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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

O Sítio do Picapau Amarelo

Sítio de “ver as vistas”!

Sítio PicapauAmarelo in. pinterest.pt.jpg

(in. pinterest.pt)

Neste postal, 799, vou também entrar num tema na moda, tal como referi no postal anterior. Compreende-se! É uma das minhas Cidades. De Rio e Mar! Tem vistas lindíssimas da Capital, do Tejo, do Mar da Palha, da Ponte, da Foz do Rio... Locais incomparáveis, como a Casa da Cerca, aqui documentada. Quinta de Almaraz! Também no Bairro Amarelo!

(Próximo postal: 800! Surpresa especial.)

 

Mas o título desta missiva é: Sítio do Picapau Amarelo. Acompanhei esta série há alguns anos. Uma delícia! Também já aqui citámos Monteiro Lobato, a propósito de Tieta. E que tem isso a ver com Almada?! (…)

 

Quem exerce cargos públicos de relevância está a ser permanentemente escrutinado. Então nestes tempos de telemóveis topo de gama, redes sociais e todos os quejandos virtuais… Não me vou alongar nestes considerandos.

 

Vou apenas tentar propor um exercício de ironia sobre o assunto.

As afirmações, as atitudes dos nossos políticos proporcionam verdadeiros quadros das célebres “Revistas à Portuguesa”.

 

Imaginem transpor a partir das afirmações da Senhora Dona Inês, um quadro de humor, contextualizado a partir da série mencionada.

Não vou escrever a rábula, que as minhas capacidades não chegarão a tanto.

Proponho a distribuição de papéis da série, por personagens da política, nacional e local.

 

Dona Benta: Senhora Dona de S. Bento, num papel trasvestido, peculiar nas Revistas.

A Narizinho seria Dona Inês, para não meter o nariz onde não é chamada.

Pedrinho, precisamente, o peculiar Pedro, passando o tempo a faltar às Aulas de Cidadania, que o Pai não lhe dá cavaco para assistir.

Emilinha?! Pois só poderá ser Dona Emília, nem era preciso mudar o nome.

Visconde de Sabugosa? O Senhor Maestro, que tão boa música nos tem dado, Pai de Dona Inês.

 

A Cuca? Dependerá de vários aspetos. Se atentarmos na ideologia e face ao que vivemos atualmente, será essa chaga que por aí anda a atormentar as gentes. Noutra perspetiva ideológica, bem poderá ser outro papão qualquer. Dependerá do guionista. E já agora do produtor, financiador, patrocinador da Revista. Que poderá ser ópera – bufa, desfile carnavalesco ou programa de humor televisivo.

 

Dos personagens principais, falta-me atribuir o papel de Tia Nastácia.

E também gostaria de atribuir o de Saci.

E faltam vários e interessantes papéis mais secundários.

 

Disse não tratar das falas, guião, roteiro, mas… tenho que informar que, Dona Benta, Dona de S. Bento, mandou dizer a Dona Inês, através do Saci, que não se ficasse por Almada, “só a ver as vistas”. Senão vem o Papão / Dona Cuca e tira-lhe o mandato!

E também que não se mudasse para o Sítio. Para não haver especulação imobiliária, nem aumento das rendas!

Candidaturas à Presidência da República 2021

Entrevista de Drª Ana Gomes à RTP3, anteontem, 16 de setembro, 4ª feira.

Malva Rosa. 2019. 05. jpg

Algumas recomendações:

Precisa de preparar melhor a respetiva candidatura, estudando bem o correspondente programa.

Fez bem em apresentar-se de preto, temi que se vestisse com alguma cor, só para chocar. (O adereço dourado na blusa fica bem!)

Não atire para todo o lado, não se esqueça que é candidata a Presidente da República, de todos os Portugueses, mesmo dos monárquicos, queiram eles ou não e dos que não gostam de si, nem vão com a sua cara.

