Cais da Saudade
Cais da Saudade
Tanta água, tanto mar
e tantos cais
Onde o marinheiro embarcar.
Tanta mágoa, tanto choro
e tantos ais
Se o marinheiro não voltar.
Tantas esperanças, anseios
levais
Marinheiros ao partir.
Tantas dúvidas e receios
deixais
Em quem se fica a despedir.
Tantos sonhos e projetos que tais
Na bagagem, no porão, ao navegar
Tantas saudades nos amores, nos amigos
e nos pais
Em terra ficando, de lenços à’cenar.
Escrito em 2003.
Publicado em:
Boletim Cultural Nº 67 do Círculo Nacional D’Arte e Poesia, Março 2004.
Antologia Poética Vol. III - Mensageiro da Poesia –Associação Cultural Poética -2004