Confinamentos e Reflexões
Hoje é dia de não sair à rua. Amanhã, logo se vê.
Ramalhete de Questões: o 4º de 2021
Covid 19 – Vacinas - Presidenciais
Ontem, adquirimos bens essenciais, para não ter de sair hoje. Percorrer ruas habituais e ver encerrados estabelecimentos conhecidos. Impressiona! Alguns, se calhar, de vez. Outros, raros, conseguem ardilosamente iludir a proibição de abrir. (Num país de séculos de inquisições, pinas maniques, fascismo, ditaduras, salazarismo, perseguições religiosas, sociais e políticas, aprendeu-se a contornar proibições. Ademais em democracia!)
Mas vivemos tempos terríveis, com isto da Covid. Novos casos a subirem acima de dez mil. E mortes a ultrapassarem os duzentos. Diariamente! (Ontem, 13987 novos casos, 234 mortes. Últimas 24 horas:15333 novos casos e 274 óbitos!) Janeiro tem sido terrível. Falam em 3ª vaga. Pouco importa. Nem sei se importa realçar o que se tem escrito sobre o papel do Natal e Ano Novo. Sobre o papel das Escolas, dos convívios, eu sei mais lá o quê, na propagação da virulência e letalidade. O papel de cada um e o falhanço das nossas governanças. Neste campo, tanto os governantes quanto as oposições merecem críticas. (Nas decisões fundamentais, as oposições são ou não consultadas a opinar, para aconselhar, sugerir?!)
Não é uma situação para politiquices, para aproveitamentos políticos. Nem das Governanças nem das Oposições.
Nem para mudanças de governo, antes do cumprimento da legislatura. O que precisamos é de estabilidade. Inteligência e cabeça fria para tomada de decisões consequentes. Sem lugar a oportunismos.
As vacinas demoram na produção. Não é fácil produzir à escala das necessidades. A oferta não acompanha a procura. Até todo o País estar vacinado, todo o Mundo, ainda vai tardar. E a eficácia será total? E quem ficar vacinado, quem já esteve infetado, vai ficar imunizado? E as sequelas de quem já teve o vírus?!
Resguardemo-nos todos e cada um.
Vivemos tempos conturbados. Acontecimentos que nos ultrapassam completamente.
Que nunca saibamos o que é passar pela situação em si, de estarmos afetados pelo vírus.
E as Presidenciais?
Então, mas hoje não é para reflexão? Mas se toda a gente manda bitaites…
Como não foram adiadas, como maioritariamente os candidatos não suspenderam a campanha presencial, e também pouco vimos, mesmo assim… Votemos!
Preste atenção, SFF. No boletim, o 1º candidato não conta. Logo o primeiro. Não me pergunte, que não sei porque carga de água lá aparece.
Não esqueça: Deverá levar máscara, caneta e gel para se desinfetar. (Não o voto!)
(O candidato que se fartou de berrar, de achincalhar tudo e todos, que muito foi contestado, a meu ver, não teria valido a pena. Nestas coisas o melhor é ignorar. A indiferença face ao insulto gratuito é o melhor remédio. No penúltimo dia de campanha ainda foi novamente “atacado”! Ação verdadeira ou encenada? Estes atos, se pretendem contestá-lo, só o favorecem. Digo eu!)
Que ganhe a estabilidade!
E, por estabilidade, o célebre Rabiruivo Preto, todos os dias debica por debaixo do prédio!
(Passarinho que dá gosto observar. Não os passarões que por aí andam...)
(A foto?! Luz! Que precisamos na escuridão!)