Falar da família dá sempre uma sensação de proximidade e de afeto. Mas não é preciso exagerar, nem se deixar resvalar para a pieguice. (Bem sabemos, todavia, que vive fase problemática na vida.)

Alguma calma e contenção, sem deixar de ser quem é, e de defender o que defende e realmente a motiva.

Quanto às diatribes ventureiras, o melhor é ignorar. Não entre em despiques desnecessários. Foque-se no essencial, deixe o acessório.

Esta recomendação é para todos os candidatos.

Para Sua Excelência, o Senhor Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, que toda a gente sabe que será candidato, pelos vistos, apenas o próprio ainda não sabe, para o Senhor Professor, dispensam-se recomendações deste tipo. Pois que, Sua Excelência, sabe mais que o Mestre da Música, enrola todos os candidatos e vai efetivamente recandidatar-se e desempenhar novo mandato.

E boa sorte! E muita saúde, para todos. Candidatos e todos os Portugueses e Portuguesas, já se vê!

*******

P. S. - A foto?! Uma Malva Rosa. O seu partido diz-se que é o da Rosa. Como ele não a vai apoiar, nem oferecer-lhe essa flor e nós também não podemos fazê-lo, oferecemos-lhe uma Malva Rosa. Que também é uma flor bem bonita!

Politica-eleicoes-e-algumas-questoes

Eleicoes-presidenciais-o-obvio

A Teia de Aranha

Cicuta? Foto original. 2019. 05. jpg

Futebolices… Politiquices… Séries… Spin Doctor!

Argoladas!

Este postal era para ter sido designado “A Estratégia da Aranha”, mas como o título não seria original, reportando-se ao célebre filme de B. Bertolluci, resolvi mudar para “Teia de Aranha”.

Rosa Loureira. Foto Original. 2020. 08. jpg

Volto ao tema do célebre triunvirato, agora tão falado, a propósito de uma comissão de honra, de uma candidatura à presidência de um celebérrimo e glorioso clube de futebol.

Discordo em absoluto das promiscuidades de futebol e política, que designo habitualmente por futebolices e politiquices. Andam demasiado interligados e precisam de ser separados.

 

Voltando aos triúnviros. Se eu tivesse jeito para elaborar um cartoon, gostaria de criar um sobre o assunto. Uma teia de aranha, em que no centro colocaria uma aranha e, presas na teia, duas moscas.

Mas sou sincero. Não sei bem quem colocaria como aranha e quem colocaria como moscas.

 

Agora sobre séries, que subintitula o postal.

 

Se houve série que gostei de ver na RTP2, foi “Borgen”. Já passou várias vezes neste canal e também noutros. Foi este seriado que, de certo modo, me “enfeitiçou” no acompanhar das Séries RTP2 e também me agarrou na escrita sobre as mesmas. Que tenho continuado praticamente desde que iniciei o blogue, mas que não fora um tema previsto à partida. (A preferência dos/as leitores/as foi a motivação primeira. Obrigado!)

 

Em “Borgen” figurava um personagem designado por “spin doctor”. Um assessor da Primeira Ministra, que a ajudava, em múltiplas circunstâncias, para que não fossem cometidas gaffes, que a desprestigiariam.

Em Portugal não há assim uma figura personificada que ajude o Senhor Primeiro Ministro?!

Muito sinceramente, neste ano tão peculiar, e por isso mesmo, tenho acompanhado a atuação política com um pouco mais de atenção. Principalmente após a eclosão de Covid.

Inicialmente houve uma atuação muito assertiva. Mas principalmente com o designado “desconfinamento”, não sei se por Portugal ter sido tão gabado, muitas ações públicas caraterizaram-se pela desconexão, pela incongruência, por vezes desadequadas. Infelizes, em suma, se quiser ser simpático.

Esta última, total e completamente. Deveria ter havido discernimento para a separação das águas, principal e fundamentalmente pelo cargo desempenhado. Costuma-se dizer: Trabalho é trabalho, paisagem é paisagem.

