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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Centrais de Produção Energética através da Biomassa

 Uma forma de Prevenção de Incêndios?!

 

Mais uma sugestão de medida para recuperação de Portugal

(“Plano de Recuperação Económica e Social de Portugal”  III )

 

Em Portugal, os incêndios têm-se tornado cíclicos. Há três anos, 2017, a partir de 17 de Junho, vivemos um ano terrível, no que a este assunto se reporta.

 

Especialistas no assunto afirmam que os fogos fazem e farão parte, cada vez mais marcante, da nossa “paisagem” de Verão. Mas terá que ser inevitavelmente assim?!

Quando se abordam as problemáticas da prevenção aponta-se muito para a dotação de meios para combater os incêndios. E é na aquisição desses meios que mais se investe.

Mas a prevenção, primária e primordial, começa bem antes. E pouco se faz!

Ao viajarmos pelo nosso país, o que mais observamos são os campos, com especial incidência nas zonas florestais, cheios de mato, não limpos, não desbastados, prontos a serem pasto para chamas. Até bem dentro das cidades, situações dessas se verificam.

Essas limpezas, esses desbastes têm que ser realizados anualmente. Todos os anos.

Foto Original. 2020. 07.jpg

 

A respetiva utilização para a produção energética, através da biomassa, podia e devia ser um meio de dar utilidade aos milhares de toneladas de materiais herbáceos, lenhosos, que não são devidamente aproveitados, sendo queimados, sem qualquer utilidade; ou deixados ao abandono nos campos, ou pura e simplesmente sem serem colhidos, cortados, desbastados, preparando a cama para futuros incêndios calamitosos e incontroláveis.

A construção e ativação de pequenas e médias centrais de produção de energia utilizando tais materiais poderia ser uma forma de dar alguma rentabilidade a esses materiais, incentivar a respetivo corte e desbaste, funcionar como forma de prevenção de fogos, reativar economias rurais, trabalho para muita gente.

 

Poderão dizer que ocorrerão situações que cada vez mais potenciam incêndios, e é certo, mas se não existirem as condições para essas ocorrências, se não houver substrato pronto a arder, com mais dificuldade o fogo se propagará. Como estão as coisas é só acontecer.

 

Só não vê quem não quer ver!

 

*******

 

“… - Implementar a utilização de toda a matéria vegetal, obtida nas limpezas pelo País, na produção energética, incentivando precisamente as limpezas como fontes de rendimento, ao promover-se a venda do material lenhoso e vegetal a centrais energéticas ou outras finalidades, fertilizantes, estrumes, biomassa, etc.

Unidades industriais estrategicamente implantadas em zonas do Interior, onde é mais necessário criar riqueza, trabalho e fixar populações.” (…)

 

(Escrevi este parágrafo, em 16 de janeiro de 2017, subordinado ao Tema - “Consulta Pública sobre a Reforma das Florestas” - “Alteração ao Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios” - Algumas ideias…) Outras Sugestões…

* * * Nota Final: Este postal foi inicialmente publicado a 17 de Agosto. Era o meu postal 777. Hoje, não sei como, deve ter sido apagado por mim, quando estava a organizar o que se segue. Como não consegui recuperá-lo, pois só me apercebi bem mais tarde, e pouco percebo destas funcionalidades, acabei por publicá-lo novamente, mas já não aparece na sequência inicial. Entretanto publicara outros, a 21 e 28 de Agosto. E agora é o 780! (Isto das numerações até lembra "Os Irmãos Metralha". Se calhar até foram eles que me fanaram o post!)

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