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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

“El Príncipe” – Episódio 7

Série Espanhola na RTP2

(5ª feira – 01/09/16)

 

“No Fio da Navalha”

Episódio 7 e resquícios dos anteriores

“Desconfianças”

  

El Principe Episódio 8 in. sales.mediaset.es.jpg

 

Neste post, atrevo-me a abordar a temática da série, centrando-me no sétimo episódio, nalguns aspetos do quinto, pouco do sexto, de que apenas visualizei as sinopses, perspetivando a questão das “desconfianças” entre personagens, nos vários grupos relacionais em que o enredo se vai estruturando.

 

Na Esquadra esta situação vai atingindo um grau de tensão crescente, nomeadamente entre Fran e Quilez, e o outro vértice do triângulo formado com Akim.

Questões cruciais ainda estão para surgir.

Aguarde, se faz favor!

Se acrescentarmos a “namorada” de Akim, “Mati”, a quem só apetece comer o doce, nem ela imagina quão amargo lhe saberá, quando souber o que o fundo do doce lhe reserva; teremos o quadrilátero estrutural da esquadra.

Apesar da confiança reiterada por Fran relativamente aos seus homens; dos “negócios” que vão sustentando entre si, e os vão ligando nas múltiplas cumplicidades comuns, que não pega  a necessidade de superar os parcos salários…

Apesar de Quilez manifestar total disponibilidade para com Fran, amigos de há doze anos, apesar de… a bomba rebentará.

Não tarda!

 

Formaremos um pentágono, ao incluirmos Morey, superintendendo, enquanto inspetor, sobre Fran, desconfiando-se mutuamente, agora mais confiantes, após o imbróglio da invasão ao domicílio do inspetor e de todos os dissabores sequentes, já esclarecidos, e colaborando Fran com Morey, de igual para igual, relativamente… que muitas questões os separam… Apesar de tudo, ainda pairam nuvens de dúvida e, para Fran, os subordinados e colegas são vistos corporativamente, num contexto de classe socioprofissional, a que o inspetor não pertence!

 

E Fran, sempre assoberbado pelo trabalho, mas igualmente preocupado com a família nuclear, foi ao hospital falar com o assassino do filho e quase assassinado pela mulher.

- “O que fazias com a minha filha”?!

- “Nem sabia que era a tua filha, pensava que era mais velha e também não matei o teu filho, que nesse dia estava num concerto em Sevilha, que podes confirmar no facebook, pagaram-me para assumir o assassinato e me calar, que era menor…”

Palavras ditas, não necessariamente nestes moldes, mas com estas ideias chave.

E imagine-se as dúvidas na mente do chefe da esquadra, e o que daí resultará.

Aguardemos!

Que haverá bomba, repito!

 

E bomba houve também entre os jihadistas, que Karim, carregado com um colete de explosivos, foi explodido por Ismael, não se auto explodiu, que este e os capangas o convenceram, melhor, sugestionaram a ir para o Paraíso, onde o esperariam onze mil virgens, tanta desfloração prevista, ainda que ele, apesar de alguma ingenuidade, não ficara totalmente crente, e se deixara convencer da falácia, através do tenso diálogo com Morey. Que não resultou, pois que o facínora de Ismael também guardara um detonador para uma emergência. Porque não confiava na eficácia detonadora de Karim.

E foi aquele que o acionou, chamuscando e ferindo toda a equipa policial, que por ele fora atraída à pretensa mesquita na zona portuária.

Mas este assunto ocorreu no 5º episódio, no final.

Que ninguém morreu, cenas de ficção, que no real, cenas destas levam sempre dezenas ou centenas de mortes, que o digam as populações indefesas e mártires, do Iraque, da Síria, …

 

E ainda neste âmbito de mortes gratuitas, lembrar a forma “banal” (?), como Faruq mandou um suposto imã, santo ou santo imã, que se comprometera a procurar notícias de “Abdu” e a quem o narcotraficante entregara avultada soma de dinheiro.

Mas do irmão, nem novas nem mandadas.

E Faruq não esteve com meias medidas e, procurando-o, a Abbas, julgo ser este o seu nome e não obtendo resposta favorável ao pedido que lhe fizera e sobre que lhe pagara adiantado, face às respostas que foram não respostas, pespega-lhe uns quantos tiros. Tê-lo-á enviado também para algum paraíso celestial, afastando-o de Marbella, aonde ela gostava de esturrar o dinheiro adiantado pela inglória busca, nunca procurada nem achada.

 

E quem já terá achado o elemento que, no Centro Cívico, recruta os idealistas para a “guerra santa”, (santa?) foi o CNI, que também já sei o significado das siglas, diverso do que eu supusera. Mas só esclarecerei no oitavo capítulo.

Supostamente é Omar!

 

E deixemos Omar e falemos de Fátima e da família, que receberam uma suposta carta manuscrita por Abdu, despedindo-se da família, que ia retirar-se também para os reinos celestiais.

Grande drama na família, como se pode imaginar!

 

Fátima, aflitíssima, telefona a Morey e, encontrando-se, que quem busca sempre acha, Javier, contrariamente a todos os preceitos a que está sujeito, enquanto profissional do CNI, revela à namorada que a carta é falsa e que ele também é um disfarce. Tudo para a sossegar, pois quem ama não consegue ver o ser amado em sofrimento.

Erro seu, que a moça mais desconfiada ficou e os seus colegas do Centro tudo ouviram e vai ser um desastre!

 

E fico-me por aqui, que este tema anda para ser publicado desde 6ª feira, 2 de Setembro e só, hoje, a cinco, o divulgo.

Desculpem-me os leitores também pela sua tão grande parcialidade.

Escrever, torna-se penoso, com este tempo tão exageradamente quente!

E ainda quero mandar alguns nacos de prosa sobre o oitavo episódio!

 

 

 

 

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