“A Agência Clandestina” - T2 - Ep. 4
RTP2
Episódio 14
(3ª feira – 08/11/2016)
(Nota inicial:
Este texto foi escrito, ontem dia 9/11/16, ainda antes da visualização do episódio 15.
Mas não houve tempo de o publicar. Segue hoje. Tentarei ainda escrever sobre o 15º episódio.)
Como já esclareci, a série já está na 2ª temporada, sendo que cada uma das temporadas tem dez episódios.
Este 14º episódio global corresponde ao 4º, da 2ª temporada.
Nele, mais alguns aspetos do enredo se foram desenrolando.
Gosto de ver esta série, é interessante, mas não me tem motivado excecionalmente para a escrita. Todavia, vou escrevendo sobre a narrativa.
O Diretor da CIA em Paris, Peter Cassidy e o representante sírio, Hachem Al-Khatib, reuniram-se num cemitério de Paris, junto à campa de uma artista célebre, definiram o que pretendia cada uma das partes, e após alguns contratempos, chegariam posteriormente a acordo sobre a libertação de Nadia El Mansour.
Preços elevados, que inocentes terão pago.
Marina que fora presa em Teerão, haveria de ser libertada, não estando muito tempo prisioneira, valeu-lhe a sua condição de cidadã francesa, e o receio de incidente diplomático com a França. Saiu do Irão ainda a tempo de ir ao "funeral da avó".
Os seus acompanhantes iranianos tiveram menos sorte e a rapariga amiga de Shapur, Daria, levou trinta chicotadas.
Marina ficou de férias desportivas na Cidade Luz, aonde também acabariam por ir os amigos iranianos.
Shapur Zamani tem uma agenda carregada, contactos importantes e num desses encontros gastronómicos, com um outro jovem também relevante, seria espionado por Guillaume. Este soube quem era esse personagem, pelos vistos marcante o suficiente, para ele fornecer esse nome e respetivas atividades, a Doutora Balmes, que disso deu conhecimento aos americanos. Assim desempenhavam as inerentes funções de toupeiras.
Guillaume continua a exercer essas tarefas, apesar de continuar a questionar-se e interrogar-se sobre as suas atitudes.
Duflot vai investigando sobre os possíveis traidores na Agência, dispondo agora de um mapa de Paris, onde permanentemente piscam os lugares onde os seus agentes deambulam pela cidade, através da localização dos respetivos telemóveis.
Foi assim que interpelou Guillaume de onde este estava.
“Pulga na orelha?!”
Continua o processo de recrutamento de Sabrina, “Madre Teresa”, para contactar o irmão “Le Chevalier”. Conseguida a sua anuência para a irmã se deslocar à Siria, trataram de organizar a respetiva ida, juntamente com Raymond, como se fosse advogado para defender o rapaz, ao trazê-lo para França.
Intrigante foi a conversa, via suporte eletrónico, havida entre Sabrina e outro personagem, que deduzo ser o próprio irmão, em código, sobre cãezinhos, com as respetivas imagens, em que, no final, falam em fazer como os chineses sobre um cãozinho, chamado Drº Coujard, que é o apelido suposto de Raymond, enquanto suposto advogado.
A rapariga sabe muitíssimo mais do que aparenta. Aliás, toda a metodologia, devidamente organizada e sofisticada, que ela usa para falar com o irmão, mostra que ela não é uma amadora no assunto.
Nem sei como Raymond não desconfiou de nada.
De qualquer modo ele aceitou desempenhar essa “missão”, apesar de todos os perigos a que pode estar sujeito.
Para isso foi alertado por Duflot, o diretor da Agência.
Veremos o que lhe sucede.
Sobre Nadia.
Foi libertada, após lhe terem organizado uma execução sumária, com todos os efes e erres, ao ponto de ela própria crer que fora executada, ao ouvir o tiro que lhe dispararam junto à cabeça, mas na direção de uma parede.
Não teve outro recurso que não ser desmaiar.
Ao acordar, teria Nadim, dos serviços secretos, junto dela a dar-lhe ordens, face à sua libertação.
Ida para Paris, para apoiar a oposição. Caso não faça um bom trabalho será eliminada.
Aguardemos, que também não percebo nada destas negociações.
Mas, apesar de não “apanhar” todos os esquemas do enredo e da narrativa, gosto de visualizar o seriado.