“El Príncipe” – Episódio 10
(3ª feira – 06/09/16)
“El Elegido”
“O Escolhido”
Trágica e desgraçada “escolha”, a que recaiu sobre o ingénuo, inocente e “puro”, Driss!
Apanhado na rede do traficante Faruq, pior ainda na que lhe foi armada por Omar, qual passarinheiro malvado, o jovem, sem eira nem beira, está condenado ao sacrifício, qual cordeiro a ser imolado a um deus algoz, às mãos de uns carrascos que se fazem passar por salvadores e clérigos divinos, apregoando princípios e valores, tal como Fouad, incarnação da morte, na promessa de paraísos celestiais.
Nem o trabalho e persistência da professora Fátima que, no Centro Cívico, se entrega de alma e coração a tentar salvar jovens perdidos dum bairro problemático, em que as hipóteses que se lhes oferecem são os gangues dos narcotraficantes Faruq e Aníbal.
Nesse combate ideal, mas tantas vezes inglório, a jovem tenta o encaminhamento e recuperação através dos estudos e da Educação integrada e inclusiva.
Mas até o irmão “Abdu” se lhe perderá, que nele ela já não tem mão, nem aos seus gritos lhe acorre, que o vimos fugir de mota, da "casa isolada", chamemos-lhe assim, pelos atalhos dos campos de Ceuta, a caminho de um destino, que não será outro que o que espera Driss!
Este, transido de medo, foi tomando consciência da armação que Omar, lobo disfarçado de cordeiro, lhe foi montando, de cuja boca o jovem ouviu as palavras fatais, a sentença final, em conversa daquele com Fouad.
Apesar desse medo paralisante, acedeu a colaborar com o CNI, que lhe instalou uma câmara na camisa, para terem acesso a tudo o que se passava nas reuniões entre os vários envolvidos: Omar, Fouad, Abdu e mais dois personagens de igual calibre, chamemos as coisas pelos nomes - criminosos.
Foi essa câmara que lhe foi fatal.
Ao abraçá-lo, que iriam despedir-se, Omar sentiu algo no peito do pupilo – vítima, e precipitou-se o desfecho.
Fouad, com outro capanga, abandonou o refúgio num carro, levando o mártir, que sacrificariam no caminho, atirando-o borda fora, como se de lixo se tratasse.
Os polícias, dirigidos por Fran, apanha-lo-ão, providenciando os conformes nos casos: socorro imediato, chamar ambulância e médicos, diligenciar perseguição aos assassinos, que veremos, na sinopse do capítulo seguinte, o facínora e cínico do Fouad a ser apanhado.
Na “casa isolada”, aonde ficaram Omar, Abdu e o outro homem de mão do imã, intervieram Morey e Carvajal, e em cena de faroeste, Omar seria preso, o capanga morto e Abdu fugiu na motorizada, apesar dos apelos, choro, gritos e histeria da irmã Fátima, agora também “agente” recrutada pelo CNI.
Este organismo também perderia Carvajal, agente ao serviço de missão espinhosa.
E, segundo Serra, em avaliação crítica, apesar das perdas e danos, a missão pode considerar-se positiva!
E poderíamos ficar por aqui!
Mas não, ainda se abordam mais alguns tópicos.
Na esquadra as desconfianças avolumam-se.
Fran desconfia cada vez mais de Quílez, que há poucos dias ainda considerava o melhor amigo, mas sobre que vai descobrindo cada vez mais podres e cheiro a dinheiro mal ganho e mal gasto, cuja origem procura.
Akim cada vez se arma mais em santinho…
Outra arma desaparece sem rasto.
O telemóvel, recetor habitual de chamada às dezassete horas, não há meio de ser localizado.
Um telelé suspeito é achado por Fran, numa gaveta fechada de Quílez.
E muito fica por contar.
Mas ainda direi que Mati terá um papel importante no achamento do infiltrado na esquadra!
Na família Ben Barek as tensões acentuam-se, conflitos parentais, ideias diferentes e opostos, um mesmo objetivo: todos querem saber do filho perdido, ovelha tresmalhada, receando o sacrifício do cordeiro.
(…) (…)
E muita narrativa fica por narrar nesta minha narração!
E já ocorreu a transmissão do episódio onze, que não vi, nem irei visualizar na net.
Também não me lembro se o vi na primeira transmissão da série.
Que esperemos que nos proporcionem a visão da 2ª temporada.