“…é o Tejo que se espraia…”
“Uma janela pró mar”
“Da minha janela eu vejo
O meu pedaço de mar
é o Tejo que se espraia
e se deixa navegar
e os barcos vão passando
seja inverno ou seja verão
numa azáfama diária
uns vêm e outros vão.
Vejo no ar as gaivotas
e às vezes alguns barquinhos
vejo o ondular das ondas
num vai e vem de carinhos
que bom se todos tivessem
uma janela pró mar
tinham na vida a certeza
de poderem viajar.
Navegavam com seus sonhos
(que às vezes fazem sonhar)
Que bom se todos tivessem
uma janela pró mar…”
2009
(Algumas notas sobre este post:
É o nº700!
Clara Mestre, para esta Antologia Virtual, teve a amabilidade de compartilhar mais dois poemas. Neste post não tenho oportunidade de os publicar. Mas serão divulgados mais tarde.)