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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Crónica sobre Serão de Cante e Poesia

"6º Serão de Cante e Poesia Alentejana"

 

E mais algumas considerações e apartes, a propósito ou nem por isso.

(1 de Outubro de 2016)

 

Não, não me esqueci de cronicar sobre este relevante evento. Outras escritas, afazeres da vida real e só hoje me é possível.

 

Antes de mais, e ainda, não quero deixar de assinalar a data de hoje, sete de Outubro. E a de amanhã.

 

A de hoje, sete, porque era nesta data que, quando estudava, se iniciavam as aulas, nomeadamente as da Primária, as do Colégio e as do Liceu.

Dir-me-á: - Isso é pré- história.

Nem mais!

A de amanhã, oito, também é especial, no contexto em que escrevo.

Fará dois anos que iniciámos este blogue!

Peculiar que tenha sido também com uma crónica sobre Cante e Poesia!

 

E vamos então ao 6º Serão de Cante e Poesia Alentejana.

Ocorrido no passado sábado, um de Outubro, “Dia Internacional da Música”, no Fórum Romeu Correia, Auditório Fernando Lopes Graça, em Almada.

Divulguei previamente e, mais uma vez se confirma, que “Almada é a Capital do Cante”! Pelo menos aqui, nesta “Grande Lisboa”!

 

E sobre o dito espetáculo e antes de entrar propriamente na sala, quando o divulguei, mencionei a dificuldade de arranjar bilhetes no Fórum Romeu Correia.

Exatamente.

 

No próprio dia, apenas quando eram disponibilizados, o que acho bem, cheguei antecipadamente meia hora e já havia fila de cerca de trinta pessoas.

De modo que me questionava se conseguiria obter ou não os bilhetes.

 

Fui ficando e, nestes contextos, mais tarde ou mais cedo, vai-se falando. Naturalíssimo.

Ocorrem também sempre aqueles casos habituais, de alguém que se chega à frente, perto de pessoa amiga e segreda “encomenda” de mais alguns bilhetes.

Mas estas cenas não passam despercebidas e alguém comenta sobre as célebres “cunhas e pedidos”. Famigerados, eles e mal-afamadas, elas!

Por ironia, quem comentou haveria de ser contemplado com um bilhete doado por amigo que, estando à frente na fila, resolvera requisitar mais um ingresso, para oferecer a quem estava mais atrás.

Logo oportunidade para outro alguém retorquir, que havendo comentado da “cunha”, não deveria ter aceitado o presente do amigo.

Sim ou não, o que acha?!

 

Aproveitei para lembrar o aforismo de que “a cavalo dado não se olha o dente”! Que até poderia parecer mal agradecido.

E friso que em boa hora o aceitante aceitou, porque, quando chegou a sua vez, apenas um conseguiu.

Não aceitasse e só um bilhete obteria, o que o impossibilitaria de ter levado a esposa, conforme confirmei no espetáculo, à noite.

 

E vamos então falar do espetáculo, propriamente dito?!

Sala repleta, como se depreende.

Espetáculo extraordinário.

 

Mas ainda vai outro aparte.

O Auditório continua sem refrigeração. Já no Verão, a propósito do Ciclo de Cinema Brasileiro, disso faláramos.

Com a sala cheia…

Registe-se.

 

E, antes de tudo o mais… E porque é imprescindível.

Dar os parabéns a todos os participantes no evento, a todos os que contribuem para a respetiva organização e logística, que não apenas os que presenciamos no espetáculo propriamente dito. São muitas as pessoas envolvidas, em diferentes contextos.

Também realçar o papel das entidades e organismos oficiais que apoiam estes Grupos, nos mais diversos enquadramentos.

Não podemos esquecer que estes Artistas, sejam cantadores, cantadeiras, poetas e poetisas, exercem estas funções, desempenham estes papéis, como Amadores, no melhor sentido da palavra. Para todos os efeitos, trabalham num sistema de Voluntariado.

Daí o nosso realce especial, inteiramente merecido!

E agradecer.

Obrigado, a todos pelo excelente Serão que nos proporcionaram.

 

Sobre os participantes segue-se o cartaz com as respetivas designações.

 

6º Serão de Cante e Poesia Alentejana 2016 - Cartaz.

 

 

Parabéns, sempre muito especiais, ao Grupo do Feijó que, neste contexto, é o Grupo Organizador.

 

Sobre o espetáculo, os Cantares, a Poesia, digo: Adorámos.

 

Se realçasse alguns aspetos ou momentos, fá-lo-ia pela novidade para mim, que não conhecia as respetivas atuações.

O Grupo Juvenil, nunca ouvira tal.

E alguém pode ficar indiferente àqueles rouxinóis, joselitos e marisóis, com os seus trinados e requebros, que nos tocam o coração e nos humedecem a visão?

Excelente o trabalho do Professor e Mestre!

Também assinalaria o Grupo Abelterium, que apesar de ser dos meus lados, também não conhecia.

Para além da alegria contagiante das cantigas, que dimana da sua atuação, eu realçaria o que mais me tocou: a interpretação de “Serpa de Guadalupe”!

 

E então esqueço os outros Grupos e Artistas?!

De modo algum.

 

Obrigado ao Grupo do Feijó, ao Grupo da Academia de Serpa, ao Grupo Recordar a Mocidade, à Poetisa Rosa Dias e ao Poeta Luís Maçarico.

Todos nos ficaram no coração e nos proporcionaram gratificantes momentos artísticos, que nos enriquecem espiritualmente e a eles enobrecem, pela sua atitude altruísta e a quem ficamos gratos.

 

Obrigado.

Que estes espetáculos, além de excelentes, são gratuitos!

 

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