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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Covid - 19: Guerras - Refugiados - Paz

Reflexões em conexão!

Guerras e Paz!

 

À data que escrevo, os países europeus, nomeadamente os que nos estão mais próximos e especificamente Portugal, puseram em prática medidas mais drásticas para contenção do vírus. Pecam por tardias, realçando Itália que atuou muito tardiamente e Portugal, o que mais nos interessa, que não agiu logo de forma ativa perante os portugueses vindos de Itália, antes do Carnaval.

Nesta confusão de países afetados, chama-me a atenção a Coreia do Norte. Rodeada de países afetadíssimos: China, Coreia do Sul, Japão. Não há casos?! Mistério!

 

Se há algo que esta pandemia nos deveria fazer refletir, muito especialmente para os dirigentes, os que mandam realmente neste Mundo, é sobre a precariedade da Vida Humana. Como perante uma ameaça desta natureza, a Natureza nos alerta para a nossa condição de fragilidade e igualdade perante algo que nos é inevitável: a Morte. A “Mulher da Gadanha” está sempre presente e nem toda a evolução das nossas modernidades nos permite escapar dessa fatalidade.

Essa condição deveria fazer pensar todos os Donos deste Mundo, os senhores da guerra, os dirigentes das grandes, médias, pequenas potências: a inutilidade da Guerra.

 

A verdadeira Guerra a travar pela Humanidade deverá ser perante estas ameaças que surgirão periódica, ciclicamente. Ultrapassada esta pandemia surgirão outras no futuro. É só olhar para o passado. Há pouco mais de um século, 1918, a eclosão da designada “Gripe Espanhola” teve mais efeito na mortandade de soldados nas frentes, que as próprias armas. E foi um dos fatores que apressou o final da 1ª Guerra!

 

A disponibilização de recursos para vencer e preparar os “ataques” a estas e outras calamidades, para as catástrofes naturais, a ocorrerem todos os anos e nos mais diversos locais da Terra, deverá ser a prioridade de exércitos, marinhas, forças aéreas, das Forças Armadas.

Uma reconversão funcional e material dos recursos militares, a todos os níveis, para fins de salvar a Humanidade.

 

Já reparou, caro/a leitor/a, que ao produzir uma bomba, por ex., seja ela qual for, há uma aplicação de múltiplos e variados recursos, no valor de milhões e milhões, retirados obviamente de outras necessidades?! E para quê?!

Para simplesmente serem destruídos, queimados e ademais ainda para matarem seres humanos, animais e plantas e destruírem equipamentos, construções, outros recursos necessários ao bem-estar da Humanidade.

Não acha que é um verdadeiro desperdício e estupidez?! Tantos hospitais, escolas, creches, habitações, estradas, que ficam por construir, para produzir uma bomba que só serve para destruir. Reflita nisso!

 

A guerra da Síria, as guerras do Médio Oriente, as guerras em África e na Ásia eternizam-se. Provocam milhões de refugiados, que aportam à Europa…

(Como classificar a atitude da Turquia?!)

É imperioso, urgente negociar para o fim dessas guerras sem sentido.

É desse modo, a montante, que prioritariamente o problema dos refugiados tem que ser resolvido.

Todavia, é a jusante que ele se torna premente de resolução imediata.

Para essa resolução têm que se empenhar todos os países mais diretamente participantes, nomeadamente as grandes potências que se digladiam indiretamente, por ex. na Síria.

A Europa, sim! A Rússia, os EUA, as potências regionais do Médio Oriente, países e entidades insuspeitáveis, todos têm a sua quota-parte de responsabilidade. Todos devem cooperar na resolução imediata do problema dos refugiados.

 

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