Covid - 19 / UE: Ação ou Reação?!
E promiscuidade entre humanos e animais!
Tendo recomeçado a escrever no blogue não posso deixar de abordar alguns assuntos que mediatizam a nossa vivência social.
O tema dominante nos últimos meses tem sido o avanço do “coronavírus”. Uma pandemia que alastrou aos vários continentes e que nos traz a todos sobressaltados. A sua eclosão, como epidemia, na Itália e disseminação acelerada pelos países europeus talvez pudesse ter sido minimizada. Se, ao ser conhecida e declarada nesse país, tivesse logo havido a aplicação de medidas de contenção mais drásticas na Itália, bem como nos países de origem dos milhares de turistas que por essa época a visitavam, antes do Carnaval. Fronteiras fechadas a viajantes não prioritários, nomeadamente turistas. Controle rigoroso dos viajantes saídos, muito especialmente à chegada nos respetivos países de destino, algo que não foi feito em muitos deles. Quarentena ao chegarem. Medidas que passaram de lado, pelo menos pelo conhecimento que temos, tanto em Portugal como em Espanha!
Medidas internas de fecho de serviços públicos, como por ex. escolas, foi algo que demorou, mesmo na Itália.
Percebo que tivesse que haver alguma contenção, para não provocar alarmismos, apesar da comunicação social bastante ter feito nesse sentido. Todavia a União Europeia, na perceção que tenho tido do assunto, tem atuado mais de uma forma reativa que proativa.
Como sabemos, a epidemia surgiu na China, pela passagem de um vírus, de que alguns animais são portadores, para os humanos. Não vou aprofundar esse aspeto, que não conheço devidamente, nem propriamente julgar hábitos culturais de outros povos. (Em tempos, há cerca de trinta anos, era apreciador da comida chinesa. À medida que fui percebendo certos enquadramentos associados à mesma, deixei de apreciar. E não diga que é preconceito, que não é. Foi à posteriori que formulei a minha perceção. Mas, adiante…)
O que pretendo referir é que talvez seja tempo para que não só chineses, como outros povos, deixarem estar os animais descansados nos seus habitats, sem andarem a perturba-los, nem viverem conjuntamente com os mesmos, ademais para lhes servirem de alimento e para curas e tratamentos miraculosos.
O mesmo se aplica, nas nossas sociedades “modernas” e ocidentais, para essa promiscuidade exagerada com animais ditos de estimação, em que os cães pontificam, sujando tudo quanto é rua, passeio, parque, equipamentos públicos, esquinas e escadas dos prédios. Não falo sequer dos pombos, “ratos voadores”, tal como os cães, casos de saúde pública.
Nem menciono animais exóticos, usados como de estimação... nem aves presas em gaiolas.
Só não vê quem não quer ver!