Debate A. Costa versus A. Ventura!
Questões pertinentes – Perguntas impertinentes!
E mais alguns bitaites.
Vi o debate entre A. Costa e A. Ventura, no dia seis de Janeiro de 2022, 5ª feira. (Foi “Dia de Reis”, mas eles, de reis, não têm nada. São republicanos.)
Se gostei? Não, não gostei.
Se acho que valeu a pena? Não, não valeu. Face à finalidade de um debate.
Demasiados “ataques pessoais”, alguns sem muito sentido e até desenquadrados.
Os temas fundamentais, que foram aflorados, depressa foram enrolados na “discussão” perniciosa.
Essa disputa exaltada foi ganhando energia, culminando na interrupção “forçada” do debate, pelo limite de tempo.
Protagonistas e moderador ensurdeciam-se, na vozearia em que a “contenda” terminou.
Se irei continuar a ver debates? Não me parece que tal venha a acontecer. Talvez um ou outro excerto.
Se fazem sentido? Talvez façam. Há certamente quem goste. Quem aprenda. Quem tire proveito. Quem se decida, através deles. Não sei! Cada Pessoa é uma Pessoa!
Atentei na expressão facial / corporal dos candidatos. António Costa parecia que ia ao sacrifício. André Ventura lembra aqueles miúdos no recreio sempre prontos para darem bicadas nos outros. Na sala de aula, à espera da melhor oportunidade, para confrontar o professor.
Posturas…
No que respeita a escolhas…
(Entre estes dois?... António Costa e o respetivo partido andam há dezenas de anos nestas lides. Toda a gente conhece. Para o bem e para o mal!
André Ventura, aparentemente, anda há pouco tempo nisto. Mas já sabe a música toda. Traz no ADN, a carga genética mais negativa da política, isto é, vem submerso em demagogia. Vale tudo e o seu contrário.)
Há muito por onde escolher. Pelo que contei, há quase uma dezena de candidatos a primeiro-ministro. Todavia, só um poderá ser. E, na prática, só dois eventualmente terão alguma hipótese.
Não gosto do discurso, à posteriori. Fulano ganhou. Beltrano perdeu.
E ainda menos deste tipo de discurso face aos resultados eleitorais. Quem vai para o exercício das funções políticas, deverá ir com o espírito de servir. De servir, friso. Com humildade. Esse espírito de “cantar vitória” deverá ser de outros contextos.
Que a Covid abrande, é o que mais desejamos. Assim como está… se a abstenção já é grande…
Faz-me alguma confusão que, havendo tantos casos, não haja alguma contenção das pessoas.
Anteontem ouvi comentários sobre nova sondagem. Será impressão minha, ou as sondagens e respetiva divulgação e escalpelização minuciosa, por comentadores encartados, funciona mais como condicionamento, manipulação, do que informação?!
E sobre abstenção. Quando reorganizam os cadernos eleitorais? Quando operacionalizam novas modalidades de votação?
Votos de muita Saúde. Livres da Covid!