Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Alentejo Verde e Frutificado

Alentejo Verde

Alentejo verde. Original. 08.05.23

O “Vale de Baixo”, no seu melhor. Uma herbácea para fenos enxameia a planura. Julgo que se designa azevém e será o terceiro ano que produz, após a sementeira. Haverei de confirmar.

Paisagem enquadrada por duas exóticas: as Catalpas e o Eucalipto, plantado pelo Pai, há cerca de trinta anos.

Amoreira preta, carregada de amoras

Amoreira preta. original. 08.05.23.

Carregada?! Carregadíssima. Um verdadeiro aeroporto - mercado abastecedor da passarada. É um ver se te avias, de aves a chegar e abalar da árvore. Melros são os reis. Vão e vêm a todo o minuto. Também estorninhos. Pardais. Outros pássaros que não sei os nomes. E o imperador, certamente também a imperatriz: Pegas Azuis!

(Esta amoreira é a que trouxe, em bacelo, da Barca D’Alva, em 1979, quando fui ver as amendoeiras em flor.)

(E, a propósito de aeroporto, já descartaram o de Beja. É pena! Já há muito trabalho feito. Daqui a cinquenta anos, Beja é já ali. Promoviam uma região subalternizada. Descentravam da Grande Lisboa. Sei lá!...)

Sombra das Catalpas

Catalpas. Original. 08.05.23.

Árvores exóticas, muito bem-adaptadas ao Alentejo. Semeei-as, posteriormente dispu-las, à entrada do Vale, há cerca de trinta anos. (As minhas manias de sementeira de árvores. A taxa de insucesso é muito grande, mas não tenho desistido. Algum dia terá de ser. Dão imenso trabalho e já me canso muito. Mas dão uma sombra frondosíssima e, em breve, estarão floridas. Lindíssimas! Depois, os frutos, em vagens. Pessoa muito querida chama-lhes Árvores dos Feijões!)

Destas árvores há imensos exemplares pelas estradas deste Alto Alentejo, de há mais de meio século, de quando as estradas eram bordejadas por arvoredo.

Bons passeios e sombras frondosas!

 

12 comentários

Comentar post

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D