Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Apresentação do livro “De altemira fiz um ramo – Versos e prosas da Aldeia”
SCALA – Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada – 09/02/2019
Nesta apresentação não estiveram muitas Pessoas. Éramos catorze! Mas valemos por cento e quarenta, por catorze mil. Por milhões! (Não valemos milhões, nem nos transferimos milionariamente, que não somos dos futebóis…) O nosso futebol é outro e chama-se Poesia!
E houve Poesia! Houve “Dizedores de Poesia! (E como é importante que digamos Poesia!)
A representação dos presentes era significativa do que falei no post anterior. Almada tem na sua matriz estrutural, na sua vertente humana, para além dos naturais, nascidos e criados no Concelho, proveniências de variadas zonas do País.
Quase todos disseram Poesia, a partir de conjuntos de quadras do livro, previamente organizadas ou mediante uma escolha aleatória de papelinhos com umas cantigas, acompanhados de uns chocolates e rebuçados.
Da Aldeia, a presença de amigos e familiares: António José, cuja carreira profissional se processou na Marinha; Manuel Fonseca, principalmente no Arsenal do Alfeite. Não quiseram dizer Poesia, que estavam roucos, já previam a goleada do Benfica…
A Prima Maria Constança aventurou-se novamente nestas andanças, já o fizera na Aldeia e deve continuar. Estas atividades ajudam-nos sob múltiplos aspetos de natureza cultural e social. O meu Obrigado muito especial pois representavam a nossa Aldeia.
Da SCALA: Clara Mestre, decana das Poetisas! Gertrudes Novais, Presidenta, que também se pode dizer assim. Amélia Cortes, Arminda, Maria Manuela, Palmira, disseram como habitualmente, e como só elas sabem! (Arminda desta vez não disse Poesia, mas teve a amabilidade de contribuir para o projeto do livro). Céu Tinoco disse pela primeira vez Poesia, a partir do papelinho aleatório. (Repito o que escrevi para Prima Constança: faça favor de continuar!)
Parabéns e Muito Obrigado a todas. A vossa presença e participação engrandeceu-nos!
Gabriel Sanches foi criando ambiente musical e surpreendeu-nos muito positivamente, musicando algumas quadras do “Livro da Prima Teresa”, referentes ao Sol. Muito bem escolhidas e muito bem cantadas e tocadas.
E Aldeia da Mata teve, que eu saiba e pela primeira vez, umas cantigas, “As Saias de Aldeia da Mata”, musicadas e cantadas neste século XXI. (Pois que no século XX estas quadras foram obviamente cantadas e tocadas.)
Parabéns e Muito Obrigado ao Gabriel. Continue a cantar o Sol, que nos ilumina a Todos!
Clara Mestre teve a amabilidade de criar um Poema especialmente para o efeito. (Faça favor de me dar um exemplar para eu divulgar no blogue.) Muito Obrigado!
Gertrudes Novais também nos dedicou especialmente um Poema a todos os Alentejanos. O nosso Obrigado também!
E Obrigados muitíssimo especiais a minha Mulher, Alice e minha Filha, Daniela, que nessa tarde também puderam estar presentes. Que, sem elas, quem sou eu?! (Um dia também ainda dirão Poesia!)
E eu não disse Poesia?! Disse, sim senhor! Umas quadras, enquanto fui explicando os quês e porquês do livro.
E Você, Caro/a Amigo/a que não pôde estar presente, por qualquer razão… Venha para a próxima! Não falte às atividades da SCALA: Poesia, Artes, Palestras, (…) a todos nos estimulam, iluminam e nos fazem sentir mais Humanos, mais Solidários, mais Cidadãos, mais Almadenses, ainda que sejamos Alentejanos, Algarvios… Transmontanos!
Não se esqueça! Compareça! Participe! Não se deixe vencer pelas contrariedades da Vida!
Apresentação do livro “De altemira fiz um ramo – Versos e prosas da Aldeia”
SCALA – Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada – Almada - 9 de Fevereiro – Sábado
Ocorreu no passado sábado, dia nove, a apresentação do mencionado livro.
Antes de tudo o mais, uma pergunta:
- Que sentido terá feito apresentar um livro sobre uma Aldeia recôndita do Alto Alentejo, na Cidade de Almada?!
