Jardins e Rosas!
Para desanuviar de Covid!
“Gardens and Roses”
Entrámos ontem, 23h., novamente em confinamento. Esperemos que o nº de casos novos diminua. Que os dados de hoje apontam para mais de seis mil!
(Ontem, ao final da tarde, princípio da noite, o trânsito provindo de Lisboa, na direção sul, era imenso. Quererá dizer que muito boa gente saiu para aproveitar o fim de semana alargado? Quando regressarão? Esperemos que não aumentem os casos!)
Pondo um pouco de lado estas questões de Covid e, para descontrair, publico um postal dedicado a jardins e rosas.
Já tenho abordado que nos nossos jardins e parques faltam roseirais.
(Rosas de Santa Teresinha)
Temos um clima magnífico, pelo menos no Sul, no Centro e mesmo na maior parte das regiões do Norte. Em Portugal, as roseiras dão-se muito bem e florescem durante quase todo o ano, embora os meses de exuberância sejam Abril e Maio, auge da Primavera.
(Em Portugal, há algumas dezenas de anos, virou moda arrelvar quase tudo quanto é espaço de parques e jardins. É importante, mas a relva exige muita manutenção, imenso gasto de água. Faz sentido haver esses espaços livres, mas podiam deixar crescer a vegetação herbácea natural, cortando-a periodicamente e deixar seguir o curso habitual das estações. Poupava-se imensa água!
E, vendo bem, como estão atualmente a ser usados os espaços relvados, verdejantes?! Observe com atenção, SFF, e veja bem onde coloca os pés, caso entre nesses espaços, há alguns anos tão convidativos para se correr e brincar com as nossas crianças…)
Deixemos estas considerações e voltemos às rosas.
São, na quase totalidade, do quintal, plantadas por mim, a grande maioria, a partir de bacelos que vou obtendo nos mais diversos lugares por onde passeio. Algumas roseiras deram-mas, caso da que se segue, de rosas brancas. (As roseiras das duas rosas anteriores, comprei-as.)
A seguinte, designo-a por Rosa de Cheiro, exatamente pelo perfume. É de roseira que colhi no campo, é de uma matriz bem antiga. Não sei se até não se desenvolveria mais ou menos espontaneamente nos campos. Desfolha-se com imensa facilidade, mas é extremamente olorosa e propaga-se com imensa facilidade.
Todas as rosas anteriores são compostas. A que apresento a seguir é singela. E não é do meu quintal. Estava no Jardim da Gulbenkian, junto ao Centro de Arte Moderna. (Que saudades!) Também existem exemplares desta roseira no setor norte do jardim, perto da entrada do Museu e da Sede da Fundação. (Destas roseiras, colhi alguns frutos que semeei.Tenho um exemplar no quintal. Também já floriu.)
Na Gulbenkian também há um roseiral, plantado na ala sudoeste do Jardim. Tem exemplares bem bonitos. Está bem direcionado ao sul e exposto ao sol, protegido a norte, pelo edifício da sede. As árvores que delimitam o espaço a sul, tendo crescido imenso, cerceiam-lhe bastante a exposição solar.
E por rosas, termino com a foto de uma rosa, cor de rosa-claro. A roseira mãe foi obtida por enxertia que fiz de uma roseira cor de rosa, numa roseira brava, de cor branca, que serviu de porta enxerto.
E... bom fim de semana! Confine-se, SFF!