorganizá-lo.

E publicá-lo! Com uma certa irreverência.)

 

“Momentos de Poesia” e “Poesia à Solta”!

Portalegre e Almada irmanadas pela Poesia! 

*******  *******  ******* 

“Momentos de Poesia – Desde 2006, a Dar Voz aos Poetas”! 

18º Aniversário – 30 de Novembro de 2024

16 Horas – Hotel José Régio – Portalegre 

A sessão contará com: Poesia, Canto, Música

Organização: Deolinda Milhano – Apoio: Hotel José Régio

 

*******   *******   ******* 

SCALA

Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada 

C O N V I T E

Caros Associados, 

A SCALA convida-o a assistir à “POESIA À SOLTA NA SCALA”,

assim como à

"NARRAÇÃO ORAL", por Rosa Gonçalves,

Dia 30 Novembro, 16 H,

Sede da SCALA

Rua Conde de Ferreira, Almada.

Com os melhores cumprimentos.

A Direção

Maria Gertrudes Novais

*******

Viva a Poesia!

Viva Almada!

Viva Portalegre!

 

Não sei que fazer!

Não consigo colocar fotos nos blogues. O sistema diz me que atingi o limite em meo clouds. Isto é, na nuvem do meo. E eu a pensar que isto da nuvem era assim uma coisa ilimitada! Pelos vistos não! Também já me dissera o mesmo relativamente ao sapo blogs. De modo que não sei. Tenho andado a diminuir a dimensão de fotos de postais antigos. Mas, mesmo assim, ainda não consegui editar de novo. É pena. Porque as capas das antologias são muito bonitas e em fotos o trabalho ficava mais valorizado. No respeitante a 2024, a autora da capa criou um texto explicativo da respectiva capa que criou. Irei tentar transcrever. Mas um azar nunca vem só! Ontem, o computador bloqueou na sequência da abertura de um documento. Ainda não consegui arranjar. De modo que estou a escrever este postal no telemóvel. Para mim é mais complicado. Não sei bem como isto vai sair. Vou publicar e depois alterarei?! Não sei 

“A Nossa Antologia” – XXVIII Edição – 2024

 APP - Associação Portuguesa de Poetas

Excertos de… “Apresentação” da XXVIII Antologia.

Pelo Coordenador e Autor da respetiva Composição – Dr. Rogélio Mena Gomes:

«Em cada edição da sua Antologia… a Associação Portuguesa de Poetas presta, em meu entendimento, o justo preito da sua homenagem aos seus fundadores. Doze, então, jovens que, sentindo a necessidade de publicar os seus poemas, reuniram-se na edição de uma Antologia onde coligiram, em prelo, a sua poesia.

(…)

O pretexto da publicação da Antologia, foi o ponto de partida para, numa dinâmica maravilhosa, construírem a ideia de criar uma instituição que representasse os nossos poetas, e foi assim que, dando forma legal, fundaram a Associação Portuguesa de Poetas. Foi, recordemos, há 39 anos.

O tempo tem medida, a gratidão é eterna. Quero, por isso, enumerar, um a um, para que nesta homenagem que se renova ano após ano, não nos esqueçamos do seu legado:

Luís Filipe Martins Soares, José Maria Bento de Sousa, Maria Amélia Bota Correia, Luís Filipe Barros Curado, Maria de Lourdes Pires de Carvalho, Jorge Manuel Cabrita Trigo, José Vitorino Neves Dias, Luís Rodrigues Pires, Maria Emília Pires Venda, José Augusto de Azevedo, Paulo Alexandre Martinho Pereira Ribeiro e Palmira Valério da Silva.

Tendo-me sido concedida a honra de coordenar, neste ano, “A Nossa Antologia”, senti, desde logo, o peso sobre os ombros de dedicar toda a melhor atenção e carinho à valiosa corrente poética dos sócios que decidiram participar, e, desse modo, respeitar o valioso contributo que eles, com a sua participação, dão à homenagem que, algo de uma forma ínsita, prestamos aos doze magníficos que deram corpo a este sonho.

O trabalho de que fui incumbido está cumprido. Dei, em consciência, o meu melhor.

(…) »

***   ***   ***

E, nós, participantes, por mim falo, agradecemos-lhe por isso, bem como à Direção da APP.

A Antologia 2024, que já vou adiantado na leitura, está muito bem organizada. Parabéns por isso, Rogélio Mena Gomes. E, Obrigado, por me ter alertado para a participação, porque, este ano, eu andava um pouco distraído!

Nesta Antologia, apresento cinco trabalhos poéticos:

"Quatro quadras: Terra, Ar, Sol e Mar!"