Para tentar responder à questão anterior, uma outra pergunta:
- E qual o contributo que os Alentejanos e seus descendentes deram para a definição da Identidade da Cidade de Almada?!
Principalmente a partir da década de sessenta, Almada, a Margem Sul, a Grande Lisboa, foram o porto de chegada de milhares de Alentejanos à procura de uma vida com mais futuro. Tal como muitos jovens de outras regiões do País, deslocando-se do interior para o litoral, do campo para a cidade, integrantes do fenómeno migratório designado como êxodo rural.
Aldeia da Mata, em 1950, tinha mais de 1700 habitantes. Atualmente, censos de 2011, pouco mais de 300! Este é um fenómeno comum a todo o Interior Nacional. Uma verdadeira sangria populacional.
No caso de Almada, os principais alvos de atração, oferecendo trabalho, emprego, garantias de melhor vida, foram a Marinha, onde muitos jovens se inscreviam como voluntários e subsequentemente prosseguiam uma carreira; o Arsenal do Alfeite, a Lisnave. Outras indústrias de menor dimensão, mas interdependentes destes polos de atração; os serviços, o funcionalismo público, comuns a toda a Grande Lisboa.
Vindos de comboio, que à data, anos cinquentas / sessentas, ainda nos setentas, os carros eram uma miragem (!), chegavam ao Barreiro, os do Sul e os do Centro Alentejanos; nós, os do Alto Alentejo, descendo em Santa Apolónia. Os barcos fazendo sempre as ligações e travessias: sul – norte, norte – sul.
Assim, milhares de jovens se fixaram na Margem Sul – Almada, constituíram família, trazendo as esposas da Terra Natal, nasceram os filhos e atualmente, muitos já vão na 3ª geração de Almadenses!
E qual o contributo cultural do Alentejo em Almada?!
O Cante é indubitavelmente a matriz identitária do Alentejo mais marcante em Almada.
Já aqui frisei muitas vezes esse aspeto, em diversos posts.
Não, de todo! O livro trata, aborda, inclui, fundamentalmente, “Cantigas”!
“Cantigas” tradicionais, quadras, cantadas nos bailes e arraiais, em lazer; mas também nos trabalhos nos campos, no caso concreto, em Aldeia da Mata, como frisei no início, uma Aldeia recôndita no Alto Alentejo! Segundo a moda e o estilo das “Saias”, reportadas aos anos cinquenta e quarenta do século XX, época da juventude das protagonistas do livro, as pessoas que foram as fontes das recolhas efetuadas. Mas com uma ancestralidade anterior, através do testemunho passado de geração em geração, pelo menos desde finais do século dezanove.
(E um post idêntico poderia ter sido publicado antes da apresentação do livro. Mas não foi. Razões diversas impossibilitaram a respetiva publicação. Mais vale tarde…)
SCALA – Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada
JANEIRO – 2019
5- Efabuladeiras da Associação Almada Mundo, às 16 h, na galeria e sede da SCALA, na Rua Conde de Ferreira (ex-delegação escolar), Almada.
19- Inauguração da exposição de pintura de Carlos Gaspar, às 16 h, na galeria e sede da SCALA. A exposição estará patente ao público de 19 de Janeiro a 1 de Fevereiro.2019.
26- Sessão de “Poesia à Solta” na SCALA. Sessão de encontro de poetas e de amigos da poesia, às 16 h, na sede da SCALA, Rua Conde de Ferreira (ex-delegação escolar), Almada.
FEVEREIRO – 2019
2- Inauguração da Exposição de pintura do Grupo Artis, às 16 h, na galeria e Sede da SCALA, na Rua Conde de Ferreira (ex-delegação escolar), Almada. A exposição estará patente ao público do dia 2 ao dia 15 de Fevereiro.
12 – O Grupo de Poetas da SCALA vai à Escola D. António da Costa “Dizer Poesia”.
23- Inauguração da Exposição documental dos 25 anos da SCALA, às 16 h, na galeria e Sede da SCALA, na Rua Conde de Ferreira (ex-delegação escolar), Almada. A exposição estará patente ao público de 23 de Fevereiro a 15 de Março.
