Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Este soneto foi escrito glosando um Poema de Fernando Pessoa, de que me ficaram na memória algumas ideias gerais. Está muito aquém do Mote, como é evidente.
O Poema foi publicado num blogue, no SAPO, muito recentemente. Reproduzia o Poema original e reportava uma ligação, onde se referia ser de 1922!
Quando foi publicado, não tive oportunidade de postar como favorito, nem comentar. Entretanto, deixou de estar acessível, nesta voragem comunicacional dos postais nos blogues.
Tenho tentado localizar o blogue e o postal, mas não consegui. Tenho a imagem mental do template do blogue e do poema. Tentei várias ideias de busca, mas sem resultados positivos.
Se algum Leitor tiver ideia do Poema ou do Blogue, agradeço que me deixe ligação, Se Faz Favor! Obrigado.
Na foto anterior, um pinheirão manso, derrubado por uma das tempestades...
Na seguinte, um pequeno pinheiral, de enormes pinheirões, acercando o caído!
E o que nos ensina, nos sugere, a Natureza, através destes enormes pinheirões mansos (!), bordejando e atravancando o "Caminho do Boi D'Água de Baixo" e mostrando-nos um deles derribado, situação que ocorre em vários locais da Serra?!
E esta situação também se relacionará com postal anterior, sobre necessidade de poda das Árvores na Cidade?!
(Isto sou só eu a opinar, a sugerir...
Mais valia estar calado, que ninguém quer saber do que escrevo.
Ainda que no campo, na pradaria - na charneca Alentejana - presumo que este coelho não seja bravo!
Porquê?!
Pelo aspecto e pelo comportamento.
O ar - aspecto - anafado.
E ter-nos deixado aproximar tanto!
Fora selvagem e "Ó da vila Diogo"! Fugiria a sete pés. Melhor, quatro patas...
Deixou-se ficar para a foto. E, quando fugiu, acoitou-se num balsedo a escassos metros! E, aí ficou para nova fotografia.
Sabe, que os coelhos e as lebres escapulem-se em alta velocidade e em ziguezagues?! E aos saltos.
Presencio algumas vezes. Por isso, deduzo que este não é campestre. Fugiu de alguma coelheira. Estará em liberdade condicional. Espera alguma raposa. Ou caçador. Que não farão como eu. Será um "ver se te avias"!
Texto de Cartazes espalhados em diversas Freguesias…
…de um determinado Concelho:
«EM…
HÁ LIXO NA RUA
E A CULPA NÃO É TUA!
É DA CÂMARA!»
*** *** ***
Este é o texto que enquadra diversos cartazes espalhados por diversas freguesias de um determinado concelho.
Considero que é um manifesto apelo a comportamentos disruptivos, de anti – Cidadania!
E porquê?!
Pontos prévios:
Todos temos consciência que a recolha de lixo e respetivas ações correlativas são de responsabilidade das Autarquias.
Também concordamos que os trabalhadores, funcionários, todas as pessoas que desempenham essas atividades, têm o dever de providenciar no sentido desse trabalho ser bem feito.
Questão fundamental:
E os Cidadãos - todos nós - temos ou não também responsabilidades nesse sentido?!
(…)
E agimos todos com esse objetivo de haver menos lixo, nas nossas ruas, de cidades, vilas e aldeias, dos nossos campos e mares, das bermas das nossas estradas?! (…)
É só olharmos e vermos! De como o lixo e a porcaria imperam nos nossos passeios, nos nossos jardins e parques, nas bermas das nossas estradas e autoestradas, nos caminhos vicinais, nos campos, nas nossas praias, rios e mares…
É só olharmos e vermos! Beatas e maços de cigarros, dejetos sólidos e líquidos dos canídeos, sacos de plástico e papeladas a esvoaçarem, latas e garrafas de bebidas… lixeiras “construídas” diariamente, pelos passantes, atirando tudo e mais alguma coisa, onde lhes dá mais jeito… mesmo que haja contentores perto.
É só olharmos e vermos!
E isto passa-se, por todo o Portugal que conheço, com maior incidência em locais e eventos mais movimentados. É um comportamento atávico em Portugal!
Relativamente à mensagem explícita e implícita no cartaz, ela é de reforço deste comportamento, de relaxamento, face aos lixos.
Por isso a considero de anti – Cidadania!
***
E, o Caro/a Leitor/a, o que acha do assunto?! (…)
***
(Dir-me-á que poderia apresentar o cartaz e seria mais explícito. Até porque tirei foto e já consigo editar. E é bem verdade!
Não apresentei, porque refere-se especificamente a determinado concelho. Mas o comportamento desleixado dos portugueses, face ao lixo, é geral, é nacional.
E vem dimanado de um partido. E não faço publicidade a partidos.)
Estes simples versos, nem me atrevo propriamente a designá-los como poema, relatam a minha mágoa por não conseguir editar as fotos que vinha tirando em 2024.
São 4 quadras, de datas e localizações diferentes.
As duas primeiras são de 30/12/2024, Portalegre. Inferem para as fotos do Boi D’Água, que tinha, e tenho, no telemóvel. Com vontade de as “apagar”, no “madeiro” de Natal. Mas ficaram!
A 3ª quadra reporta essa mágoa.
(Entretanto, a minha Filha conseguiu resolver o problema com a MEO. Face ao que pago para ter internet mensalmente, através do telemóvel, o servidor atribuiu-me mais gigas. Tinha cinco, a modos que passo a ter vinte e cinco!)
A 4ª quadra relata sobre a resolução do problema.
De qualquer modo, vou ser parcimonioso e publicar só uma foto de cada vez. Reduzindo também a dimensão.
A foto foi editada através do telemóvel.
O postal já pelo computador, onde me desembaraço melhor.
E, a fotografia, contrariamente ao habitual, vai no final do texto.
Espero que goste. É pôr-do-sol, também a 1 de Janeiro, no Boi D’Água – Portalegre.