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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Coisas que estranho na Net (I)

São apenas opiniões… Que valem o que valem: nem mais nem menos!

Pinheiro Manso. Foto Original. 2020. 07. jpg

 

Em termos de redes sociais, praticamente só uso o blogue e apenas desde finais de 2014. Quase nada percebo do assunto. Mas neste intervalo de tempo, já tenho observado que há pessoas que deixam desaparecer o blogue que tinham, assim de repente… (Para mim, em cada blogue há sempre uma pessoa que o “alimenta”) … e pergunto-me:

- O que terá acontecido à Pessoa que mantinha aquela escrita? E porque terá deixado de publicar?! E quem será a Pessoa que está por detrás do perfil que apresenta?!

 

Agora, muito recentemente, acho estranho que a plataforma SAPO, esteja sempre a pedir se concordamos ou não com as notificações. Cada vez que se abre uma notícia, lá temos de estar novamente a conferir dados! Não há maneira de acabar com isso?!

 

Facebook não uso. E porquê?! (…)

Faz-me impressão aquela coisa das amizades. Amigos para aqui, amigos para ali. Amigos e amigas, já se vê. Não acho a Amizade uma coisa tão linear, sem mais nem porquê e tão desprovida de afeto. Não se arranjam amigos, como se fossem cromos da bola, que quantos mais temos, mais enchemos a caderneta.

Por outro lado, também me custa recusar pessoas que querem ser amigos e se podem sentir melindradas pela rejeição. Em suma, acho uma confusão dos diabos. Por duas vezes aderi, para poder comentar textos, mas acabei por sair da plataforma.

 

Uma quase trivialidade: O “discurso de ódio”, a parvoíce que abunda nas plataformas sociais. Não é necessário haver tanta parvoeira colocada nos comentários, nos postais. Para quê?! Para que deixar comentários só para deitar abaixo?!

(Todavia, reconheço que, por vezes, me apetece parvoeirar. Mas, geralmente, prefiro não comentar.)

 

Há um aspeto que me tira um pouco do sério, nas leituras que faço.

Os erros, aqueles erros tão comuns, que me impulsionam quase para agir e que são frequentíssimos, mesmo em pessoas que tinham obrigação de não os fazer.

Há dois que ocorrem frequentemente. Escrever descriminar, quando se quer dizer discriminar. Registar iminente, quando se pretende significar eminente.

São daqueles que me custa não referir nada. Mas já o fiz, mas num texto de um escritor, mas fi-lo de forma educada e subtil, sem ofender.

 

Não falo do seguir ou não o normativo de escrita em vigor, patente no célebre “Acordo Ortográfico”, de que tanta gente discorda, muita vez com razão. Como, na prática e face ao modo como se escreve, há este livre arbítrio factual, umas vezes sigo este normativo, outras não. Só me lembra o que Almeida Garrett escreveu na primeira metade do século XIX!

Também escrevo com erros. Não me acho isento de errar!

Nos blogues também me faz espécie, as pessoas que não aceitam comentários e mais ainda as que não respondem aos que lhes deixam na peculiar caixinha dos ditos. O não responder, aceitando-os, penso que é de má educação. Funciona como quando alguém passa por nós, nos deseja bom – dia e não respondemos.

É evidente que se a opinião é estúpida e malcriada, o melhor é apagar. Há a moderação.

 

E quem escreve nesta plataforma e não segue ninguém, apenas ele/ela mesmo/a ?! (…)

(A Foto?! Original, como a maioria. Um Pinheiro Manso: metáfora da net. No "Boi D'Água". Já aqui divulgámos vários aspetos.)

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