"Quatro quadras esperando quatro tercetos, almejando dois sonetos!"

"Uma oitava e uma sextilha não constroem um soneto!"

"De Pai para Filha!"

"Um poema ainda por completar… Francisco…"

 

 

Viva a Poesia!

“A Nossa Antologia” – XXVIII Edição – 2024

Apresentação na Sede da APP - Associação Portuguesa de Poetas

Rua Américo de Jesus Fernandes 16–A - Lisboa (Olivais) – Portugal.

***   ***   ***

Hoje, 24/11/2024, quando início a escrita deste postal – 16h. 30’ – estará a decorrer o lançamento da Antologia supracitada, como já mencionei em postais anteriores.

***   ***   ***

Volto a escrever sobre esta coletânea de Poesia, subscrita – participada – por 74 Poetas e Poetisas, ordenados alfabeticamente. De Aires Plácido a Zélia Torres.

Agradeço a todos os Antologiados. Neste modelo de edição, a disponibilidade de participar, de angariar pessoas para publicarem as suas poesias, é a base de constituição, da imprescindível produção do Livro. Muita gente se envolve numa edição deste tipo. Cada um – sozinho – tem mais dificuldade em editar e dar-se a conhecer.

É também inexcedível a colaboração das várias Entidades que estão na base da respetiva estruturação. A quem também quero agradecer: Direção da APP, Coordenação e Composição, Autoria da Capa, Revisão, Edição. Personalidades nomeadas na Ficha Técnica e que mencionei em postal anterior.

Já iniciei a leitura. Estou apreciando. Gosto também de ler, sempre, as breves biografias e constatar a enorme diversidade e valor de percursos – de vida, profissionais - de tantas personagens que contribuem para que cada livro se materialize.

Essa rica heterogeneidade cultural também se espelha nos poemas publicados. Tanto na forma, como no conteúdo. É uma das grandes riquezas destes modelos de produção literária. Convivem e irmanam-se estilos, ideias e ideais, princípios e valores, variadas estéticas e configurações poéticas. Todos integrados num mesmo “produto” cultural. Acrescentando valor, à valia intrínseca de cada um e de cada qual. Ganhamos todos.

Cito Presidente da Direção – Professor Doutor Ivo Álvares Furtado:

«”A Nossa Antologia” é uma edição em contínua construção e aprimoramento.

A divulgação da poesia em Língua Portuguesa, merece todo o nosso empenho do trabalho em equipa, em perfeita concertação.

O espírito dos fundadores, e os ainda vivos, decerto se orgulharão.

Vivam os poetas que participaram nesta edição!

Finalmente… o encerrar com galhardia, com um efusivo viva a Poesia!»

***   ***   ***

Viva a Poesia!

 

Antologias de Poesia da APP: 2023 e 2024

Hoje, escrevo sobre as mais recentes Antologias da Associação Portuguesa de Poetas.

A de 2024, vai ser lançada amanhã, 24/11/2024, como já referi em postal anterior.

(https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/tertulias-de-poesia-novembro-2024)

Na Sede da APP: Rua Américo de Jesus Fernandes 16–A - Lisboa (Olivais) – Portugal.

***   ***   ***

“A Nossa Antologia” – XXVIII Edição - 2024

***

Nesta Antologia, participam 74 Poetas e Poetisas.

(Uns, com um poema, outros com vários. Em diferentes modos e tempos de expressão poética. Segundo o estro de cada um e de cada qual. Variados na forma e no conteúdo, seguindo a liberdade e sensibilidade de cada Pessoa.)

Coordenação: Rogélio Mena Gomes

Capa: Susana Veiga Branco

Composição: Rogélio Mena Gomes

Revisão: Carlos Cardoso Luís

1ª Edição: 2024 – Lisboa

Propriedade: Associação Portuguesa de Poetas

Editora: Euedito – Edição de Autor

Tiragem: 250 exemplares

***   ***   ***

Os Antologiados estão inseridos no livro, por ordem alfabética. Como tenho defendido, há alguns anos, ainda antes da pandemia - desde que deixaram de ordenar os participantes desse modo.

No ano passado – 2023 - expus o assunto à Direção da APP e à Coordenadora da Edição XXVII, apresentando argumentos por demais válidos. Mas, pelo que verifico na Antologia de 2023, que recebi também esta semana, a ordenação não foi feita alfabeticamente.