 

Não haverá, por aí, algum Spin Doctor que ajude o Srº Drº António Costa, Excelentíssimo Senhor Primeiro Ministro?!

(…)

(As fotos?! Como nenhuma aranha me disponibilizou a respetiva teia, arranjei estas duas flores, terrivelmente enganadoras, porque venenosas. Cicuta, a primeira, embora não tenha a certeza. Rosa Loureira, a segunda, até no nome engana. Nem é rosa, nem loureiro. Alandro, aloendro, loendro, adelfa, tem mais nomes que eu sei lá!

Quem irá provar o veneno destas simbioses politiquices - futebolices?!)

 

Futebol - Covid - Politiquices - Cidadania

Política - Anda tudo ao molho… Jogatana de amigalhaços!

Figos Índia. Foto Original. 2019. 05. jpg

 

Quando os casos de Covid aumentam… No futebol jogos são suspensos, por haver contagiados nos plantéis, mas “o futebol não pode parar”… anunciam uma verdadeira futebolice ou futebolada: uma jogatana de amigalhaços.

A. Costa e F. Medina fazem parte da lista de honra de L. F. Vieira.

 

Isto só visto! Mas esta gente não se enxerga?! Não têm a noção dos cargos e funções que ocupam?! Que lá diz o aforismo: “À mulher de César…”

Há pouco tempo havia sido lá para o lado dos azuis. Agora dos encarnados. Até me custa acreditar!

Ainda há quem rejeite as Aulas de Cidadania. O que mais falta faz, a muito boa gente, é frequentar Aulas de Cidadania obrigatórias! Encarnados, azuis… Se calhar, de futuro, também verdes, todas as cores.

E como pode esta gente querer que se cumpram ordens de restrição das liberdades e garantias individuais, como as que sistematicamente impõem, quando dão exemplos destes?! (Para além dos que já deram.)

Misturam tudo. Confundem-se nos diversos papéis que representam, julgam-se acima de quaisquer críticas, não mostram coerência nas atitudes e comportamentos. Eu sei lá!

*******

A Foto?! - Original. Agora está no tempo de colher figos da Índia. Era o castigo que dava ao pessoal das politiquices e futebolices. Irem apanhar figos da Índia que, agora, já estão maduros.

(Sim! Alterei este postal. Quero organizar outro, com a temática de "Os Durrell". Obrigado pela atenção e o meu pedido de desculpas.)

Árvores para Crescer!  Aves para Voar!

Educação para a Cidadania (III): Volto ainda a este Tema.

Foto Original. 2020. 01. jpg

 

Para quem não se tenha apercebido, os diplomas legais sobre a “criação” desta Disciplina reportam-se a 2012! Lembre-se quem exercia funções de Estado, tanto no Governo, como na Presidência!

(É caso para citar o aforismo: “Uns comem os figos, a outros rebenta-lhes a boca!”)

Frisar que concordo com a existência da mesma.

Repetir que, caso tivesse filhos em idade de a frequentar, mesmo não concordando, não os proibiria da respetiva frequência.

 

Precisamente porque, ao proibi-los, estava a privá-los do exercício da Cidadania. Não lhes permitindo opinar, discutir ideias com os seus pares, serem confrontados com ideias contrárias ou simplesmente diferentes; dialogar, perspetivar ideias e ideais, compartilhar com iguais, ou contrapor; defender valores, princípios, atitudes; crescer, desenvolver-se com os Outros; saber aceitar, compreender as diferenças ou emparelhar-se com os seus iguais. Contrapor, opor-se construtivamente, de forma democrática.

Proibindo-os da frequência, não lhes proporcionava o direito e o dever de aceitar ou impor o contraditório, com base no diálogo, perspetivando a sua construção pessoal e social.

 

Mas reconheço que, ao agir desse modo, estava a exercer um Direito meu, enquanto Pai. Mas será / seria, que estava / estaria a ser justo com o meu filho?!

