Um ser inominável…
Anda, por aí, ser inominável
Invadindo um País Soberano
Almejando ficar homem notável
Só se tornou ainda mais tirano.
Assim ficou por demais execrável
Espelhando seu juízo insano
Entre seus sequazes mor detestável
Perdendo sua condição d’humano!
(…)
(…)
Primavera e Paz!
O concluir duma quadra de Fevereiro , num poema de 14 versos, num 6 de Março!
Comemorando um 7 e 8 de Março em que choveu.
(Com duas versões nos tercetos!)
*******
Cheguei ontem ansiosa
Mal cheguei, me fui embora
Sou a água pluviosa
Faço falta a toda a hora!
Tanta gente sequiosa
E a chuva anda lá fora
Primavera radiosa
Vai chegar. Que não demora!
Há sede que nunca acaba
Há fome que não se mata
Tal esfinge em mastaba!
Decifrar esta bravata
Com ponderação e calma:
Sede, mais fome na Alma!
(2ª versão)
Há sede que nunca acaba
Há fome que não termina
Há Destino que tem sina.
Há esfinge em mastaba
Há ponderação e calma
Há sede e fome de Alma!
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Que haja Saúde e Paz!
Um Feliz Dia da Mulher!
Um Poema a concluir quando houver tempo!
E Inspiração!
A chuva voltou, hoje, novamente
Neste Março quase primaveril.
Há quem dig' até qu' enfim, finalmente
Após Março, certo virá Abril!
Em Abril se diz que águas por mil
Nunca falha o rifão, nunca mente
Também qu' a perdiz está no covil
Do campo me lembrei eu, de repente!
Duas Quadras soltas nunca vêm sós!
Duas Quadras e uma Sextilha ou Duas Quadras e Dois tercetos?
Rosa, não te chames rosa
Se da rosa tens ciúme
Por a rosa ser formosa
Pela rosa ter perfume.
Tem perfume, é olorosa
Do espinho tem queixume
Dá picada dolorosa
Daí lhe vem azedume.
Rosa, não sejas vaidosa
Que vaidade é vaga-lume
Lá por rosa bem cheirosa
Não ardas em qualquer lume
Nem te faças caprichosa
Que ciúme é negrume!
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E ainda ... SFF. Obrigado!
Duas Quadras Soltas!
Rosa, não te chames rosa
Se da rosa tens ciúme
Por a rosa ser formosa
Pela rosa ter perfume.
Tem perfume, é olorosa
Do espinho tem queixume
Dá picada dolorosa
Daí lhe vem azedume.
P. S. - Esta foto de rosas ainda em botão, ilustrando quadras soltas , foram tiradas no início do mês. Deduzo que, agora no final, o quintal estará florido.
Almada, Abril e São João
João, S. João da Ramalha
Em Almada tem muita devoção
Entre o Povo humilde que trabalha
Cidade com Abril no coração.
Em Abril, Liberdade mil
Diz o Povo e com razão.
Junho, escorre o vinho do barril
Almada, festeja o São João.
Imagens, in: distritoonline.pt/ e almadadigital.pt/
De Portalegre para Almada
Banco de jardim
Aqui pasmado neste jardim
À espera que chegue Amigo
Que bem sentado em mim
Possa prosear comigo.
Correm dias…
Correm dias, fogem anos
São ondas desfeitas no mar
São ilusões desenganos
São lágrimas no teu olhar.
Fado e solidão
De mão na mão, de braço dado
Segue o Fado na desventura
Com ternura lado a lado
Vai solidão numa aventura.
Mar Português
Desbravaram meu corpo caravelas
Em tempos idos na Lusa memória
Sou calmaria, tempestade, procelas
De povo à beira mar sou História!
Pão e Paz
Pão, em casa, é harmonia
Do Amor mantendo a chama
Trinado – breve, melodia
Da Paz que o Homem reclama.
Paz
De Paz e Amor foi o tema
De muitas e lindas canções
Que Amor e Paz seja o lema
Que norteie os corações.
Sete Rios…
Sete rios, sete fontes
Sete bicas a correr
Sete linhas, sete pontes
Sete vias p’ra te ver.