23- Sessão de “Poesia à Solta” na SCALA. Encontro de poetas e amigos que partilham entre si a Poesia, às 16 h, na Sede da SCALA, Rua Conde de Ferreira (ex-delegação escolar), Almada.
Apontamento musical com Gabriel Sanches.
MARÇO – 2019
2- Inauguração da 25.ª exposição, “Festa das Artes da SCALA” às 16 h, na Oficina da Cultura, Almada. A Exposição estará patente ao público, das 14 às 19 h. e das 20 às 22 h., até ao dia 17 de Março.
17- ALMOÇO DO 25.º ANIVERSÁRIO da SCALA, às 12,30 h, no Restaurante Nezy, na Rua Capitão Leitão, Almada.
Momento de “Poesia à Solta” com os Poetas da Scala, às 16 h, na Oficina da Cultura, Almada. Encerramento da Exposição “Festa das Artes da SCALA.”
23 – Gala dos 25 anos da SCALA, às 16 h, na Academia Almadense, na sala pequena.
30 – Comemoração do "Dia Mundial da Poesia", às 16 h, na sede da SCALA, Rua Conde de Ferreira, (ex-delegação escolar), Almada.
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A apresentação do livro "De altemira..." ocorrerá simultaneamente com a Exposição do Grupo ARTIS. Será para mim uma grande honra desenvolver a apresentação do livro enquadrado com tão bonitas pinturas.
O livro «Na sombra das Palavras» vai ser apresentado amanhã, 19 de Janeiro, pelas 16 h., na Sede da SCALA – Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada, situada na antiga Delegação Escolar, R. Conde Ferreira 3 – Almada.
A anteceder a apresentação do livro de Poesia haverá a inauguração de uma Exposição do mesmo Autor, que conjuga poeticamente as duas vertentes: Artes e Letras!
A Poesia como tela e imagem de Si mesmo e dos Outros e a Pintura como expressão visual da Poesia, do Verbo, da Palavra, através da Cor e da Forma!
Visite! Participe! Será uma sessão artística e poética de mérito. Mas só com a sua presença poderá avaliar o que afirmo!
Fresquinhas e vivinhas, mas não da Costa, nem de Costa!
Fresquinhas, porque continua frio e porque são recentes; Vivinhas, porque de Gente viva!
De última hora, sim! Sim, mas não… de telefonema em direto para um qualquer programa de TV de expectável audiência.
De nenhum despedimento de treinador, de nenhuma transferência milionária… muito menos de centenas ou milhares que procuram emprego; emprego compatível com habilitações, que essas notícias são o boletim diário de muita Gente e não interessam ao menino Jesus e também já passou o Natal. Nem de alguns que porventura apesar de desempregados, preferem o subsídio, ao emprego. Alguns!?
Não! Também não são das promessas eleitorais que se avizinham neste 2019, de futuros aeroportos, novas ferrovias, desenvolvimento e investimento no Interior… Não!
Nem das tricas, trocas e baldrocas, entre esquerdas e direitas, centros à mistura… Não!
Nem dos amores e desamores das nossas floribelas. Nem dos remates certeiros dos nossos reis - naldos. Não!
A notícia que vos quero dar, informar (a notícia deverá ser sempre para informar), é que foram eleitos para dirigir os destinos da APP – Associação Portuguesa de Poetas, no próximo mandato, triénio 2019 / 2021, os seguintes Sócios, integrando os correspondentes Órgãos Sociais:
Mesa da Assembleia Geral
Presidente - Sócio n.º 95 - João Coelho dos Santos
Efabuladeiras da Associação Almada Mundo – Galeria e Sede da SCALA - Almada
Ontem - 5 de janeiro 2019
Nas várias vertentes das Artes que Associações como a SCALA promovem, no respetivo programa de atividades anuais, ainda não tivera o grato prazer de assistir a esta verdadeira Arte da Efabulação. Em boa hora fui e assisti.
Quatro narradoras: Joaninha Duarte, Alexandra Lima, Rosa Gonçalves, Marília Calado.
Cinco contos, histórias, efabulações, centradas na temática do Natal - Nascimento.
Bebendo em fontes impolutas de Arte de Contar.
Um conto, por Joaninha Duarte, centrado no Nascimento, a partir de história de Mª Alberta Meneres e António Torrado. “Histórias em Ponto de Contar”?
