Água Pluviosa e Sede na Alma!
O concluir duma quadra de Fevereiro, num poema de 14 versos, num 6 de Março!
Comemorando um 7 e 8 de Março em que choveu.
(Com duas versões nos tercetos!)
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Cheguei ontem ansiosa
Mal cheguei, me fui embora
Sou a água pluviosa
Faço falta a toda a hora!
Tanta gente sequiosa
E a chuva anda lá fora
Primavera radiosa
Vai chegar. Que não demora!
Há sede que nunca acaba
Há fome que não se mata
Tal esfinge em mastaba!
Decifrar esta bravata
Com ponderação e calma:
Sede, mais fome na Alma!
(2ª versão)
Há sede que nunca acaba
Há fome que não termina
Há Destino que tem sina.
Há esfinge em mastaba
Há ponderação e calma
Há sede e fome de Alma!
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Que haja Saúde e Paz!
Um Feliz Dia da Mulher!