Da janela, o Hospital vejo…
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Verso(s) dedicado(s) a quem para nós trabalha!
Da janela, o Hospital eu vejo
Aves voando livres, meu desejo!
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Alheios à intempérie, à sua beira
Gatos enroscados, à soalheira
Dormitam, esperando mantimento.
Milheirinha calcorreia na sobreira
Pequena, irrequieta, tão ligeira
Catando inseto, seu alimento.
Cada um buscando por seu sustento
Gente que trabalha, são nosso alento
A eles, eu dedico este meu verso.
Natureza bem dentro da Cidade
Nos ensina humilde honestidade
Cada qual labutando sua lida.
Verso a verso, poema controverso
Grato a quem trabalha. Na verdade
Sacrificando sua própria Vida!
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(Notas Finais:
A fotografia. Pois bem... não é do Hospital. O poema reporta para cenas que visualizo diariamente, há semanas. A foto é da Cidade e do passadiço. Como nos apetece sair e passear pelo passadiço e pela Cidade! Hei - de publicar um postal com imagens da Cidade para compensar a reclusão. Até breve!)