Alexandra Lima - O 4º Rei Mago, que também viu a estrela brilhar e a seguiu e através dela foi seguindo a Jesus, sempre à distância, mas sempre perto, nas ações de espalhar e fazer o Bem pelo Caminho. Seguiu a sua Estrela, a sua Luz. E todos nós temos a nossa Luz!
Rosa Gonçalves – O Pouco Juízo e a Pouca Vergonha (?) a Morte – História tradicional da Beira Baixa.
Marília Calado – Conto de Miguel Torga, do homem que passou a Noite de Natal consoando com a Santa Virgem, no adro da ermida, aquecendo-se na fogueira feita com a madeira do andor, e fazendo de São José.
Joaninha Duarte contou e encerrou esta parte da narrativa, a partir do Poema do Menino Jesus, de Alberto Caeiro.
Que dizer?!
Fiquei maravilhado, maravilhadíssimo, com tão extraordinária Arte de contar histórias, de contar e recontar com tanta beleza e maestria narrativas, recriando-as, embelezando-as com tanta Sabedoria, Arte e Engenho.
Friso o que venho escrevendo no blogue, desde que comecei.
Neste País, no nosso País, existem verdadeiros e extraordinários talentos, que passam completamente despercebidos!
Porque os nossos meios de comunicação nacionais insistem em promover as mediocridades: são as novelas dos Bê – dê – Cês, as toupeiras eletrónicas, os senhores que não sabem o bê (ah!) bá e que foram para o El Ali – Arábia Feliz; as Rei – Naldices; a promoção de energúmenos a estrelas de programas matinais… Eu sei lá!
(Mas adiante, que já quase escrevi uma página. E não quero ultrapassar!)
Com tão extraordinárias dádivas e tão maravilhosas Artes de Dizer Poesia, através de narrativas em contos, também chegou a vez das Mestres da SCALA dizerem da sua Maestria, agradecendo e retribuindo!
Clara, a Mestre, disse, declamou, cantou e encantou!
Gertrudes, a mestre da sala e da SCALA, não lhe ficou atrás.
E eu, Francisco, fiz o que pude, que não sou mestre, apenas licenciado, que no meu tempo, os cursos eram de cinco anos!
Gabriel, o Sanches foi-nos também sempre maravilhando, tocando as suas melodias.
Estamos todos de Parabéns. A SCALA, como sempre, faz do melhor! Almada é impagável em termos culturais! (Os media, ignorando, prestam um péssimo serviço ao Povo Português.)
Viva a Poesia! Viva a Efabulação!
(A fotografia?! Como quase sempre, original DAPL. Reporta-nos para a magia do final da tarde, quando a hora de contar se propiciava, fosse ao canto do lume, no Inverno; fosse no poial, na rua, no Verão...)
(A Minha Rua - Lado Sul - Foto original DAPL - 2016)
Ocorreu ontem, dia 30 de Dezembro, de 2018, na Junta de Freguesia de Aldeia da Mata, o lançamento do livro: “De Altemira fiz um Ramo”.
Não quero que termine este ano, sem expressar algumas palavras simples, mas sentidas de agradecimento.
A todas as Pessoas que participaram, direta ou indiretamente, na construção do livro. Muito Obrigado!
Saudade de todas as que tendo contribuído já não estão entre nós. Obrigado também!
Às Pessoas da Aldeia, que encheram o salão da Junta de Freguesia e emolduraram, de forma tão bonita, apelativa e sentida, aquele espaço. Muito, Muito Obrigado!
Espero que tenham ficado gratificados com o evento e o desempenho de todos os participantes que disseram ou leram Poesia. Foram momentos muito bonitos e alguns bem emocionantes. Pude presenciar muita motivação e talento. Acho que é uma vertente a desenvolver noutras ocasiões.
A estes, Participantes, que ousaram expor-se “Dizendo Poesia”, muito, muito Obrigado!
Aos meus Amigos que se deslocaram propositadamente de Portalegre e que nos honraram com a sua presença.
Ao Amigo e Colega, Professor João Banheiro, que nos surpreendeu com a sua presença e bonitas canções. Agora também tem à disposição “As Saias de Aldeia da Mata”, para serem musicadas e cantadas! Força!
Muito Obrigado a todos!
