“Fortitude” - Série Britânica - Impressões Globais
“Fortitude” - Série Britânica
Síntese
(Alguns Aspetos)
RTP2
Ocorreu ontem a visualização do 12º episódio da série britânica, “Fortitude”. Décimo segundo e último.
Que dizer?
Não foi uma série de que gostasse especialmente. Mas vi quase todos os doze episódios, exceto quando tive um problema técnico com a TV.
Mas então o que me prendia à série?
Ocorria em contextos pouco habituais, com cenários, julgo que realistas, impressionantes; com um elenco internacional de atores e atrizes excecionais; abordando temáticas ambientais, eu veria uma metáfora para os cuidados a ter com regiões terrestres isoladas (?) ainda relativa e aparentemente preservadas, como é o Ártico, mas que está sujeito a grandes pressões internacionais e irracionais para uma abertura à exploração, nomeadamente mineira intensiva e especificamente petrolífera!
Com um enredo iniciado precisamente com essa problemática dos efeitos da poluição, mesmo em ambientes supostamente imaculados e livres desse flagelo.
Mais propriamente com uma morte muito mal explicada, logo no início, apanágio dos seriados; a que se foram seguindo outras, provocadas por causas ainda mais ocultas e desconhecidas.
Teias romanescas de amores mais ou menos conseguidos, melhor ou pior traídos! Amor, ódio, sentimentos diversos mais ou menos exacerbados, expressos ao longo da trama.
E doses de ação, perigo, mistério, pancada quanto baste, à moda de um Oeste de Klondike! A que não faltavam mineiros exaltados, um hotel e bar, geridos por uma fogosa espanhola, que deixava a cabeça à roda, mesmo do mais gélido e atrapalhado xerife.
A que não faltavam também tiros, pistolas e rifles e até ursos tresloucados pelo mercúrio e a que o xerife sacrificara um bandido sem escrúpulos, minerador, à procura de tesouros, a que chamei, erradamente, geólogo!
E a vinda de um detetive do Reino de Sua Majestade, precisamente para investigar essa morte estranha, e de que a sua insistência em descobrir a verdade, também lhe provocaria a sua própria morte!
A estrutura narrativa das próprias séries, que são sempre organizadas de modo a prenderem-nos à narração, ao que virá a seguir no próximo capítulo, apesar de hoje termos a net, de que me socorri, para além do recurso das imagens. “Que uma imagem vale por mil palavras!”
E, só isso?! …? …!
Também diria que não apenas e tão somente isso!
Na série anterior “Hospital Real” verificou-se uma grande adesão ao que escrevia o que eu constatava nas visualizações dos posts. Mérito da série em si, que deve ter tido grande audiência televisiva na RTP2, o que se projetava nas visitas no blogue.
O que também se verificara em séries anteriores, nomeadamente “Crime e Castigo” e “Borgen”.
Essa situação entusiasmou-me na escrita.
E incentivou-me a continuar a escrever sobre a série, mesmo se e apesar de não ter tido, nem de longe nem de perto, a adesão que tivera com “Hospital Real”!
E estes serão, assim em modo rápido de síntese alguns aspetos que me cativaram no seriado.
E não irei falar do 12º episódio?!
Sim!
Mas primeiro publico este esboço sintético!
“Hasta Luego”, como diria Elena, que teve um papel tragicamente marcante, e um desempenho notável, que lhe abrirá portas para a próxima temporada?