Boi D’Água – Corredoura
Convido a nova Visita Virtual ao “Boi D’Água”!
E algumas sugestões...
Informo que as fotos foram registadas em Abril, na Primavera, uma das épocas mais bonitas do Alentejo.
Dois aspetos importantes, com duas imagens peculiares.
Um dos vários Pinheiros Mansos, árvores de grande porte.
A “cascatinha”: a água corre todo o ano, agora em Agosto, um pouco menos. A parede é bordejada de várias plantas: heras, avencas, pequenos fetos… e uma variedade de ervas cujo nome desconheço.
Seguem-se exemplares de elementos naturais, uns que conheço, outros não.
Flor de Ervilhaca
Flor de um arbusto cuja flor é parecida à do pilriteiro / carapeteiro / espinheiro, mas que não é e que julgo não ser autóctone. É muito usado como sebe.
Uma Bufa de lobo ou Bufa de velha, uma variedade de cogumelo, nascida na própria rocha de xisto (?).
Erva Toira
Uma flor de uma variedade de Cardo.
Outra flor de uma planta cujo nome não conheço, mas que é muito vulgar no campo.
O campo salpicado de uma das várias variedades de Malmequeres.
(A Cidade vai-se avistando ao longe, no seu casario tradicional, à medida que nos aproximamos, destacando-se o perfil da Sé. Não incluo foto e, por hoje, ficámos por aqui, nesta viagem virtual. Também ainda não é desta que apresento as ovelhas, nem a cadela simpática que, por vezes, nos vem cumprimentar.)
Alguns reparos...
Agora, em Agosto, está tudo demasiado seco, perigosamente seco. As encostas a Norte / Noroeste estão cheias de matos, de floresta de pinheiros mansos e bravos, não desbastados, nem limpos. Um verdadeiro rastilho de pólvora, praticamente dentro da Cidade.
E... a Corredoura...
A Corredoura, célebre parque urbano, bem central na Cidade, na sequência da intervenção do “Programa Polis”, no início do milénio, perdeu parte substancial do seu arvoredo, para além do peculiar lago.
No respeitante às árvores, é de todo conveniente que seja efetuada plantação de novos conjuntos de plantas. O espaço, bem estudado, comporta muito bem essa possibilidade. Ademais, a relva é regada muito frequentemente, pelo que as novas árvores e arbustos aproveitariam muito bem esse benefício.
Imprescindível é que sejam autóctones, ou adaptadas há séculos. Que deixem de disseminar os habituais plátanos e aceres, exóticas.
Árvores: carvalho, salgueiro, amoreira, amieiro, aroeira, amendoeira, de folhagem caduca; sobreiro, azinheira, loureiro, alfarrobeira, perenes. E até cedros, cujos protótipos exemplares foram cortados.
Arbustos: alecrim, rosmaninho, alfazema, roseira, planta que tanto embeleza os parques e jardins, mas que é tão pouco aproveitada em Portugal! E porque não as giestas amarelas que tanta cor trazem em Abril e Maio?!
Estas são apenas e tão somente algumas sugestões, que permitem várias hipóteses de escolhas possíveis. Compete, a quem de direito, pensar no assunto.
Mas que o Parque comporta e precisa mais arvoredo, isso… “Só não vê quem não quer ver!”