FACHADA
FACHADA
El toro se quedava solo
Solo e lejos. Mas tan cerca
Na paisagem de colinas rasas
Lavouras. Vinhedos. Oliveiras.
De horizontes infinitos
O touro nos impunha
A sua presença altiva.
Quanto mais perto… Mais imponente!
E entonces se podia leer
Osborne – Cherry & Brand.
E se pasava el toro
Que se quedava solo.
Olhando atrás… Se mirava
Um placard assente sobre estacas.
Un toro
Un toro… una fachada!
Escrito em 1986.
Publicado em: Boletim Cultural Nº 51 do Círculo Nacional D’Arte e Poesia, Junho 1998.