 

Agora, supondo que eu exercia essa prerrogativa.

Proibir o meu Filho de frequentar uma disciplina obrigatória.

(Não esquecer e acentuar que fora eu que o matriculara, com conhecimento da respetiva estrutura curricular, pelo que fora eu que sujeitara o meu filho a essa situação.)

 

Será que, não cumprindo, esperaria não haver nenhuma sanção?!

 

E havendo, ela iria recair sobre quem?! Sobre mim, quem, de facto, decidiu?

 

Como seria de esperar, o ónus não era sobre mim que recairia. Seria sobre o meu filho, sujeito a reprovação.

Será que consideraria justo?!

Obviamente que não!

 

Também por tudo isto, eu, que estou escrevendo este postal, não o proibiria da frequência. Porque, se alguém devesse ser castigado era eu e não ele. Ele que é menor! O castigo recairia sobre a parte mais fraca!

A culpa iria recair sobre o elo mais fraco, sobre quem, de facto, não tem autonomia jurídica para decidir!

*******

E a Foto Original?! Os Ramos das Árvores são para Crescer. As Aves para Voar!

Educação para a Cidadania (I)

Sim! Concordo com esta disciplina no Currículo Escolar. Sim, concordo!

Foto Original. 2020. 01. jpg

 

Nos tempos que correm, é por demais importante que os jovens tenham possibilidade de análise e discussão de temas como os que são propostos na disciplina.

Todos somos Cidadãos / Cidadãs. Prepararmo-nos para o exercício da Cidadania, pressupondo Direitos e Deveres, nos tempos tão problemáticos e complexos em que vivemos, é fundamental.

 

Percebo que a Disciplina possa, eventualmente, ser polémica. Que Pessoas, Cidadãos, Encarregados de Educação, Pais de Alunos/as, discordem.

Se, atualmente, fosse Encarregado de Educação de Aluno/a e, eventualmente, discordasse da obrigatoriedade da disciplina, proibiria o/a meu/minha Filho/a da respetiva frequência?! Não! De modo algum!

 

Aproveitaria, sim, essa oportunidade para, com ele/ela, conversarmos, analisarmos, discutirmos os temas propostos. Perspetivando-os segundo o meu ponto de vista, ouvindo e escutando o meu filho ou filha, proporcionando espaço e tempo para nos enriquecermos mutuamente, permitindo crescimento e desenvolvimento pessoal. Ajudava-o como Filho/a e também como Cidadão / Cidadã.

Ele / Ela, eventualmente, em contexto de sala de aula, portador/a desses instrumentos de análise, poderia, com mais propriedade, discutir esses temas com Professores e Colegas. Porque, de certeza, essa disciplina proporciona espaço e tempo de reflexão, discussão, troca de ideias.

 

Hoje, todos temos opinião sobre tudo e mais alguma coisa. E ainda bem que temos. É um Direito que nos assiste. E, porque vivemos em Liberdade, temos Liberdade de Expressão.

Todavia, também deveremos ter a Humildade suficiente para aceitarmos que não percebemos de tudo e mais alguma coisa, com propriedade.

 

No referente à estrutura curricular no Ensino, ela abrange desde Disciplinas de Línguas, a Língua Materna como dominante, em Portugal, a Língua Portuguesa; várias disciplinas das designadas Ciências Sociais e Humanas, das Ciências Exatas e Naturais, das Expressões Artísticas, Educação Física. Que me lembre, estes campos do Conhecimento, de entre as obrigatórias.

 

Ainda que possamos formular opinião sobre conteúdos ou sobre as diversas disciplinas, é completamente impossível, ao comum dos mortais, opinar, de forma conceituada, sobre todas elas.

 

Todavia também reconheço que deveríamos ter mais acesso, também mais interesse, por estes assuntos. Mas não temos. Mas sempre podemos enviar, para quem de direito, a nossa opinião sobre as mais diversas temáticas.