À minha Família, aos de Aldeia e aos que se deslocaram de outras localidades, também o meu Muito Obrigado.
A todas as Pessoas que têm adquirido o livro. Muito, muito Obrigado!
Não ficarão defraudadas com a sua leitura, tenho essa convicção. Simples, despretensioso, mas muito sentido, trabalhado e afetivo, além de conter bonitas “cantigas” e um testemunho documental de muitas e variadas situações, através dos textos, em poesia ou em prosa e das fotografias.
Também o acho tecnicamente muito bom. Parabéns à Irisgráfica!
Divulguem, SFF, entre amigos e conhecidos.
Aos elementos do Executivo da Junta de Freguesia, pela forma empenhada como se disponibilizaram para este lançamento, sem quaisquer restrições.
Também achei muito bonito a vinda de Pessoas do Lar.
Muito Obrigado!
Também a todas as Pessoas ou Entidades que divulgaram o acontecimento!
A todos, mas todos, sem exceção, o meu Muitíssimo Obrigado.
Deram-me um grande incentivo para me lançar noutros projetos. Pois, na minha opinião, talvez tendenciosa (?!) acho que correu muitíssimo bem!
Aproveito para formular Votos de um Excelente Ano de 2019, para todos!
E também, e muito especialmente para si Caro(a) Leitor(a)!
LANÇAMENTO do Livro: 30 de Dezembro (Domingo) – 2018 – 16h
JUNTA de FREGUESIA de ALDEIA da MATA
Para que as Pessoas possam ficar com um “cheirinho” do livro, apresento o respetivo Índice.
Mas dirá, o Caro(a) Leitor(a), que o índice apenas lhe dá uma ligeira indicação do conteúdo. O que é inteiramente verdade.
Mas o objetivo é levá-lo (la) a ir assistir e até participar no evento. Porque irá haver o “Dizer Poesia” em que poderá participar, caso pretenda. Pois haverá um espaço destinado à participação do público.
E poderá, e deverá, adquirir um exemplar do livro e, já na sua casa, mais tarde, deliciar-se com as virtualidades da Poesia Popular, as suas metáforas, as suas ironias, de grande riqueza interior e fina sensibilidade poética, reportando-nos para um legado imaterial de várias gerações, dos nossos avoengos.
Pois, compareça, Se Faz Favor!
ÍNDICE
PREFÁCIO
CAPÍTULO I – QUADRAS de AMOR e SAUDADE
- Introito
- Quadras de Amor e Desamor – Enganos e Desenganos
E, terminando: O meu renovado convite à sua participação, segundo as várias vertentes.
Obrigado!
E ainda de Agradecimentos…
Agradeço, desde já, à Junta De Freguesia de Aldeia da Mata, pela disponibilidade, pelo apoio, pelo empenho, com que os vários elementos do Executivo “abraçaram” este lançamento.
Ao Povo da Aldeia, pela simpatia que têm demonstrado pela iniciativa.
Às Instituições Públicas e Comerciais da Aldeia, pelo apoio na publicidade.
À Rádio Portalegre, pela Divulgação, simpatia e prestabilidade, tão atenciosa.
Às várias Associações Poéticas em que me incluo, pela ajuda, suporte e colaboração, com que sempre se esmeram nas atividades dos Associados.
Obrigado a todos e a si que me lê!
E... não esquecendo: Votos de um Excelente Ano de 2019!
Talvez o(a) caro(a) Leitor(a) se questione o que é "Altemira". Pois, tem toda a razão!
Altemira é um regionalismo de Aldeia da Mata, não sei se do Alentejo ou de outras regiões de Portugal também. É a designação, na minha Aldeia, para a palavra "artemísia", que é uma planta subespontânea que, uma vez semeada ou plantada nos quintais, reaparece sistematicamente. Tem uma folhagem muito semelhante à salsa, com um cheiro também característico, mas "adocicado" e que dá as flores brancas com centro amarelo, que a foto ilustra. Em anos bons, isto é, em que chova no Outono e Inverno e tempo também bom na Primavera, com alguma chuva e sol, atinge facilmente cerca de meio metro de altura. E fica por demais florida. Este ano provavelmente acontecerá essa situação. Sempre me lembro desta planta no quintal da minha Avó e no meu também.)