As Últimas Séries Europeias da RTP2
O Passado: “A Herança”
E o Presente: “Uma Aldeia Francesa”
Bem, volto novamente a falar de séries. Das últimas que têm passado na RTP2. Que resolveu apostar, e bem, nas Europeias, reforço esta ideia. Ajudam-nos a perceber melhor os meandros em que se cosem as tramas narrativas de países que fazem parte da nossa História comum, ao longo de séculos e, agora, entrosados na Causa Europeia, para o bem e para o mal, diga-se.
Depois de, na altura do septuagésimo aniversário do final da II Grande Guerra, terem apresentado excelentes documentários sobre o Reich, que correlacionei com o drama atual dos Refugiados; de terem apresentado e reforçado a visualização da “Família Krupp”, com um papelão relevantíssimo nas Guerras Europeias, desde a segunda metade do século XIX, cruciais na I e II Grandes Guerras; dão-nos a conhecer uma série francesa, pelos vistos bastante premiada, que nos revelará uma outra perspetiva da Guerra e da respetiva ocupação do território francês, durante a última (?) Grande Guerra, de 1940 a 1945.
Então, será suposto que, neste post, aborde, que conte alguma coisa sobre o 2º episódio de “Uma Aldeia Francesa”, que terá sido transmitido ontem.
Pois, perdoem-me as minhas leitoras e leitores, mas não tive a possibilidade de acompanhar a narrativa televisiva. E como eu não sou de gravar ou de rever o que já passou...
Volto ao que prometera ontem, isto é, falar, ou melhor, documentar algo sobre “A Herança”. Que isto não pode ser “rei morto, rei, posto”.
Que apesar de esta série dinamarquesa não ter sido das minhas preferidas, contudo os atores e atrizes merecem que fale um pouco mais deles e delas, nomeadamente identificando ator – atriz / personagem. Algo que só abordei no início e de forma incompleta.
Apresentando também algumas imagens dos Artistas, obtidas a partir da net, que o meu poder fotográfico não chega a tão longe, nem a perto, que é uma competência que preciso desenvolver.
Eis então:
Frederik, papel desempenhado por Carsten Bjornlund.
Gro, desempenho de Trine Dyrholm.
Veronika Gronnegaard, papel desempenhado por Kirsten Olesen.
Signe Larsen, papel de Marie Bach Hansen.
Emil, papel de Mikkel Boe Folsgaard.
Thomas Konrad, desempenhado por Jesper Christensen
Andreas Beggensen – ator Kenneth M. Christensen
John Larsen, um desempenho de Jens Jorn Spottag
Lise Larsen, desempenhada por Annette Katzmann
Lone Ramsboll, a atriz Kirsten Lehfeldt
Solveig Riis Gronnegaard, atriz Lene Maria Christensen
Hannah Gronnegaard – Karla Lokke
Villads Gronnegaard – Victor Stoltenberg Nielsen
Robert Eliassen, em desempenho de Trond Espen Seim
Kim – Peter Hesse Overgaard
Katja, desempenho de Maria Carmen Lindegaard.
(E desculpem-me os atores que omito, mas são nomes complicadíssimos! Todos eles. E já estou saturado.
Diga-se, sem ofensa, que, com estes nomes, ninguém os vai fixar! Difíceis de escrever, que na nossa língua, de matriz latina, não temos sequer algumas sinalefas. Imagino como será a respetiva leitura. A propósito, o dinamarquês é uma língua eslava ou germânica?
Interessante que haja três atores com o sobrenome Christensen.)
Nesta transmissão da série, começaram por repetir os episódios da primeira temporada, dez, como se compreende, sob todos os aspetos. Por um lado, entende-se melhor o enredo, por outro, faz-se render o peixe, ação que Gro não conseguiu concretizar, relativamente ao célebre “Peixe”, que ela pretendia autenticar como obra da consagrada artista de vanguarda, Verónica, a Matriarca daquela família disfuncional, que apenas apareceu no 1º episódio, mas que marcou presença espiritual em todo o enredo.
Pois, como vimos no 17º Episódio global, 7º da segunda temporada, os irmãos, juntamente com Melody, também irmanada na “Família Gronnegaard”, foram depositar os restos das coleções da Matriarca Veronika, num aterro sanitário.
E retornaram todos, os cinco, ao Solar e Casa Matriarcal. Só os vimos de costas a regressarem, sinal implícito de que se iam despedir de nós, espetadores, na 2ª temporada, mas deixando-nos aberta a possibilidade de continuação do enredo, mal chegassem ao Solar, para onde se deslocavam a pé e em grupo.
Aguardemos, que segundo pesquisei, uma 3ª temporada avizinha-se, se não entre nós, pelo menos lá para o Reino da Dinamarca!
Ao apresentarem estas narrativas das séries, bom seria que lições daí fossem retiradas, pelos erros inúteis que elas mostram da Humanidade, que, para o Bem e para o Mal, nelas e através delas se espelha.
Deixo também o link para o site da wikipédia sobre a série, intitulada no mundo anglo-saxónico como “The Legacy” - "Arvingerne", no original.
Aí também farão o favor de encontrar as nomenclaturas de quem dirigiu, a autoria, os guionistas e, desculpem-me, mas não tenho já paciência para escrevinhar nomes tão complicados!
Et, Au Revoir!
E Adios!