Sempre tenho tomado essa atitude sobre os mais diversos campos e para diferentes entidades.

Desde que tenho o blogue, faço-o nesse enquadramento genérico e também específica e oficialmente. Já aqui documentei sobre o facto. Algumas ações não passam por este meio de comunicação.

 

E tenho dito, e por agora. Talvez ainda volte ao tema.

Afasta-te, Covid!

Não percebo nada de apps, nem sei para que servem.

 

Redes. Desenho Original 2020. 03. jpg

 

Como funciona a app StayAway Covid?

 

Para que serve esta aplicação?!

 

Para uma eventual “Caça as bruxas”?! Caça aos pokemons?” Caça aos infetados com covid?!

 

E ouvir o Senhor Primeiro Ministro, Drº António Costa, a incentivar os Portugueses a instalarem esta aplicação, a dizer que é um dever cívico, deixou-me perplexo.

 

Mas têm realmente a noção no que se pode tornar a utilização generalizada de uma coisa deste género?!

 

Quando, há seis meses, entrámos nesta confusão de Covid, acreditei, e parecia, que as pessoas se tornavam mais solidárias, mais conscientes da necessidade de entreajuda, numa atitude de empatia entre si e com os outros.

Atualmente, verifica-se precisamente o contrário.

É acompanhar as redes sociais, e observar a destilação do "ódio virtual".

 

Impactos. Desenho Original. 2020. 03. jpg

 

É este o meu receio na utilização generalizada dessa aplicação.

 

Imaginem que, numa viagem de comboio, por ex., os detentores dessa aplicação começam a observar os resultados nos mostruários dos telemóveis e a confrontarem-se perante supostas pessoas presentes com sintomatologias…

Com o medo, o ódio recalcado que por aí abunda…

 

Bem… esperemos que não aconteça nada!

 

*******

E, não!

Não concordo com festas, festinhas e festarolas, que por aí se realizam. Venho escrevendo isto em vários postais.

Devia haver mais bom senso, logo desde quem nos dirige, não autorizando. Sim, não autorizando!

Mas quem organiza, também deveria ter logo a sensatez, de não ter organizado.

Mas vá lá a gente, entender esta gente!

 

*******

Resguarde-se, sim!

E vão recomeçar as aulas, agora presenciais.

E os transportes sempre tão cheios…

E quem trabalha em profissões de risco…

 

Afasta-te, Covid!

Quem dá o que tem!

Outras Sugestões - Plano de Recuperação Económica e Social (IV)

 

Tenho de me despachar! Senão o plano entra em ação, sem as minhas sugestões. Com plena consciência que as sugestões lançadas, por um Portugal melhor, são apenas isso.

(Mas são as minhas e se as seguirem, ainda pode ser que ganhe alguma coisa com isso. Que eu estou a trabalhar “pro bono”, diga-se.)

Foto original. 2020. 07. jpg

Acho que as referentes às “Casas Abandonadas” e à “Prevenção primária dos fogos”, a serem concretizadas, teriam reflexos muito positivos.

 

Atrevo-me a lançar mais alguns desafios.

 

Portugal não é só Lisboa. Nem só o eixo Setúbal – Lisboa – Porto – Braga – Guimarães. Nem só o Litoral. É também o Interior. E o Interior é um território vastíssimo que precisa de ser devidamente valorizado. A valorização do Interior, um dos aspetos passa pela fixação populacional, trará benefícios para todo o País.

 

A execução total do IP2, anulando os vários estrangulamentos que tem ao longo do seu percurso, será uma obra a realçar.

 

A modernização e / ou reativação de vias férreas.

Linhas da Beira Alta e Beira Baixa, Linha do Douro até Barca D’Alva e até Salamanca, Linha do Leste. (…)

Linhas preparadas tanto para passageiros como para mercadorias. Eletrificadas. (E porque não o Ramal de Cáceres?!)

