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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Beja: Castelo e Torre de Menagem!

Crónicas de Beja (III) - Março 2025!

20250308_120110.jpg

Esta deveria ser a primeira “Crónica de Beja”. É a terceira!

A foto, elucidativa, retrata o monumento mais emblemático da Cidade. A Torre de Menagem do Castelo.

Sobre o dito e a cuja, deixo ligações oficiais de quem sabe do assunto mais do que eu. Que não tenho quaisquer pretensões sobre o mesmo.

Fomos visitar no sábado passado, oito de Março, “Dia Internacional da Mulher”.

A chuva acompanhou-nos durante estes dias, desde o sete, ainda em Évora, onde apanhei uma valentíssima molha. Continuou sábado, interrompendo-nos regularmente a visita pela Capital do Baixo Alentejo. Obrigando a acoitar-nos, no primeiro toldo de esplanada ou hall de prédio ou varandim de resguardo. De qualquer modo, fomos visitando. E a Cidade, apesar do descalabro do Centro Histórico, tem vários locais de interesse.

Desde logo, o Castelo e a Torre altaneira.

Não subimos. Temi-me aos 200 degraus! Dois euros, ou seja, um cêntimo por cada degrau! Preço para subir. Para descer, não se pagava nada. É justo! Pior, é o subir!

(Quem sobe, já não quer descer. Que o digam os que vão estar, hoje, sujeitos de “moção de confiança”!)

Confiança não tinha eu, de conseguirmos subir e descer tanto degrau. Também o dia não convidava. Chuva, frio, vento, tempestade. Mas se a Torre está ali, há quase sete séculos, não era uma tempestadezinha (Jana?!) que a iria derribar! Aliás, haviam-me confirmado que, dentro da Torre, nada se sentia do que se passava cá fora.

Não importa! Fora! Não subimos, demos o fora, era quase meio-dia, a Torre fechava e quem subisse, arriscava-se a não poder descer! Esta inventei eu, em conluio com o funcionário, para dissuadir o pessoal de contar os duzentos degraus. Melhor, quatrocentos, contando a descida!

Fica para próxima oportunidade que, certamente, já não acontecerá. Para mim, pelo menos.

A Vida é o que é! Há oportunidades que se nos oferecem, que são únicas e irreversíveis!

Foi a segunda vez que visitei Beja. A primeira, terá sido há cerca de quarenta anos! Não me lembro se subi a Torre! A memória é seletiva e traiçoeira. Por exemplo, da imagem que retive da Cidade, lembro-me do Castelo e da Torre, mas ficara com a ideia que a localidade assentava num plaino. Nada mais enganador! Se uma enorme planície circunda o povoado, a urbe, propriamente dita, alcandora-se numa colina sobranceira a todo o plaino Sul Alentejano!

Bela Cidade, belíssima Planície Alentejana!

Locais que visitámos, já referidos: Castelo e Torre, fundamentais. Centro Unesco, a que voltaremos. Museu “in situ” da Rua do Sembrano. A Sé. O Jardim Municipal. As Portas de Moura, uma tristeza!

Centro Histórico: Beja merece melhor!

(A chuva já chateia!)

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