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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Gratidão: Sentimento Bom!

Uma Bonita Atitude!

Mas, por vezes, custa dizer: Obrigado.

Poesia visual Abril. Foto original. 2021.04.25.jpg

Obrigado, Major Otelo Saraiva de Carvalho.

Porquê?!

O papel desempenhado no “25 de Abril” é mais do que suficiente.

Esse agradecimento é devido a todos os “Capitães de Abril”.

Entre muitos aspetos positivos que esse papel proporcionou, no desenvolvimento do “25 de Abril”, que só quem viveu, enquanto jovem, esse tempo de Alegria, Esperança, Liberdade, Democracia… pode realmente avaliar, destaco o final da designada guerra do Ultramar / Colonial.

Uma guerra, no mínimo, anacrónica!

Um risco, um perigo que pairava sobre a cabeça de todos os jovens e famílias da época, quando se aproximavam os vinte anos. De que jovens da minha geração, à data, se livraram. Que catorze gerações anteriores tiveram de “viver”.

Por estes aspetos, no mínimo, merece o nosso agradecimento.

Se foi devidamente reconhecido, oficialmente, este seu papel?! Neste aspeto, não me sinto capaz de julgar / avaliar, com conta, peso e medida, as atitudes oficiais de quem comanda os destinos do País.

Se os percursos diversos e variados de Otelo, ao longo da respetiva vida, foram de louvar (?), de censurar(?), caber-me-á a mim julgar?

A Si, Caro/a Leitor/a?!

Somos todos perfeitos?! A Luz e as Sombras percorrerão ou não as Vidas de cada um de nós?!

“Quem nunca tiver pecado, que atire a primeira pedra!”

Os dois itens que referi: papel fulcral no desempenho do “25 de Abril” e os muitos aspetos positivos daí decorrentes, nomeadamente o despoletar do final de uma guerra sem sentido, bastam-me.

Rosa de Alexandria. Foto original. 2021.05.10.jpg

Obrigado!

Descanse em Paz!

R.I.P.!

 

Fotos?! Originais. Uma “Poesia Visual” sobre “Abril”. E uma rosa. Não tenho acervo de cravos e, afinal, o indivíduo foi um romântico!

 

 

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