“El Príncipe” - Temporada 2 - Episódio 9
(5ª feira – 22/09/2016)
"Considerações"
Esta Série, na 2ª Temporada, Episódio 9, ainda está para durar. Pelo que consultei, vi referências ao “Capítulo 31”. Nem mais!
(Não consegui saber se este número se reporta exclusivamente à segunda temporada ou engloba a totalidade de ambas!)
O interesse fundamental desta narrativa resulta do facto de versar temas atuais. Demasiado atuais! Que, por vezes, até custa deles falar. Ficção, é certo, mas com substrato real.
Contudo, acho que o enredo se complexificou um pouco demais, de que resulta, esporadicamente, alguma incompreensão.
Surgiram outros personagens, cujos papéis e funções nem sempre consigo perceber muito bem. Também não tenho visto sempre, nem registado ideias essenciais e por isso e também por falta de tempo, condições e paciência, não tenho escrito sobre o assunto, nas minhas peculiares narrações.
Os personagens principais e o seu desempenho; o facto de assentar em situações e perspetivas de mundos diferentes, muitas vezes paralelos e antagónicos, mas coexistindo em simultâneo no espaço e no tempo, torna também a estória apelativa.
Para além do surgimento de novos personagens, a extinção de outros, através da morte, o apagamento de alguns, também vários ganharam outro protagonismo e evoluíram na construção do seu papel.
A estruturação em policial, com as cenas mais ou menos verosímeis, seguindo em maior ou menor grau a “aprendizagem” da “escola americana”, molda e “veste” a narrativa de modo a captar-nos a atenção e estimular-nos o interesse.
Há para ali mortes e acidentes, crimes e atentados, que não há cangalheiros que cheguem! (Tivesse o seriado algum cariz cómico ou irónico e, no meio de tantos personagens, não seria descabido recriarem os dos “cangalheiros” da série portuguesa “Beirais”!!!)
Outro aspeto interessante assenta na duplicidade, até multiplicidade de atitudes e comportamentos dos personagens. Nunca são muito bem quem parecem e aparentam ou pretendem e querem fazer parecer. Vão-se descobrindo e revelando, nos seus papéis múltiplos e antagónicos, ao serviço ou não das instituições que representam ou de si mesmos.
A perspetiva das suas vidas pessoais, o seu desenvolver e desenrolar, em simultâneo com o lado profissional, a difícil e impossível separação de ambos os campos, também dá muito colorido à estória, apimentando e alegrando o enredo.
Ah! E o enredo romanesco, os rimances que por ali perpassam!
E, por agora, fico-me por aqui!
Se tiver tempo e condições, ainda me debruçarei mais especificamente sobre o nono episódio e um pouco mais em pormenor.
Tentarei responder a algumas questões que deixei em aberto quando contei sobre o episódio cinco.
Até breve!