Covid - 19 e Futebóis!
Sugestões para colmatar o vazio sonoro dos estádios sem adeptos.
Face ao alastramento da epidemia, vários espetáculos e eventos desportivos têm sido suspensos uns, adiados outros. Jogos de futebol sem público. Acho muito bem! Acho muito bem que se evitem grandes ajuntamentos de pessoas, isso inclui, obviamente, aquela enchente de Carcavelos. (Esta gente não tem tino!)
Todavia percebo que deve ser altamente frustrante para os craques jogarem sem o apoio do público, sem aquela gritaria em uníssono de “Goooollloooo!”.
Já os impropérios, os archotes, as garrafas, são, de todo, dispensáveis. (E, a propósito, esses energúmenos que atiram objetos não aconselháveis para os recintos desportivos são ou não suscetíveis de identificação e subsequente erradicação dos estádios, para além de criminalizados?!)
Reconheço que esse empolgamento indispensável dos adeptos gritando, cantando, acompanhando as jogadas, será realmente contagiante e apelativo nos jogos.
Daí, lanço uma ideia, que poderão pôr em prática, sem me pagarem nada pela mesma, que não a vou registar.
Criem umas trilhas sonoras adequadas aos momentos empolgantes, de golo, penalti, livre, fora de jogo, canto, falta, impropério ao árbitro, cartões amarelo e vermelho, eu sei lá…
Essas bandas sonoras seriam por ex. com a reprodução dessas sonoridades de jogos anteriores, há imensas gravações, imensos peritos nessas atividades e, vai daí, soariam nesses momentos marcantes.
Para alegrar e animar as hostes poderiam igualmente criar músicas adequadas a esses momentos específicos, como nas touradas, uns pasodobles, outros ritmos adequados e condizentes com os respetivos momentos futebolísticos.
É em situações críticas que surgem criações originais.
Mãos à obra!
Não devem é os artistas da bola ficar sem o incentivo sonoro que tanto empolga os estádios!
Que breve, breve, vão fechar todos! E que vai ser de nós sem o futebol?! (…)
E já agora, frisando:
Sempre tantos, tantos milhões para futebóis! De onde vem tanto milhão?! Chocante!
Quando tanto falta noutros setores, como agora bem se constata na SAÚDE!