Parabéns e Obrigado ao Coordenador da Edição XXVIII – 2024, Dr.º Rogélio Mena Gomes. Parabéns, pelo trabalho desenvolvido e porque seguiu o normativo de ordenar participantes alfabeticamente, pelos nomes. E, Obrigado, porque teve a amabilidade de providenciar o envio dos exemplares das Antologias, pelo correio.

***   ***   ***

Ainda virei a escrever sobre as Antologias.

Mas friso, desde já, que têm capas muito bonitas.

(Não sei se conseguirei colocar fotos!)

 

Guardei a minha Tristeza!

Quadras e Décima inspiradas em mote alheio…

Mote: “Sepultei minha tristeza / Na raiz do alecrim / …” 

 

Glosas:

 

Guardei a minha tristeza

Em caixinha d’alecrim

Confiante na certeza

Ficasse longe de mim!

 

Alecrim é flor de cheiro

Branco azul, arroxeado

Ilumina ano inteiro

Cheiro - cor em todo lado!

 

A tristeza terá cor?!

Ou será só sugestão?!

Será de roxo a dor

De quem não tem coração?!

 

Não sei, nem quero saber

Tristeza vou sepultar

No alecrim, na raiz.

Vou na terra escavar

Na cova funda que fiz

Dor e tristeza guardar.

E quando alecrim florir

Na Primavera por vir

Luz e sol quero eu ver.

Do mais, não quero saber!

**********

- O mote faz parte de uma “Cantiga de Oito Pontos” que me foi dita por Dona Catarina Matono, em 1982, na minha casa. Publicada em “De altemira fiz um ramo”.

Agora, repesquei os dois primeiros versos, que foram a base inspiradora para este poema. Propositadamente, não os transcrevi, exatamente – ipsis verbis - nas glosas, como estão no original. Transcrevi as ideias base, mas alterando a composição. A estrutura das rimas também não segue necessariamente os modelos canónicos.

Com estas glosas completo o Poema, previsto em postal de “Apeadeiro…”.

Ainda falta glosar um dos motes aí propostos. Quando a Inspiração chegar, que ainda espera no apeadeiro!

Novembro 2024

***   ***   ***

P.S. - Chegaram, ontem, os exemplares das Antologias da APP - Associação Portuguesa de Poetas - a de 2023 e a de 2024. Escreverei sobre o assunto.

“Perdigão perdeu a pena…”

Poema inspirado em mote de Camões!

 

"Perdigão perdeu a pena"

Perdido no seu voar

Também Camões teve pena

Perdeu-se no verbo amar!

 

Não sei se valeu a pena

Tantas, tais penas, no ar!

Tão caricata tal cena

Cenário de se mirar.

 

Cumpriu pena, Perdigão

Passou vida a penar

Pena ‘spalhadas no chão.

 

Talvez achasse perdão

Se era de o achar

Ver as penas ‘svoaçar.

 

Pelas penas versejar!

 

*******

Neste Poema – Sonetilho (?) irregular — estrambótico, lembro vários Autores, uns mais famosos que outros.

Inspirado em mote de Camões.

A partir de “Sociedade Perfeita”, que tem apresentado, diariamente, neste ano de 2024, um TPC Camoniano!

As sílabas métricas são 7 em cada verso. Sonetilho? (Lembro José Branquinho.)

Soneto irregular – estrambótico – tem mais um verso, além dos catorze! A primeira vez que li sobre isso, foi nos Sonetos de Mª João – “Poetaporkedeusker”.

E lembro também Amália Rodrigues. Gravou o Poema Original de Camões e de outros Poetas no seu “Cantigas numa Língua antiga” – 1977. Lembro-me de ouvir na Rádio este fado cantado por Amália e outros, todos musicados por Alain Oulman.

 

Tertúlias de Poesia - Novembro 2024 – Lisboa - Portugal

CNAP – Círculo Nacional D’Arte e Poesia

Olá 

A todos os interessados, informamos que a px. Tertúlia CNAP terá lugar na px. 5.a feira às 15.30 h. no Café Docel, como habitualmente. 

(Dia 21/11/2024) 

Bem-vindos 

MARIA OLÍVIA E ROLANDO 

*******

APP

Associação Portuguesa de Poetas

24/11/2024

(Domingo)

Sede: Rua Américo de Jesus Fernandes 16-A – LISBOA –(Olivais)

1ª Parte: Homenagem a Carlos Cardoso Luís

2ª Parte: Entrega da XXVIII Edição da Antologia da APP – 2024

“A Nossa Antologia”

Declamação de Poemas dos Associados, preferencialmente da Antologia.

*******

Votos de excelentes Tertúlias.

Um grande abraço a todos os Tertulianos!

 

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