A Linha do Leste bem poderia servir de transporte de mercadorias do “porto seco” de Badajoz para Lisboa, Centro e Norte de Portugal. Modernizada!

Quem viaja por Estremoz, Vimieiro, Montemor – O – Novo, constata o corredor diário, dia e noite, de camiões, em ambos os sentidos, com as mais diversas mercadorias, nesse transportar constante entre Espanha e Portugal. Centenas? Talvez milhares!

 

Via Sines – Caia - Badajoz - Espanha e Europa? E a bitola da via?! Só mercadorias?! E passageiros? E o traçado, o mais direto ou anda às voltas pelo Alentejo?!

 

E aeroporto dentro da Grande Lisboa?!

E porque não valorizar Beja?! Aeroporto é obra de longo prazo.

 

E as Pessoas?! Ter sempre em atenção as Pessoas: Jovens quase sem futuro, sem carreiras definidas. E as Pessoas em risco de pobreza. E as pequenas reformas?! As Pessoas precisam de ser tratadas com dignidade.

 

Erradicar a corrupção.

E esse Banco de Fomento, agora criado, como vai ser gerido?

E os Fundos que aí vêm da Europa?! Já anda tudo a ver como abocanhar?!

E a Educação e a Saúde: Setores fundamentais.

 

Quem dá o que tem!

Centrais de Produção Energética através da Biomassa

 Uma forma de Prevenção de Incêndios?!

 

Mais uma sugestão de medida para recuperação de Portugal

(“Plano de Recuperação Económica e Social de Portugal”  III )

 

Em Portugal, os incêndios têm-se tornado cíclicos. Há três anos, 2017, a partir de 17 de Junho, vivemos um ano terrível, no que a este assunto se reporta.

 

Especialistas no assunto afirmam que os fogos fazem e farão parte, cada vez mais marcante, da nossa “paisagem” de Verão. Mas terá que ser inevitavelmente assim?!

Quando se abordam as problemáticas da prevenção aponta-se muito para a dotação de meios para combater os incêndios. E é na aquisição desses meios que mais se investe.

Mas a prevenção, primária e primordial, começa bem antes. E pouco se faz!

Ao viajarmos pelo nosso país, o que mais observamos são os campos, com especial incidência nas zonas florestais, cheios de mato, não limpos, não desbastados, prontos a serem pasto para chamas. Até bem dentro das cidades, situações dessas se verificam.

Essas limpezas, esses desbastes têm que ser realizados anualmente. Todos os anos.

Foto Original. 2020. 07.jpg

 

A respetiva utilização para a produção energética, através da biomassa, podia e devia ser um meio de dar utilidade aos milhares de toneladas de materiais herbáceos, lenhosos, que não são devidamente aproveitados, sendo queimados, sem qualquer utilidade; ou deixados ao abandono nos campos, ou pura e simplesmente sem serem colhidos, cortados, desbastados, preparando a cama para futuros incêndios calamitosos e incontroláveis.

A construção e ativação de pequenas e médias centrais de produção de energia utilizando tais materiais poderia ser uma forma de dar alguma rentabilidade a esses materiais, incentivar a respetivo corte e desbaste, funcionar como forma de prevenção de fogos, reativar economias rurais, trabalho para muita gente.

 

Poderão dizer que ocorrerão situações que cada vez mais potenciam incêndios, e é certo, mas se não existirem as condições para essas ocorrências, se não houver substrato pronto a arder, com mais dificuldade o fogo se propagará. Como estão as coisas é só acontecer.

 

Só não vê quem não quer ver!

 

*******

 

“… - Implementar a utilização de toda a matéria vegetal, obtida nas limpezas pelo País, na produção energética, incentivando precisamente as limpezas como fontes de rendimento, ao promover-se a venda do material lenhoso e vegetal a centrais energéticas ou outras finalidades, fertilizantes, estrumes, biomassa, etc.

