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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Confinamento… Pássaros… e Passarinhos!

“Pássaros, Passarinhos, Passarões, Aves de Capoeira e Cucos”!

Bem, não vou escrever sobre os passarões que por aí andam, a tramar as nossas Vidas!

Costa e Gaivotas 2020. 09. jpg

Neste fim de semana de confinamentos, se há algo que impressiona nas ruas, é a falta de movimento, principalmente de carros. De que resulta um silêncio, se por um lado agradável, por outro, um pouco incomodativo. A ausência de barulho de fundo, que deveria ser totalmente aprazível, torna-se também no mínimo estranha, para não dizer de algum modo opressiva.

Quase nenhumas pessoas, para além dos habituais passeantes de cães, alguns vistos pela primeira vez. Não sei onde terão os bichos guardados aos dias de semana, nem sei como conseguem tê-los, nestes apartamentos espaçosos que habitamos! Enfim, bicho sofre!

 

Mas por animais, se os há que dá gosto apreciar das janelas ou das varandas, são as Aves. Passarinhos, uns mais passarões que outros, não deixam de tratar das respetivas lides domésticas. Nesta época, especialmente a alimentação e limpeza corporal. Não há confinamentos que os detenham.

Os inevitáveis pombos, essencialmente oportunistas, esperando que lhes deitem os alimentos, nos locais habituais. As gaivotas cada vez mais presentes, aproveitando todas as oportunidades, dominando os céus, velozes e poderosas.

Os melros, sempre presentes. Dos pássaros mais tratadores de vida. Logo pela manhã, ainda o sol não nasceu, já eles lançam cânticos estridentes pelos quintais e, ao final da tarde, aproveitando o crepúsculo, ainda esgaravatam os últimos talhões, na mira de algum verme, minhoca ou inseto. No poste ou árvore mais alta, despedem-se do dia, cantando.

Os inefáveis e saltitantes pardais. As milheirinhas, as toutinegras (?) e um pássaro preto que não faz parte de nenhuma das listas dos que conheço, mas que é presença assídua, embora recente, nas aldeias vilas e cidades que frequento. Nem falo das rolas de colar.

Ninho. Foto original. 2020. 08. jpg

 

E já que o confinamento deu para falar de aves, ilustro com foto de ninho no quintal. Foto tirada já em Agosto, muito tempo após a criação dos passarinhos, que nomeio de milheirinhas. Quando o ninho está funcional, procuro nem me aproximar do arbusto onde ele está, embora conhecendo a respetiva localização genérica.

Se tiver oportunidade de observar o comportamento da ave, na altura da postura ou da criação dos filhotes, é pertinente ver todos os cuidados que os progenitores têm para nos iludirem sobre o local onde está o respetivo lar.

 

E, por gaivotas, foto das ditas, confinadas na Costa da Caparica. Abrindo o postal.

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