Debates da Pré-Campanha das Legislativas de 30/01/22
Nalguns casos é mesmo só para “arrenegar” o adversário!
Aproximam-se as legislativas antecipadas. Iniciou-se a pré-campanha eleitoral.
Considero estas eleições uma perfeita desnecessidade! Já o referi em postais anteriores, a um e a dez de Novembro de 2021.
Preocupassem-se os dirigentes partidários com os interesses do País e tinham-se esforçado por negociar, todos eles, sem exceção, a começar pelo defensor do orçamento, o partido no governo.
Abstinham-se os partidos não governantes, “deixando passar” o orçamento.
Que Sua Excelência o Senhor Presidente da República deveria ter tido outra atuação?! Sem dúvida. Ao começar a falar em dissolução do Parlamento, em eleições antecipadas, foi como se tivesse dado música aos partidos. Foi um cântico de sereia!
E a acontecer o que era previsível na Covid. Ontem quase chegou aos quarenta mil novos casos!
Mas como o que eu penso não conta nem desconta para o assunto…. Começou a pré-campanha eleitoral com os célebres debates televisivos.
Concordo com a realização de debates entre os vários candidatos a primeiro-ministro. Dois a dois, “como manda a lei”!
Se gosto de ver debates? Muito sinceramente, não tenho grande paciência. Mas já ouvi alguns excertos. E vou lendo as notícias…Dos que vi, nas questões “debatidas”, alguns candidatos focam-se em pormenores não muito relevantes. Andam ali à volta e as questões essenciais ficam por debater.
Seria fundamental que cada partido apresentasse as respetivas propostas fundamentais para o país em domínios essenciais das respetivas políticas que defendem. O que muitas vezes não acontece.
Alguns indivíduos vão para ali só mandar bitaites, para “arrenegar” o adversário, como dizíamos em crianças, uns para os outros. (É só para te arrenegar!) Há um tipo então que é especialista nisso. Adiante…
Quando nos pomos a olhar para estes políticos atuais, deste século XXI, até temos saudades dos políticos a seguir ao vinte e cinco de Abril de 74, que ajudaram a criar, a consolidar, a estruturar a Democracia.
Podendo ou não concordar com eles, revendo-nos nós ou não nas respetivas políticas e ideologias, mereciam-nos admiração, ademais, agora, à distância. Independentemente dos respetivos quadrantes político-ideológicos!
Poderia citar nomes, mas não o faço. O Caro/a Leitor/a conhecerá tão bem ou melhor do que eu!
O que posso acentuar, isso sim, é que os atuais políticos bem se podiam mirar neles.
E lá teremos de ir votar. Esperemos que a Covid abrande!
E será que nós não teremos também a nossa quota-parte de ação no alcance desse objetivo?!
(Mais uma vez, os gatinhos do meu quintal servem de ilustração a um postal.)
Muita Saúde!