Unidades industriais estrategicamente implantadas em zonas do Interior, onde é mais necessário criar riqueza, trabalho e fixar populações.” (…)

 

(Escrevi este parágrafo, em 16 de janeiro de 2017, subordinado ao Tema - “Consulta Pública sobre a Reforma das Florestas” - “Alteração ao Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios” - Algumas ideias…) Outras Sugestões…

* * * Nota Final: Este postal foi inicialmente publicado a 17 de Agosto. Era o meu postal 777. Hoje, não sei como, deve ter sido apagado por mim, quando estava a organizar o que se segue. Como não consegui recuperá-lo, pois só me apercebi bem mais tarde, e pouco percebo destas funcionalidades, acabei por publicá-lo novamente, mas já não aparece na sequência inicial. Entretanto publicara outros, a 21 e 28 de Agosto. E agora é o 780! (Isto das numerações até lembra "Os Irmãos Metralha". Se calhar até foram eles que me fanaram o post!)

Um postal contra a corrente!

Na internet, na comunicação social, na "politiquice", anda tudo aos "tabefes" virtuais!

 

Andam todos indignados com tudo e mais alguma coisa. Mas é sol de pouca dura. Depressa partem para outra “luta”.

Quando as coisas correm bem ninguém fala. É por omissão que sabemos.

Bem sei, até demais, que os nossos políticos, ademais os dirigentes máximos, falam por demais. E quem muito fala, lá diz o ditado… Ou como dizia o outro que agora está não sei para onde… “Porque não te calas?!...”

Foto Original. 2020. 06. jpg

 

Estamos em finais de Agosto. As férias letivas estão em vias de terminar e iniciar-se novo ano letivo.

O ano de 2019/20 decorreu, grande parte do tempo, em modelo virtual. O que todos desejamos é que o próximo ano se concretize o mais possível com aulas presenciais.

 

No blogue, comecei a escrever sobre Covid, a 8 de Março.

A 16 de Abril, debrucei-me sobre Educação, Aulas Presenciais, Avaliação, Exames.

Perspetivei a análise com base nas premissas de incerteza e de desconhecimento que à data dispunha, melhor, dispúnhamos. Ainda hoje, a incerteza e o relativo desconhecimento são a tónica dominante da perceção do problema. Aos mais diversos níveis e enquadramentos.

 

Na altura, manifestei bastantes receios sobre o recomeço das atividades letivas e subsequentes ações, mas também desejando que tudo viesse a correr pelo melhor.

 

Quero constatar e frisar que o ano letivo transato, apesar de todas as “anomalias”, foi concluído com êxito, dentro das suas peculiaridades.

Decorreram as aulas virtuais para os anos de escolaridade em que foram exclusivas, concluíram–se as avaliações.

Para os anos terminais do Secundário, 11º e 12º anos, também se realizaram as aulas presenciais, as avaliações, os exames finais.

 

Ao longo deste processo, no decurso dos três meses anteriores, não ocorreram situações de monta, de cariz problemático, nomeadamente existência de casos de contágio, que significativamente tivessem levado ao disfuncionamento do sistema educativo.

 

Quero realçar satisfatoriamente esse aspeto.

 

Quero felicitar todos os Professores, Alunos, Funcionários, Encarregados de Educação, Ministério de Educação, Entidades envolvidas no processo educativo, pois apesar de todas as limitações e condicionamentos concluiu-se o ano com êxito.

Formulo votos que o próximo ano letivo possa realizar-se o máximo dentro da normalidade possível e também com redobrado êxito.

 

Porque todos merecemos o melhor!

 

A Educação como a Saúde são dois setores fundamentais ao desenvolvimento das Sociedades.

Nestes, como noutros campos de atividade, é imperioso e urgente diminuir as desigualdades existentes entre pessoas.

É necessário proporcionar aos jovens deste País um futuro promissor, reconhecer as suas competências, no seu e nosso País!

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