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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Cheias e Enxurradas no Alto Alentejo!

A Ribeira das Pedras e a Ribeira do Salto: uma e mesma Ribeira!

Ribeira e Fonte do Salto. Foto original. 14.11.22

Volto ao tema de postais recentes e da atualidade: Cheias e Enxurradas

Especialmente no Norte Alentejano. Nem a propósito, noticiaram que a Barragem do Maranhão – Ribeira de Seda – encheu em dois dias! Ontem, 3ª feira, começou a descarregar. Sendo uma barragem apenas para rega, acaba por se desperdiçar a água. Digo eu!

(Interessante! Algo que nunca me tinha ocorrido, face a uma célebre barragem “prometida” há seis décadas. A do Pisão! Também na referida Ribeira de Seda, a montante da do Maranhão. Face à situação de seca que temos presenciado nos últimos anos, eu considerava que a Barragem do Pisão seria de alguma redundância. Por mal chover, há anos, e ao facto de a do Maranhão estar regularmente muito vazia, também há vários anos. Muito especialmente após os olivais intensivos que a rodeiam em centenas, milhares (?), de hectares.

Face às chuvas que têm caído, revejo, de certo modo, a minha visão. A ser construída, a mencionada Barragem do Pisão, serviria para armazenar, a montante, muita da água caída, evitando desperdício a jusante. Digo eu!)

Pretendo abordar aspeto mais específico do assunto. Também fiz referência, no postal anterior, à Ribeira das Pedras, várias vezes abordada nos blogues. É sobre essa Ribeira que apresento fotos do respetivo caudal, hoje, a meio da tarde. Ainda corre bastante bem, mas menos do que ontem. Segundo me informaram, não chegou a tapar os arcos, mas transvasou para as hortas da margem esquerda, tapando parcialmente a nora.

Ribeira das pedras. Foto Original. 14.11.22.

Fui à margem direita, onde na rocha estão assinaladas marcas das cheias de 1941 e de 1959. Ficou bastante aquém dessas cheias.

É interessante assinalar estes factos, para percebermos que estas ocorrências de cheias acontecem. Já aconteceram em datas anteriores. E voltarão a ocorrer futuramente. Não sabemos quando, não as podemos prever com regularidade e periodicidade. Mas temos de estar conscientes que voltarão!

Ribeira das Pedras e Ponte. Foto original. 14.12.22.

Aliás, lembramo-nos das regulares cheias do Tejo, do Douro, do Mondego. Das enxurradas de 1967, na Grande Lisboa. De muitas outras situações.

Voltando à Ribeira das Pedras, a Mãe também se lembra de uma grande cheia em 1975.

Terá havido outras.

Este ano voltaram as Cheias!

Isto é para não dizermos que este País é uma grande Seca!

 

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